Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

Notícias

Cultivo de peixes marinhos; campanha contra barbatana; inauguração do Centro Tecnológico em Aqüicult

CLIPPING SINDIPI II

ITAJAÍ, 18 DE OUTUBRO DE 2007

 

 

Cultivo de peixes marinhos; campanha contra barbatana; inauguração do Centro Tecnológico em Aqüicultura; A Comissão Européia quer limitar e proibir a pesca em alguns casos.

 

pescados

Estadão Últimas

18/10 11:00

Atletas chineses fazem campanha contra barbatanas de tubarão

 

     PEQUIM - Seis campeões olímpicos se uniram à campanha da organização ambientalista WildLife para que a China deixe de consumir sopa de barbatana de tubarão, um prato de luxo que causa graves danos à biodiversidade.

      Com o lema "se você não comprar, não matam", os desportistas aparecerão em vários anúncios na TV e em cartazes. Eles vão chamar a atenção da população chinesa para o dano causado pelo consumo de produtos elaborados com espécies em perigo de extinção, como o tubarão, a tartaruga gigante e o panda.

      Kong Linghui, bicampeão olímpico de tênis de mesa e atual treinador da equipe nacional feminina e o ginasta Lou Yun, medalha de ouro em Los Angeles 1984 e Seul 1988, lançaram hoje a campanha, em companhia do presidente da WildLife, Steve Trent.

      Zhang Yining, atual campeã olímpica de tênis de mesa, o halterofilista Zhan Xugang, ouro em Sydney e Atlanta, e as saltadoras de trampolim Zhou Jihong e Li Ting, campeãs olímpicas em 1984 e 2004, respectivamente, também emprestaram sua imagem para a campanha.

      "Com o aumento da população e a crescente demanda de produtos de luxo, a humanidade se transformou num grande predador. Mas o planeta não sustenta essa demanda", disse Trent, na cerimônia de lançamento da campanha.

      O presidente da WildLife lembrou que a cada ano são extintas 27 mil espécies, três a cada hora em média.

      A demanda de sopa de barbatana de tubarão é alta nos restaurantes chineses, onde o prato costuma ser o mais caro do cardápio. A cada ano são pescados até 70 milhões de tubarões. O número aumenta da China.

      Os pescadores costumam cortar as barbatanas e devolver os tubarões ao mar. Os peixes morrem, enquanto suas nadadeiras são vendidas a mais de US$ 1 mil (cerca de R$ 1,9 mil) por quilo no mercado de Hong Kong, centro mundial do comércio do produto.

      O jogador de basquete Yao Ming, a atriz Zhang Ziyi, o diretor de cinema taiwanês Ang Lee e o atleta americano Maurice Greene, entre outros, já participaram de anúncios pedindo aos consumidores que mudem a sua mentalidade para não alimentar a demanda de partes de animais em extinção.

     

pesca

RTP Economia

18/10 13:13

São Tomé e Príncipe acusa pesqueiros da UE de violação da convenção piscatória

 

     A acusação foi feita pela ministra das Pescas são-tomense, Cristina Dias, numa intervenção subordinada ao Dia Mundial da Alimentação, assinalado terça-feira, adianta a agência STP-Press.

      "Contrariamente ao estabelecido pela convenção, alguns pesqueiros da União Europeia atingem nomeadamente cerca de 12 milhas náuticas da nossa costa prejudicando os agentes da pesca artesanal", afirmou a ministra são-tomense".

      Ao reconhecer que a "pirataria" nas águas territoriais são-tomenses é "praticável" devido à "inexistência de meios de fiscalização", Cristina Dias adiantou que o executivo local tenciona "propor" na próxima ronda negocial, em data a fixar, medidas visando a "correcção dessa situação anómala".

      "Além de perturbarem os pescadores da pesca artesanal, correndo até risco de vida, vêem os seus utensílios danificados, nomeadamente redes e barcos. (...) Tudo isso são prejuízos incalculáveis que não contribuem para uma dieta alimentar qualificada da nossa população", denunciou a governante.

