Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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Frio já matou 30 toneladas de peixe no Mato Grosso do Sul

Frio já matou 30 toneladas de peixe no Mato Grosso do Sul

 

 

 

O frio intenso dos últimos dias não matou somente o gado em Mato Grosso do Sul. Em Dourados na região do Guassu, por exemplo, vários prejuízos foram registrados com a mortandade dos peixes que atingiram os tanques de piscicultura em conseqüência do inverno. Na Chácara Santa Luzia, de propriedade de Silas Zanatta o prejuízo foi em torno de R$ 50.000,00 com a morte de dez toneladas de pescado da espécie tambacu. Entre a propriedade dele e as vizinhas calculase que tenham morrido mais de 30 toneladas. A mortandade teria sido provocada por um parasita que sempre ataca quando existem mudanças bruscas de temperatura. A consulta foi feita a um técnico da Emprapa que teria identificado o problema. ``Procurei me informar a cerca do problema, mas estranhei porque criava esta espécie há cerca de seis anos e nunca tinha ocorrido este problema, de certa forma serve para nos alertar para nos próximos invernos procurar nos prevenir, se é que existe prevenção´´, disse Silas.

 

Apenas oito dias foram suficientes para exterminar toda a produção de peixe que ele mantinha em diferentes tanques que mediam 4.300 e 2.500 metros quadrados. E até hoje os peixes ainda estão morrendo. As carcaças foram descartadas no solo e acabaram virando comida para os urubus, porém ele também acredita que posteriormente pode ter serventia como adubo, pois na chácara ele cultiva outras culturas. Segundo Silas que mantém a propriedade há trinta quilômetros de Dourados todos os peixes mortos estavam no ponto de abate, portanto estavam sobrando na propriedade. Ele lamenta o fato do frigorífico de peixes ainda não estar funcionando em Dourados. ``Estes peixes estavam em excesso na propriedade, a previsão é de que o frigorífico esteja pronto no final do ano em Dourados e nós estamos torcendo para que isso aconteça´´, afirma Silas.

 

Tambacu

 

O tambacu é resultado do cruzamento induzido entre fêmea de Tambaqui (colossoma macropomum) e macho de Pacu (piaractus mesopotamicus).  Possui hábitos alimentares idênticos aos dos seus ancestrais. As características gerais como formato, porte e cor acinzentada são mais próximas às do Tambaqui (fêmea) que lhe deu origem. É muito conhecido e apreciado por freqüentadores de pesque-pagues.

Fonte:A Gazeta News

 

 

 

Acordo beneficia pescadores da usina de Estreito

 

 

Na tarde desta quinta-feira, dia 22 de julho, o ministro Altemir Gregolin assina, em Brasília, um acordo de cooperação, no valor de R$ 4,8 milhões, para a implantação de um Complexo Integrado de Escoamento, Processamento e Beneficiamento da Produção Pesqueira na área de influência da hidrelétrica de Estreito. Esta hidrelétrica, localizada entre os estados do Tocantins e Maranhão, deverá entrar em operação em 2011, com capacidade de geração de 1.087 megawatts. O acordo representa a união de esforços do Ministério da Pesca e Aquicultura, do Consórcio Estreito Energia (CESTE) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para reduzir conflitos com pescadores e comunidades tradicionais, na área de influência da barragem. O MPA vai disponibilizar também mais R$ 770 mil para o desenvolvimento de políticas territoriais da pesca e aquicultura na região.

 

A solenidade do acordo, que beneficiará mais de 1.500 famílias, será realizada nesta quarta-feira (21) às 15 horas, na sede do ministério. "Pescadores e comunidades tradicionais que dependem de um rio ou manancial d?água para sobrevivência quase sempre sofrem impactos econômicos e sociais traumáticos com a construção de grandes hidrelétricas", explica Luis Alberto de Mendonça Sabanay, chefe de Assuntos Estratégicos e Relações Institucionais do Ministério da Pesca e Aquicultura, que contribuiu para que o acordo de Estreito fosse possível. Se antes o impacto das obras nas comunidades de pescadores não era considerado, desde novembro de 2007, com a elaboração de uma nota técnica do Ministério da Pesca e Aquicultura, relacionada à construção da hidrelétrica de Foz de Chapecó, no rio Uruguai, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e logo depois com o trabalho realizado em Tucuruí, no Pará - onde duas mil pessoas foram impactadas pelas obras -, a situação começou a mudar.

 

O governo federal passou a incluir a necessidade de se caracterizar as populações pesqueiras nos estudos de impacto e licenciamento ambiental. Grandes hidrelétricas, como Belo Monte, no rio Xingu, em território paraense, passaram a incorporar os novos estudos. Belo Monte será a maior hidrelétrica do País totalmente nacional. Terá potência instalada de 11.233 megawatts e inundará 516 quilômetros quadrados. No próximo dia 05 de agosto, Sabanay participa de uma mesa redonda sobre Pesca e Aquicultura, no seminário regional "Fortalecimento das Cadeias Produtivas do Xingu", em Altamira, no Pará.

