Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

Coordenadoria Técnica

Abrótea

A abrótea apresenta filamentos localizados próximos à boca que ajudam na percepção do ambiente e na identificação do alimento mesmo em condições de baixa luminosidade. A distribuição da espécie ocorre da Argentina ao Rio de Janeiro, habita áreas costeiras com até 220 m de profundidade, vive quase que exclusivamente sobre fundos arenosos, podendo ocorrer em fundos rochosos. Abundante na Primavera-Verão, devido a entrada de massas de águas oceânicas (ACAS) de baixas salinidade e temperatura. A espécie é capturada pela frota de arrasto de fundo durante todo o ano. No entanto, parece ser mais abundante nos desembarques de primavera e verão nos portos de São Paulo e Rio Grande do Sul, enquanto as maiores capturas em Santa Catarina são obtidas no outono e no inverno. No ano de 2019, a abrótea teve uma captura superior a 260 toneladas no sudeste e sul do Brasil.

Fonte: Fishbase (2021).

 

REFERÊNCIAS:

BRAGA, F. M. S. & GOINTEIN, R. 1984. Lista prévia das espécies de peixes demersais na região da Ilha de Anchieta (Lat. 23°31’S – Long. 45°05’W) Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo, Brasil. Naturalia. 9: 61-72.

FIGUEIREDO, J. L. & Menezes, N. A. 1980. Manual de peixes marinhos do sudoeste do Brasil. Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, São Paulo. 2(1) 110p.

GOLDSTEIN, H. E.1988.Estudios comparativos de los habitos alimentarios y de los nichos troficos de dos peces costeros – la brotola (Urophycis brasiliensis) y el mero (Acanthistius brasilianus). Publ.Com.Tec.Mixta frente Marit. Argent-Urug. 4: 89-98.

GOLDSTEIN, H. E. 1986. Caracteristicas morfologicas del sistema digestivo y habitos alimentarios de la brótola (Urophycis brasiliensis) (Pisces, Gadidae). Publ. Com. Tec. Mixta frente Marit. Argent-Urug. 1(2): 351-368.

HAIMOVICI, M.; MARTINS,A.S.; FIGUEIREDO,J.L.& Vieira,P.C.1994.Demersal bony fish of the outer shelf and upper slope of the southern Brazil subtropical convergence ecosystem.Mar. Ecol.Progr.Ser. 108 (1/2): 59-77.

HAIMOVICI, M.; MARTINS, A. S. & VIEIRA, P. C. 1996. Distribuição e abundância de peixes teleósteos demersais sobre a plataforma continental do sul do Brasil. Rev. Bras. Biol. 56 (1): 27-50.

UNIVALI/EMCT/LEMA. Estatística Pesqueira de Santa Catarina. Consulta On-line. Projeto de Monitoramento da Atividade Pesqueira do Estado de Santa Catarina. Laboratório de Estudos Marinhos Aplicados (LEMA), da Escola do Mar, Ciência e Tecnologia (EMCT) da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). 2020. Disponível em: http://pmap-sc.acad.univali.br/. Acesso em: 17/08/2021.

 

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