      São Tomé e Príncipe e a UE renovaram recentemente um tratado na área das pescas, que compreende, entre outros aspectos, a atribuição anual às autoridades são-tomenses cerca de 700 mil euros.

 

pesca

Gazeta Online

18/10 14:43

Festival da Tilápia movimenta aqüicultura no Sul do Estado

 

     Festival da Tilápia movimenta aqüicultura no Sul do Estado 18/10/2007 09:48:58 - Redação Gazeta Rádios e Internet A Tilápia, que substitui o peroá neste verão, será o personagem principal do Festival de Tilápia de Cachoeiro de Itapemirim, no próximo domingo (21). O festival terá atrações como barracas para compra de produtos da pesca e do agroturismo local, demonstrações técnicas, atrações culturais, almoço a la carte, além área de lazer com brinquedos para diversão das crianças. O Festival acontecerá na localidade de Moitãozinho, que fica na rodovia Cachoeiro/Atílio Vivácqua, a partir das 9h. Os interessados deverão adquirir convites individuais no valor de R$ 20,00. A iniciativa é da Associação Capixaba dos Aqüicultores (ACA). Aqüicultura no Espírito Santo De acordo com o Sebrae, é inegável o potencial do Espírito Santo para a aqüicultura em águas interiores, pois o Estado dispõe de 12 bacias hidrográficas compostas por inúmeros rios, riachos e córregos muito bem distribuídos por toda a sua superfície. Esta riqueza hídrica, aliada às temperaturas altas durante todo o ano, potencializa a região para o desenvolvimento da aqüicultura tropical. Os números do setor informam a geração de 5 mil empregos diretos, a arrecadação de R$ 20 milhões brutos e uma produção de 4 toneladas anuais, num total de 2.500 propriedades rurais.

 

 

Secretaria Especial de Aquicultura

DN Online Últimas

18/10 14:00

Ministro Altemir Gregolin participa de inauguração de Centro em Extremoz nesta 6ª

 

     O desenvolvimento da produção aqüícola nacional recebe um impulso decisivo nesta semana, com a inauguração do Centro Tecnológico em Aqüicultura (CTA) em Extremoz, no Rio Grande do Norte. Na avaliação do ministro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP), Altemir Gregolin, o CTA será uma referência não apenas no Nordeste, mas em todo o país, gerando tecnologias que vão beneficiar a qualificação e o desenvolvimento sustentável e inclusivo da carcinicultura nacional e de outras áreas de cultivo de organismos aquáticos. O ministro participa da inauguração da estrutura na sexta-feira, às 10h30min, e fala sobre as perspectivas para desenvolvimento da aqüicultura no Brasi l, um dos países com maior potencial para expandir o setor. A SEAP destinou R$ 290 mil para a construção do Setor de Treinamento do CTA, destinado à realização de cursos e programas de capacitação. Os primeiros cursos devem acontecer já no começo do próximo ano, voltados a pequenos produtores aqüícolas. Implantado em parceria pelo governo do Estado (através da Emparn - Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o CTA também recebeu recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia e outras instituições. A estrutura que será inaugurada é uma fazenda de pesquisa que integra viveiros e uma área de treinamento, composta de salas de aula, alojamentos e laboratórios. Em Natal, fica o laboratório de l arvicultura do Centro. Para o diretor do centro, Ezequias Viana de Moura, o CTA vai se diferenciar dos pólos tradicionais de pesquisa por estar voltado prioritariamente ao pequeno produtor, que poderá ter acesso facilitado a tecnologias de produção mais avançadas e sustentáveis. Moura ressalta também a meta de dar maior rapidez à difusão e aplicação dos conhecimentos no setor produtivo. "Vamos encurtar o caminho desde a geração das tecnologias até sua apropriação pelo setor", diz. A ênfase das pesquisas é na carcinicultura, mas o CTA também atuará em estudos na área de piscicultura (um dos projetos em andamento é o policultivo, que faz a criação integrada de camarão e tilápia), cultivo de ostras e de algas.

