Notícias
Gastronomia do Camarão; Investimento em produto da Gomes da Costa; pescadores cobram indenização da
camarão
Valor Econômico Restrito Cibelle Bouças e Patrick Cruz
14/09 01:14
Aumentam as vendas domésticas
A decisão das indústrias de pescados de redirecionarem parte das exportações ao mercado interno em função do real valorizado ajudou a elevar o consumo da proteína no Brasil - sobretudo de camarões e tilápias, considerada no setor o "frango das águas". Algumas empresas já chegaram a vender 50% mais no país neste ano.
Por conta do cÂmbio, a Qualimar desviou para o mercado interno camarões e a linha de "peixes exóticos". A empresa, que faturou R$ 45 milhões em 2006, espera fechar 2007 com receita de até R$ 60 milhões. "Gente que antes até gostava de peixe, mas não consumia, está comprando mais", afirma Vinícius Reis, diretor comercial.
A Netuno seguiu a mesma estratégia e elevou as vendas para o mercado doméstico em 50% neste ano em relação a 2006, segundo Leonardo Teixeira, diretor financeiro. Como resultado, a empresa prevê faturar 20% mais, chegando a R$ 265 milhões. "Foi feita uma remodelagem para destinar a produção de camarões e tilápias ao mercado interno e o resultado tem sido acima das expectativas da empresa", afirma o executivo.
O volume de exportações foi mantido, mas com o aumento das vendas no Brasil a participação do mercado interno na receita da Netuno deve crescer de 30% para 50%. "Existe uma demanda reprimida no mercado interno, especialmente por produtos de maior valor agregado", diz Teixeira.
"As importações também foram facilitadas pela queda do dólar e a oferta de produtos aumentou", diz Artur Raposo, diretor comercial de perecíveis da rede de supermercados Wal-Mart. A rede, segundo ele, elevou as vendas de pescados entre 20% e 22% nos últimos 12 meses. Os itens mais procurados são filé de merluza, cação, corvina, salmão e camarão.
Luiz Roberto Baruzzi, gerente comercial de peixaria do grupo Pão de Açúcar, diz que as vendas nas redes Pão de Açúcar e Extra aumentaram 16% no último trimestre, comparado a igual intervalo de 2006. As vendas de camarão, salmão, tilápia, pacu e tambaqui são as que mais crescem. "A oferta mais constante de pescados, graças à produção em cativeiro, tem ajudado a fidelizar o consumidor".
Pescado
A Tribuna Digital
14/09 13:39
Semana do Peixe vai incentivar consumo de pescados
A Seafood Expo Latin América abre nesta segunda-feira, à s 9 horas, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, a principal feira de produtos e equipamentos do setor pesqueiro, marcando o início da 4ª edição da Semana do Peixe. A iniciativa, envolvendo Governo e supermercados filiados a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), visa divulgar a importÂncia do consumo de pescado para a qualidade de vida da população e para o desenvolvimento do potencial que o País. A Seafood Expo Latin América abre nesta segunda-feira, à s 9 horas, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, a principal feira de produtos e equipamentos do setor pesqueiro, marcando o início da 4ª edição da Semana do Peixe. A iniciativa, envolvendo Governo e supermercados filiados a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), visa divulgar a importÂncia do consumo de pescado para a qualidade de vida da população e para o desenvolvimento do potencial que o País.
