MPA incentiva a qualificação de detentos através da piscicultura

MPA incentiva a qualificação de detentos através da piscicultura

O ministro Luiz Sérgio, da Pesca e Aquicultura, participou hoje (07), da primeira despesca de peixes, na Penitenciária Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, Minas Gerais. O projeto pioneiro visa capacitar os detentos para o trabalho com a piscicultura. Foram retirados 1.200kg de tilápias do reservatório, e toda a produção foi doada ao Banco de Alimentos do município, que atende creches, asilos e a comunidade em geral. “Este projeto em Minas Gerais é um exemplo para todo o Brasil porque consegue aliar uma alternativa de aprendizado e ressocialização dos detentos à produção de uma proteína de qualidade, o pescado. Além de auxiliar na qualificação dos detentos, o projeto contribui para a erradicação da miséria, um dos objetivos centrais do Governo Dilma Rousseff”, disse o ministro Luiz Sérgio.

O projeto é uma iniciativa do Ministério da Pesca e Aquicultura através da Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura no estado de Minas Gerais (SFPA/MG), que conta com o apoio do Governo do estado, e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os apenados recebem capacitação, e toda estrutura necessária para trabalhar com a piscicultura. Participaram do evento o governador do estado de Minas Gerais, Antônio Anastasia; os secretários estaduais de Defesa Social, Lafayette Andrada; de Meio Ambiente, Adriano Magalhães; o prefeito de Ribeirão das Neves, Walace Ventura; o Professor da UFMG, Edgar de Alencar Teixeira; o superintendente federal da Pesca e Aquicultura no estado, Wagner Benevides; o Pastor Marcos Pereira da Silva; e o Cantor Wagner Dias Bastos (Waguinho)

 O Projeto

O projeto visa socializar e transmitir conhecimento técnico ao apenado para que ele tenha uma atividade econômica auto-sustentável na qual possa incluir sua família, após sua saída do sistema prisional. O ganho para o recluso que participa da atividade abrange também o aspecto social, ao facilitar o reingresso do detento na vida comunitária e a redução da pena prevista, já que para cada três dias trabalhados há uma diminuição de um dia na mesma.

Fonte: MPA