Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

Palavra do Presidente

As discussões sobre o futuro da pesca do Brasil passam por Santa Catarina

Fechamos o primeiro semestre de 2024 com o desafio de trazer mais uma vez para Itajaí - a Capital Nacional da pesca - os debates sobre o futuro do Setor pesqueiro. Com uma programação gastronômica, científica e de negócios, a 2ª ExpoMAR também se consolida como palco de uma agenda política extremamente importante para a pesca catarinense. 

As principais pautas foram os impactos da ampliação de áreas de proibição de pesca com a ideia de criação do Parque do Albardão, a falta de agilidade para implementação de um plano de gestão que pode comprometer a pesca da corvina e a lentidão para a publicação das Normas de monitoramento e Controle de cota de pescarias.

Finalizamos recentemente mais um encontro do CPG Atuns e Afins sem definições importantes como a cota de captura do albacora-bandolin para este ano. O setor catarinense tem reportado seus dados, mas é imprescindível que o governo mantenha esses números atualizados e os receba de todas as regiões do Brasil. Não vamos aceitar que a frota atuneira do Sudeste e Sul foco em bonito-listrado seja novamente penalizada, como aconteceu no ano passado, quando teve que paralisar a sua atividade no auge da safra, gerando um prejuízo estimado em R$15 milhões. 

Sabemos que os desafios são grandes. O SINDIPI tem buscado encontrar junto a todos os setores desta grande cadeia produtiva caminhos para uma pesca cada vez mais especializada, sustentável e rentável. Aqui estamos acostumados a enfrentar ventos fortes, mas permanecemos focados, unidos e sempre em busca de dias melhores.  

 

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