Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

Notícias

Grupo de fiscalização em mercados-RS; relatos dos pescadores detidos por marinheiros da Guiana Franc

CLIPPING SINDIPI

ITAJAÍ, 04 DE DEZEMBRO DE 2007

 

Grupo de fiscalização em mercados-RS; relatos dos pescadores detidos por marinheiros da Guiana Francesa; Rodada Doha; pescadores do RJ discutem a IN nº 18; Comissão rejeita coleta de água de lastro de navios

 

 

camarão

Prefeitura de Caxias do Sul - RS Notícias

04/12 11:21

 Procon Caxias realiza vistoria

     Na tarde desta segunda-feira (03.12) o Procon, o Inmetro e a VigilÂncia Sanitária, realizaram uma ação conjunta vistoriando dois mercados de Caxias do Sul, para avaliar a qualidade e a pesagem dos congelados, pescados e produtos da cesta básica. Na ação, foram vistoriados nove produtos da cesta básica: café, leite, azeite, sal, massa, arroz, farinha de trigo, feijão e açúcar. Duas marcas foram escolhidas para realizar o teste que foi aplicado em cinco produtos de cada espécie. Todas as marcas e os produtos foram aprovados no teste. Nesta mesma ação foram avaliados o armazenamento, peso e exposição dos pescados e dos congelados vendidos nos mercados. Das marcas avaliadas apenas uma continha indício de irregularidades no peso. O Inmetro recolheu a marca para a realização de mais testes e confirmar se existe ou não a irregularidade, um laudo deve ser divulgado dentro de poucos dias. A ação conjunta ocorreu devido à preocupação do Procon com a qualidade dos produtos que compõem a cesta básica e também com os congelados e pescados que estão sendo vendidos em Caxias do Sul. Segundo o coordenador do Procon, Dagoberto Machado dos Santos, é muito importante que sejam feitas estas ações para garantir a qualidade e a veracidade dos produtos que chegam à mesa do consumidor. O Procon Caxias alerta para a questão do peso dos camarões congelados. Como não há uma normativa específica referente à porcentagem de gelo no camarão congelado, é preciso que o consumidor esteja atento na hora de comprar os produtos, deve-se avaliar o peso do produto in natura e o peso embalado, bem como o armazenamento, higiene e histórico da marca escolhida. "Estamos satisfeitos com o resultado dos produtos fiscalizados. No decorrer desta semana estaremos realizando a fiscalização em outros mercados, para garantir o melhor ao consumidor", afirma Dagoberto. Assessoria de Imprensa - Procon

 

 

pescado

Amazônia Hoje Metrópole

04/12 05:21

Relato do terror

     Três pescadores de Vigia detidos por marinheiros da Guiana Francesa no dia 19 de novembro em águas daquele país prestaram depoimento, ontem de manhã, na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Belém. Laércio dos Santos, 31 anos, José Wilson Dias Mendonça e Benedito Costa Marques, ambos de 40 anos, ficaram detidos durante cinco dias em uma delegacia de Caiena até serem deportados para Belém. Eles estavam na embarcação 'Deus e Eu', que partiu de Vigia rumo à costa do Amapá no dia 12 de novembro. A cerca de 300 milhas de Vigia (480 quilômetros), arrastado pela correnteza e vento fortes, o barco invadiu as águas da Guiana Francesa e, por volta das 5 horas do dia 19 de novembro, foi abordado por cerca de 100 homens a bordo de três corvetas.

      Segundo os pescadores, os soldados teriam atirado em direção ao barco antes mesmo que os pescadores pudessem se identificar.

      Oito tripulantes da embarcação ainda estão na Guiana, quatro deles hospitalizados. Um deles, identificado apenas pelo apelido de 'Raspa', foi atingido com cinco tiros na cabeça, na barriga, nas pernas e nos braços e está em estado grave. Os outros, com idades entre 18 e 27 anos, estão detidos e sem comunicação com a família ou com o país. O barco e os objetos pessoais dos pescadores foram destruídos pelas autoridades guianenses.

      'O GPS acusava que estávamos saindo de águas brasileiras. Não tínhamos controle do barco', explicou Laércio dos Santos. Antes de prestar depoimento à Polícia Federal, ele afirmou que os soldados se aproximaram em três corvetas - uma delas carregando um tanque -, um helicóptero e entre 10 e 15 voadeiras. Passaram então a atirar na embarcação com balas de borracha, mas Laércio e os outros pescadores desconfiam que alguns colegas foram feridos com balas de verdade. 'A gente estava tentando puxar a rede de volta pro barco e voltar para águas brasileiras, mas a correnteza era muito forte', disse.

