Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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Seguro-desemprego para pescador artesanal; cotação do dólar; lazer e cultura

CLIPPING SINDIPI
ITAJAÍ, 01 DE NOVEMBRO DE 2007
 
Aconteceu - 01/11/2007  16h08 
Comissão aprova seguro-desemprego para pescador artesanal
Gilberto Nascimento 
 
Gonçalves: emendas beneficiam pescador artesanal de outras espécies de crustáceos, moluscos e peixes, e catador de caranguejo.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou ontem o Projeto de Lei 1342/07, do deputado Flávio Bezerra (PMDB-CE), que garante ao pescador profissional artesanal de camarão o recebimento do seguro-desemprego ainda que o defeso (período em que a pesca é proibida) da pesca de camarão seja parcial e restrito à frota pesqueira.
O texto foi aprovado com duas emendas, apresentadas pelo relator, deputado Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA). A primeira emenda beneficia, também com o seguro-desemprego, o pescador artesanal de outras espécies de crustáceos, moluscos e peixes. A outra emenda estende o seguro-desemprego ao catador de caranguejo, equiparado para efeitos legais ao pescador profissional artesanal.
São considerados pescadores profissionais artesanais aqueles que utilizam a captura com puçás e pequenas redes de arrasto manual, em barcos com dimensão nunca superior a quatro metros.
Preservação
O autor da proposta destaca que a preservação dos recursos pesqueiros demanda constante avaliação do risco a que eles estão submetidos. O parlamentar observa que há hipóteses de defeso total e parcial da prática da pesca. No entanto, ele ressalta que, no caso de o defeso se limitar a coibir a pesca profissional, permitindo ainda que pescadores artesanais dêem continuidade a seu ofício, "persiste, com difícil avaliação do impacto ambiental causado, pressão exploratória sobre os recursos pesqueiros."
A proposta altera a Lei 10.779/03. Hoje, se a proibição é parcial e restrita à pesca profissional de arrasto, como a realizada por tração motorizada, a lei não garante o pagamento do seguro-desemprego aos pescadores profissionais artesanais. "Diante da impossibilidade de se receber o seguro, os pescadores artesanais são forçados a continuar no exercício de seus labores em detrimento dos estoques", argumenta Bezerra.
Como medida para proteger os recursos marinhos e "garantir a segurança alimentar dos pescadores e de seus familiares", Flávio Bezerra defende o direito aos pescadores de receberem recursos do seguro desemprego, mesmo que o defeso se limite à pesca profissional não artesanal.
Tramitação
O projeto ainda será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
 
31/10/2007 - 16h51 
Preço do gás natural deve subir, diz presidente da Petrobras 
da BBC Brasil 
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse nesta quarta-feira que o preço do gás natural deve subir para os consumidores finais no Brasil. 
Durante visita a Londres, onde participa de uma conferência, o presidente falou a jornalistas sobre a decisão de reduzir o fornecimento de gás natural a distribuidoras no Rio e São Paulo. 
Quando questionado se o preço do gás natural para os consumidores deve subir no médio e longo prazo no Brasil por falta de oferta, Gabrielli respondeu: "Sim, eu acho que você está certo". 
Ele não soube estimar um valor ou um prazo para o preço do gás natural subir, mas disse que a Petrobras não tem condições, "pelo menos no curto prazo", de atender a demanda por gás natural. 
Segundo dados do governo, o gás natural responde por 8,3% da energia consumida no Brasil em 2006. A previsão da Petrobras é que esse número ultrapasse 12% até 2010. 
O Brasil tem a segunda maior frota mundial de carros movidos a gás natural, atrás apenas da Argentina. 
O presidente da Petrobras disse que o fornecimento de gás só foi cortado para as distribuidoras Ceg e Ceg-Rio porque as duas companhias estão consumindo hoje mais gás natural do que o que foi acertado no contrato. 
Com o crescimento da demanda de gás natural por parte das usinas termelétricas, a Petrobras decidiu não entregar gás natural para as distribuidoras, por não ter condições de atender a demanda de todos. 
Gabrielli ressalta que a Petrobras suspendeu apenas o fornecimento da quantidade de gás natural que excede os contratos com a Ceg e a Ceg-Rio. 
Devido à redução no fornecimento nas distribuidoras, alguns postos de gás natural no Rio já registraram aumento do preço. 
Nesta quarta-feira, uma liminar da Justiça do Rio determinou que a Petrobras retome o fornecimento de gás natural às distribuidoras. 
Gabrielli diz que a Petrobras já vem tentando há algum tempo renegociar os contratos com as distribuidoras. 
"Gás natural não é um produto que você vai no supermercado e compra. Mercado de gás é contratual. Precisa haver contratos de longo prazo, envolvendo previsão de consumo e de produção", disse o presidente da Petrobras. 
"O monopólio (do gás natural) pertence às distribuidoras estatais. A Petrobras não tem como definir quem será o consumidor final do produto." 
 
