Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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A sardinha está de volta

A sardinha está de volta

 

 

 

Se há um ano a palavra de ordem entre especialistas era colapso, hoje já há quem arrisque falar em abundÂncia de sardinha no País. Em outras palavras, o peixe mais popular do Brasil está de volta e a expectativa de captura para este ano está em torno de 70 mil toneladas, conforme o Grupo de Estudos Pesqueiros (GEP) de Itajaí (SC), que acompanha em tempo real a pesca da sardinha naquele estado, considerado o maior produtor do Brasil. "Até o momento não existe indicação de queda na produção (do País)", avalia o oceanógrafo e professor da Universidade do Vale do Itajaí, que integra o GEP, Paulo Ricardo Schwingel.

 

A estimativa positiva pode ser comprovada pelos números do Terminal Pesqueiro Público de Santos (TPPS). Levando em consideração apenas a primeira safra do ano (antes do defeso no inverno), o aumento na quantidade de sardinha foi de mais de 200%. Enquanto entre fevereiro e junho de 2008 o equipamento santista recebeu 1.300 toneladas do pescado, no mesmo período deste ano o total registrado foi de 4.100 toneladas.

 

No entanto, nos últimos dois anos o desembarque de sardinha no TPPS foi bem maior na segunda safra (em 2007 o aumento de captura na comparação dos dois períodos foi de mais de mais de 125%; em 2008, de mais de 400%). Se a tendência se confirmar, o resultado pode ser uma produção maior do que a do ano passado, que ficou em quase 8.500 toneladas. O número, apesar de bom e surpreendente (uma vez que todas as estimativas eram pessimistas) foi menor do que o registrado no equipamento santista em 2007: 9.200 toneladas de sardinha.

 

 

EM SANTOS

 

Por enquanto essas são apenas projeções, já que o movimento de barcos de sardinha em Santos ainda não começou. Desde o fim do defeso, neste mês só chegaram ao terminal de Santos quatro toneladas de sardinha. "Mas a tendência é aumentar", torce o gestor do TPPS, Manuel dos Santos Martins, que já foi informado que tanto em Santa Catarina quanto no Rio de Janeiro o ritmo de captura já está bem maior. O estado do Rio de Janeiro, aliás, foi o responsável em 2008 por reverter o cenário pessimista para o setor. Em agosto do ano passado, a estimativa era fechar o ano com produção no País entre 18 mil e 23 mil toneladas, o que acabou não acontecendo. "Houve captura de sardinha extraordinária no Rio de Janeiro, o que não acontecia havia pelo menos 20 anos", segundo Schwingel,

 

Por causa disso, a produção do pescado no ano passado deve ter chegado próximo das 70 mil toneladas, segundo estimativa do Ibama. O número não é oficial porque o boletim estatístico de produção pesqueira do País ainda não está pronto. Provavelmente, avalia Schwingel, quando os dados forem finalizados, o Rio deva registrar captura maior do que Santa Catarina, estado que nos últimos anos vem respondendo pela produção de 50% de toda a sardinha capturada.

 

Para este ano, a tendência é que o fenômeno em águas fluminenses se repita. "Os estoques que desovavam no Rio de Janeiro retornaram", mas não há certezas sobre os motivos, diz Schwingel. Só especulações como, por exemplo, mudanças climáticas. Com a captura girando em torno de 70 mil toneladas por ano, o País já está próximo do limite de processamento que seu parque industrial de sardinha permite. Hoje, conforme especialistas, o Brasil tem capacidade de processar 80 mil toneladas por ano e ainda precisa importar.

Fonte:A Tribuna Online

 

 

Semana do Peixe: objetivo é atrair novos consumidores

 

  

A Semana do Peixe, promovida pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), começa nesta terça-feira (1º), com o objetivo de aumentar e tornar regular o consumo de pescado no país, além de enfatizar a importÂncia do peixe para a saúde.Pelo sexto ano consecutivo e com 15 dias nesta edição, a Semana do Peixe visa a atrair consumidores com promoções em diversos supermercados do país, seminários, festivais gastronômicos e ainda com distribuição de folhetos explicativos com orientações e dicas de como escolher um bom pescado.

 

Segundo o MPA, no ano passado, a Semana do Peixe, mobilizou mais de 70 redes de supermercados do país, envolvendo cerca de 1,5 mil lojas participantes. No período do evento, a venda de pescados nesses estabelecimentos cresceu em média 60% com relação ao mês anterior. ``A ideia é fomentar nesse período o consumo do pescado. A campanha chama a atenção do brasileiro para o consumo regular ao longo do ano´´, destaca o secretário executivo do ministério, Dirceu Lopes. Em média, o brasileiro consome 7 quilos de pescado anualmente, segundo dados do MPA. O total recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, é quase o dobro, 12 quilos por pessoa a cada ano. Segundo o ministério, por meio de ações que promovam a importÂncia do produto, o órgão pretende elevar o consumo anual para 9 quilos por pessoa até 2011. Outra meta é aumentar em 40% a produção de pescado nos próximos quatro anos.