      Um único soldado subiu na embarcação. Assustados, os pescadores imobilizaram-no, mas a atitude acabou provocando mais tiroteio. 'Ele subiu mandando a gente parar, mas a gente não entendia nada do que ele estava falando. A gente então jogou ele na rede pra ver se eles paravam de atirar', explicou Laércio José Wilson Dias Mendonça diz ter sido agredido com tapas no rosto e chutes nas costas. 'Eles ficavam pisando em cima da gente quando andavam no barco. Apertaram tanto minhas algemas que minhas mãos estão até agora dormentes. Mas o rapaz que caiu na água (Raspa) foi o mais atingido. Levou cinco tiros', conta Wilson. 'Eu me protegi atrás de um tambor de água e as balas eram de borracha, mas o Raspa levou tiros de verdade.'

      Os pescadores dizem ter navegado até aquela área em busca de pescada amarela e corvinas, abundantes na costa do Amapá. Quando foi apreendido, o barco, que tem capacidade para 20 toneladas, já havia sido abastecido com 500 pescadas amarelas, cada uma pesando em média 7 quilos. O pescado foi jogado na água. Os pescadores já haviam apresentado denúncia na Colônia Zona 3 de Pescadores, mas afirmam que a entidade nada fez para ajudá-los.

     

 

pesca

Folha da Manhã Online

04/12 04:23

Armando visita empresa no nordeste australiano

     Armando visita empresa no nordeste australiano Arquivo PARA TODOS - Armando Carneiro e comitiva ficarão oito dias na Austrália conhecendo tecnologia que beneficiará, também, os pescadores O mais novo sistema de transposição de sedimentos implantado no mundo, o by-pass, está sendo visto de perto por comitivas de Campos e Quissamã, que visitam a Austrália para conhecer a tecnologia que será utilizada na construção do Complexo Logístico e Industrial de Barra do Furado. Ontem o grupo, liderado pelo prefeito de Quissamã, Armando Carneiro, esteve na sede da empresa Tweed River, na Gold Coast, região costeira da cidade de Brisbane, nordeste australiano, onde funciona o sistema. Armando também visitou o quebra-mar e as instalações do píer de acesso para as embarcações. Uma das grandes preocupações do prefeito é com a atividade pesqueira. Armando quer conciliar a implantação do estaleiro em Barra do Furado com a melhoria da atividade pesqueira em toda a região. - Por fotos antigas, temos visto que os barcos de pesca daqui de anos atrás eram iguais aos que nós temos hoje na nossa região. Hoje as embarcações de pesca australianas são modernas, seguras e confortáveis. Essas melhorias são reflexo da mudança das condições de navegação e temos certeza de que estas mudanças ocorrerão também em Quissamã e Campos - disse Armando.

legislação

Dci

03/12 22:06

Organização Mundial do Comércio vê sucesso de Doha só no fim de 2008

     A Organização Mundial do Comércio (OMC) precisará de pelo menos todo o ano de 2008 para conseguir concluir a Rodada de Doha, lançada em 2001 e que vive tendo seu fim adiado por falta de acordo entre os governos. Na sexta-feira passada, o diretor-geral da entidade, Pascal Lamy, apresentou seu novo cronograma para as negociações e admitiu que um entendimento poderá ficar para o fim do próximo ano. Enquanto isso, a entidade publicou o que acredita ser um acordo para restringir a aplicação de medidas antidumping, limitar os subsídios industriais e à pesca.

aqüicultura

 

 

Transportes rejeita coleta de água de lastro de navios

A Comissão de Viação de Transportes rejeitou na quarta-feira (28) o Projeto de Lei 954/07, do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que obriga todos os terminais portuários brasileiros a construírem instalações para a coleta e análise da água de lastro dos navios atracados.

 

A votação seguiu o parecer do relator, deputado Décio Lima (PT-SC). Mesmo reconhecendo que a água de lastro dos navios é responsável por um impacto ambiental relevante nos ecossistemas marinhos, ele afirmou que o problema exige medidas transnacionais.

 

Convenção

 

Lima lembrou que o Brasil é signatário, desde 2005, da Convenção Internacional para o Controle e Gestão da Água de Lastro e Sedimentos de Embarcações, que orienta a atuação dos países para minimizar a introdução de organismos potencialmente danosos ao ecossistema e à saúde humana pela água de lastro.

