Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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Indústria de médio porte se volta ao pequeno varejo

 

Indústria de médio porte se volta ao pequeno varejo

 

 

Algumas empresas do setor de alimentos se voltaram para as pequenas e médias redes de supermercado. Um exemplo é a fabricante de pescados Leardini que diminuiu em 15% os negócios voltados para as gigantes como Carrefour, Walmart e Pão de Açúcar. A empresa mudou o foco em função do lançamento de uma linha de produtos semiprontos à base de pescados, como empanados, lasanhas e misturas. O objetivo da empresa era crescer sem bater de frente com os pesos pesados do setor, como a Brasil Foods. A mudança no direcionamento vai dobar o faturamento da Leardini em dois anos, passando de R$ 130 milhões, em 2008, para R$ 250 milhões.

 

Outra empresa que fugiu das grandes redes para entrar competitivamente no mercado foi a a General Brands (GB). Há treze anos, para promover a marca de sucos em pó Camp, a fabricante foi ao Norte e Nordeste do País. Os primeiros clientes foram os supermercados flutuantes da região amazônica. Aos poucos, a fabricante inseriu produtos de maior valor agregado no portfólio. No ano passado, o faturamento foi de R$ 190 milhões. ``Acreditamos na ascensão do mercado popular e agora acompanhamos (a tendência) com os produtos.´´, diz Ismael Pinto, presidente da GB.

 

A Dori Alimentos de Marília (SP) trabalha voltada para o pequeno e médio varejo faz tempo. Cerca de 90% de seus negócios se concentra nas pequenas redes. "Um cliente de R$ 100 ou R$ 200 por mês interessa muito para a gente", diz o gerente de marketing da Dori, Jean Paiva. No ano passado, a empresa faturou R$ 350 milhões e o número de empregados nas duas fábricas – uma em Marília e uma RolÂndia (PR) – chegou a 2 mil.

Fonte: O Estado de S. Paulo

 

 

 

Terminal Pesqueiro começa a funcionar no final do ano

 

 

 

O Terminal Pesqueiro de Natal será entregue até o final deste ano. A confirmação foi feita neste domingo pelo Governo do Estado. Em contrapartida, o Sindicato da Indústria da Pesca do Rio Grande do Norte (Sindipesca), acredita que apenas terminar a obra não garante melhorias e será preciso que a administração estadual crie mais estímulos e incentivos voltados ao setor, para que a finalidade do terminal seja atingida. A perspectiva é gerar cerca de 9 mil empregos diretos e comportar até cinco embarcações de 30 metros de comprimento, simultaneamente. Executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (SIN), a obra representa um investimento de R$ 36 milhões, sendo 90% do Governo Federal e o restante de contrapartida do Estado.

 

A primeira etapa, iniciada em setembro do ano passado e que consiste na construção de um cais com cerca de 150 metros de comprimento, está na fase de conclusão. Já a segunda fase do terminal consistirá na construção de um viaduto, ligando o cais à Pedra do Rosário, para possibilitar o escoamento da produção ediminuir o tempo de permanência das embarcações no cais possibilitando um maior fluxo de mercadoria no local. O Terminal Pesqueiro será um porto de recepção erguido às margens do rio Potengi, na área urbana do bairro da Ribeira, voltado a atender tanto a pesca oceÂnica quanto aos pescadores pequenos. Sua capacidade para estocagem será de 50 mil quilos de pescado e contará com cÂmaras frigoríficas, armazéns de estocagem, serviços de beneficiamento primário de peixe e fábrica de gelo. ``Diante do ritmo em que seguem as obras é possível afirmar que até o final deste ano, seguramente, o Terminal Pesqueiro de Natal estará funcionando´´, avalia o coordenador de obras da SIN, Luciano Xavier.

 

Apesar de comemorar a proximidade da conclusão da obra, o presidente do Sindipesca, Jorge Bastos, destaca que será essencial a tomada de iniciativas complementares, por parte do Governo do Estado, para que o Terminal Pesqueiro realmente seja responsável por fomentar o setor. ``Por si só, o terminal não irá fazer todo o trabalho, mas se estiver aliado à redução no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços(ICMS), poderá dar novo fôlego para a cadeia produtiva da pesca´´, analisa Bastos.  A conclusão do cais representa apenas a primeira fase das obras. A segunda etapa do Terminal Pesqueiro será com a construção de um viaduto que vai acelerar o escoamento da produção. O viaduto – que ligará o Terminal à Pedra do Rosário - vai diminuir o tempo de permanência das embarcações no cais e, consequentemente, possibilitar maior fluxo de mercadoria no terminal. 