 

Apesar de o país contar com uma costa marítima de cerca de 8,5 mil quilômetros de extensão, além de uma grande quantidade de reservatórios para o cultivo de peixes em cativeiro, a explicação para o baixo índice de consumo do produto pelos brasileiros é cultural, segundo o secretário. ``As pessoas se acostumaram com outros tipos de carne pela praticidade, principalmente frango e carne bovina. O peixe sempre foi difundido como prato de final de semana e não do dia a dia.´´ O aposentado Mosar Lima é uma exceção. Ele conta que faz questão de consumir peixe em casa no mínimo duas vezes por semana e que é um "freguês assíduo" das feiras. ``Há mais de dez anos tenho essa preocupação de comer peixe´´, diz o aposentado, que dá dicas para a hora da compra. ``Antes de tudo, é preciso conhecer o fornecedor e confiar nele, depois reparar no estado do peixe, que deve ter os olhos ainda com brilho". Seguindo as orientações, ele garante uma boa peixada. ``O segredo é saber escolher bem."

Fonte:Elo Internet

 

 

Pescadores sobrevivem oito dias no mar após naufrágio no México

 

 

Três pescadores do Texas (EUA) resistiram à fome, sede e ao temor de tubarões e alucinações por oito dias no golfo do México até serem resgatados neste sábado (29) a 290 km da costa. "Todo dia nós sofríamos crises de pÂnico", conta Tressel Hawkins, 43, um dos pescadores. "O poder da oração fez com que nos sentíssemos seguros já que sabíamos que sairíamos dali, só não sabíamos quando." Hawkins, James Phillips, 30, e Curtis Hall, 28, encontraram suas famílias neste domingo após uma semana de desespero e esperança. "Eu sabia que nós voltaríamos para casa. Ru nunca tive dúvida", disse Phillips, dono do barco.

 

Os três foram encontrados neste sábado (29) por um outro barco pesqueiro quando acenavam suas camisetas perto de Port Aransas. Os três foram dados como desaparecidos em 21 de agosto depois de deixarem Matagorda, cerca de 145 km ao sudoeste de Houston (Texas), em uma viagem para pesca. Os três dormiram no barco na noite daquela sexta-feira e acordaram na manhã seguinte com água entrando na embarcação.

 

Os homens começaram então a racionar chiclete, bolachas, cerveja e salgadinho e utilizaram uma mangueira para sugar a água fresca do tanque de água potável. Os pescadores mantém tanque com água doce para lavar os peixes e o barco quando estão na pesca. "Nós comíamos bolachas um dia e depois uma mão cheia de batatinhas", disse Phillips. "Tudo tinha gosto de gasolina e água salgada."

 

Hall e Haskins contaram ter visto aviões e helicópteros militares sobrevoarem o local onde estavam. A Guarda Costeira, que deu a busca por encerrada depois de uma semana, nunca os viu. Phillips conta que o pior foi durante o forte calor do dia, quando tentavam enfrentar o sol e manter o Ânimo. O calor e a desidratação começaram a causar ainda alucinações. "No quarto ou quinto dia nos alucinávamos com pessoas trazendo comida e água para nós. Nós falávamos com eles, mas eles não estavam lá", contou Phillips. Hawkins disse que se perguntou se o barco que os salvou era verdadeiro ou mais uma alucinação. "Você tem que ver três ou quatro vezes para ter certeza que é real", disse.

Fonte:Clovis Duarte

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Região Sul Chuí a Laguna

 

 

Na segunda-feira, o tempo permanece firme com sol e temperatura elevada no Litoral do RS, devido a um sistema de alta pressão no Sul do Brasil. Na terça-feira uma frente fria passa pelo oceano, próximo ao litoral do RS, ativando áreas de instabilidade com chuva e risco de temporais e variação no vento (NW/SE) com intensidade moderada. Alertas: HOJE, VENTOS FORTES. AMANHÃ, MAR AGITADO.

 

Previsão para hoje (31/08/2009) - tarde e noite: Segunda-feira, ventos de NE a NW, força 2 a 3 e rajadas de 40 a 60 km/h. Ondas de NE de 0.5 a 1.0 m e picos de 1.5 a 2.0 m. Sol e calor, com aumento de nuvens no fim da tarde com chuva à noite em áreas próximas a Chuí, devido avanço de uma frente fria.

 

Previsão para amanhã Terça-feira, ventos de NW a SE, força 2 a 3 e rajadas de 30 a 50 km/h. Ondas de NE a SE de 1.0 a 1.5 m e picos de 2.0 a 3.0 m, em áreas afastadas da costa. Tempo instável com muitas nuvens, chuva e temporais na área de pesca.

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Região Norte Laguna a Paranaguá

 

 

Na segunda-feira e manhã de terça-feira, tempo firme com sol e temperatura alta no Litoral de SC e PR, com a presença de um sistem de alta pressão no Sul do Brasil. Na tarde de terça-feira mais nuvens e chuva isolada ao sul de Florianópolis. Alertas: HOJE, SEM ALERTA. AMANHÃ, SEM ALERTA.

 

Previsão para hoje (31/08/2009) - tarde e noite: Segunda-feira, ventos de NE a NW, força 2 a 4 e rajadas de 40 a 50 km/h. Ondas de E a NE de 0.5 a 1.0 m e picos de 1.5 a 2.0 m. Tempo estável, com sol e calor durante o dia.

 

Previsão para amanhã Terça-feira, ventos de N a S, força 2 a 3 e rajadas de 40 a 50 km/h. Ondas de NE de 0.5 m e picos de 1.0 a 1.5 m. Tempo estável, com nevoeiros ao amanhecer e sol no período da manhã. No decorrer da tarde mais nuvens e chuva ao sul de Florianópolis.

Fonte: Epagri/Ciram.