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Comissão da Alesc se une a pleito do SINDIPI sobre frota atuneira
Nesta quinta-feira (14) a Comissão de Pesca e Aquicultura da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), enviou ao MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura) documento no qual reforça um pedido feito pelo SINDIPI para que a frota atuneira catarinense não seja paralisada por conta da cota de Albacora-bandolim. O documento foi expedido dias após a apresentação realizada pela Coordenadoria Técnica do SINDIPI na reunião da Comissão da Alesc. Na oportunidade o oceanógrafo do SINDIPI, Luiz Carlos Matsuda, aproveitou para reiterar a preocupação do Setor com a Corvina.
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No final de 2023, as embarcações de Santa Catarina que trabalham na captura dos tunídeos foram obrigadas a paralisar todas as operações de pesca em cumprimento à Portaria MPA nº 170, de 14 de dezembro de 2023. A medida tinha como foco o cumprimento da cota de pesca de Albacora-bandolim, determinada pela ICCAT (Comissão Internacional para a Conservação do Atum Atlântico), mas acabou causando um grande e desnecessário impacto à pesca catarinense. Isso porque a pescaria das frotas de Cardume Associado, Linha/vara e isca-viva e cerco (bonito-listrado) do Sul e Sudeste do país envolve outras espécies, como o bonito-listrado, responsável por abastecer as indústrias de enlatados.
A paralisação da frota no ano passado ocorreu no início do verão, justamente no auge da safra de bonito-listrado, principal foco das enlatadoras. A estimativa é que o impacto econômico da medida tenha alcançado a cifra de R$ 15 milhões.
Em dezembro de 2023, durante a 3ª Reunião Ordinária do Comitê Permanente de Gestão dos Atuns e Afins, realizada em Natal, no Rio Grande do Norte, o MPA sinalizou que o Sul do país ficaria de fora da possível paralisação em 2024, quando a captura de Albacora-bandolim estiver atingindo o nível de gatilho para cumprimento da cota. Nenhuma nova Portaria relacionada ao tema foi expedida até o momento.