Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

Notícias

O preço do camarão branco e rosa; apreensão de camarão sete barbas em mar aberto, fazendas aquáticas

CLIPPING SINDIPI

ITAJAÍ, 24 A 27 DE DEZEMBRO DE 2007

 

O preço do camarão branco e rosa; apreensão de camarão sete barbas em mar aberto, fazendas aquáticas; projeto de coletores artificiais de mexilhão e mais notícias.

 

pesca

Governo do Estado do Rio Grande do Sul Notícias

27/12 13:14

Comando Ambiental mapeia redes de pesca no litoral

 

     A Brigada Militar, através do Comando Ambiental (1° Batalhão Ambiental de Capão da Canoa), começa a partir desta quinta-feira (27), mapeamento das redes de pesca no litoral, buscando identificar possíveis fontes de risco aos veranistas. A iniciativa é da 38° Operação Golfinho. Mais informações podem ser obtidas com o coordenador-geral da Operação Golfinho no Litoral Norte, coronel Péricles pelo telefone: 51 9971 9120.

 

 

pesca

Gazetaweb Últimas

27/12 13:13

Pesca do camarão está proibida até 15 de janeiro

 

     O Defeso do Camarão, período determinado pelo Ibama onde a pesca de camarão fica proibida para que a espécie possa se reproduzir, começou no dia 01 desse mês e vai até o dia 15 de janeiro de 2008.

      Com 27 dias de proibição da pesca, o preço do camarão branco e rosa aumentou. Deve-se a uma regra básica da economia, se há pouca demanda e muita procura, o valor do produto tende a aumentar. Mas algumas espécies fogem dessa regra.

      É o caso do camarão Barba-roxa que tem seu quilo vendido à $R 13,00. A pesca dessa espécie é artesanal, ou seja, é feita em tanques criatórios e o preço não é majorado por conta do paradeiro.

      "Se é tempo de paradeiro, eu não compro camarão que está com pesca proibida, pois se compro, vou incentivar a pesca predatória", comenta o engenheiro agrônomo e cliente da Balança do peixe da Pajuçara, Clemens Fortes.

      De acordo com os vendedores de camarão na Balança do Peixe da Pajuçara e do Jaraguá, o camarão que está sendo comercializado é aquele estocado antes do dia 01 de dezembro. "Temos dois paradeiros por ano, um que vai de maio a junho e outro de dezembro a janeiro", explica o presidente da federação dos pescadores, Seu Bida.

      O coordenador da Inspetoria de Alimentos da VigilÂncia Sanitária, Ricardo Walker, falou para a Gazetaweb.com que equipes do órgão vão visitar as balanças para fiscalizar as condições de congelamento dos produtos estocados ainda hoje.

      Defeso do Camarão Em 1986, iniciaram estudos científicos das pescarias de camarão na região Nordeste, com o projeto Biologia e Potencial de Camarão Marinho, desenvolvido inicialmente nos Estados de Pernambuco, Alagoas e Sergipe e dois anos depois seguiu para outros Estados.

      O projeto estudou a reprodução, crescimento, comportamento, dinÂmica populacional, recrutamento, pesca e avaliação de estoques. Com a análise do ciclo de vida do camarão, ficou definido um período de defeso, onde a captura desses animais fica proibida até que cheguem à fase adulta, quando estão prontos para a reprodução.

      Colaboração: Michele Castro Gazetaweb.com

     

 

 

Secretaria Especial de Aqüicultura

Maxpress Notícias

27/12 12:13

O PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO DOS CATADORES DE CARANGUEJO NO PIAUÍ

 

      A pesca do caranguejo-uçá, Ucides cordatus, é uma das principais atividades econômicas para a população litorÂnea do estado do Piauí. Segundo o IBAMA, no Piauí, existem cerca de 2.500 catadores, um número elevado para um Estado de apenas 66 km de costa. O desembarque de caranguejo-uçá representa 50% da produção pesqueira do Piauí, refletindo a importÂncia da pesca desse crustáceo para a economia local.

      A Embrapa Meio-Norte, em parceria com a UFPI, através do financiamento da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (SEAP-PR), realizou o primeiro estudo sobre o perfil sócio-econômico dos catadores de caranguejo do Piauí.

