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Navio espanhol com 36 a bordo é sequestrado no Ãndico
Navio espanhol com 36 a bordo é sequestrado no Ãndico
Piratas sequestraram hoje, no Oceano Ãndico, um navio espanhol de pesca de atum, com uma tripulação de 36 pessoas. O navio Alakrana chegou a enviar pedido de socorro por ataque pirata, mas a empresa Echebastar Fleet, proprietária da embarcação, não conseguiu se comunicar com os marinheiros depois da mensagem. Dois aviões de Luxemburgo, que fazem parte da flotilha antipirataria da União Europeia (UE), sobrevoaram o navio e viram pessoas armadas a bordo, disse Pilar Unzalu, ministra de Pesca e Agricultura da região basca, na Espanha. Pilar disse que não tem informações se algum tripulante ficou ferido durante o sequestro. O Alakrana fica ancorado no porto basco de Bermeo. O navio foi sequestrado a cerca de 700 quilômetros da costa leste da Somália, na Ãfrica. Executivos da empresa se dirigiram para a embaixada da Espanha em Nairóbi, no Quênia, informou a empresa dona da embarcação. Uma funcionária da empresa, falando em condição de anonimato, disse não saber se um pedido de resgate foi feito.
O governo espanhol começou a entrar em contato com familiares dos tripulantes e a formar um comitê de crise com integrantes de vários Ministérios, dentre eles Assuntos Externos, Defesa e Meio Ambiente. "A prioridade do governo agora, como vocês podem imaginar, é garantir a segurança da tripulação", disse a vice-primeira-ministra Maria Teresa Fernandez durante coletiva de imprensa após uma reunião do gabinete. Este é o segundo ataque em menos de um mês contra o Alakrana. No dia 4 de setembro, enquanto operava em águas próximas à s Ilhas Seychelles, o navio quase foi abordado, mas conseguiu esquivar-se, informou a empresa proprietária da embarcação.
Fonte:YAHOO Notícias
Brasil isenta 3.200 artigos importados do Equador
O Brasil isentou de impostos 3.200 produtos importados do Equador, em uma medida que não obriga Quito a agir reciprocamente, informou nesta sexta-feira o vice-ministro das Relações Exteriores e Comércio, Julio Oleas. "A medida beneficia o Equador enquanto promove a relação comercial bilateral mais dinÂmica e equitativa. Esta medida, de caráter unilateral, não obriga o país a tomar medidas similares", assinalou.
Entre os produtos beneficiados figuram pescados, crustáceos, frutas, gorduras e azeites animais ou vegetais e automotores. "Este é um passo significativo para intensificar as relações bilaterais", declarou Oleas. A balança comercial bilateral é deficitária para o Equador, que em 2008 exportou para o Brasil US$ 45,2 milhões e importou US$ 894,3 milhões. Entre janeiro e julho de 2009, as vendas equatorianas foram de US$ 18,5 milhões e as compras de US$ 358,9 milhões.
Fonte: Agência IN
Ibama apreende mais dois barcos na área de conflito em Icapui/CE
A equipe de fiscalização do Ibama apreendeu mais duas embarcações esta semana que estavam praticando a pesca irregular de lagosta no litoral cearense. Uma pescava com rede caçoeira , método proibido por conter malha fina que retira o substrato marinho e a outra embarcação pescava com compressor, que além de ser um método seletivo de pesca por mergulho, é prejudicial à saúde do pescador. Acrescido ao ilícito dos petrechos proibidos a primeira embarcação não tinha licença de pesca e a segunda, licença apenas para pescar peixes ornamentais.
Ambas se encontravam no litoral leste, que vem sendo palco de conflitos entre comunidades no município de Icapuí devido à disputa por área de pesca.A equipe reforçou a fiscalização na área com suas duas lanchas rápidas. As equipes são formadas por fiscais do Ibama, pela Policia Federal, Policia Militar Ambiental e agora conta com mergulhadores do Corpo de Bombeiros capazes de agir na captura de pescadores dentro do mar, em flagrante. Essas lanchas fiscalizam toda a costa cearense com um custo de R$10mil/dia. Mas tem valido a pena. Desde o começo do ano já foram apreendidas 3,8 toneladas de lagostas, 170 mil metros de rede caçoeira e 11 compressores.
Segundo chefe da fiscalização, Rolfran Cacho Ribeiro, somente no litoral leste exitem mais de 100 mil marambaias, atratores artificiais de lagostas feitos de tambores, pneus, etc. `` A nossa idéia é iniciar uma operação para a retirada desse material do fundo do mar. No litoral oeste também ela é muito utilizada´´. As ações de fiscalização têm sido cada vez mais rigorosas: `` Temos uma grande responsabilidade por sermos responsáveis por 70% das exportações de lagosta do país´´ e `` acima de tudo vem a preservação do recurso natural´´ conclui Rolfran.