pesca
Yahoo! Brasil
14/09 13:31
Lula quer duplicar balança comercial com a Noruega nos próximos três anos
Oslo, 14 set (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje em entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, que pretende duplicar a balança comercial entre os dois países nos próximos três anos e meio. As exportações norueguesas para o Brasil totalizaram 2,036 bilhões de coroas (US$ 362 milhões) no ano passado, 22% a menos que em 2005. Pouco mais da metade da soma correspondeu ao pescado, moluscos e crustáceos, enquanto a maquinaria pesada representou 7%, segundo dados do Instituto Norueguês de Estatística. As importações de produtos brasileiros subiram 16% em 2006, totalizando 3,962 bilhões de coroas norueguesas (US$ 704 milhões), com mineração (US$ 369 milhões) e frutas (US$ 124 milhões) como principais produtos. Lula, que convidou Stoltenberg para visitar o Brasil em 2008, ressaltou a complementaridade das duas economias e destacou a produção de etanol como uma das possíveis áreas de negócio, à qual seu colega norueguês acrescentou o setor energético em geral e a pesca. O presidente destacou a assinatura hoje de um acordo entre a Petrobras e a norueguesa Statoil para explorar e produzir biocombustíveis, durante um seminário empresarial. Lula não considera incompatível a venda de etanol à Noruega pelo fato de este país, que não pertence à União Européia (UE), ser o terceiro maior exportador mundial de petróleo, e lembrou que a tendência mundial é acrescentar álcool combustível à gasolina. Os biocombustíveis foram um dos temas tratados pelos dois governantes, que têm posturas semelhantes em questões como a luta contra a pobreza, a redução das emissões de dióxido de carbono e a necessidade de um novo acordo global sobre o clima. Lula preferiu não se pronunciar sobre absolvição, na última quarta-feira, do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e adiou qualquer comentário para sua volta ao Brasil, no dia 18 de setembro. Na quinta-feira, durante sua visita à Dinamarca, Lula pediu que as decisões das instituições fossem acatadas, e ressaltou a importÂncia de um Senado que funcione normalmente a partir de agora. O presidente defendeu a chegada de Governos 'progressistas' à América Latina, o que, segundo ele, contribuiu para o crescimento da economia na região após três décadas de domínio conservador, mas não quis falar em uma frente de esquerda nem de uma hipotética afinidade ideológica com seu colega venezuelano, Hugo Chávez. 'É necessário manter relações com todos os países, independentemente da ideologia de seus Governos. Chávez é um bom parceiro do Brasil e vice-versa. Eu o respeito, assim como peço que me respeitem, e seus conflitos internos e com os Estados Unidos são problemas dele', disse Lula. Paralelamente, o ministro das Relações Exteriores Celso Amorim se reuniu com seu colega norueguês, Jonas Gahr Støre, e ambos ressaltaram a necessidade de concluir as negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC) e de reformar a ONU, e abriram um seminário bilateral sobre paz e reconciliação. No entanto, Støre reconheceu diferenças sobre a OMC e não quis dar seu apoio explícito à entrada do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, apesar de dizer que era importante contar com ele no processo de reforma. Depois de se reunir com Stoltenberg, Lula compareceu a um almoço em sua homenagem na fortaleza de Akershus, e depois participará da cerimônia oficial de despedida no Palácio Real, que encerrará uma viagem de seis dias por FinlÂndia, Suécia, Dinamarca e Noruega. EFE
Secretaria Especial de Aqüicultura
Correio Braziliense
14/09 12:43
Acima da média
km2 de costa, 12% de toda a reserva de água doce do mundo e 2 milhões de hectares de terras alagadas, reservatórios e estuários, a média nacional de consumo de peixe é de 7kg por habitante ao ano - índice considerado baixo pela Organização Mundial da Saúde, que recomenda pelo menos 12kg por habitante no período, e inferior à média mundial, de 16kg por habitante ao ano. Para incentivar o consumo de pescado no país, tornando-o mais acessível economicamente e mais freqüente nos cardápios, a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) da Presidência da República promoverá, a partir de segunda-feira, a quarta edição da Semana do Peixe, que prosseguirá até o dia 30 deste mês. Brasília está acima da média nacional. Segundo levantamento da Infopesca (Centro de Estudos e Assessoramento sobre a Comercialização de Produtos Pesqueiros para a América Latina e o Caribe), a capital federal consome cerca de 12,8kg por habitante, que correspondem a 23 mil toneladas de peixes e frutos do mar. "Hoje, o peixe mais produzido no Distrito Federal é a tilápia. A espécie representa cerca de 50% de todo o pescado cultivado aqui", estima o coordenador do Programa de Piscicultura da Emater-DF, Adalmyr Morais Borges. A simpatia pela tilápia tem uma explicação: na década de 1980, o melhoramento genético e as novas técnicas de produção em cativeiro (qualidade da ração, temperatura ideal da água e processo de abate) conferiram ao peixe peso, textura e sabor especiais. Em Brasília, a tilápia é a estrela do Peixe na Rede, na 309 Norte. Além da linha de congelados, o cardápio do Peixe na Rede traz cerca de 30 pratos com a tilápia. Entre eles, o filé do peixe grelhado ao molho de queijo brie e alho-poró (R$ 22, individual, com direito a dois acompanhamentos) e a moqueca de tilápia com camarão, caju e castanha-de-caju crocante (R$ 44 para duas pessoas, com arroz branco e farofa de dendê). Na Oca da Tribo, a sugestão é a tilápia utopia - filé grelhado, salpicado com molho fresco de laranja e limão, servido sobre cama de arroz, acompanhado de cenouras cozidas em mel e limão, a R$ 33,50 (individual).