      O diagnóstico foi realizado nos quatro municípios do litoral piauiense: Cajueiro da Praia, Luís Correia, Parnaíba e Ilha Grande. Um total de 300 questionários foi aplicado, abordando aspectos relacionados à composição familiar, estado civil, escolaridade, atividades econômicas desenvolvidas, renda familiar, número de caranguejos capturados por dia, local de comercialização da produção, formas de organização e conhecimento da legislação que regulamenta a pesca da espécie.

      Segundo os resultados do trabalho, o extrativismo do caranguejo foi apontado por 41% dos entrevistados como a principal fonte de renda. Além da cata do caranguejo, 38,8% praticam a pesca de outras espécies e 12% desenvolvem outras atividades (3,3% a roça, 2,7% a pesca e a roça, 1,7% o artesanato).

 

pesca

Folha da Manhã Online

27/12 04:14

Cerca de 600 beneficiados

 

     A Colônia de Pescadores do Farol iniciou ontem, o cadastramento dos pescadores de camarão que somam 600, em média. De acordo com o presidente Rodolfo Ribeiro, os proprietários de barcos devem liberar cópia da permissão prévia de pesca, para que a categoria apresente o pedido de concessão do seguro-desemprego. " Hoje temos cerca de 200 embarcações medindo entre 10 e 12 metros, o que retrata nossa realidade. Os barcos de pequeno porte, como exige a portaria do ministério do Trabalho não são mais encontrados em nosso município " disse

 

pesca

Hora H News

26/12 20:46

Força-tarefa apreende 330 quilos

 

     A força-tarefa apreendeu na noite de sexta-feira (21) dois barcos e recolheu 330 quilos de camarão, pescados em período de defeso, época em que é proibida a pesca. A apreensão ocorreu em mar aberto, quase na divisa do Paraná com São Paulo. Dois pescadores, que já contavam com diversas denúncias junto a órgãos ambientais por pesca irregular e venda ilegal de camarão, foram presos e podem pegar de um a três anos de detenção. A força-tarefa é formada pelo Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, Polícia Federal e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). As duas embarcações, segundo a Agência Estadual de Notícias, transportavam camarão sete barbas. De acordo com a Instrução Normativa número 91 do Ibama, é proibida a pesca de camarão entre 1.º de outubro a 31 de dezembro. Além do camarão, foram apreendidas três redes e portas de arrasto. Os pescadores foram autuados pelo Ibama em R$ 3.900,00. Por estarem irregulares, as embarcações também foram retidas e entregues para a Capitania dos Portos, em Paranaguá, para as devidas providências. Denúncias de danos ao meio ambiente podem ser feitas para a Força Verde pelo número 0800 643 0304

 

colônia de pescadores

Gazeta Online

26/12 14:19

Acidente ambiental é simulado no Farol de Santa Luzia

 

     Duas embarcações colidem nas proximidades do Farol de Santa Luzia causando vazamento de óleo dos tanques de um destes barcos. Essa é a chamada para uma simulação que acontece nesta quinta-feira (27), na Baía de Vitória e Praia do Ribeiro (Vila Velha), a partir das 10 horas. O Treinamento de Oil Spill, como está sendo chamando o simulado de derramamento de óleo, recolhimento e descontaminação, tem como objetivo a qualificação de pessoal das empresas envolvidas e da colônia de pescadores do local, preparando-os para conter de forma rápida e eficiente uma eventual emergência. A encenação está sendo organizada pelas empresas Hidroclean e Skymar, em conjunto com órgãos ambientais estaduais e as empresas Terminal Portuário Peiú, Login - Logística Intermodal, Marca Ambiental e Instituto Capixaba de Consultoria Logística e Ambiental (ICCLA). A escolha pela Praia do Ribeiro foi definida após estudos geográficos e climáticos. A ação contará com a utilização de equipamentos para recolhimento de óleo, barreiras para contenção do produto, lanchas, embarcações de reboque e, pela primeira vez em operações deste tipo, jet-skys. Todo o cenário do treinamento foi montado utilizando imagens de satélite e previamente aprovado pelos órgãos fiscalizadores. Os interessados em assistir à ação, que será aberta ao público, serão devidamente encaminhadas para áreas totalmente seguras.

