Projeto Albatroz participa da etapa brasileira da Volvo Ocean Race

Projeto Albatroz participa da etapa brasileira da Volvo Ocean Race

Até o dia 22 de abril, o Projeto Albatroz, que atua na área de conservação de aves oceânicas ameaçadas de extinção,  participa da etapa brasileira da Volvo Ocean Race (VOR),  em Itajaí (SC).

Os visitantes da Vila da Regata, ponto de parada dos velejadores da regata em Itajaí, poderão se inteirar das atividades do Projeto Albatroz no Centreventos, onde o Projeto Albatroz promove, em um espaço lúdico, interação com o público por meio de brincadeiras e atividades de educação ambiental, essas últimas promovidas especialmente com estudantes da rede pública de ensino.  Um dos destaques é a ação “Abraços Grátis”. Animadores fantasiados de albatrozes e petréis distribuem abraços aos visitantes, ao mesmo tempo em que divulgam o trabalho da organização. Todas as atividades do Projeto Albatroz são apoiadas por uma equipe de voluntários, formada por estudantes de Biologia e Oceanografia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Esta é a 11ª edição da regata, considerada a mais antiga e conhecida em torno do mundo, com escalas.  Reúne seis equipes de velejadores, com 11 tripulantes cada, e começou em outubro de 2011, partindo de Alicante (Espanha). O trajeto, com um total de 39 mil milhas náuticas, termina em julho deste ano em Galway (Irlanda).A participação do Projeto Albatroz na VOR tem o apoio dos Laboratórios de Tecnologia e Extensão Pesqueira e de Educação Ambiental/Sala Verde da Univali.

Sobre o Projeto: O Projeto Albatroz, sediado em Santos (SP), foi criado em 1991 e, atualmente, mantém quatro bases no Brasil (Santos/SP, Itajaí/SC, Itaipava/ES e Rio Grande/RS). Tem como principal objetivo colaborar com a conservação da biodiversidade marinha ao proteger albatrozes e petréis, espécies de aves oceânicas ameaçadas de extinção. A principal causa desse problema é a captura não intencional pelos barcos de espinhel (uma técnica de pesca industrial de alto-mar). Ao tentarem comer as iscas lançadas pelas embarcações, as aves – principalmente albatrozes e petréis – ficam presas nos anzóis e morrem afogadas. Itajaí é um ponto estratégico de atuação da organização porque a cidade sedia um dos principais portos pesqueiros do País.  É patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, e tem o apoio da Royal Society for Protection of Birds (RSPB), do programa Albatross Task Force (ATF), da Save Brasil, da Birdlife International e do Ministério da Pesca e Aquicultura, do Governo do Estado do Espírito Santo, por meio do seu Instituto Estadual de Meio Ambiente, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG)/Museu Oceanográfico “Profº Eliézer de Carvalho Rios” e da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).