pesca
Folha de Londrina Andréa LombardoEquipe da Folha
14/09 07:53
Pescadores do PR cobram indenização da Petrobras
Curitiba- Pescadores do Litoral do Paraná fizeram, ontem, uma manifestação em frente ao terminal da Transpetro -subsidiária da Petrobras- em Paranaguá. O protesto lembrou os acidentes ambientais provocados por vazamento de poluentes na Baía de Paranaguá, em 2001, e cobrou indenizações que, segundo a Federação das Colônias de Pescadores, não teriam sido pagas. Além do impedimento da pesca à época dos acidentes, os pescadores alegam que são prejudicados até hoje, pois as contaminações teriam comprometido a fauna aquática. ''A manifestação foi pacífica, mas se não tivermos uma resposta em 30 dias, vamos nos alojar na Transpetro sem data para sair'', adiantou o presidente da Federação das Colônias de Pescadores, Edmir Manoel Ferreira. Segundo ele, são 5,4 mil pescadores que teriam direito à indenização. A Folha não conseguiu contato com a Petrobras. Há menos de um mês, o Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná divulgou que um acordo poderia colocar fim ao conflito.
pesca
Diário Catarinense
14/09 07:14
Dia de pesca
Quatro universitários se conhecem e decidem tocar um projeto juntos. Uma banda, você deve estar pensando! Mas a praia deste povo, que trabalhou junto em um estágio na TV universitária, é outra, mais ligada a imagens e sons.A história toda começou quando Sheila Ana Calgaro se formou em Jornalismo e, como trabalho de conclusão de curso, produziu um livro-reportagem para contar a história de pescadores e pessoas ligadas à pesca em Itajaí e região.Empolgada com o resultado, Sheila decidiu iniciar um documentário, que recebeu o título de Ciclo das Horas. Ela contou com a parceria do formando em Publicidade e Propaganda Mederijohn Corumbá e da produtora e acadêmica de Jornalismo Simone Castro. O trio conseguiu que mais pessoas se unissem ao projeto. A jornalista Mariana Furlan fez a narração e o estudante de Publicidade e Propaganda Leonardo Augusto Felippi produziu a trilha sonora.O documentário, que mostra os relatos de pescadores industriais e familiares, o trabalho em mar e o cotidiano em terra, estreará no domingo. A exibição será em Imbituba, à s 19h, em forma de cinema de rua. Um telão e caixas de som serão instalados na Praça 2 de Julho, no bairro Vila Alvorada, onde moram os entrevistados.O objetivo do grupo é conseguir patrocínio para custear o projeto, promovendo mais exibições públicas e distribuindo DVDs nas escolas da região pesqueira.