 

Secretaria Especial de Aqüicultura

Agrosoft Política

25/12 20:31

Laboratório de Moluscos Marinhos participa de projeto de coletores de mexilhão

 

     Uma prática rudimentar para coleta de sementes de mexilhão, que consiste em retirar as sementes diretamente de reservatórios naturais " os costões rochosos " através de raspagem, ainda é utilizada por várias comunidades pesqueiras em Santa Catarina. A técnica destrói a natureza e põe em risco o produtor, que necessita ir até os costões, áreas expostas ao forte batimento de ondas. Uma outra forma para obtenção das sementes, mais econômica e ecologicamente correta, é o uso de coletores artificiais. Ensinar a maneira ideal de utilização desses equipamentos em diferentes regiões do estado é o principal objetivo do projeto "Coletores de Sementes de Mexilhão". O trabalho, financiado pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) é desenvolvido pelo Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM), do Departamento de Aqüicultura da UFSC , em parceria com pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e Universidade da Região de Joinville (Univille). Os coletores podem ser feitos com materiais reutilizáveis, como plástico ou náilon e devem apresentar uma região filamentosa e uma base sólida. São colocados em diferentes profundidades na água, variando de acordo com a região. As larvas fixam-se nos coletores e ali se desenvolvem até sofrer a metamorfose completa e se transformar em mexilhões. Além da profundidade correta, os produtores necessitam de informações básicas sobre o ciclo reprodutivo (desova), os melhores materiais para a captação de sementes e as melhores épocas e locais para instalação dos coletores. Para determinar esses dados, é necessário um acompanhamento constante, tarefa realizada pelos pesquisadores na primeira etapa do projeto. Durante 24 meses, foi feito um estudo sobre a obtenção de sementes nas seis principais regiões de produção de mexilhões do estado: Bombinhas, Florianópolis, Governador Celso Ramos, Palhoça, Penha e São Francisco do Sul. Nessas regiões, foram colocados coletores junto a sistemas de cultivo e os resultados foram acompanhados através de diferentes metodologias, sempre com a participação direta de produtores. De acordo com o professor Jaime Ferreira, supervisor do LMM , com as informações sobre a reprodução do mexilhão e sobre as melhores épocas para colocação de coletores, foi possível obter um panorama do estado. "Através dessas informações, podemos gerar formas para o produtor desenvolver sua própria metodologia e tirar suas próprias conclusões", explica o professor. "O produtor fica com uma visão mais técnica, não tão empírica". Uma das dificuldades encontradas é na aceitação de novas tecnologias pelos produtores. "É um processo contínuo de produção, ao qual o morador de beira de praia não está acostumado", explica Ferreira. Segundo o professor, os produtores possuem uma tendência ao imediatismo e, no início, a obtenção de sementes através do uso de coletores leva de seis a oito meses. A segunda fase do projeto consiste no treinamento dos produtores através de palestras, nas seis regiões produtoras, durante o mês de maio e junho de 2007. Além da apresentação dos resultados obtidos na primeira etapa e da discussão da performance de cada tipo de coletor utilizado, todos os produtores e técnicos presentes nos seminários recebem um manual técnico e um calendário com as melhores épocas para a colocação dos coletores na água, com um gráfico que pode ser preenchido pelo próprio produtor, para controle do seu local de trabalho. Os manuais também são distribuídos para todos os laboratórios do setor na UFSC , Univali e Univille e para os escritórios locais da Epagri . As metodologias e resultados do projeto já estão sendo aplicados, principalmente por duas comunidades de produtores, em Palhoça e em Bombinhas. Em Governador Celso Ramos e São Francisco do Sul a aplicação está em fase inicial. Para obter uma regularidade na coleta de informações, novos sistemas de avaliação estão sendo instalados, além de coletores maiores, com tamanho adequado ao volume real de produção. Saiba mais A produção de moluscos €" ostras, vieiras e mexilhões €" em Santa Catarina é considerada uma atividade com forte impacto sócio-econômico. De acordo com dados da Epagri , a atividade gera cerca de oito mil empregos, desde a produção até a comercialização. A obtenção de sementes é uma das necessidades básicas para produção de moluscos como o mexilhão. No início dos cultivos, a extração era feita apenas através da raspagem de costões e, em função do aumento de produção e do controle de autoridades ambientais, a oferta de sementes diminuiu. A primeira queda foi observada no ano de 2002, em que a produção do ano foi de 10 mil toneladas, segundo dados da Epagri . Em 2000, este número era de 12 mil toneladas. Por isso, foi necessário buscar métodos alternativos para obtenção de sementes €" o uso de coletores artificiais foi a solução mais eficaz. Visite o Laboratório de Moluscos Marinhos . MAIS INFORMAÇÕES Laboratório de Moluscos Marinhos Jaime Ferreira Telefones: (48) 3232-3279 ou (48) 3335-0224 E-mail: jff@cca.ufsc.br FONTE Universidade Federal de Santa Catarina Agência de Comunicação da UFSC E-mail: agecom@edugraf.ufsc.br

