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Ministros querem continuidade de suas pastas
Ministros querem continuidade de suas pastas
Titulares de Cidades, Turismo e Pesca: ganhos são muitos
Titulares das pastas novatas defendem a manutenção das estruturas criadas no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Em comum, eles afirmam que os temas que representam tiveram um ganho de qualidade nos últimos anos e que possuem uma estrutura enxuta. O ministro da pesca e aquicultura, Altemir Gregolin, disse que o país passou a olhar para a pesca de forma diferente depois da criação da secretaria especial - e que no ano passado se tornou um ministério. Em sua opinião, o Brasil tem um potencial enorme no setor, que só começa a se desenvolver agora: -Temos 8,5 mil km de costa e cinco mil hectares de lÂmina dágua apenas nos reservatórios das hidrelétricas. Hoje, o país ocupa uma posição muito pequena entre os grandes produtores de pescado. Podemos ter destaque, como já consegui mos, na criação de gado e de aves, disse o ministro. Ele destaca que o país tem como aumentar a produção sem prejudicar o meio ambiente: -Produzimos 1,240 milhão de toneladas de pescado/ano.
Eram 990 mil em 20113. Podemos chegar a 20 milhões de toneladas. Do aumento, 80 por cento virão da aquicultura, do cultivo de peixes e crustáceos. Para ele, os avanços que começam a ocorrer - novas fábricas de gelo, melhoria dos barcos e ampliação da aquicultura, inclusive com a criação de uma divisão da Embrapa para pesquisar o setor e a concessão de áreas de reservatórios para a criação de peixes -, é a prova da necessidade da pasta. Luiz Barreto, seu colega à frente do Ministério do Turismo, também apresenta números de realizações em sete anos da pasta, desmembrada dos Esportes. Além de falar do aumento do orçamento e de números de turistas, ele lembra do resgate de patrimônios históricos. - Criamos o Fórum de turismo, que une todos os envolvidos no setor para trocar idéias e criar políticas. E também temos estatísticas, dados, acompanhamos os 65 destinos indutores do turismo brasileiro - disse.
Mas Barreto tem um argumento que considera infalível para pregar a manutenção da pasta em um novo governo: - Se o Ministério do Turismo fez tanta coisa nos últimos sete anos, com a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, ele se torna essencial. Márcio Fortes, Ã frente do Ministério das Cidades, diz que com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida, a pasta ganhou importÂncia: - Gerenciamos recursos acima de nosso orçamento, foram 80 bilhões do PAC. Atuamos em habitação, saneamento, mobilidade urbana e até segurança de transito. Temos o Conselho das Cidades e a Conferência Nacional das Cidades, para pensar políticas públicas -disse, lembrando que o ministério já abriu concurso público e deve se manter.
Fonte: O GLOBO (RJ)