camarão
Diário do Nordeste Caderno 3
14/09 06:06
Senhor dos mares e das mesas
Iguaria das mais cobiçadas, o camarão é um crustáceo que confere sofisticação a qualquer receita. De textura delicada e paladar intenso, sua carne é um triunfo da gastronomia mundial A aparência não é das melhores. A crusta, à primeira vista, provoca mais repugnÂncia do que curiosidade. Os olhos, fincados nas extremidades das antenas, e as barbas (sete no total!) lhe conferem um visual exótico e nada apetitoso. A cabeça é desproporcional e ostenta espinhos traiçoeiros. O corpo invertebrado, dividido em articulações, apresenta uma extensa cauda. Não bastasse a descrição, o excêntrico bicho ainda exibe 10 pés (é um decápode). Iguaria das mais solicitadas no litoral brasileiro, o camarão não é um alimento que cativa o consumidor em sua forma in natura. Exotismos à parte, possui ainda um cheiro intenso, que impregna com facilidade qualquer ambiente. Mas como a aparência não sacia o estômago de ninguém, feliz daquele que enfrentou o enigma do pequeno crustáceo para decifrar seu sabor único e marcante. Em sopas, massas, mariscadas e tortas, o camarão é ingrediente celebrado – sua carne de textura macia confere sofisticação a qualquer receita. À milanesa ou ``dourado no alho e óleo´´, é petisco dos mais cobiçados. Em bufês e restaurantes, figura entre os insumos de maior aprovação: constitui entrada saborosa, adorna e confere sabor aos canapés, rende patês delicadíssimos. A culinária oriental, por sua vez, ficaria menos exuberante sem este crustáceo: que graça teriam os sushis sem vistosos camarões ao alcance da boca?! Delícia alergênica Embora seja um produto de paladar ímpar, o camarão, a exemplo de outros crustáceos, não permite que seus sabores sejam apreciados por todos os consumidores. A explicação é simples: alergênico poderoso, o exótico bichinho provoca crises violentas nos mais sensíveis à sua carne. Segundo Pádua Valença, professor do curso de Nutrição da Uece, onde integra o Núcleo Experimental de Ciência e Tecnologia de Alimentos Regionais (NECTAR), o problema mais recorrente são as alergias à s proteínas do crustáceo. ``Quando mau conservado ou comercializado fora da cadeia fria, o camarão também desenvolve uma quantidade tóxica de histamina. Por sua vez, o metabissulfito – espécie de conservante industrial –, quando aplicado fora dos padrões legais, produz alterações de ordem respiratória e cutÂnea de intensidades variadas´´, complementa Valença. Nos últimos anos, diz o nutricionista, a produção de camarões em cativeiro (carcinicultura) tem sido estimulada para suprir o mercado interno e alavancar a balança comercial. No entanto, apesar do potencial elevado, as exportações encontram entraves sérios. ``Os países desenvolvidos são relutantes em importar o crustáceo, devido ao seu alto teor de colesterol´´, ressalta Valença. O nutricionista, no entanto, esclarece que o colesterol presente no plasma humano depende também do conteúdo de gordura e da composição dos ácidos graxos ingeridos na dieta diária de cada indivíduo. Para compensar, Valença destaca o elevador valor protéico dos peixes e frutos do mar – semelhante ao das aves e mamíferos, porém de maior digestibilidade (ou seja, de melhor aproveitamento pelo organismo humano). ``E, a exemplo de outros animais aquáticos, os crustáceos também são ricos em ácidos graxos do tipo ômega-3, de grande importÂncia em diversos processos metabólicos´´, acrescenta. Carcinicultura Anteriormente um alimento inacessível ao consumidor médio, os camarões hoje chegam à s mesas e cozinhas de mais famílias brasileiras graças ao desenvolvimento da carcinicultura. Uma visita rápida em qualquer supermercado ou peixaria permite conferir como o crustáceo, outrora um produto caríssimo, hoje é vendido a preços generosos. No último decênio, a carcinicultura se desenvolveu fortemente na costa oceÂnica brasileira, tanto para as espécies marinhas, quanto de água doce. Com a atividade, intensificou-se a oferta do crustáceo no mercado interno. A popularização do alimento, contudo, não é vista com entusiasmo unÂnime, sobretudo pelos ambientalistas. Para alguns, a instalação de criatórios em áreas de proteção representa uma ameaça ao ecossistema litorÂneo. De acordo com Francisco Juvêncio, superintendente substituto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama-CE), a consolidação da carcinicultura no Brasil encontrou os órgãos ambientais tecnicamente despreparados para uma correta supervisão da prática, principalmente no que diz respeito ao seu licenciamento. ``Por ser uma atividade de rentabilidade imediata e que gera divisas, ela se tornou importante na balança de pagamentos. Isto acarreta uma disposição dos gestores para garantir a implantação dos empreendimentos´´, diz Juvêncio. Porém, a prática de uma carcinicultura ecologicamente irresponsável pode, segundo ele, provocar danos como a salinização dos solos; a interrupção da troca de nutrientes entre o ambiente marinho e do manguezal, por falta de circulação das correntes; e o comprometimento da fauna costeira. De acordo com Francisco Juvêncio, hoje os empreendimentos com área superior a 50 hectares devem apresentar um Estudo de Impacto Ambiental (ou Relatório), o chamado EIA/RIMA. Abaixo desta extensão, é exigido um Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA). Em Âmbito federal, a carcinicultura é regulamentada pela Lei 4.771/65. No Ceará, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) baixou resolução para o licenciamento da atividade, além de ser a instituição responsável pela fiscalização dos criatórios. ``O Ibama, ao detectar ilegalidades, autua e informa ao Ministério Público Federal´´, complementa Juvêncio. Em 2004, quando o Ibama realizou o último censo dos viveiros, foram detectados cerca de 350 empreendimentos no País. Os dados, hoje, carecem de atualização. Embora promissora, a carcinicultura atualmente enfrenta um revés: o baixo valor do cÂmbio do dólar proporcionou uma queda de competitividade, reduziu o volume de exportações e provocou o fechamento de algumas empresas.
