Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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Comissão luta pela preservação do atum

 

Comissão luta pela preservação do atum

Proposta apresentada durante encontro em Porto de Galinhas limita pesca a 15 mil toneladas ao ano. Ideia é proteger a espécie em risco de extinção

 

 

A cota de 15 mil toneladas ao ano para a pesca do atum-azul foi mais uma vez proposta pela Comissão Internacional para a Conservação do Atum AtlÂntico (Iccat, na sigla em inglês), que se reúne até sexta-feira, em Porto de Galinhas, Litoral Sul de Pernambuco. Caso não seja aceita, o Brasil, um dos 50 países que participam do encontro, promete apoiar outros mecanismos de proteção da espécie, que se encontra em risco de extinção. ``A reunião está só começando. Há sinais de que a cota se torne um consenso. Do contrário, o Brasil defenderá a inclusão da espécie na Cites´´, assegurou o chefe da delegação brasileira, Luiz Maria Pio Correia. Cites é a sigla em inglês para Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e da Fauna Silvestres, da qual o Brasil é signatário. A próxima conferência das partes da Cites, a COP 15, será em março, em Doha, no Catar.

 

O limite de 15 mil toneladas ao ano se baseia em estudos científicos e assegura a reposição dos estoques do atum-azul por meio da reprodução. Na última reunião da Iccat, em Marrakesh, no Marrocos, no entanto, os países membros aceitaram reduzir para 22 mil toneladas ao ano. ``Não deixou de ser um avanço, pois antes se pescava quase 30 mil. Mesmo assim, não é o ideal´´, constata Pio Correia. O atum-azul, chamado pelos cientistas Thunnus thynnus, pesa até 400 quilos e atinge 100 quilômetros por hora ao se deslocar pelos oceanos. Na migração, passa por regiões geladas e alcança profundidades de 500 metros. Na França é conhecido como thon rouge e na Espanha como atún rojo, que significa atum-vermelho, uma referência à coloração da carne. Nos Estados Unidos é identificado como bluefin tuna (atum-de-barbatana-azul), em função da cor externa.

 

Na costa brasileira, a espécie é considerada extinta. O último exemplar foi pescado há mais de 10 anos. O presidente da Iccat, o professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Fábio Hazin, explica que o controle da pesca do atum-azul é feito em nível mundial porque se trata de um peixe migratório. ``Os peixes oceÂnicos são capturados por várias nações, em diversas partes do mundo´´, justifica. Hazin considera a participação do Brasil na pesca mundial do atum ainda tímida, representando apenas 8% do montante capturado ou cerca de 40 mil toneladas. Segundo ele, mais da metade desse total é de bonito-listrado, espécie costeira e de baixo valor comercial. O professor calcula que, economicamente, a participação brasileira é inferior a 4%. O discurso produtivista também foi adotado pelo ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, que fez ontem a abertura do evento. Ele defendeu que o Brasil incremente a captura do atum para poder pleitear cotas junto à Iccat.

Fonte:Jornal do Commercio (PE)

 

 

Hidréletrica do Espírito Santo recebe multa de R$ 1 milhão por

morte de peixes

 

 

 

A Hidrelétrica de Garrafão, na divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro, próximo ao município de Mimoso do Sul foi multada em R$ 1 milhão pelo Ibama. Segundo o técnico do órgão em Cachoeiro, o laudo comprovou que a causa da morte de centenas de peixes no Rio Itabapoana foi a manutenção inadequada das turbinas da empresa. A companhia, recém-inaugurada, tem 20 dias para apresentar um projeto que impeça a entrada dos peixes nas turbinas. Nas margens do rio, é possível ver dezenas de peixes mortos e alguns deles, curiosamente cortados pela metade. O mau cheiro tem atraído urubus ao local.

 

O presidente da Associação de Pescadores de Mimoso do Sul, Ronaldo Valadão, contou que o rio começou a subir e os peixes desceram para fazer a desova. - Ao invés de virem vivos, chegaram dessa forma, mortos ou aos pedaços - disse. O fato preocupou os moradores da comunidade de Limoeiro, em Apiacá, onde 53 pessoas dependem diretamente da pesca. - Os peixes estão no período da piracema, nossa preocupação é que se a situação está assim, como os peixes irão se reproduzir? E como essas pessoas vão sobreviver? Certamente a quantidade de peixes será menor - questiona Ronaldo.