 

 

legislação

Carbono Brasil Últimas

18/10 13:41

Sudeste sofre mais com aquecimento

 

     As capitais do Sudeste brasileiro foram as que mais sentiram o aumento da temperatura média registrada no país nos últimos 50 anos. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a elevação da quantidade de calor no Brasil é da ordem de 0,7°C. Um dos vilões apontados para o fenômeno é a crescente emissão de gases poluentes que contribuem para o efeito estufa, como o dióxido de carbono expelido por alguns meios de transporte. São Paulo, por exemplo, já registra um carro para cada dois habitantes. Belo Horizonte não fica muito atrás em proporção: um veículo para cada 2,4 pessoas.

      As alterações climáticas já foram suficientes para tornar o inverno mais quente e estender o período de seca. Ontem, Belo Horizonte registrou a segunda temperatura mais alta do ano: 35,7°C.

      As mudanças climáticas foram o principal tema do segundo dia Ecolatina 2007 - Conferência Latino-America sobre Meio Ambiente e Responsabilidade Social. O evento acontece em Belo Horizonte e será encerrado amanhã. "O aquecimento é um processo natural, mas foi acelerado pelas atividades humanas. Os impactos estão aí, mas não sabemos quanto isso vai custar economicamente", disse o pesquisador do Inpe e membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC/ONU), José Marengo.

      Em uma projeção mais drástica para o final do século XXI, o Brasil poderá ter um acréscimo de 3°C a 4°C. Se nada for feito para impedir esse cenário, as áreas do semi-árido do Nordeste podem se tornar áridas, agravando o problema de abastecimento daquela região. Isso porque as taxas de evaporação também aumentarão e os reservatórios perderiam água. "Mas não precisaremos esperar tanto tempo para ter a extinção de algumas espécies e a perda da vegetação da caatinga", ressaltou Marengo.

      Conforme a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que esteve ontem na Ecolatina, uma ação integrada de vários ministérios é responsável em elaborar um plano de mudanças climáticas, que deve ter a primeira fase pronta em um ano. "Já temos boa parte do plano em curso com os programas de energias renováveis e etanol. Contamos também com planos de recursos hídricos, de combate a desertificação e do desmatamento. No primeiro momento, precisamos integrá-los." Além disso, há uma proposta de criação do Fundo Nacional de Mudanças Climáticas para apoiar outros projetos de diferentes segmentos que devem ser incorporados ao plano.

      Desmatamento A União criou uma frente de trabalho com 13 ministérios para combater o desmatamento ilegal, atividade que também é responsável pela emissão de gases poluentes. Nos últimos quatro anos foram presas 665 pessoas em decorrência dessa prática ilegal. Cerca de 1.500 empresas foram fechadas. A atuação para desmantelar esse quadro de irregularidades conta com o apoio da Polícia Federal e do Exército, que tem atuado para proteger a fronteira da floresta Amazônica.

      "As principais ações do plano de desmatamento foram no combate às práticas ilegais, apoio àquelas sustentáveis e ordenamento territorial e fundiário", disse a ministra. Nesse último aspecto, foram homologados 10 milhões de hectares de terras indígenas e outros 20 milhões de hectares foram preservados em unidades de conservação. "Nesse período reduzimos o desmatamento em 65% e já temos a confirmação de que haverá uma queda superior a 30% neste ano", afirmou Marina.

      BH tem segundo dia mais quente do ano Belo Horizonte registrou ontem o segundo dia mais quente deste ano. Por volta das 15h, os termômetros da capital chegaram a marcar 35.7°C. No dia 23 de setembro a temperatura chegou a 36°C. De acordo com o meteorologista Ruibran dos Reis, coordenador do MG Tempo/Cemig Puc Minas, outubro já é tradicionalmente o mês mais quente do ano, pela falta de umidade e pelo sol forte da primavera.

      Mas, a temporada de calor causada pela massa de ar quente e seco que atua sobre Minas deve ter uma trégua com a chegada de uma frente fria vinda do Sul do país. Segundo Ruibran, hoje o dia deve começar com chuva forte na Zona da Mata, Sul e Oeste do Estado. Na região metropolitana de Belo Horizonte, a temperatura máxima deve chegar hoje aos 29°C, e, amanhã, não deve ultrapassar os 25°C.