COTAÇÃO DÓLAR
01/11/2007 - 12h13 
Dólar tem maior desvalorização da história em 2007 
da Folha Online 
Até outubro, a taxa de cÂmbio apresenta a maior desvalorização anual na história do Brasil, segundo levantamento da consultoria Economática. O preço da moeda americana no mercado de cÂmbio doméstico teve desvalorização de 18,43% em 10 meses, variação superior aos 18,23% registrados em 2003. A consultoria utilizou nos cálculos a Ptax, a taxa de cÂmbio calculada pelo Banco Central. 
Nesse ano, a taxa de cÂmbio brasileira teve uma inédita desvalorização nominal, segundo o levantamento da Economática. 
A desvalorização do dólar no Brasil acompanha um movimento global de "enfraquecimento" da moeda americana, mas as perdas acumuladas no mercado nacional são superiores às variações verificadas nas demais economias da América Latina e mesmo da Zona do Euro. 
Na Colômbia, a valorização da moeda local frente ao dólar foi de 10,47%; no Chile, foi de 7,10%, e no Peru, de 5,97%. Na Argentina, o movimento foi inverso, com valorização de 2,59% do dólar frente ao peso. O euro, a moeda da União Européia, teve ganho de 8,83% sobre o dólar. 
Pico 
O histórico da taxa de cÂmbio brasileira mostra que o dólar teve seu pico de valorização em 2002, quando disparou 52,27%, e saiu de R$ 2,3 para R$ 3,5. 
Desde 2003, no entanto, a trajetória dos preços da moeda americana têm sido, majoritariamente, de desvalorização. Do início do governo Luiz Inácio Lula da Silva até outubro deste ano, a perda acumulada foi de 50,64%. 
Trata-se da maior desvalorização acumulada no período entre os países estudados pela consultoria. No Chile, a perda acumulada foi de 31,34%; na Colômbia, foi de 30,21%, e no Peru, de 15,06%. O dólar teve desvalorização de 27,41% no período. 
 
LAZER E CULTURA
 
VI Mostra de Dança Millennium – Uma Década de História 
O Teatro Municipal de Itajaí será palco, neste sábado (03), da ``VI Mostra de Dança Millennium – Uma Década de História´´. A mostra começa às 20 horas, e os ingressos já estão à venda no Teatro a R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia entrada). Este Espetáculo é uma homenagem às pessoas que contribuíram direta ou indiretamente para o crescimento do Grupo Millennium.
Mais informações:
Thurbo Braga: (47) 8431 – 3046
 
Projeto Emcenacatarina apresenta o espetáculo Entardecer 
O Teatro Municipal de Itajaí recebe nesta sexta (02), o Espetáculo Teatral ``Entardecer´´, do Grupo Dionisos Teatro de Joinville. O Espetáculo, que faz parte do Projeto EMCENACATARINA do Sesc, começa às 20 horas e os ingressos já estão à venda no Teatro a R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia entrada e comerciários).
Nino, Maria e Ubert encontram-se em algum lugar, qualquer lugar entre a lembrança e o esquecimento. Uma janela entre o que foi e o que poderia ser, e os sons do passado que se aninham em nosso presente. Fios de tempo que nos fazem vivos pela lembrança. O espaço da memória e do esquecimento é vivido e o contado revivido, re-significado. Aconteceu mesmo? Contamos o que fomos ou o que poderíamos ter sido? Vida que foi ou poderia ser. Ou pode ainda ser. Entre o entardecer e a noite escura ainda há muita luz, mesmo que filtrada pelo tempo. Pra amanhecer é preciso antes entardecer.
Mais Informações:
Marcelo Morais: (47) 3349 – 4096 / 8804 – 4438
 
