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Seguem negociações sobre o preço do atum
Na manhã desta sexta-feira (24), o presidente do SINDIPI, Agnaldo Hilton dos Santos, o presidente do Sitrapesca, Henrique Pereira, armadores e proeiros da modalidade de linha vara e isca-viva estiveram reunidos para debater sobre o preço mínimo do atum. O valor mínimo de R$ 6,00 por quilo, oferecido pela indústria, já negociado com os trabalhadores da modalidade de Cardume Associado, não foi aceito pelos pescadores da modalidade de linha vara e isca-viva, que pedem R$ 6.50. Depois da reunião realizada nesta manhã, os armadores desta Câmara Setorial, junto ao presidente do Sitrapesca e proeiros presentes acordaram o valor de R$6.50 por quilo a partir de janeiro de 2024, mantendo o atual valor (R$ 6.00) até o final deste ano. O ofício com a nova proposta da modalidade de linha vara e isca-viva foi encaminhado às indústrias no final da manhã desta sexta-feira (24).
A possibilidade de paralisação da frota atuneira nos próximos dias diante da probabilidade de atingir a cota de captura prevista pelo ICCAT (Comissão Internacional de Conservação dos Atuns do Atlântico) de uma das espécies com maior interesse comercial, o Albacora-bandolim, influenciou na tomada da decisão do grupo. Segundo o painel de controle atualizado semanalmente pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), o Brasil já capturou mais de 90% da cota de 5.441 toneladas de Albacora-bandolim (Thunnus obesus). A partir do momento que a captura atingir 95% da cota, toda a frota atuneira terá que paralisar a atividade, conforme previsto pela Portaria Interministerial nº 5/2023. Para o próximo ano o Brasil terá uma cota de captura de 5.639,32 toneladas.