 

Entre outros pontos, a convenção obriga cada navio a ter um plano específico de gestão de água de lastro. O tratado, elaborado no Âmbito da Organização Marítima Internacional (OMI), ainda não foi ratificado pelo Congresso. "O melhor que podemos fazer neste momento é reconhecer a validade do trabalho realizado pelos técnicos brasileiros junto à OMI, aguardando a aprovação da convenção", disse o relator.

 

No seu parecer ele também pediu a rejeição do PL 2017/07, da deputada Sueli Vidigal (PDT-ES), que tramita apensado. A proposta obriga os navios que operam em águas brasileiras a adotar ações para evitar a transferência de organismos da água de lastro para o ecossistema marinho.

 

Medidas adotadas

 

A contaminação dos mares pela água de lastro, que dá estabilidade às embarcações quando viajam sem carga ou descarregam a mercadoria, é um problema ambiental que ganhou relevÂncia nos últimos anos. Mesmo sem ter ratificado o texto da convenção, o Brasil já adota medidas para minimizar os efeitos da contaminação pelo lastro.

 

Em 2005, a Diretoria de Portos e Costas da Marinha divulgou uma norma que incorpora pontos da convenção da OMI. Segundo um dos dispositivos, os navios em trÂnsito pelos portos nacionais devem trocar a água de lastro a pelo menos 200 milhas náuticas da costa (370,4 quilômetros) e em águas com pelo menos 200 metros de profundidade.

 

Tramitação

 

O projeto ainda vai ser analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Fonte: Agência CÂmara)

 

 

 

Avicultura Industrial Índice Geral

03/12 20:18

AveSui América Latina 2008

     A ponte que une as cadeias produtivas de aves, ovos e suínos com as melhores soluções e repostas para a produtividade e o sucesso destes segmentos já está marcada.

      Redação (03/12/2007)- Fique atento: os dias 13, 14 e 15 de maio de 2008 você precisa reservar em sua agenda para participar, acompanhar e conferir de perto toda a movimentação e as novidades das indústrias de aves, ovos e suínos da América Latina.

      A AveSui América Latina 2008 apresentará em Florianópolis (SC) as mais modernas tecnologias e as recentes novidades dos segmentos de nutrição, saúde animal, genética, equipamentos, meio ambiente, transporte, processamento de carne, embalagens e muito mais envolvendo as cadeias produtivas da avicultura de corte, de postura e da suinocultura.

      São mais de 9 mil metros quadrados de área para a exposição das melhores e mais importantes empresas dos setores avícola e suinícola da América Latina e do mundo!

      Feira de negócios

     

      Referência no setor de aves e suínos há 17 anos, a AveSui América Latina reúne na capital de Santa Catarina, a cada dois anos, as principais empresas e instituições destes importantes segmentos do agronegócio mundial. Produtores de todas as regiões do Brasil, da América Latina e além do AtlÂntico aqui se encontram para trocar informações e atualizar as tecnologias de suas propriedades, sempre buscando as soluções mais econômicas, modernas e rentáveis.

      Organizada pela Gessulli Agribusiness, a AveSui América Latina também é uma das principais formadoras de opinião e integradora da área em que atua. A exposição transformou-se em uma plataforma de serviços e soluções para alavancar negócios, com iniciativas adicionais nos meios presenciais como seminários técnicos, reuniões setoriais, cursos práticos e rodadas de negócios em paralelo.

      A AveSui atua em prol da competitividade e da diferenciação e, neste sentido, busca sustentação em cinco pilares fundamentais: ética, conhecimento, rede de relacionamento, tecnologia e atendimento.

      Missão e novidades da AveSui América Latina

      Projetada para atuar no mercado globalizado dos setores de aves e suínos, a AveSui se pauta pelo dinamismo na busca do desenvolvimento de negócios nestas áreas.

      A inovação é característica permanente da AveSui América Latina. A feira está permanentemente ligada às tendências que impulsionam os setores de aves e suínos.

      Dessa forma, a cada edição, a feira prepara novidades e oportunidades para os seus clientes e visitantes, com o objetivo de antecipar as tendências dos setores e oferecer canais de comunicação e de relacionamento para bons negócios.

