Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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João Rodrigues faz balanço positivo de sua gestão à frente da Secretaria da Agricultura e da Pesca

 

 

Após três anos e três meses à frente da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, na próxima segunda-feira (7), o deputado federal João Rodrigues (PSD) retorna à Câmara dos Deputados com o sentimento de dever cumprido e de agradecimento ao governador Raimundo Colombo. No período em que foi o gestor de uma das pastas mais importantes do Governo do Estado, a Secretaria investiu diretamente no desenvolvimento da agricultura e da pesca aproximadamente R$ 500 milhões para aquisição de tratores e implementos agrícolas, fomento agropecuário, descentralizações, programas, tratores, defesa agropecuária e sanitária, sem contar as ações desenvolvidas pelas empresas vinculadas Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina) e Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina).
João Rodrigues destaca que ainda este ano devem ser entregues às prefeituras catarinenses onze tratores, dez retroescavadeiras e dez motoniveladoras, três comboios de perfuração de poços artesianos(compostos por perfuratrizes, ferramentas auxiliares e caminhões de apoio), além de cisternas de 500 mil litros de água para minimizar os efeitos da estiagem. Os três comboios de perfuração de poços artesianos já estão licitados e o contrato elaborado, com a previsão de chegada em Santa Catarina até o mês de junho. Cada comboio de perfuração de poços artesianos tem capacidade de atingir até 500 metros de profundidade, sendo que em solo catarinense a profundidade média dos poços é de 150 metros. “A meta é de perfurar um poço artesiano por dia”, destacou Rodrigues.
O Programa Terra-Boa da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca também bateu o recorde em distribuição de calcário aos produtores rurais. Em 2013, foram entregues mais de 275 mil toneladas aos agricultores catarinenses. Para atender à demanda,  o orçamento do Terra-Boa foi de R$ 40 milhões de subsídio para a compra de calcário, semente de milho e kits forrageira. O Programa também passou a oferecer 100 mil sacos de sementes de milho de altíssima tecnologia. “Essas são sementes mais caras, mas mais produtivas. Desde que haja adubação, tratos culturais, espaçamento correto, elas podem chegar a produzir 250 sacos por hectare”, explica João Rodrigues.
Ele enfatiza ainda a abertura do mercado japonês à carne suína catarinense, um antigo sonho dos suinocultores catarinenses, que recuperou o setor que estava passando por uma crise. Rodrigues lembra que Santa Catarina, apesar de ter apenas 95 mil quilômetros quadrados, o que representa apenas 1,13% do território brasileiro, se transformou numa referência internacional em alimentos industrializados à base de frango e suínos, e é líder nacional na produção de cebola, maçã, suínos, pescados, ostras e mexilhões, e é o segundo produtor de frango, arroz, fumo e quarto produtor de banana e trigo, e em 2013 conquistou o título, pela segunda vez, de melhor mel do mundo, e que a erva-mate vive um ciclo de valorização, e somos o quinto produtor nacional de leite, o Estado produz 2,2 bilhões de litros/ano. “São conquistas importantes, que contaram com apoio do Governo do Estado. Com nossos programas e iniciativas a agricultura catarinense deu salto de qualidade e de crescimento”.
Para João Rodrigues, essas são conquistas apoiadas pelo Governo do Estado, que posiciona suas políticas em quatro eixos. A pesquisa agropecuária voltada, sobretudo, para a inovação tecnológica e a extensão rural, ambas executada por meio da Epagri. A defesa sanitária vegetal e animal, que visa oferecer biossegurança aos produtores, à produção e aos consumidores. Este eixo é executado pela Cidasc. Por fim, o Governo do Estado, via Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, atua como fomento agropecuário, disponibilizando implementos agrícolas e recursos, além de lançar programas que buscam alavancar oportunidades para o desenvolvimento de novos negócios. Essas ações têm ainda o objetivo de apoiar os agricultores em situações de dificuldade
No fomento, podemos destacar a entrega de implementos agrícolas para prefeituras e associações de agricultores catarinenses. Somente em 2013, em parceria com Governo Federal e com recursos próprios do Governo do Estado, foram R$ 51 milhões. Em três anos e três meses do governo Raimundo Colombo foram aplicados quase R$ 500 milhões em implementos agrícolas que beneficiam a agricultura catarinense.
Um diferencial de Santa Catarina é a estrutura fundiária baseada na agricultura familiar. Nove entre dez propriedades rurais têm menos de 50 hectares e elas respondem por 70% da produção agropecuária, com 572 mil pessoas empregadas. O agronegócio representa mais de  60% das exportações catarinenses.  João Rodrigues observa que parte da economia brasileira depende da agricultura, pois este é um setor que gera empregos para 22% da população ativa, 20% das exportações são de produtos agrícolas, 12% do PIB (Produto Interno Brasileiro) são representados pela agricultura.