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Secretário Jorge Neves representa SINDIPI em encontro com Geraldo Alckmin
A garantia da continuidade dos projetos de infraestrutura em andamento e mais investimentos em Santa Catarina foram as principais demandas que a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) apresentou ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, no evento realizado na última sexta-feira (26). O ex-presidente e atual secretário do SINDIPI, Jorge Neves, participou do encontro.
Durante o evento, o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, destacou a necessidade do aporte urgente de recursos do orçamento da União às rodovias federais em Santa Catarina, como as BRs 470, 285 e 280. “O estado de abandono das rodovias federais em SC é um risco para o desenvolvimento. É uma situação histórica que compromete muito os números positivos do Estado. Chegamos ao nosso limite”, salientou.
Aguiar pediu atenção do governo federal em busca de uma solução em conjunto com a sociedade catarinense para a questão das rodovias federais, por meio de concessões, parcerias público-privadas ou outros mecanismos. O presidente da FIESC reconheceu o incremento dos investimentos federais em SC em 2023, mas destacou que são insuficientes para acompanhar o crescimento do estado. “Santa Catarinense tem, sim, uma prioridade, e a nossa prioridade são as nossas BRs”, destacou, sob aplausos da plateia empresarial. “Ousamos afirmar que, se contarmos com o apoio do governo federal para a melhoria da nossa infraestrutura rodoviária, teremos muito mais a contribuir com o país”, acrescentou.
O vice-presidente Geraldo Alckmin se mostrou solidário às demandas catarinenses e prometeu dedicação às rodovias federais do estado. “O presidente da FIESC tem razão, a infraestrutura faz diferença”. Alckmin lembrou de sua experiência como governador de São Paulo e citou a duplicação de várias rodovias em território paulista como fator fundamental para o desenvolvimento. Ele apresentou aos empresários e políticos catarinenses presentes a nova política industrial do governo federal lançada no mês de janeiro. Chamada de Nova Indústria Brasil, a política prevê injetar R$300 bilhões em recursos até 2026 para desenvolver a indústria nacional.
Avaliada como positiva pela FIESC, a política industrial do governo federal abrange instrumentos financeiros, ações para melhorar o ambiente de negócios, contratação de compras públicas e seis missões em áreas prioritárias.
* Texto disponibilizado no site da Fiesc. A foto do evento é de Filipe Scotti.