 

 

peixes

Jornal de Jundiaí Ecologia

25/12 03:13

O cascudinho é nosso

 

     Exemplo da riqueza que guarda a Serra do Japi foi a descoberta de uma nova espécie de peixe, no ano de 2006. O cascudinho (Pareiorhina sp) é o nome preliminar dado a essa espécie ainda não descrita. Alguns exemplares foram depositados no museu de Zoologia da USP e nas coleções ictiológicas da UNESP de São José do Rio Preto e de Botucatu. Os profissionais dessas instituições estão confirmando a ocorrência e distribuição da espécie comparando o material doado com os de outras coleções. "A partir daí, os peixes serão descritos, nomeados e, então, a informação será publicada em revistas científicas especializadas. Porém, como vêm sendo descobertas várias novas espécies de peixes de água doce no Brasil e existem poucos especialistas na área para descrevê-las, infelizmente, o nome para o peixinho da Serra pode demorar um pouco", explica a bióloga Cláudia Yoshida, uma das responsáveis por esta descoberta. A pesquisadora enfatiza que o fato de ser uma espécie única dentre as tantas singularidades da Serra, o cascudinho demonstra ainda mais o valor e a necessidade da preservação da Serra do Japi - reduto e abrigo de grande biodiversidade, mesmo que ainda pouco conhecida, e um bem de todos.

 

pesca

Folha de Rondônia Agropecuária

24/12 20:53

Incentivo aos pescadores

 

     O governo pretende aumentar o consumo de pescado na alimentação escolar e, para isso, vai aproveitar o trabalho de criadores de peixes e dos pescadores organizados, principalmente em cooperativas, para que o produto seja utilizado na alimentação dos 45 milhões de estudantes da rede pública de ensino.

      Com esse objetivo, está sendo organizado um trabalho que visa não apenas estimular as vendas dos que não contam com demanda para escoar a pesca ou a produção feita em tanques, mas também capacitar nutricionistas e merendeiras para a utilização adequada do produto no cardápio escolar.

      "Haverá melhora na nutrição dos alunos, além de mais economia", disse a coordenadora Geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar, do Ministério da Educação, Albaneide Peixinho. Ela informou que, até o final do primeiro semestre de 2008, os pescadores de cada região deverão aprender novas técnicas da atividade, uma vez que existem diferentes experiências em cada cada localidade.

      Inicialmente, o foco será dirigido a 14 estados onde é grande a atividade da pesca no mar ou na água doce. Vão ser capacitados pescadores, nutricionistas e merendeiras, em trabalho conjunto com os conselhos de alimentação escolar, que define os cardápios para as escolas. A idéia é envolver também os pais de alunos e entes da sociedade civil na difusão das vantagens de incluir o peixe na merenda alimentar.

 

pesca

Diário do Grande ABC

24/12 18:43

Especialistas pedem moderação para um Natal ecológico

 

