Com o fim do Ministério da Pesca empresários buscam apoio do MAPA

O documento foi elaborado nesta quarta-feira, 28, em uma reunião na sede do SINDIPI em Itajaí. O encontrou reuniu representantes dos sindicatos de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. O relato será protocolado nesta quinta-feira (29) no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, que após a reforma ministerial incorporou o Ministério da Pesca.

De acordo com o presidente interino do Sindicato dos Armadores e das Indústrias de Pesca de Itajaí e Região – SINDIPI, Jorge Neves, o documento pontua demandas que precisam ser finalizadas e outras que necessitam de um direcionamento para que a atividade pesqueira não seja prejudicada.

Entre elas estão: as renovações de licenças de pesca, licença complementar para a frota de cerco, certificado para que as indústrias possam exportar e a subvenção do óleo diesel. Demandas que agora o setor precisa resolver com o Ministério da Agricultura, mas conforme Neves, isso ainda não foi possível por falta de clareza na estrutura de atendimento do novo Ministério. “Não sabemos quem devemos procurar. Durante 10 anos contamos com o Ministério da Pesca e de repente ficamos sem rumo”, finalizou Jorge Neves.  

A secretária do Sindicato dos Armadores de pesca de Rio Grande, Pelotas e São José do Norte, no Rio Grande do Sul, Miriam Bozzetto, lembra que no estado gaúcho existem 40 casos de armadores aguardando licenças de pesca. Outro problema enfrentado pelo setor pesqueiro no estado vizinho é a falta de um departamento para receber os mapas de bordo das embarcações, que precisam ser apresentados em um prazo mínimo de 15 dias após o desembarque. “Os problemas no nosso estado estão se acumulando, nós temos uma pilha de mapas e não sabemos para quem entregar. Na semana que vem nós vamos até Porto Alegre, onde funcionava o escritório do Ministério da Pesca na tentativa de que eles recebam, já que o escritório do MPA, em Rio Grande já fechou”, pontuou.