Fonte:Envolverde
3ª Conferência Nacional de Aquicultura e Pesca comemora
criação do MPA
A cadeia produtiva de pesca e aqüicultura está representada e reunida em Brasília, a partir de hoje (30), com a realização da ‘3ª Conferência Nacional de Aqüicultura e Pesca’ no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Até a sexta-feira (2), 3 mil delegados de todo o País vão debater, propor e cobrar políticas públicas para o desenvolvimento e consolidação do setor, que conquistou a Esplanada dos Ministérios, com a recente criação do Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA), em 26 de junho. A solenidade de abertura contou com a participação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, e do ministro do MPA, Altemir Gregolin. Cerca de 40 parlamentares, entre deputados federais e senadores, prefeitos, vereadores, empresários, pesquisadores e estudiosos também prestigiaram o evento.
O presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, também participou da abertura e assinou convênio de cooperação técnica com o MPA. O convênio prevê atuação conjunta, em especial, nos parques aqüícolas, localizados em águas nacionais represadas das usinas hidrelétricas, que estão sendo licitadas para candidatos a lotes ou espelhos de água, onde poderão criar pescados. Há vários anos, o Sistema Sebrae já apóia o setor de pesca e aqüicultura em diversas unidades da Federação em parceria com governos estaduais e outros instituições.A criação do MPA é um marco na história da pesca e aqüicultura brasileira e motivo de grande entusiasmo e comemoração na 3ª Conferência Nacional de Aquicultura e Pesca. Finalmente esse setor, composto por 3,5 milhões de brasileiros, que vivem do pescado, produzindo mais de um milhão de toneladas por ano e movimentando cerca de R$ 5 bilhões, tem endereço certo em Brasília. Esse era o comentário geral que se ouvia dos vários líderes de colônias de pescadores artesanais, trabalhadores e empreendedores da pesca industrial e aqüicultores (produtores em águas e criatórios).
Nos governos anteriores, a pesca e aqüicultura não obtiveram reconhecimento oficial como setor produtivo, segundo os líderes e representantes dos pescadores artesanais e industriais, que falaram na abertura do evento. Durante décadas, o tema vagou por vários órgãos federais, entre eles o Ministério da Agricultura, Ibama e Sudepe. Durante a ditadura militar, a pesca e pescadores eram tutelados pela Marinha e pelo Exército. Em 2003, o presidente Lula cumpriu seu compromisso de campanha para com trabalhadores e empresários da pesca e aqüicultura ao criar a Secretaria Especial da Pesca e Aqüicultura (Seap), ligada diretamente à Presidência da República. Durante esse período, várias iniciativas foram realizadas para o setor, voltadas sempre à geração de novas oportunidades, baseadas no desenvolvimento sustentável, inclusão social e aumento da produção e consumo do pescado no Brasil. As duas primeiras conferências nacionais de aqüicultura e pesca ocorreram, durante a gestão de José Fritz, à frente da Seap.
``O Brasil tem clima favorável, um terço das águas mundiais, 8,5 mil quilômetros de litoral e pode se tornar uma potência da pesca e aqüicultura, em poucos anos´´, disse o ministro Gregorin. ``Segundo a FAO, podemos produzir mais de 20 milhões de toneladas por ano e gerar mais 40 mil empregos no País nesse setor´´, acrescentou. Essa cadeia produtiva está deixando definitivamente a condição de clandestinidade e informalidade. Atualmente 750 mil pescadores contam com suas carteiras profissionais. Mais de 150 mil deles estão sendo alfabetizados, informou o ministro. ``Todos vão receber benefícios da Previdência Social e podem se cadastrar em meia hora pela internet´´, informou Gregorin. Mais de 350 mil pescadores receberam, este ano, o direito-defeso, durante período em que a pesca é suspensa para a procriação dos peixes, moluscos, entre outras espécies de pescados. Anos atrás, esse benefício chegava a 90 mil pescadores, comparou.
Há muitos desafios para o País desenvolver e consolidar o setor produtivo da pesca e aqüicultura, ressaltou o ministro. Entre eles, destacou a necessidade de avançar em políticas de assistência técnica, obras de infra-estrutura (fábricas de gelo, portos, novas embarcações,etc), implantação de territórios em águas nacionais para a pesca e aqüicultura.O apoio do Congresso Nacional foi fundamental para a aprovação da Lei da Pesca, que equiparou os pescadores artesanais, industriais e aqüicultores aos produtores rurais. O projeto de Lei da Pesca tramitou na CÂmara dos Deputados e Senado Federal por 14 anos, lembrou o ministro. Foi aprovado por unanimidade no Congresso Nacional. Gregorin fez questão de também destacar o reconhecimento da participação feminina no setor, presente na legislação. Até a quinta (1°), os três mil delegados vão trabalhar em grupos, ocupando 20 salas do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Na sexta-feira (2), as propostas serão apresentadas durante plenária prevista para durar o dia todo. Além dos debates, a programação do evento prevê atividades culturais e musicais.
Fonte:Agronline