      No Norte do Estado, onde não chove há mais de 160 dias, a frente fria não deve ter muita intensidade, mas pode causar chuvas fracas no domingo Presença de algas impede pesca em rios A concentração de cianobactérias nos rios das Velhas e São Francisco levou o Estado a proibir a pesca nesses cursos d’água. Conhecidos como algas azuis, esses microorganismos se reproduzem em ambientes poluídos. A decisão integra um plano de prevenção à contaminação pelas algas, identificadas em determinados trechos desses rios. A portaria deve ser publicada no "Minas Gerais" até sábado.

      A interdição da atividade acontece antes da tradicional piracema, que ocorre todos os anos a partir do dia 1º de novembro. Atualmente, a pescaria profissional não é permitida no rio das Velhas. Com a portaria, a proibição passa a abranger todas as modalidades, inclusive a pesca de subsistência, no trecho entre Belo Horizonte e Várzea da Palma.

      No rio São Francisco, a restrição vai de Várzea da Palma até Manga, no Norte do Estado. A medida vai vigorar até 1º de novembro, quando os trechos serão reavaliados. Com a portaria, os pescadores poderão requerer um salário-mínimo concedido pelo governo federal. (FP) Esgoto, desmatamento e mineração desafiam MG Minas ainda convive com três problemas ambientais que merecem destaque, conforme ressaltou ontem o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos de Carvalho. Segundo ele, existe uma carência de saneamento básico em vários pontos. "O lançamento de esgoto in natura no curso das águas ainda acontece e representa a principal causa de poluição híbrida no Estado e no Brasil", disse.

      Como a ministra Marina Silva, o secretário também destacou a necessidade de reduzir os índices estaduais de desmatamento. "Em 2003 assumimos que era impossível darmos conta do problema sozinhos. Todos têm que se envolver. Para se ter uma idéia, os Estados ricos converteram suas florestas para outras atividades e temos apenas 7% de Mata AtlÂntica no país", ponderou Marina. Conforme o coordenador da Ecolatina, Ronaldo Gusmão, o país precisa ser mais rigoroso e punir aqueles que descumprirem a legislação ambiental.

      Outra situação questionada pelo secretário é a falta de condições das pequenas e médias mineradoras cumprirem e adotarem todas as medidas compensatórias necessárias para que a atividade possa acontecer de maneira sustentável. "Essas situações estão recebendo uma atenção especial do governo. No entanto, precisamos que a sociedade se engaje também", convocou Carvalho. Ele acredita que as mudanças necessárias para as transformações ambientais só acontecerão se os cidadãos também adotarem novos comportamentos. (FP) Falas da Ministra

      • Lei de resíduos sólidos demanda urgência Para tentar controlar e regular a disposição do lixo gerado pelas cidades brasileiras – um grande problema das administrações municipais – o Ministério do Meio Ambiente encaminhou, recentemente, um projeto de lei para o Congresso Nacional. Segundo a ministra Marina Silva, a Lei de Resíduos Sólidos precisa ganhar atenção especial naquela casa, pois o assunto vem sendo debatido há mais de 20 anos. No entanto, ela evitou em falar de prazos para que a proposta entre em vigor. "Temos milhões de toneladas de lixo que são colocadas inadequadamente em córregos, lixões e aterros mal-estruturados. É impossível que o Congresso não perceba o sentido da urgência que temos para essa questão", advertiu. Mas Marina voltou a cobrar o engajamento de todos os agentes. Segundo ela, Estados e municípios precisam investir mais nesse setor. "A sociedade toda tem que fazer seu papel", cobrou.