     Especialistas pedem moderação para um Natal ecológico envie esta matéria por e-mail Da AFP Para aqueles que desejam celebrar o Natal de maneira responsável do ponto de vista ecológico, os especialistas em meio ambiente evitam conselhos extremos e se limitam a recomendar senso comum e moderação para evitar o desperdício. Para início de converesa, não vale a pena abraçar o 'radicalismo verde'. As festas devem ser, antes de mais nada, um momento de alegria compartilhada, destacam os especialistas. 'Porém, todos podem adotar pequenos gestos para limitar as repercussões da celebração sobre o meio ambiente', afirma Nadia Boeglin, da Ademe (Agência Francesa do Meio Ambiente e Controle da Energia). Não apenas uma atitude (como comprar somente papel de presente reciclado, por exemplo), mas uma série significativa de gestos que, acumulados, terminam por fazer sentido. Para a árvore de Natal, o ideal é uma árvore pequena com raízes que, depois das festas, pode ser colocada em um vaso na varanda ou plantada no jardim, aconselha Gaëlle Bouttier-Guérive do WWW (World Wild Fund) €" Fundo Mundial para a Natureza. O Natal é uma festa das luzes, mas é possível evitar a iluminação de jardim, que consome muita e perturba os insetos, acrescenta. Na mesa é possível evitar as toalhas e louças descartáveis. Para o cardápio, o melhor é escolher produtos locais, de temporada e, se possível, procedentes da agricultura biológica. Quem gosta de caviar, e tem condições de comprar o produto, deve ser exigente com a origem, para evitar a procedência do tráfico ilícito, ou optar pelo caviar de criação conhecida. As ostras, porém, são ecologicamente positivas, já que funcionam como pequenos escoadouros de carbono ao absorver o CO2 para fabricar sua carapaça. A respeito dos pescados, os consumidores devem evitar as espécies em perigo por causa da pesca excessiva, como o salmão do AtlÂntico ou o peixe espada, segundo o WWF, que recomenda o robalo ou a truta. O logotipo internacional MSC permite identificar os produtos procedentes da pesca duradoura. E, para a sobremesa, o melhor é preparar a própria, evitando assim os doces carregados de aditivos químicos ou muito açucarados. Outro bom conselho é, no momento das compras e de cozinhar, lembrar de tudo que sobrou no ano anterior para não preparar muita comida, conta Boeglin. O pior para o meio ambiente são os presentes poluentes e inúteis. Por isto é preciso optar por produtos que agradem a pessoa, mas que tenham utilidade e que serão guardados. 'O maior problema são os produtos de alta tecnologia, muito presenteados no Natal, quando são o perfeito contra-exemplo do presente ecológico', diz Bouttier-Guérive. A fabricação deles consome muita energia, assim como sua utilização, e não é fácil reciclar os materiais e substÂncias, às vezes tóxicas, que os compõem. O consumidor ecológico pode recorrer ao guia sobre 'tecnologia responsável' publicadp recentemente pelo Greenpeace, que classifica os principais fabricantes de telefones celulares e computadores em função dos esforços no plano do meio ambiente. E para os produtos que funcionam a pilha é possível presentear ao mesmo tempo baterias recarregáveis. Para os brinquedos e objetos de madeira, uma referência segura é o logotipo internacional FSC, que garante a procedência de florestas administradas de maneira sustentável. Os produtos fabricados com materiais reciclados ou procedentes do comércio eqüitativo são, em geral, mais respeitosos ao meio ambiente. Finalmente, estão na moda os presentes 'imateriais': entradas para espetáculos, eventos esportivos, etc. Ao fim da festa, não se deve esquecer de selecionar o lixo, separando os dejetos orgÂnicos dos recicláveis.

 

 

pesca

Revista Veja Restrito

24/12 04:33

Multiplicação dos peixes

 

     A criação de peixes e frutos do mar em cativeiro, nas chamadas fazendas aquáticas, salvou o mundo da escassez de pescados nos últimos dez anos. Nesse período, a pesca predatória nos oceanos atingiu níveis alarmantes, reduzindo o cardume de 76% das espécies de peixes – segundo cálculos da ONU – e diminuindo em 13% o volume da pesca feita em mar aberto. No Mar do Norte, o bacalhau praticamente desapareceu. Em setembro, a Comissão Européia proibiu a pesca do atum-azul em todo o Mar MediterrÂneo e na costa da Europa banhada pelo AtlÂntico, numa tentativa de renovar os estoques de uma das espécies favoritas dos gourmets. Nesses mesmos dez anos, as fazendas aquáticas conheceram uma expansão sem precedentes. Com elas é possível controlar o crescimento dos peixes, abatendo-os no momento adequado e mantendo os cardumes sempre no tamanho ideal. As fazendas aquáticas já respondem por 40% de todos os peixes, camarões, ostras e moluscos consumidos no mundo, e a tendência é que essa porcentagem se eleve ainda mais. O desafio agora é lutar contra os efeitos colaterais indesejáveis das fazendas aquáticas – os danos ambientais que elas provocam.