 

 

Mitigação de conflitos

 

 

As hidrelétricas oferecem energia renovável e a um custo menor comparativamente a outras fontes de energia. E a sua implantação cria uma base firme para o País crescer de forma sustentável. Entretanto, lembra Sabanay, provocam profundas mudanças no ambiente e na cultura das comunidades. "Além de muitas vezes exigir o deslocamento de comunidades inteiras, os barramentos comprometem os estoques pesqueiros e impactam a pesca artesanal. Assim, é preciso que as concessionárias de energia, o governo e a sociedade busquem alternativas sustentáveis e duradouras para a população atingida", enfatiza. A resposta aos problemas deve ser dada pelo ordenamento das atividades nos reservatórios e pelos planos de desenvolvimento regional e territorial - através de uma ação integrada entre União, estados e municípios. Também é fundamental no processo a melhor aplicação dos recursos em projetos de desenvolvimento da pesca e aquicultura e a participação da sociedade, a exemplo de representantes de pescadores e ribeirinhos.

 

As medidas visam à manutenção dos pescadores em suas atividades tradicionais, a implantação de parques aquícolas e o aproveitamento dos reservatórios para o turismo e a pesca amadora, que geram trabalho e renda. Também se estimula o cultivo de pescado em assentamentos rurais. "As ações do Ministério da Pesca e Aquicultura têm sido fundamentais para reduzir os conflitos sociais e para mostrar a responsabilidade do Estado", avalia Sabanay. Para ele, o principal ganho está sendo instituir uma nova metodologia na relação entre os empreendimentos de geração de energia e a população atingida. Também destaca a formulação de um plano de desenvolvimento econômico e social, capaz de direcionar positivamente o processo. Segundo ele, atualmente o governo federal discute uma política de Estado para reduzir e compensar de forma universal os impactos dos empreendimentos na pesca artesanal. As informações são de assessoria de imprensa.

Fonte:Agrolink

 

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Laguna a Paranaguá

 

 

 

Alertas: HOJE, VENTOS MAIS INTENSOS ENTRE A TARDE E NOITE PROVOCAM AGITAÇÃO LOCAL NO MAR. AMANHÃ, MAR AGITADO. A formação de uma frente fria no RS, provoca aumento de nuvens em SC e intensifica os ventos entre a tarde e noite desta quarta-feira. Na quinta, a frente fria avança pelo litoral de SC e PR, deixando o tempo instável com chuva.

 

Previsão para hoje (21/07/2010) - tarde e noite: Quarta-feira, ventos de NE a N, força 3 a 5 e rajadas de 50 a 80 km/h da tarde para noite, mais intensas ao sul de Florianópolis. Ondas de NE de 1.5 a 2.0 m e picos de 2.5 a 3.0 m. Sol com aumento de nuvens.Temperatura elevada.

 

Previsão para amanhã Quinta-feira, ventos de N a SE, força 3 a 4 e rajadas de 50 a 60 km/h. Ondas de NE a SE de 1.5 a 2.0 m e picos de 2.5 m. Tempo instável com muitas nvuens e chuva com trovoadas na área de pesca. Temperatura em declínio da tarde para noite.

 

Sexta-feira, ventos de S a SE, força 2 a 3 e rajadas de 40 km/h. Ondas de SE de 1.0 a 2.0 m e picos de 2.5 m. Mais nuvens e chuva na madrugada e manhã, melhorando no decorrer do dia especialmente de Florianópolis para o sul. Temperatura baixa.

 

Tendência: No sábado, nebulosidade variável com chuva isolada, melhorando com tempo mais aberto no domingo. Vento de SE a NE/N, com rajadas mais intensas de 60 a 80km/h no domingo devido a formação de um novo ciclone extratropical entre o Uruguai e RS. Em função do vento, o mar sofre alteração local.

 

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Chuí a Laguna

 

 

 

Alertas: HOJE E AMANHÃ, VENTOS FORTES PROVOCAM AGITAÇÃO LOCAL.

A formação de uma frente fria deixa o tempo instável com chuva e trovoadas na área de pesca, e ventos mais intensos no decorrer da tarde.

 

Previsão para hoje (21/07/2010) - tarde e noite: Quarta-feira, ventos de NE a SW, força 3 a 5 e rajadas de 60 a 80 km/h. Ondas de NE de 2.0 a 2.5 m e picos de 3.0 a 3.5 m. Tempo instável com chuva e trovoadas.

 

Previsão para amanhã Quinta-feira, ventos de SW a S, força 3 a 4 e rajadas de 40 a 60 km/h, diminuindo no decorrer do dia. Ondas de NE a SE de 2.0 a 2.5 m e picos de 3.0 m. O tempo ainda fica instável com chuva ao norte de Mostardas, melhorando no decorrer do dia com a chegada de um sistema de alta pressão. Temperatura em declínio.

 

Sexta-feira, ventos de SW a SE, força 2 a 3 e rajadas de 40 km/h. Ondas de SE de 1.5 a 2.0 m e picos de 3.5 m. Nevoeiros ao amanhecer e presença de sol entre algumas nuvens no decorrer do dia.

 

Tendência: No sábado e domingo, o tempo volta a ficar instável devido a formação de um novo ciclone extratropical entre o Uruguai e o RS, com previsão de aumento de nebulosidade e condições de chuva com trovoadas. Ventos de SE a NE, passando a NW/W, com rajadas fortes de 60 a 90km/h. Mar muito agitado. Condições de tempo e mar desfávoráveis para pesca.

Fonte: Epagri/Ciram.