      Em 2008, a AveSui trará ao seus participantes inúmeras novidades. Uma delas é a ampliação do enfoque dos seminários técnicos, que contará com salas exclusivas para: - Palestras sobre Avicultura de Corte, Avicultura de Postura, Processamento de Carne de Aves, Suinocultura e Aqüicultura; - Painel de Marketing e Varejo de Carnes; - Discussões sobre Bioenergia;

      - Curso de Tipificação de Carcaças;

      - Curso de Manejo de Leitões.

     

      Assim é a AveSui América Latina, uma visionária relação entre tendências, mercados e clientes.

      Quer saber mais?

      Entre em contato com a Gessulli Agribusiness para solicitar mais informações sobre a feira, reservas de espaço, seminários, inscrições, salas comerciais dentro do evento, patrocínios e muito mais. Não deixe a sua marca fora deste importante evento da indústria de aves e suínos!

     

      Infomação Geral:

      Datas: 13, 14 e 15 de Maio de 2008 Local: CentroSul - Centro de Convenções de Florianópolis Av. Gustavo Richard, s/n - Baía Sul – Centro Florianópolis – Santa Catarina – Brasil

     

      Organização

      Gessulli Agribusiness

      Av. Antonio Gazzola, 1001 8o. Andar

      Cep: 13301-916 - Itu – SP Telefone.: +55 11 2118-3133

      E-mail: avesui@gessulli.com.br

      Site: www.avesui.com

      fonte: Assessoria de Imprensa AveSui

     

Secretaria Especial de Aquicultura

Prefeitura de Campos dos Goytacazes - RJ Notícias

03/12 19:28

Prefeitura participa de reunião com pescadores

     Pescadores de Campos, Macaé, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana se reuniram, na manhã desta segunda-feira, no Clube Náutico do Farol, para resolver a questão da Instrução Normativa número 18, que limita os barcos de atividade pesqueira em nove metros, enquanto, na região, as embarcações utilizadas possuem 12 metros, devido às condições do mar. Estiveram presentes representantes da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), ligada à Presidência da República, do Rio e de Brasília, Ibama, Petrobras, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ministério do Trabalho, os deputados federais Arnaldo Vianna (PDT) e Carlos Santana (PT), além do vereador Dante Lucas, o secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Campos, Rockfeller de Lima e a controladora do município, Marcilene Nunes. As autoridades da Seap e Ibama levaram da reunião as reivindicações da categoria para que a Instrução Normativa número 18 seja adequada à região. A secretaria considera barcos com esta medida de uso industrial. Os presidentes das colônias de pesca, deputados e o vereador tentaram sensibilizar os representantes do Ministério do Trabalho, Seap e Ibama de que há a necessidade de rever o assunto na região. "As embarcações daqui tem mais de nove metros estipuladas pelo próprio governo federal, principalmente, para melhorar a segurança dos trabalhadores", explicou Dante Lucas. O coordenador geral de Ordenamento, Registro, Cadastro e Licença da Seap, Sebastião Saldanha Neto, acredita que a solução para os pescadores será dada a curto prazo, na medida em que todos os órgãos estão dispostos a resolver o problema. "Se foi cometido um erro, estamos aqui para buscar solução", admitiu. Entre as instituições mais citadas na reunião, estavam a Marinha e o Ibama, que vêm intensificando a fiscalização na região, impedindo o trabalho dos pescadores. De acordo com o coordenador de Ordenamento Pesqueiro do Ibama, Clemerson José Pinheiro da Silva, a pesca industrial invadiu a artesanal prejudicando aqueles que vivem da pesca. Ele lembrou que o Ibama faz o que determina a lei. "Se a lei determina "X", é "X", explicou. O agente administrativo da subdelegacia de Campos do Ministério do Trabalho, José Roberto Pessanha, informou que depende da Seap para liberar o pagamento dos beneficiados pelo defeso do camarão. De acordo com Rockfeller de Lima, é preciso que o problema seja resolvido logo para que os pescadores não sejam ainda mais prejudicados. "Estamos torcendo para que se encontre uma saída para a pesca, que está entre as atividades econômicas mais importantes de Campos". O secretário também defendeu que o projeto de Barra do Furado seja acelerado para que evitar que o mar continue avançando sobre a praia no Farol.

 

 

legislação

Revista Multilogística Online Capa

03/12 18:50

Notícias : Rodada Doha vai atravessar 2008

     Ontem, o diretor-geral da entidade, Pascal Lamy, apresentou o novo cronograma das negociações e admitiu que o acordo poderá ficar para o fim do próximo ano.