Camarões para todos os paladares A exemplo de outros animais aquáticos, o ideal é comprar o camarão fresco, recém-pescado e conservado sob rigorosa refrigeração. ``A cabeça deve estar aderente ao corpo; a casca, firme e presa; e o corpo rijo´´, orienta Pádua Valença. No mercado, o risco maior, segundo o nutricionista, é representado pelos camarões embalados longe do olhar do consumidor. ``Nestes pacotes, encontramos unidades estragadas misturadas à s demais. Os produtores fervem os crustáceos num panelão, tiram a casca, ensacam e o consumidor não sabe que está levando. Nestas condições, só é indicada a compra quando a embalagem for rotulada através de inspeção federal ou estadual´´, alerta. Alguns consumidores se queixam da diferença de sabor entre as espécies pescadas naturalmente e as de cativeiro. A avaliação, segundo Valença, é procedente: no camarão, como em qualquer outra carne, os atributos sensoriais que agradam o paladar (cor, paladar sabor, textura e aroma) dependem de fatores como raça, alimentação e manejo. Para preservar os nutrientes do crustáceo e minimizar os efeitos do colesterol, Valença indica o seu consumo após cozimento no vapor. Restaurantes Pescados e frutos do mar são insumos capitais na culinária cearense. São muitos, portanto, os restaurantes especializados nestas iguarias litorÂneas. Inaugurado há 14 anos, o ``Cemoara´´ é um dos expoentes do setor na capital. Dentre os pratos mais badalados da casa, destaca-se o ``Camarão à Juscelino´´, salteado em molho cremoso, com queijo ementhal, e acompanhado de arroz de espinafre (R$ 35,00). Outra sugestão do proprietário, o português Filipe Baião, é o ``camarão no coco verde´´ (R$ 39,00). As porções são individuais. ``Somos especializados em pescados, é nossa vocação. Na alta estação, por exemplo, o consumo semanal de camarão supera os 100 quilos´´, diz. Tradição de pai pra filho. Com quatro décadas de atividades, o ``Osmar do Camarão´´ é outro endereço badalado na cidade quando o assunto é o apetitoso crustáceo. Fincado no Mucuripe, o restaurante está na segunda geração de proprietários e prima pelo ambiente informal (mesas de madeira, cadeiras de plástico e muitas árvores). Nas décadas de 1980 e 1990, foi point badalado, visitado por fregueses ilustres como Galvão Bueno, Tom Cavalcante, Os Trapalhões e o cantor Djavan. A entrada principal, um estreitíssimo corredor, virou marca registrada da casa. Nos últimos anos, o ``Osmar´´ enfrentou o esvaziamento da região. A cozinha, no entanto, se mantém firme. ``O camarão e a lagosta são nosso carro-chefe. A proposta da casa é a mesma: comida de qualidade, sempre´´, diz o herdeiro Fernando Silva. O consagrado ``camarão ao alho e óleo´´ é vendido a R$ 19,00; quem preferir pode optar pelo ``camarão ensopado´´ (R$ 19,00). Ambos servem duas pessoas. Nas noites de sexta, uma roda de samba mantém o entusiasmo dos clientes. Apesar do menor tempo de funcionamento, sete anos, o ``Milmares´´ já virou referência em pescados na capital. Para os glutões, a dica é conferir o ``Festival do Camarão´´, de quarta à sexta-feira, no horário do almoço (R$ 24,80/cliente). O bufê reúne saladas, sushis, cinco opções de guarnições e aproximadamente 10 receitas de camarão – o cliente se serve à vontade. À noite, prevalece o sistema à la carte. A exceção são as noites de quinta-feira, quando é servido o bufê de frutos do mar (R$ 39,80/pessoa). Lingüiça de camarão Localizado numa rua tranqüila do Bairro de Fátima, o ``Tronco do Gaúcho´´ decidiu inovar: lançou a ``lingüiça de camarão´´ (de R$ 3,00 a R$ 4,00, dependendo do tamanho), feita artesanalmente. Segundo a proprietária Silvana Sabóia, o petisco faz sucesso – quinzenalmente são vendidos 30kg da iguaria. ``As pessoas ficam curiosas e experimentam. Tem gente que come seis unidades´´, brinca. Para os carnívoros, a casa faz jus à herança gaúcha: a ``costela e o cupim no bafo´´ têm clientela fiel.
