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Kátia Abreu e ministro da Pesca assinam protocolo para desenvolver uma Plataforma de Gestão da Pesca
Brasília (12/03) – A senadora e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, e o ministro da Pesca e Aquicultura, senador Marcelo Crivella, assinaram, nesta quarta-feira, um protocolo que tem como principal objetivo desenvolver uma nova Plataforma de Gestão da Pesca e Aquicultura (PGPA). O compromisso firmado em audiência no ministério prevê, também, o aperfeiçoamento e a manutenção do software aplicativo que vai permitir o rastreamento da cadeia produtiva da pesca, indicando a origem de toda a produção nacional.
O protocolo foi assinado tendo por testemunha o presidente da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio de Janeiro (Faerj), Rodolfo Tavares, um dos estados que mais se destacam na produção do pescado. A senadora avalia que esta plataforma é peça fundamental para garantir a transparência da qualidade do pescado brasileiro, da sua origem até as prateleiras de comercialização em todo o Brasil.
A iniciativa ganha especial relevância neste momento em que o país empreende grande esforço para aumentar a produção nacional de pescado. Além de atender ao crescimento expressivo da demanda do consumidor brasileiro, que a cada dia está comendo mais pescado, a PGPA será instrumento fundamental para comprovar a qualidade do produto nacional e, assim, responder às exigências do mercado externo. Atualmente, a pesca oceânica produz 800 mil toneladas de pescado por ano no país, enquanto a aquicultura é responsável pela produção de mais 600 mil toneladas anuais.
Também participaram da audiência o presidente do Sindicato dos Armadores do Pesca do Estado do Rio, Leonardo Thomaz Torres, e seu assessor Leme Flávio Moraes, do vice-presidente do Sindicato dos Armadores e Indústria de Pesca de Itajaí (SC) e região (Sindipi), Fernando Pinto das Neves. Com o apoio da parlamentar, eles levaram ao ministro a proposta de se construir uma estrutura para ancoradouro dos barcos de pesca em Niteroi, para atender à demanda dos pescadores artesanais do Rio de Janeiro.
O empreendimento completo prevê investimentos de cerca de R$ 40 milhões. Na reunião, o ministro comprometeu-se a dar andamento para iniciar o projeto, que inclui não apenas a construção do ancoradouro como o fornecimento de infraestrutura básica. Além de atracar suas embarcações, os pescadores fluminenses precisam contar com uma estrutura que lhes permita não apenas reabastecer os barcos, como ter acesso ao fornecimento de energia elétrica e de gelo, imprescindíveis à conservação do produto até sua distribuição.
Assessoria de Comunicação CNA