      No mesmo dia, a entidade publicou o que acredita ser um entendimento para restringir a aplicação de medidas antidumping e limitar os subsídios para a indústria e a pesca.

      Os países da OMC concordaram com o novo cronograma proposto por Lamy e esperam que até fevereiro seja apresentado o rascunho de um texto sobre a liberalização dos setores agrícola e de bens industriais.

      Um acordo sobre essas modalidades, portanto, teria de ser obtido em março para que o processo possa ser finalmente fechado em 2008. "Se tivermos um acordo nessas modalidades no início do próximo ano, acredito que poderemos concluir a rodada antes do fim de 2008", afirmou Lamy aos embaixadores.

      Nos últimos anos, porém, a OMC colecionou fracassos no intento de conseguir acordos dentro dos prazos. Agora, abandonou esses prazos, mas decidiu elaborar um cronograma para conseguir que os governos mantenham o interesse pela rodada.

      Governos como o do Brasil, da Índia e da Argentina queixam-se de que o que lhes é oferecido em termos de abertura dos mercados agrícolas é insuficiente. Mas o problema é a falta de espaço de manobra para que o governo americano possa apresentar uma proposta mais ambiciosa, que signifique corte real de seus subsídios agrícolas.

      O Congresso dos Estados Unidos se recusa a dar uma autorização para a Casa Branca negociar acordos comerciais nessa fase final do governo de George W. Bush. Ao mesmo tempo, prepara uma nova legislação até 2011 que vai manter altos subsídios para algodão, milho e outros produtos.

      Diante dessa situação, os diplomatas em Genebra sabem que o espaço para negociar é limitado. Representantes brasileiros chegaram a ironizar o cronograma. Disseram que o fim de 2008 pode ser um prazo "otimista demais".

      A razão é que, na lógica de alguns negociadores, o novo governo americano assumiria no início de 2009 e só então o processo em Genebra seria retomado com força.

      REGRAS Enquanto os novos prazos são definidos, a OMC colocou ontem na mesa de negociações uma base para um tratado que regularia a utilização de medidas antidumping, de subsídios para a indústria, créditos para a exportação e, ainda, ajuda ao setor pesqueiro.

      O autor da proposta é o uruguaio Guillermo Valles, mediador das negociações, que sugere leis mais duras para a aplicação de medidas antidumping. O objetivo é limitar a capacidade de um governo de simplesmente reeditar as medidas protecionistas de forma indefinida.

      Por sua proposta, o limite seria de dez anos, algo que pode afetar a habilidade do Brasil ou dos Estados Unidos em aplicar certas restrições.

      No setor de políticas industriais, a OMC quer proibir que a ajuda de um Estado a uma empresa em permanente situação de falência possa ser considerada legal. Na avaliação do novo texto, a ajuda estatal nesse caso poderia ser enquadrada como um subsídio ilegal. Para países emergentes, a medida poderá restringir a capacidade dos governos de adotar políticas industriais. Valles nega que isso possa ocorrer.

      A OMC adotou ainda a posição do Brasil de como cada empresa poderia tomar empréstimos sem que caia em uma situação de irregularidade para exportar. No passado, o País alega que foi condenado pelas exportações da Embraer por causa de regras consideradas injustas para que uma empresa de um país emergente conseguisse uma taxa de financiamento comparável aos juros internacionais.

      Para completar, a OMC preparou uma lista de subsídios à pesca que poderiam ser considerados ilegais, o que foi elogiado por entidades ambientalistas como WWF. O Brasil queria uma proibição ampla desses subsídios nos países ricos, mas queria que as economias emergentes continuassem com seus programas de financiamento de frota. (O Estado de S. Paulo)

 

 

pesca

Infonet

03/12 15:22

Pescadores recebem seguro e Ibama fiscaliza venda no defeso do camarão

     O defeso do camarão, época reservada para reprodução da espécie, recomeçou nesse fim de semana e prossegue até 15 de janeiro. Em Sergipe, o Ibama começará a intensificar a fiscalização na próxima semana em todo o litoral. As empresas de pescado tem até essa sexta-feira, 7, para declarar o estoque de camarão Ibama.

      Pescadores de todo o Estado já começam a se cadastrar nas colônias para ter direito ao seguro-defeso, liberado pelo Ministério do Trabalho. A presidente da Colônia Z-1, Edna Maria dos Santos, estima que aproximadamente mil pescadores se cadastrem para receber o seguro, que equivale a um salário mínimo. "O valor não é suficiente, porque a gente não ganha só isso", diz Edna.