LAÉCIO RICARDO Repórter
Secretaria Especial de Aqüicultura
Cosmo
13/09 23:56
Semana do Peixe será aberta segunda-feira, em São Paulo, na Seafood Expo
A abertura da principal feira de produtos e equipamentos do setor pesqueiro, a Seafood Expo Latin América, nesta segunda-feira (17), Ã s 9 horas, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, marca o início da quarta edição da Semana do Peixe. Governo e supermercados filiados a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) se uniram para divulgar a importÂncia do consumo de pescado para a qualidade de vida da população e para o desenvolvimento do potencial que o País possui nesta área.
Em todos os estados serão distribuídos materiais com orientações aos consumidores sobre como adquirir um pescado de qualidade. Nos supermercados participantes da promoção, o pescado será oferecido com preços mais baixos e serão realizadas degustações e eventos promocionais. O ministro da pesca, Altemir Gregolin, visita as peixarias de dois supermercados paulistanos na tarde de segunda-feira, para promover a campanha e conversar com os consumidores. As 14h30 ele estará no Carrefour Pinheiros, na Avenida das Nações Unidas 15187 e à s 16 horas no Wal-Mart Super Center da Avenida Washington Luiz 1415.
A Semana do Peixe faz parte da estratégia do governo para incentivar o consumo regular de pescado, contribuindo para a segurança alimentar, qualidade de vida e desenvolvimento do setor. O consumo de peixe no Brasil ainda está abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde. São apenas 6,8 quilos por habitante ao ano, quando o ideal seria 12 quilos/hab/ano e a média mundial gira em torno de 16 quilos/hab/ano. Uma realidade que contrasta com o grande potencial do País para a produção do pescado: 5 milhões de hectares de lÂmina de água em reservatórios, 8,5 mil quilômetros de costa. 500 mil pescadores artesanais.
Preço e regularidade, associados a preconceitos antigos sobre o pescado, são barreiras que Governo e setor pesqueiro trabalham para derrubar. A longa cadeia de intermediação, que faz com que o peixe passe de mão em mão até chegar à mesa do consumidor, é outro ponto que está sendo atacado pela política nacional de desenvolvimento da aqüicultura e da pesca. Mobilizando o setor produtivo, o varejo e áreas correlatas do governo, a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República aposta na reversão dessa realidade, com aumento de consumo e produção, com sustentabilidade econômica e ambiental.
Segundo o ministro da pesca, Altemir Gregolin, investimentos para a melhoria da infra-estrutura de produção e comercialização, que já estão em curso, terão impacto direto na regularidade, oferta, preço e qualidade do pescado. "O cultivo de pescados é o caminho para o aumento da produção, aproveitando o potencial dos nossos lagos, rios e mar. O governo está trabalhando na cessão das águas públicas para a aqüicultura, que pode nos garantir produção em escala", explicou. Outras iniciativas são a inclusão do peixe no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e na alimentação escolar. "O Brasil serve 37 milhões de refeições por dia nas escolas e é muito importante que esse público tenha acesso ao pescado", destac ou. Durante a Semana do Peixe, ele espera sensibilizar também prefeitos e governadores a aderirem à proposta de incluir o pescado na alimentação dos estudantes.