     As fazendas aquáticas mais comuns são grandes redes em forma de tanque, com cerca de 100 metros quadrados de superfície e 10 metros de profundidade. Essas redes são instaladas próximo à costa, para facilitar a alimentação dos cardumes. Como numa fazenda de animais, os criadores usam produtos veterinários para evitar a disseminação de doenças entre os peixes, e aí começam os problemas. As substÂncias químicas provocam a concentração na água de substÂncias como nitrogênio e fósforo. O resultado é a proliferação de algas tóxicas na região em que a fazenda está instalada. As algas retiram o oxigênio da água e provocam a morte de espécies no entorno da fazenda. Apesar do uso de produtos veterinários, o convívio de grande quantidade de peixes de uma só espécie propicia o surgimento de doenças inesperadas. O vírus da síndrome da mancha branca causou a perda de milhões de dólares nas fazendas de camarão asiáticas no início dos anos 90 e foi encontrado também na América Latina e nos Estados Unidos. Em 1998, o uso indiscriminado de antibióticos levou ao desenvolvimento de uma bactéria resistente que causou o colapso das fazendas de camarão da TailÂndia.

     Ã€s vezes a própria instalação da fazenda aquática já provoca deterioração ambiental. Muitas fazendas de camarão, em lugar de usar redes, são escavadas em regiões de mangue, onde há grande concentração de nutrientes. Só nas Filipinas, 75% da vegetação de mangue foi destruída desde os anos 50. Nos últimos trinta anos, metade das áreas de mangue foi destruída na TailÂndia e 25% na Malásia. É comum também que em grandes fazendas haja fuga de parte dos peixes, como ocorreu na Escócia há nove meses, quando 100.000 salmões escapuliram do tanque em que viviam. Peixes cultivados em fazendas, quando escapam, competem com espécies nativas por alimentos, desequilibram o habitat dessas espécies, podem se tornar predadores e transmitir doenças.

     Embora representem uma alternativa à pesca predatória, as fazendas aquáticas sacrificam espécies como sardinha, arenque e manjuba, empregadas na produção de rações para alimentar os peixes cultivados. Essas espécies são utilizadas porque têm menor valor no mercado. A diminuição drástica de seus cardumes pode afetar a cadeia alimentar marinha, caso nenhuma alternativa à produção de ração seja encontrada. Hoje, 37% da captura dessas espécies é direcionada à alimentação de animais criados nas fazendas aquáticas. "Até hoje não foi possível desenvolver uma ração que substitua os nutrientes obtidos com esses peixes", disse a VEJA Rashid Sumaila, do centro de pesca da Universidade de British Columbia, no Canadá. "Outros animais, como focas e leões-marinhos, também podem ser prejudicados em sua alimentação", alerta Jose Vilalon, diretor do departamento de aqüicultura do Fundo Mundial para a Natureza (WWF). Espera-se que, num futuro próximo, se encontrem formas de amenizar os danos ambientais causados pelas fazendas marinhas. Afinal, elas já possuem um papel fundamental na produção de alimentos no planeta.

 

 

aqüicultura

Correio do Povo (RS)

23/12 05:33

Aqüicultura esbarra no beneficiamento

 

     Estudo do Grupo Integrado de Aqüicultura e Estudos Ambientais (GIA) da Universidade do Paraná indicou que a falta de estruturas de beneficiamento de pescado é um dos principais entraves para o desenvolvimento do setor no país. Foi constatado que as fábricas se resumem a poucas filetadoras de peixes e processadoras de camarão e mexilhões. Com isso, o pescado chega ao mercado sem estar devidamente limpo e pronto para o preparo.O pesquisador Antônio Ostrensky destaca que o segmento é um dos poucos em que o consumidor ainda precisa limpar o produto em casa.

 

 

LAZER

 

Carlos Coria canta grandes nomes da MPB neste sábado

O Projeto Encontro Mercado, deste sábado (29), traz a música de Carlos Coria. A apresentação é das 12 às 16 horas, no Centro de Cultura Popular (Mercado Velho). A entrada é franca.

 

Carlos Coria lançou seu primeiro trabalho solo, "Siri na Lata", na reabertura do Teatro Municipal, em 16 de julho de 2005. Músico, cantor, compositor, natural de Porto Alegre, Coria é radicado em Itajaí desde 1959. Iniciou sua caminhada musical em 1980, participando de diversos festivais estudantis. Toca violão, guitarra, baixo e canta.

 

A partir de 1983, passou a tocar profissionalmente. Integrou o grupo "Opus 57 (dois anos) e o grupo "Incandescente" (oito anos), no qual desempenhou a função de baixista e, depois guitarrista. Em 1984 partiu para a carreira solo, como violonista e cantor, fazendo apresentações em bares da região, festas, shows e eventos.