 

peixes

Jornal Agora RS Geral

18/10 07:46

Trilha pelo Taim integra ações da Semana Nacional de Oceanografia 2007

 

     Uma trilha por uma das zonas mais ricas em aves aquáticas da América do Sul e um dos criadouros de maior significado ecológico do sul do Brasil. Assim será a saída de campo do minicurso Projeto Trilhas Interpretativas pela Estação Ecológica do Taim, nesta quinta-feira, pela manhã, dentro da programação da 19ª Semana Nacional de Oceanografia (SNO 2007), que teve início no último domingo e tem continuidade até amanhã, em Rio Grande. É uma promoção do Centro Acadêmico Livre de Oceanologia (Calo) da Furg e tem o apoio da Associação Brasileira de Oceanografia (Aoceano). A trilha será orientada pelo Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema), com sede na Praia do Cassino. No Taim, há mais de 200 espécies de vegetais, que convivem com 220 espécies de aves, 21 répteis, oito anfíbios, 51 espécies de peixes, 28 mamíferos, além de diversos crustáceos, moluscos e insetos que se integram com microorganismos indispensáveis à vida. Na terça-feira, participantes do SNO 2007 estiveram na saída de campo do minicurso sobre trilhas interpretativas no Molhe Leste, em São José do Norte. Além de abordar conhecimentos sobre os ambientes costeiros e os aspectos culturais dos molhes, os participantes ainda aprenderam sobre as características ecológicas e morfológicas dos mamíferos marinhos. Uma caminhada de seis quilômetros pelo molhe, desde a raiz até a ponta da estrutura, permitiu avistar leões e lobos marinhos, além de botos.

      Palestras de hoje Manhã Processamento de produtos derivados da anchoita Palestrante: Dr. Carlos Prentice-Hernández (Lab. de Tecnologia de Alimentos – Furg) Local: SAC Etologia comparada na tomada de decisões: estratégias evolutivas estáveis, reprodução e Teoria dos Jogos Palestrante: Dr. Robert Betito (DOC – Furg) Local: SAC O Plano Ambiental Municipal do Rio Grande no contexto das políticas públicas - Gestão Ambiental e o Programa de Aceleração do Crescimento Palestrante: M.Sc. Lucia Anello (consultora do Programa Costa Sul) Local: SAC Tarde MorfodinÂmica de praias do estado do Rio Grande do Sul: passado, presente e futuro Palestrante: M.Sc. Pedro de Souza Pereira (Lab. de Oceanografia Geológica - Furg) Local: SAC A constituição das políticas públicas em Educação Ambiental no Brasil Palestrante: José Vicente – diretor adjunto do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente Local: Espaço Guanabara Introdução aos métodos sísmicos (sismoestratigrafia): aquisição, processamento e interpretação Palestrante: M.Sc. Luis Antonio Castillo Lopez (Universidad Nacional de Colombia) Local: SAC Cultivo de microalgas como fonte de biocombustíveis Palestrante: Dr. Paulo César O. V. de Abreu (Lab. de Ecologia do Fitoplancton e de Microorganismos marinhos - Furg) Local: Espaço Guanabara

Secretaria Especial de Aquicultura

Diário do Nordeste Cidade

18/10 06:35

Labomar cultiva peixes marinhos

 

