Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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Em ofício, IBAMA afirma que vai rever os procedimentos para o licenciamento de sísmicas

A interferência nas operações de pesca e a redução da área disponível em função da realização de Pesquisas Sísmicas Marítimas tem sido um problema que a pesca tem enfrentado. Recentemente, a frota de espinhel de superfície registrou perdas significativas com a interferência das atividades sísmicas na Bacia Sedimentar de Pelotas, no extremo sul do litoral brasileiro. O impacto acontece durante a safra da Xiphias gladius, mais conhecida por Espadarte ou Meka. 

O problema foi reportado diversas vezes pelos técnicos do SINDIPI através de ofícios e também na última reunião do CPG (Comitê Permanente de Gestão) Atuns e Afins, em junho. 

Através de ofício, recebido nesta quinta-feira (22), o IBAMA reconhece o problema e informa que acatou as sugestões do SINDIPI, esclarecendo que: “devido à experiência com o ocorrido (na Bacia Sedimentar de Pelotas) durante a realização desta primeira atividade, os procedimentos para as próximas atividades na região estão sendo revistos, com a solicitação de diagnóstico e avaliação de impacto socioambiental, bem como a realização de consulta pública com as partes interessadas durante o processo de licenciamento e antes de eventual emissão das licenças ambientais requeridas”. 

O SINDIPI segue trabalhando para que as discussões relacionadas à liberação das atividades offshore sejam levadas ao CPG e está à disposição de todos os associados através da coordenadoria técnica.

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