Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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Espírito Santo facilita licenciamento de produtores de peixes e camarão

Espírito Santo facilita licenciamento de produtores de peixes e camarão

Processo, que chegava a custar R$ 3 mil, agora é feito com taxas que

somam R$ 300

 

 

 

 

Um grupo de 50 aquicultores da região serrana ao sul do Espírito Santo recebeu licenças ambientais e outorgas para o uso da água. Eles fazem parte do programa Aquicultura Legal, uma iniciativa desenvolvida pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), que busca legalizar e dar sustentabilidade a esse tipo de atividade. Segundo o gerente de Aquicultura e Pesca da Seag, Armando Fonseca, essa é a primeira turma atendida pelo programa, que agora parte para a região norte do estado. ``Na primeira etapa, foram envolvidos 34 municípios. Na próxima, serão 14´´, diz. O programa consiste no incentivo à regularização da aquicultura de maneira coletiva, diminuindo prazos e reduzindo os custos para grupos de produtores, a maioria de pequenas e médias propriedades rurais, que se dedicam à criação de peixes e camarões.

 

Antes, um processo de legalização durava cerca de um ano e meio e custava até R$ 3 mil. Agora, por meio do programa que integrou os diversos órgãos licenciadores para agilizar o processo, o trÂmite é de apenas três meses, com taxas de R$ 300. De acordo com Fonseca, os produtores licenciados e outorgados assinaram termos de compromisso com os órgãos públicos para fazer adequações visando à sustentabilidade ambiental e produtiva.Por estarem ilegais, muitos produtores não têm acesso ao crédito, além das dificuldades de fortalecer a atividade e ampliar mercado. ?Em 2009, nem 1% das linhas de crédito existentes foi disponível aos aquicultores por falta de licença ambiental?, garante o gerente. No Espírito Santo, a pesca e aquicultura geram cerca de 30 mil postos de trabalho e somam uma produção anual de 29 mil toneladas de pescados. A expectativa é de que, em 2025, esse número chegue a 115 mil toneladas.

Fonte: Revista Globo Rural

 

 

 

 

Pesquisa para melhorar piscicultura

 

 

 

O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e o Governo do Acre realizaram em Rodrigues Alves um seminário para apresentação dos resultados do projeto ``Análise da diversidade de peixes como subsídio à gestão dos recursos pesqueiros da região do Juruá´´. A pesquisa coordenada pelo professor da Universidade Federal do Acre Dr. Lisandro Juno, doutor em ecologia, foi realizada no período de maio de 2009 a junho de 2010, envolvendo técnicos da Secretaria de Aquicultura e Pesca (SEAP), comunitários e pescadores da região de Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves. Por um lado, uma decepção, os cinco lagos pesquisados não apresentaram a diversidade de peixes que era de se esperar, em razão da prodigiosa biodiversidade do Vale do Juruá e, por outro lado, a surpresa: seis novas espécies de peixes ainda não catalogados foram identificadas. Participaram do seminário o professor Lisandro, o gerente de Regionais da SEAP, Mamede Dankar, o superintendente de Pesca no Acre, Samir Pinheiro, prefeito Ernilson Alves de Freitas (Burica) e técnicos da prefeitura, além de pescadores e comunitários da região dos lagos.

 

Lisandro conta que o projeto surgiu a partir de demanda das comunidades de pescadores em função da redução dos estoques de pescado, tendo em vista estudar a diversidade de peixes e algumas características ecológicas com finalidade de auxiliar no manejo da pesca. Inclusive, os cinco lagos pesquisados foram escolhidos em negociação com as comunidades. ``Nos lagos a gente detectou que a riqueza é baixa em relação ao que se esperava para esta região, porque a região de Cruzeiro do Sul é muito rica em biodiversidade, temos o Parque Nacional da Serra do Divisor que é a Meca da biodiversidade no mundo. E então foi considerada baixa comparando inclusive com lagos que ficam dentro de áreas urbanas como é o Lago do Amapá em Rio Branco, que tem uma riqueza maior´´, explicou Lisandro. Baixa diversidade - Vários fatores podem explicar a baixa diversidade, segundo Lisandro. Entre eles as mudanças que vêm sendo causadas no ambiente, por questões globais; a sobrepesca, além dos limites naturais dos rios e lagos da região; a interferência de desmatamentos e outras ações do homem na área de entorno.

 

Em muitos lugares a vegetação ciliar está sendo suprimida. Isto interfere no ambiente aquático, na qualidade da água, na oferta de alimentos, pois vários peixes se alimentam de insetos ou outros organismos que caem da floresta e quando se retira a floresta eles deixam de ter alimentos, o que compromete a reprodução e o crescimento, enfim, a renovação dos estoques. O objetivo da pesquisa é ver que espécies são mais indicadas para fazer manejo, para repovoamento ou mesmo para criar em cativeiro para produção comercial. Segundo Lisandro, peixes como a branquinha (conhecidos na região como mocinha), bagres, mandis são espécies com potencial para serem cultivadas e, para algumas delas, inclusive já existe a tecnologia, é só adaptar para a região. Durante um ano foram feitas quatro coletas em cada um dos lagos pesquisados. Mamede Dankar considerou positivos os resultados da pesquisas. Ele conta que o Governo Federal tem interesse em introduzir o pescado na merenda escolar pelo menos duas vezes por semana, o que vai ser mais um incentivo para os piscicultores da região.