     Os peixes são criados em tanques de fibra de vidro com água salgada extraída do estuário do Rio Pacoti Daqui a alguns anos, da mesma forma que existem peixes de água doce e de camarões criados em cativeiro, existirão também as criações de espécies marinhos disponíveis para o consumidor. O Ceará destaca-se como um dos poucos locais do Brasil a realizar estudos sobre esta tecnologia. Desde 2005, pesquisadores do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará (UFC), criam, em caráter experimental, espécies de peixes marinhos no Centro de Estudos Ambientais Costeiros (Ceac), um espaço de pesquisas às margens do Rio Pacoti, no Eusébio. A iniciativa é pública-privada envolvendo a Fundação Alphaville, Prefeitura do Eusébio, Superintendência Estadual do Meio Ambiente e Labomar. No Ceac, cerca de 400 peixes reprodutores da família dos Lutjanídeos (ariacó, dentão, guaiuba e cioba) e dos Centropomídeos (robalo) são objetos de pesquisa que visa analisar a viabilidade da criação em cativeiro dessas espécies. "O cultivo de peixes marinhos é uma necessidade. Estudos mostram que, por volta do ano 2050, a pesca de grandes grupos marinhos vai acabar porque não mais existirão tantos indivíduos no mar", explica o coordenador do Projeto "Cultivo de Peixes Marinhos", professor doutor Manuel Furtado Neto. Hoje, conforme ele, com incentivos da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ceac desenvolve estudos sobre a tecnologia de criação de peixes marinhos confinados como, por exemplo, a cioba, espécie bem característica da região e que já está em processo de extinção. Inicialmente, os animais são recolhidos na natureza ainda pequenos e passam, dentro dos tanques, pelos processos de engorda, desenvolvimento e maturação, sob a supervisão e acompanhamento dos pesquisadores. "Quando se trata do cultivo, é preciso ter o domínio de todo o ciclo de reprodução do animal", explica Furtado. Os peixes são criados em grandes tanques de fibra de vidro com água salgada extraída por bombeamento do estuário do Rio Pacoti. "São utilizados cerca de 20 mil litros uma vez por semana, que também são reutilizados num sistema de reciclagem", explica o engenheiro de pesca e pesquisador do projeto do Labomar, Valter Braga de Souza Junior. Toda a tecnologia utilizada na criação dos peixes marinhos é desenvolvida pelos pesquisadores do projeto. Além do sistema de bombeamento da água salgada, o processo inclui alimentação com uma ração artesanal semi-úmida produzida no próprio local. Um dos pontos para o sucesso dos estudos é ter o domínio completo das etapas do seu desenvolvimento. O pesquisador destaca que espécies que são capturadas na natureza com cerca de 15 gramas, já conseguiram atingir nos tanques do Ceac.

      Paola Vasconcelos Repórter EM EXTINÇÃO Proposta é garantir o repovoamento das espécies Além do desenvolvimento da tecnologia de cultivo de espécies marinhas em cativeiro, o projeto "Cultivo de Peixes Marinhos", conforme o coordenador Manuel Furtado, visa também fazer o repovoamento de espécies em extinção. "Quando já tivermos com o domínio completo do ciclo de desenvolvimento das espécies, esses animais serão cultivados, no futuro, em grandes gaiolas submersas no mar, onde receberão alimentação artificial", diz. O desenvolvimento da tecnologia, conforme ele, deverá subsidiar, no futuro, a exploração comercial, mas também com fins de sustentabilidade ambiental. Isso já acontece, conforme Furtado, em países como Estados Unidos, TailÂndia, Chile e Japão, que utilizam o cultivo de espécies marinhas tanto para a exploração comercial como para o repovoamento de determinadas espécies de peixes no mar. "No Japão, a pesca no mar fica para os pescadores e o cultivo para exploração comercial", explica. O engenheiro de pesca Rossi Lélis Muniz de Souza, diretor da Technoacqua, empresa incubada do Parque de Desenvolvimento Tecnológico (Padetec), destaca que, no Brasil, ainda não existe cultivo de espécies marinhas para fins comerciais, assim como os camarões cultivados nas fazendas e os peixes de água doce. "Alguns Estados do Brasil, assim como o Ceará, estão desenvolvendo pesquisas com espécies de peixes marinhos", ressalta Rossi Souza.

      RAÇÕES Centro estuda nutrição do camarão O Centro de Estudos Ambientais Costeiros (Ceac), do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), também realiza pesquisas sobre nutrição do camarão marinho e o cultivo de ostras, com a participação de famílias de marisqueiros. Às margens do Rio Pacoti, o Grupo de Estudos de Moluscos Bivalve (Gemb), do Labomar, realiza pesquisas sobre o cultivo de ostras. Lá, um grupo de marisqueiros que viviam da extração predatória de ostras no Rio Pacoti já produzem e comercializam mariscos sem agredir ao meio ambiente, com a orientação dos pesquisadores. A produção deles já chegou inclusive a abastecer restaurantes do complexo do Beach Park, no município de Aquiraz. Outra atividade realizada no Ceac são as pesquisas nutricionais do camarão marinho. Como o cultivo da espécie já está em estágio avançado de desenvolvimento, o Centro de Estudos Ambientais Costeiros também realiza pesquisas que subsidiem essa atividade, como por exemplo, a nutrição dos animais. No cultivo de espécies marinhas, como o camarão, conforme o gerente de Pesquisas de Nutrição do Camarão Marinho, pesquisador Hassan Sabri, a ração é um dos principais insumos do cultivo e representa cerca de 60% dos custos. No Ceac do Labomar, os pesquisadores produzem rações para o camarão e administram o cultivo, observando e analisando o desenvolvimento da produção, buscando atingir os melhores resultados.