 

Em nota, o Ministério Público Federal informou vai determinar a inspeção de órgãos técnicos no local para a identificação das causas da morte. Desde junho deste ano, existe na Procuradoria da República em Cachoeiro um procedimento administrativo que investiga se a construção da barragem tem relação com as constantes inundações que vêm ocorrendo nos municípios de Mimoso do Sul, Apiacá e Bom Jesus do Norte.Também estão sendo apurados eventuais prejuízos sociais aos pescadores da região, além dos danos ambientais.

Autor:Gazeta Online

 

 

 

Núcleo de pesquisa em pesca familiar é instalado em Ilhéus

 

 

 

Será implantado em Ilhéus, Bahia, nesta quarta-feira, 11, e na quinta, 12, o 21º núcleo de pesquisa aplicada em pesca e aquicultura familiar do país. Com ele, serão ampliados, além do conhecimento tradicional dos pescadores, a produção e a difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos. Durante a implantação, serão apresentados os programas do governo federal para a área e as ações de estímulo ao setor na Bahia. Também serão mostradas experiências de colônias de pescadores, com seus desafios e perspectivas. Os núcleos resultam da política de formação humana na área de pesca marinha, continental e aquicultura familiar implementada a partir de acordo firmado em 2006, renovado este ano, entre os ministérios da Educação e da Aquicultura e Pesca.

 

Segundo o coordenador de pesca da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Edmar Almeida de Moraes, cada instituto federal de educação, ciência e tecnologia deve ter um núcleo de pesca. ``A criação de núcleos de pesquisa aplicada na área de pesca ocorreu para ampliar e sistematizar as informações referentes ao setor pesqueiro e para que haja oferta de cursos´´, explicou. O encontro em Ilhéus ocorrerá na sede da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

Fonte:Ministério da Educação

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Região Sul  Chuí a Laguna

 

 

Uma frente fria avançou rapidamente pelo litoral do RS nesta terça-feira, provocando mudança no tempo e virada dos ventos para o quadrante sul. Na quarta-feira, um sistema de alta pressão deixa o tempo firme em boa parte da área de pesca. Alertas: HOJE, VENTOS FORTES. AMANHÃ, SEM ALERTA.

 

Previsão para hoje (10/11/2009) - tarde e noite: Terça-feira, ventos de S a SE, força 3 a 4 e rajadas de 40 a 60 km/h. Ondas de NE a SE de 1.0 m e picos de 1.5 a 2.0 m. Tempo fechado com condições de chuva e trovoadas.

 

Previsão para amanhã Quarta-feira, ventos de SE, força 2 a 3 e rajadas de 40 a 50 km/h. Ondas de SE de 1.0 m e picos de 1.5 a 2.0 m. Mais nuvens e condições de chuva isolada no setor norte da área de pesca, especialmente proximidades de Torres e Laguna. No restante da área, presença de sol entre nuvens.

 

Quinta-feira, ventos de SE a NE, força 2 a 3 e rajadas de 40 a 50 km/h. Ondas de SE de 1.0 m e picos de 1.5 a 2.0 m. Mais nuvens e condições de chuva isolada no setor norte da área de pesca, especialmente proximidades de Torres e Laguna. No restante da área, presença de sol entre nuvens.

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Região Norte Laguna a Paranaguá

 

 

Uma frente fria, em rápido deslocamento pelo RS, influencia as condições de tempo na área de pesca entre a tarde e noite desta terça-feira. Na quarta, a frente fria próxima ao litoral catarinense, mantém o tempo instável e a condição de chuva. Alertas: HOJE E AMANHÃ, SEM ALERTA.

 

Previsão para hoje (10/11/2009) - tarde e noite: Terça-feira, ventos de NE a SE, força 3 e rajadas de 40 a 50 km/h. Ondas de SE a E de 0.5 a 1.0 m e picos de 1.5 a 2.0 m. Presença de sol com aumento de nuvens e pancadas de chuva com trovoadas na área de pesca.

 

Previsão para amanhã Quarta-feira, ventos de SE, força 2 a 3 e rajadas de 40 a 50 km/h. Ondas de SE a E de 0.5 a 1.5 m e picos de 2.0 m. Tempo instável com muita nebulosidade e condições de chuva em boa parte do dia.

 

Quinta-feira, ventos de SE a NE, força 3 e rajadas de 40 a 50 km/h. Ondas de SE a E de 0.5 a 1.5 m e picos de 2.0 m. Condições de pancadas isoladas de chuva, especialmente na madrugada e entre a tarde e noite. No decorrer do dia, nebulosidade variável com presença de sol.

Fonte: Epagri/Ciram.