Empresários brasileiros participam de feira em Cuba
A Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) está levando um grupo de 31 empresas brasileiras para a XXV Feira Internacional de Havana (FIHAV), que acontece de 5 a 10 de novembro no Pavilhão de Exposições Expocuba, em Havana. No dia 7 de novembro, será comemorado o ``Dia do Brasil´´ no evento, com a presença do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e do presidente da Apex-Brasil, Alessandro Teixeira, além de autoridades cubanas. 
Os empresários que integram o grupo brasileiros são dos setores de alimentos e bebidas, cosméticos, calçados, equipamentos elétricos, aparelhos científicos, produtos médicos e odontológicos, químicos, equipamentos agrícolas, produtos têxteis, moda, agricultura, avicultura, casa e construção. A expectativa da Apex-Brasil é gerar negócios em torno de US$ 5 milhões. 
Visita ao Centro de Negócios da APEX-Brasil em Miami 
 
INFORME FIESC
Criação de bloco de parlamentares do Sul valoriza a região, avalia FIESC 
A criação do bloco de parlamentares unindo as bancadas federais dos três estados do Sul, anunciada na segunda-feira (29) pelo deputado João Matos, coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, é um grande avanço para a valorização da região, avalia a FIESC. O presidente da entidade, Alcantaro Corrêa, participou da reunião do Fórum Parlamentar Catarinense realizada no Hotel Castelmar, em Florianópolis, e elogiou a medida. ``A proposta para a criação do bloco já havia sido discutida na reunião das bancadas do Sul com as Federações de Indústrias, na Confederação Nacional da Indústria (CNI), no dia 3 de outubro. Ver a idéia se transformar em realidade é muito importante para a nossa região. É um passo decisivo na busca do Sul pelo merecido equilíbrio na distribuição dos recursos federais´´, disse Corrêa.
 
Empresas espanholas buscam negócios e parcerias em evento na FIESC 
A FIESC promoveu na terça-feira (30) o Encontro de Negócios Internacionais entre Santa Catarina e Espanha. O evento, organizado em parceria com a CÂmara Oficial de Comércio, Navegação e Indústria de Gijón na Espanha, incluiu, além do seminário Oportunidades de Negócios e Investimentos em Santa Catarina e em Gijón/Espanha encontros individuais de negócios entre as empresas espanholas e catarinenses.FIESC
 
Fazenda contesta estudo sobre CPMF 
O Ministério da Fazenda contestou ontem o estudo da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que aponta desvios na destinação dos recursos da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O assessor econômico do ministério Marcelo Fiche classificou o trabalho como "completamente equivocado" e disse que os pesquisadores deveriam tomar mais cuidado ao analisar os números do Orçamento. 
De acordo com o estudo da FGV, do total de recursos arrecadados de 2001 a 2006 com a CPMF, em média 23,63% não foram efetivamente gastos pela União. A pesquisadora que comandou o trabalho, Tathiane dos Santos Piscitelli, afirmou que o objetivo da contribuição foi desvirtuado porque "provavelmente os recursos represados compõem o superávit primário do governo federal". O estudo da FGV também criticou o fato de a maior parte dos recursos ser aplicada em despesas correntes. De acordo com a pesquisa, do período estudado, o índice mais alto de investimento entre os recursos efetivamente gastos da CPMF aconteceu em 2005, com 0,62%. 
 
Fiche rebateu a crítica. De acordo com ele, em 2006, o Ministério da Fazenda repassou R$ 13,5 bilhões da arrecadação da CPMF para o Ministério da Saúde. Esse montante equivale a 42% do total arrecadado no ano. No entanto, os gastos totais dessa área com CPMF feitos pelo governo somaram R$ 14,335 bilhões. Isso significa que a saúde gastou até mais do que foi repassado, o que ocorreu por conta de restos a pagar de 2005. "A execução do Orçamento de saúde com os recursos da CPMF em 2006 ficou até acima dos 42% que são repassados a cada ano pelo Tesouro." 
Ele fez questão ainda de ressaltar que os investimentos em saúde tiveram crescimento expressivo entre 2003 e 2006. Eles saltaram de R$ 933 milhões para R$ 2,159 bilhões, o que equivale a uma elevação de 131% no período. O assessor econômico da Fazenda também lembrou que, em 2006, 74% dos recursos da CPMF repassados ao Ministério da Saúde foram utilizados para custear procedimentos de média e alta complexidade. 
O estudo sobre a CPMF foi publicado pelo Valor no dia 25. O trabalho foi apresentado em evento da FGV no dia 26. 
Informe Abrapi:  Fonte: Valor Econômico