Fonte:A Tribuna

 

 

 

Ministério da Pesca e Aquicultura quer nova política para a pesca amadora

 

 

 

A partir do próximo dia 28 de maio os pescadores amadores no País, brasileiros ou estrangeiros, já podem contar com o apoio do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) para o fortalecimento de suas atividades. é que o ministério começa, efetivamente, a ser o responsável pela concessão e renovação de registros (licenças) nesta modalidade de pesca, além de coordenar toda a política voltada para o setor. Criado em meados de 2009, o MPA pretende tornar o Brasil um grande produtor de pescado, de forma sustentável, aproveitando o gigantesco potencial hídrico do País, no continente ou no mar.

 

Para tanto o ministério constrói ou moderniza terminais portuários pesqueiros públicos em todo o País, implanta parques aquícolas (áreas destinadas à produção de pescado em cativeiro) em grandes reservatórios de hidrelétricas, controla os estoques pesqueiros e concede licenças de pesca. Agora o ministério assume um novo desafio, o de planejar e executar a política nacional para a pesca amadora, a partir do diálogo permanente com a categoria. Anteriormente de competência do IBAMA, a pesca amadora, além de ser uma importante atividade de lazer e entretenimento para todos os brasileiros, tem implicações positivas para a dinamização e interiorização da economia, para a promoção do turismo, para a geração de empregos e o aumento de renda das populações tradicionais e para a preservação dos recursos pesqueiros.

 

Comissão de ordenamento

 

No último dia quatro de maio, o ministro Altemir Gregolin, da Pesca e Aquicultura, criou a Comissão Técnica de Ordenamento da Pesca Amadora (CTOPA). Coordenada pelo engenheiro de pesca Carlos Alexandre Gomes de Alencar, esta comissão tem, dentre suas atribuições, o prazo de 180 dias para elaborar e concluir um relatório com análises e propostas de alterações ao Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora (PNDPA). Este programa promove ações voltadas para o ordenamento e apoio ao desenvolvimento da pesca amadora. A comissão conta com representantes de diferentes secretarias do MPA, como a de Planejamento e Ordenamento da Pesca, de Monitoramento e Controle da Pesca e Aquicultura e de Infraestrutura e Fomento da Pesca e Aquicultura.

 

O pescador amador

 

Dados do IBAMA revelam que, em 2009, existiam 190 mil pessoas no Brasil com licença de pesca amadora. Esta modalidade de pesca tem uma definição precisa. A lei nº 11.959/2009, a chamada Lei da Pesca, define o pescador amador como ``a pessoa física, brasileira ou estrangeira, que, licenciada pela autoridade competente, pratica a pesca sem fins econômicos´´. Existem duas categorias na modalidade, ``pescador embarcado´´ e ``pescador desembarcado´´, que pagam taxas diferenciadas de licenciamento anual. A lei dispensa do pagamento da taxa os aposentados e os maiores de sessenta e cinco anos, se do sexo masculino, e de sessenta anos, se do sexo feminino. Mas desde que utilizem, para o exercício da pesca, linha de mão, caniço simples ou com molinete, empregados com anzóis simples ou múltiplos, e que não sejam filiados a clubes ou associações. O exercício da pesca amadora também não pode estar relacionado à atividade comercial.

 

Paixão dos brasileiros

 

O Brasil é o paraíso dos adeptos da pesca amadora. O País possui 13,7% da água doce disponível do mundo, em grandes bacias hidrográficas, e conta ainda com cerca de 8,5 mil quilômetros de litoral com uma grande diversidade de opções para a prática da pesca amadora. Há lugares para pesca generosos e adequados ao gosto de cada um. Rios, lagos, represas, balneários, pesque-pagues, praias, pescarias em alto-mar e muitos outros lugares. é uma verdadeira paixão nacional.