 

Estudou guitarra e tocou com o amigo e mestre (saudoso) Carlos Niehues. Formou o grupo "Clave de Lua" e gravou um CD (Furacão) com composições próprias (1999). Teve uma de suas músicas (Papa-Sirí) regravada no CD ColetÂnea com "Hinos cívicos e canções de Itajaí" que homenageiam a cidade, produzido pela Prefeitura de Itajaí.

 

Percorreu diversas escolas da Rede Municipal de Ensino, atendendo a solicitações de professores, para ilustrar seus projetos pedagógicos, com a música "PAPA SIRI". Participou de um CD com coletÂnea dos artistas locais "Industria do Som", produzido pela Bob Rock (Balneário Camboriú). Em 2001, participou do "Festival Itajaí Musical Bar", com a música "Perto da Mágica", ganhando o primeiro lugar. Fez a abertura do Show de Zé Ramalho na 9ª Edição do Festival de Música de Itajaí, e atualmente toca grandes nomes da MPB toda quinta-feira no Aldeia Bistrot em Itajaí.

 

Mais Informações:

Carlos Coria: (47) 3349-8107 ou (47) 9975-7477

 

INFORME ECONÔMICO- ICCAT

 

SEM CPMF, SALÁRIO ATÉ R$ 1.140 PAGARÁ MAIS À PREVIDÊNCIA

Desconto para compensar tributo do cheque deixa de valer a partir de janeiro; aumento máximo é de R$ 51,87 por ano Alíquota de 7,65% volta a 8%, e a de 8,65%, para 9%; benefícios até dez mínimos deixarão de ter "acréscimo" correspondente à CPMF

MARCOS CÉZARI

DA REPORTAGEM LOCAL

 

Com o fim da CPMF (o tributo do cheque) a partir de 1º de janeiro, os trabalhadores assalariados (com registro em carteira) que recebem entre R$ 380 e R$ 1.140 por mês (um a três salários mínimos) terão de pagar mais à Previdência Social -o desconto será feito nos salários pagos em fevereiro.

Os acréscimos variam conforme o salário do trabalhador, mas são pequenos -de R$ 1,33 a R$ 3,99 por mês, ou R$ 17,29 a R$ 51,87 por ano, incluindo a contribuição sobre o 13º salário. O desconto a mais vale para todos os trabalhadores com registro em carteira, inclusive empregados domésticos e trabalhadores avulsos.

Como a legislação garante isenção da CPMF para quem ganha até três salários mínimos por mês, a Previdência Social foi obrigada a reduzir a contribuição previdenciária paga por esses trabalhadores. Era uma forma de "compensação".

Assim, com a CPMF atual de 0,38%, a alíquota de 8% foi reduzida para 7,65%. A de 9% foi reduzida para 8,65% até a faixa correspondente a três mínimos, ou R$ 1.140. Com o fim da CPMF, esses salários voltarão a pagar 8% e 9%, respectivamente, como antes da criação do tributo (ver quadro abaixo).

Para os salários maiores do que R$ 1.140 não houve redução, uma vez que eles não têm isenção da CPMF. Assim, para quem ganha de R$ 1.140,01 a R$ 1.447,14 a contribuição continuará sendo de 9%. Para ganhos de R$ 1.447,15 ou mais, o desconto permanece em 11% até o teto do salário-de-contribuição (R$ 2.894,28).

Até o final do ano o Ministério da Previdência Social divulgará portaria com os novos percentuais. Como são três alíquotas de contribuição, a nova tabela voltará a ter apenas três faixas, como antes da criação da CPMF (hoje são quatro faixas e quatro alíquotas).

FIRMAS DISCUTEM TAXA SOBRE PAGAMENTO DEVIDO 

Empresas que enfrentam um alto índice de inadimplência de seus clientes estão entrando na Justiça para contestar o pagamento de PIS e Cofins sobre os valores faturados mas não recebidos. Baseados em recentes decisões favoráveis aos contribuintes no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), advogados tributaristas acreditam que ainda há chances de que a tese seja aceita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

Apesar de a 1ª Turma da Corte ter decidido desfavoravelmente à Hering, os advogados alegam que a tese levada agora aos tribunais é diferente da apresentada pela empresa e que há boas condições de sucesso. A empresa alegava, entre outros pontos que a inadimplência equivaleria a cancelamento de compra e venda, situação em que o tributo não deve ser descontado, mas a Corte entendeu que não seria o caso.

 

Agora eles alegam que a