Cartilha Durante a Semana do Peixe, 1 milhão de cartilhas que ajudam o consumidor a reconhecer e consumir um pescado de qualidade estarão sendo distribuídas nos 26 estados e no Distrito Federal. O material é baseado nas normas técnicas da legislação federal sobre o tema, mas com linguagem simples e acessível a toda a população. A cartilha, que será entregue também nos supermercados, traz ainda sugestões de receitas e dicas para consumo de camarões, caranguejos, ostras e mexilhões.
Dicas para comprar peixe de qualidade O peixe saudável deve:
Estar livre de: contaminantes físicos (areia, pedaços de metais, plásticos e/ou poeira), químicos (combustíveis, sabão e/ou detergentes) e biológicos (bactérias, vírus e/ou moscas).
Aparência: ausência de manchas, furos ou cortes na superfície.
Escamas: bem firmes e resistentes. Devem estar translúcidas (parcialmente transparentes) e brilhantes.
Pele: úmida, tensa e bem aderida.
Olhos: devem ocupar toda a cavidade, ser brilhantes e salientes, sem a presença de pontos brancos ao centro do olho.
Membrana que reveste a guelra (opérculo): rígida, deve oferecer resistência à sua abertura. A face interna deve estar brilhante e os vasos sanguíneos, cheios e fixos.
BrÂnquias: de cor rosa ao vermelho intenso, úmidas e brilhantes, ausência ou discreta presença de muco (líquido pastoso).
Abdômen: rígido, sem deformidades e/ou manchas.
Músculos: aderidos aos ossos fortemente e de elasticidade marcante.
Odor, sabor e cor: característicos da espécie que se trata.
Observações: um teste muito utilizado é a pressão dos dedos sobre a carne do pescado. Se a mesma demorar ou não retornar à posição original, o pescado já não se encontra fresco. A carne deve ser elástica e firme. Sempre checar a temperatura e a quantidade de gelo no peixe fresco. Tempo e temperatura são os dois principais fatores de influência na manutenção da qualidade do pescado.
As informações são da assessoria de imprensa.
legislação
O Tempo - SC Ãndice Geral
13/09 20:34
Neuto De Conto discute sobre a maricultura catarinense
O senador Neuto De Conto (PMDB/SC) esteve reunido, em Brasília, com o ministro da Secretaria Especial da Aqüicultura e Pesca da Presidência da República, Altemir Gregolin, para discutir o futuro da maricultura catarinense. Santa Catarina tem uma área de produção de 12 mil hectares, sendo que produz 14 mil toneladas ao ano. São 900 produtores que geram 3,2 mil empregos diretos e indiretos. Segundo o ministro Gregolin, a situação atual da maricultura catarinense está em termo de ajuste de conduta que permite estimular a produção. A demarcação já está em fase final, entretanto o principal entrave encontrado é a cessão de uso das águas de domínio da União. O senador Neuto De Conto lembrou que durante o governo Pedro Ivo Campos, quando ocupava o cargo de secretário de agricultura do Estado, foi buscar sementes no Chile para desenvolver a produção de ostras em Santa Catarina. Neuto também expôs ao ministro a idéia de realizar um seminário sobre agricultura com visão para o futuro. "Precisamos discutir os grandes problemas do Brasil ligados a agricultura, entre eles a aqüicultura e a legislação ambiental", afirmou o senador. O seminário ainda não tem data definida. O ministro Altemir Gregolin pediu ao senador Neuto De Conto que seja marcada também uma reunião com a Comissão de Agricultura para tratar das questões da aqüicultura.