      Segundo a responsável pela fiscalização do Ibama, Simone Gomes, mesmo com as adversidades os pescadores têm respeitado o tempo de defeso. "Eles já têm consciência de que é um período de reprodução importante para que haja produto no resto do ano", explica. Até sexta-feira o Ibama deve terminar o planejamento de fiscalização para o período de defeso. Além do camarão, a piracema também está protegida da pesca pela época do defeso.

pesca

Infonet

03/12 13:43

Ibama deve autuar ocupantes da Invasão do Tigre e Navpesca

     A Cooperativa de Pesca e Construção Naval (Navpesca) e as 120 famílias que residem na chamada Invasão do Tigre, no Porto Dantas, deverão ser autuados pelo Ibama num prazo de 30. A área onde eles estão é de preservação permanente. A cooperativa já reclamou a posse do local, mas o terreno pertence à União, portanto ela também deve se retirar. Apesar de possuir equipamentos e projeto para a construção do prédio, a Navpesca nunca chegou a funcionar, mas diz que tem as documentações de doação da área. Além disso, a cooperativa não tem licença ambiental, emitida pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) e pelo Ibama para realizar uma construção no local. A próxima reunião para discutir como fica a situação das famílias e da cooperativa acontece no dia 30 de janeiro, no auditório do Ministério Público Federal (MPF). Na ocasião serão definidas as medidas a serem adotadas.

piscicultura

 

Folha de Boa Vista Cidades

03/12 05:23

PISCICULTURA - Tambaqui vira produto de exportação

     Roraima exporta todos os anos para o Amazonas 40% da produção anual de peixe em cativeiro. Isso significa que das 2.492 toneladas comercializadas, 996 vão parar na mesa dos amazonenses.

      O volume exportado deverá duplicar em 2008, segundo informou o técnico do Sebrae, Carlos Rabelo. Ele diz que o tambaqui (Colossoma macropomo) é a espécie mais comum na piscicultura de Roraima e também representa o maior volume de vendas de pescado para o Amazonas.

      O sabor do tambaqui é o maior atrativo. "Culturalmente, esta espécie está na mesa de grande parte dos moradores do Norte, além de ser refeição garantida nos restaurantes da região", destaca o técnico, que também é consultor em piscicultura.

      As vendas acontecem seis vezes ao ano, especialmente no período das chuvas, quando o Estado vizinho sofre com as inundações e não dispõe de peixe em abundÂncia.

      Apesar do volume de peixe exportado para o Estado vizinho, Roraima ainda importa pescado do Amazonas. Por ano, chegam por aqui 550 toneladas. Mas este número já foi maior. Até 2004 os roraimenses consumiam 800 toneladas de peixe vindas de Manaus. A redução na importação, conforme Rabelo, ocorreu devido ao rigor na fiscalização dos órgãos competentes.

      Por outro lado, desde 2004 vem aumentando a produção de pescado em cativeiro em Roraima, com pesados investimentos da iniciativa privada. Hoje há 18 piscicultores produzindo em escala. Alguns criadores chegam a retirar dos tanques 500 toneladas em um ano. Mas por enquanto, o volume máximo de produção individual na piscicultura não passa das 600 toneladas. A expectativa, porém, é que em três anos cada um dos produtores alcance as mil toneladas anuais.

      Na opinião do presidente da Associação dos Piscicultores, Paulo Acorde, o volume de exportação de peixe para Manaus também vai aumentar gradativamente, à medida que a produção local se expandir.

Fundo de Marinha Mercante se reúne dia 14

Ninguém sabe porque houve demora de quatro meses desde a última reunião. Fala-se até em exaustão de recursos do FMM, desmentida, porque foi criado sistema automático de repasse de dinheiro do FGTS, em caso de excesso de demanda para construção de navio.

 

Após muita pressão de estaleiros e de armadores de barcos de apoio, foi marcada reunião do Conselho Diretor do Fundo de Marinha Mercante para o próximo dia 14. Somente de empresas de barcos de apoio há encomendas estimadas em US$ 1 bilhão.

 

Ninguém sabe com exatidão porque houve demora de quatro meses desde a última reunião. Fala-se até em exaustão de recursos do FMM, desmentida, porque foi criado um sistema automático de repasse de dinheiro do FGTS, em caso de excesso de demanda para construção de navios. (Fonte: Net Marinha/Rio Marítimo - Sérgio Barreto Motta)