 

 ``Nós da SEAP e todos os organismos que trabalham com este tipo de atividades, precisamos ter uma atenção especial para o que foi estudado. A secretaria já tem alguns projetos para trabalhar com isto, envolvendo limpeza de rios e lagos, implantação de um laboratório de produção de alevinos. Queremos produzir não apenas aqueles mais conhecidos como o piau e o tambaqui, mas outras espécies identificadas pelo trabalho de pesquisa. O pensamento é repovoar os lagos, formalizar um acordo de pesca, incentivar o manejo comunitário´´, explicou. Leíde Ramos é a presidente da Associação de Mulheres de Nova Cintra. Desde criança ela mora na região dos lagos e pôde presenciar a evolução dos acontecimentos ao longo dos anos. Leíde explica que na região existem quatro lagos principais, mas dois já estavam interditados,com muita ‘pasta’, nome que os pescadores da região dão à vegetação aquática que cresce nos lagos. Até mesmo o lago Verde, considerado por ela o ‘pai das comunidades’ estava ficando sem peixes, mas a SEAP reabriu o sangradouro normalizando a situação. Ela informa ainda que o Lago Nova Cintra tem novamente muito peixe, embora a limpeza tenha sido parcial, pois devido ao inverno com pouca chuva não foi possível retirar toda a vegetação cortada, o que agora só pode acontecer no próximo ano.

 Fonte:Página 20

 

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Laguna a Paranaguá

 

 

 

 

Alertas: HOJE E AMANHÃ, VENTOS FORTES NORDESTE AO SUL DE FLORIANÓPOLIS. O sistema de alta pressão (massa de ar frio) no oceano mantém mais nuvens no setor norte da área de pesca e intensifica o vento nordeste ao sul de Florianópolis.

 

Previsão para hoje (18/08/2010) - tarde e noite: Quarta-feira, ventos de NE, força 2 a 3 e rajadas de 40 a 65 km/h, mais intensas ao sul de Florianópolis. Ondas de SE a E de 1.0 a 1.5 m e picos de 2.0 a 2.5 m. Presença de sol com mais nuvens entre Florianópolis e Paranaguá. Temperatura em gradativa elevação.

 

Previsão para amanhã Quinta-feira, ventos de NE a S, força 2 a 3 e rajadas de 40 a 60 km/h, mais intensas ao sul de Florianópolis. Ondas de E a NE de 0.5 a 1.0 m e picos de 1.5 m. Nevoeiros ao amanhecer com sol entre algumas nuvens e temperatura em elevação. Nas proximidades de Laguna, as nuvens aumentam devido a aproximação de uma frente fria em deslocametno para alto mar.

 

Sexta-feira, ventos de SE a NE, força 2 a 3 e rajadas de 40 km/h. Ondas de NE de 0.5 a 1.0 m e picos de 1.5 m. Nevoeiros ao amanhecer com sol entre algumas nuvens e temperatura em elevação.

 

Tendência: No sábado e domingo, tempo firme com nevoeiros ao amanhecer e presença de sol. Vento de NE a N, com rajadas 40 a 60km/h. Mar pouco agitado.

 

 

 

 

     

 

Previsão para a navegação e pesca - Chuí a Laguna

 

 

 

 

Alertas: HOJE, VENTOS FORTES DE NORDESTE. AMANHÃ, SEM ALERTA.

Tempo firme na área de pesca, com intensificação do vento nordeste devido ao sistema de alta pressão (massa de ar frio) no oceano e a aproximação de uma frente fria, que avança pela Argentina.

 

Previsão para hoje (18/08/2010) - tarde e noite: Quarta-feira, ventos de NE, força 4 a 5 e rajadas de 60 a 70 km/h. Ondas de NE de 1.0 a 1.5 m e picos de 2.0 a 2.5 m. Presença de sol entre algumas nuvens e temperatura em elevação.

 

Previsão para amanhã Quinta-feira, ventos de NW a S, força 3 e rajadas de 40 a 50 km/h. Ondas de NE de 1.0 a 1.5 m. Nevoeiros ao amanhecer com sol e aumento de nuvens devido a aproximação de uma frente fria. Há chance de chuva isolada especialmente entre Chuí e Rio Grande.

 

Sexta-feira, ventos de S a NE, força 3 e rajadas de 40 km/h. Ondas de NE de 1.0 a 1.5 m. Nevoeiros ao amanhecer com sol entre algumas nuvens.

 

Tendência: No sábado e domingo, tempo firme com nevoeiros ao amanhecer e presença de sol. Vento de NE a NW, com rajadas 40 a 60km/h. Mar pouco agitado.

Fonte: Epagri/Ciram.