pesca
Prefeitura de Campos dos Goytacazes - RJ Notícias
13/09 18:09
Prefeitura busca solução para barcos de pesca do Farol
As secretarias municipais de Promoção Social e Agricultura e a Defesa Civil Municipal, contando com o apoio do vereador Dante Lucas, vão buscar, junto ao governo federal, solucionar a questão da medição regulamentar dos barcos de pesca do Farol de São Thomé. Segundo determinação de órgãos federais responsáveis pelo controle das embarcações no litoral brasileiro, os barcos devem ter a medida máxima de nove metros. Entretanto, este critério não pode ser observado na praia campista. Uma reunião para tratar do assunto foi realizada na tarde desta quarta-feira, na secretaria de Promoção Social, contando com a presença do presidente da Colônia de Pescadores Z19, do Farol, Rodolfo Silva. ``Farol fica localizado num cabo, onde o mar é aberto. Os barcos de pesca têm entre 9 e 12 metros e não pode ser diferente disso. Quando os barcos eram menores, registrava-se uma média de quatro acidentes fatais por ano. Farol precisa ser visto como exceção´´, destaca o comandante da Defesa Civil Municipal, Henrique Oliveira. Segundo a secretária de Promoção Social, Ana Regina Fernandes, documentação com os detalhes técnicos desta argumentação já foi encaminhada para Brasília. ``Uma comissão deve ir à capital federal para que este problema seja solucionado o mais rápido possível. Uma possível paralisação da pesca representa um enorme problema na economia do município´´, destaca, ressaltando que a questão do defeso do camarão também fez parte da pauta da reunião dos secretários. A diretora do departamento de Ação Comunitária da secretaria de Promoção Social, Ademilde Manhães Dias, lembrou que após um ano de registro, o pescador passa a receber do governo federal no período em que não pode pescar. ``O grande problema é a demora no registro de alguns pescadores. Documento pedindo agilidade nestes novos registros já foi encaminhado ao Ministro do Trabalho, Carlos Lupi´´, destaca Ademilde. O defeso do camarão começa no dia 1º de outubro e termina no dia 31 de dezembro. O defeso da piracema vai do início de novembro ao final de fevereiro.
Gomes da Costa
Food Service News Últimas
13/09 17:46
Gomes da Costa investe em produto que responde por 50% da categoria
A Gomes da Costa acaba de criar mais uma novidade para tornar a vida do consumidor mais fácil: o Atum Ralado ao Molho, em duas versões: tomate e picante. Líder de pescados enlatados na América Latina, a empresa criou uma opção que pode ser acrescentada diretamente ao macarrão ou em outros pratos, como massas, pizzas, e risotos, dispensando o trabalho de preparar o molho. O lançamento estará disponível em todo o País a partir de setembro.
A novidade terá o mesmo preço do atum ralado, o mais vendido em toda a categoria de atum enlatado no Brasil, com 50% do volume. "Em nossas pesquisas, detectamos que o preparo de molhos para macarrão é um dos maiores usos do atum", revela Luis Manglano, gerente de marketing da Gomes da Costa. "O atum ralado em óleo é o item mais vendido da categoria e o mais prático de ser utilizado, por isso foi uma evolução natural criar uma versão dele já com o molho", diz.
Embalagem - O novo produto tem sistema de abertura abre-fácil (disponível em toda linha de atum da Gomes da Costa) e proporciona os mesmos benefícios do já consagrado Atum Ralado, como a presença do Ômega3, ácido graxo poliinsaturado que auxilia no bom funcionamento do metabolismo. A embalagem contém 170 gramas e preço sugerido de R$ 2,49.
SAC 0800 704 1954 www.gomesdacosta.com.br
Fonte: Fispal.com
pesca
Paraíba Online Últimas
13/09 16:26
Trocolli Júnior participa de sessão especial na CÂmara de Cabedelo
Nessa sexta-feira,14, Ã s 10h, o deputado estadual Trocolli Júnior (PMDB) estará participando na CÂmara de Vereadores de Cabedelo de uma sessão especial sobre a situação da pesca no município.
Entre os vários temas que serão debatidos, estão: breve diagnóstico da pesca na região, as ações que estão sendo feitas pela prefeitura e possíveis projetos para a melhoria do setor.
Segundo o parlamentar, é preciso pensar em todas as pessoas que vivem da pesca, grandes empresários e pescadores que tem a pesca como única fonte de renda familiar. "Com a melhora do setor em Cabedelo, melhora a economia da cidade e das pessoas envolvidas com a pesca", finalizou Trocolli