SINDIPI volta a cobrar plano de recuperação das espécies

O coordenador da Câmara Setorial do cerco e presidente eleito do SINDIPI para o biênio 2023 - 2025, Agnaldo Hilton dos Santos e o oceanógrafo da Coordenadoria Técnica, Luiz Carlos Matsuda estiveram na sede do Ministério do Meio Ambiente (MMA) em Brasília nesta semana onde voltaram a cobrar um plano de recuperação das espécies ameaçadas. 

A entidade já havia oficiado o governo federal para a manutenção do GTI (Grupo Interministerial) que tinha como objetivo avaliar e recomendar ações de conservação e uso sustentável para espécies ameaçadas. Depois de 12 meses da sua criação, o GTI foi extinto sem que nenhuma das discussões fossem finalizadas durante o prazo estabelecido, e com outras demandas, visto que a lista de espécies ameaçadas foi alterada. 

Entre os principais assuntos que o SINDIPI busca solução estão: a revisão do Plano de Recuperação do peixe-batata e cherne-verdadeiro e a elaboração do Plano de Recuperação da raia-carimbada, espécie com alta importância econômica e social e cuja captura passa a ser proibida a partir do dia 05 de dezembro (Portaria 148/2022). 

"Nós não tivemos acesso às informações e dados utilizados para avaliação do risco de extinção da raia-carimbada o que dificultou sobremaneira as discussões acerca da proibição da captura e impediu que a presidência do GTI tomasse qualquer decisão”, explica Matsuda.