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SINDIPI participa de reunião do CPG Atuns e Afins
Na última sexta-feira (11) aconteceu a 2ª reunião extraordinária do CPG Atuns e Afins, que foi acompanhada pela oceanógrafa da Coordenadoria Técnica da entidade, Luana Mallmann Specht. Além dela, o coordenador da Câmara Setorial de Linha Vara e Isca Viva, José Francisco Kowalsky, também participou do encontro.
O objetivo da reunião foi discutir a minuta encaminhada pelo MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura) para controle da cota de albacora-bandolim (bigeye). A cota, ficada em sendo de 5.441t, foi estabelecida na Portaria Interministerial n° 02/2023.
A minuta encaminhada pelo ministério e discutida durante a reunião, traz a distribuição da cota por modalidade de pesca:
I - Cardume associado: 3.266,30 toneladas;
II - Espinhel horizontal (superfície): 1.722,30 toneladas;
III - Espinhel de Itaipava: 241,70 toneladas;
IV - Linha/vara - com isca viva: 193,20 toneladas;
V - Cerco: 17,50 toneladas.
Além disso, a minuta determina como será realizado o controle da cota, sendo que as embarcações de espinhel e de cardume associado N/NE terão que encerrar as suas atividades quando a captura de albacora-bandolim alcançar 85% do limite estabelecido (5.441t). Outro ponto, bem preocupante, é que TODAS as embarcações (cardume associado S/SE, espinhel de Itaipava, linha/vara e isca-viva e cerco) terão suas atividades de pesca encerradas, conforme a minuta, quando a captura de albacora-bandolim alcançar 100% (cem por cento) do limite. Nesse sentido, o SINDIPI solicitou durante a reunião que fosse proibido a descarga da espécie e não a parada das embarcações do Sudeste e Sul do Brasil, uma vez que a captura de albacora-bandolim é pouco expressiva nestas regiões.