Na avaliação de Carlos Alexandre, coordenador da comissão técnica, o pescador amador é quase sempre um entusiasta, estudioso da pesca e consciente da necessidade de se proteger a natureza. é também um importante protagonista para o desenvolvimento e interiorização do turismo. Do dia 28 de maio em diante, o registro de pesca amadora poderá ser feito ou renovado através do site do Ministério da Pesca e Aquicultura. Mais informações podem ser obtidas no site do MPA, com o endereço eletrônico http://www.mpa.gov.br

Fonte: MPA

 

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Região Sul Chuí a Laguna

 

 

 

Nesta segunda-feira uma frente fria, em deslocamento pelo Sul do Brasil, deixa o tempo instável com chuva na área de pesca. Na terça, o tempo melhora gradativamente com o avanço de um sistema de alta pressão (massa de ar frio e seco) pelo oeste da região. Alertas: HOJE, MAR MUITO AGITADO A GROSSO E VENTOS FORTES. AMANHÃ, MAR MUITO AGITADO E VENTOS FORTES, DIMINUINDO NO DECORRER DO DIA.

 

Previsão para hoje (24/05/2010) - tarde e noite: Segunda-feira, ventos de NE, força 4 a 5 e rajadas de 60 a 80 km/h. Ondas de E a NE de 2.5 a 3.5 m e picos de 4.0 m. Tempo fechado com chuva na área de pesca.

 

Previsão para amanhã Terça-feira, ventos de NE a NW, força 4 e rajadas de 50 a 80 km/h, passando a S e diminuindo de intensidade no decorrer do dia. Ondas de E a NE de 1.5 a 2.5 m e picos de 3.0 a 3.5 m, diminuindo no decorrer do dia. Mais nuvens e nevoeiros, ainda com chance de chuva isolada na madrugada e início da manhã. No decorrer do dia, o tempo melhora com presença de sol. Temperaturas mais baixas.

 

Quarta-feira, ventos de S a SE, força 3 e rajadas de 40 km/h. Ondas de E de 1.0 a 1.5 m e picos de 2.0 m. Tempo firme com nevoeiros ao amanhecer, presença de sol e temperaturas baixas na área de pesca.

 

Tendência: Entre a quinta e a sexta-feira, o tempo fica firme e a situação de vento e mar mais tranquila na área de pesca. Ventos de SE a NE, passando a NW na sexta, com rajadas de 40 a 50km/h. Mar pouco agitado, com ondas de 1 a 1,5 m.

 

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Região Norte  Laguna a Paranaguá

 

 

 

Nesta segunda-feira uma frente fria, em deslocamento pelo Sul do Brasil, deixa o tempo instável com chuva na área de pesca. Na terça, o tempo melhora gradativamente com o avanço de um sistema de alta pressão (massa de ar frio e seco) pelo oeste da região. Alertas: HOJE, MAR MUITO AGITADO GROSSO COM RESSACA. VENTOS FORTES AO SUL DE FLORIANÓPOLIS. AMANHÃ, MAR MUITO AGITADO, DIMINUINDO NO DECORRER DA TARDE.

 

Previsão para hoje (24/05/2010) - tarde e noite: Segunda-feira, ventos de E a NE, força 3 a 4 e rajadas de 50 a 70 km/h ao sul de Florianópolis. Ondas de E de 2.0 a 3.0 m e picos de 3.5 a 4.0 m COM RISCO DE RESSACA. Tempo fechado com chuva ocasional.

 

Previsão para amanhã Terça-feira, ventos de NE a SE, força 3 a 4 e rajadas de 50 a 70 km/h, diminuindo no decorrer do dia. Ondas de SE a E de 1.5 m e picos de 3.0 a 3.5 m, diminuindo no decorrer da tarde. Mais nuvens e nevoeiros, ainda com chance de chuva isolada na madrugada e início da manhã. No decorrer do dia, o tempo melhora com presença de sol. Temperaturas mais baixas.

 

Quarta-feira, ventos de S a SE, força 3 e rajadas de 40 km/h. Ondas de E a SE de 1.0 a 1.5 m e picos de 2.0 m. Tempo firme com nevoeiros ao amanhecer, presença de sol e temperaturas baixas na área de pesca.

 

Tendência: Entre a quinta e a sexta-feira, o tempo fica firme e a situação de vento e mar mais tranquila na área de pesca. Ventos de SE a NE, com rajadas de 40 a 50km/h. Mar pouco agitado, com ondas de 1 a 1,5 m.

Fonte: Epagri/Ciram.