      FIQUE POR DENTRO Aqüicultura vem crescendo no Brasil O potencial do Brasil para o desenvolvimento da aqüicultura é imenso, constituído por 8.400 quilômetros de costa marítima, 5,5 milhões de hectares de reservatórios de águas doces, clima favorável para o crescimento dos organismos cultivados, terras disponíveis e crescente demanda por pescado no mercado interno. A aqüicultura comercial se firmou como uma atividade econômica no cenário nacional da produção de alimentos a partir de 1990, época em que a produção de pescado cultivado girava em torno de 25 mil toneladas por ano.

     

 

 

Secretaria Especial de Aquicultura

Jornal da Mídia Últimas

18/10 00:32

Diário Oficial publica MP que abre crédito para ações contra a seca

 

      Brasília - O Ministério da Integração Nacional receberá R$ 300 milhões para ações emergenciais e preventivas contra desastres como a seca. Os recursos são parte de um crédito extraordinário de R$ 456,6, previsto em medida provisória publicada na edição de hoje (17) do Diário Oficial da União. A MP 399 foi assinada ontem (16) pelo presidente em exercício, José Alencar.

      Do montante destinado ao Ministério da Integração, R$ 110 milhões deverão ser aplicados em prevenção, R$ 68 milhões no socorro de pessoas atingidas por desastres, R$ 62 milhões na recuperação de danos causados por acidentes e R$ 60 milhões na reabilitação de cenários de desastres.

      A MP destina ao Ministério das Relações Exteriores R$ 97,1 milhões para pagamento da cota brasileira no Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (Focem). O Brasil tem participação de 70% no fundo, o que representa uma cota de cerca de US$ 52 milhões em 2007 - apenas US$ 8 milhões estavam previstos no orçamento deste ano.

      A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, vinculada à Presidência da República, também será beneficiada com crédito extraordinário. Serão R$ 35,5 milhões destinados ao programa de desenvolvimento sustentável da pesca, que envolve assistência financeira a pescadores artesanais de lagosta, pagamento de indenização a proprietários de redes e compressores utilizados na pesca da lagosta, e capacitação de profissionais em pesca e gestão do programa.

      Já o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) receberá R$ 2 milhões para aplicar na fiscalização ambiental das atividades do setor pesqueiro.

      O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), vinculado ao Ministério dos Transportes, receberá R$ 22 milhões para manutenção da BR-174, em Mato Grosso.

pesca

Prefeitura de São Sebastião - SP Notícias

17/10 22:21

Semam inicia cadastro de pescadores para subvenção de óleo diesel

 

     A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), iniciou nesta quarta-feira (17/10), o cadastramento de pescadores interessados em participar do Programa Nacional de Subvenção Econômica ao Preço do Óleo Diesel. A ação é uma parceria da Semam com a Secretaria Nacional de Agricultura e Pesca (Seap) e a Petrobras. Até a sexta-feira (19/10), os interessados devem procurar a Divisão de Pesca, munidos dos seguintes documentos: para as embarcações é preciso apresentar certificado de registro atual junto ao Registro Geral de Pesca (RGP) e permissão de pesca vigente. No caso de embarcações acima de 10 metros, também devem ser apresentados termo de vistoria atual e título de inscrição na Capitania dos Portos. Já os beneficiários - pescadores profissionais, armador de pesca ou indústria de pesca - é necessário requerimento da Seap preenchido e assinado, CPF ou CNPJ. Para as duas últimas categorias, também é necessário registro de armador ou de indústria pesqueira. Em todos os casos é preciso apresentar também um comprovante de residência. De acordo com o chefe da Divisão de Pesca, Álvaro Augusto Santos Moura, por meio desse programa, o profissional da pesca terá condições de adquirir o combustível a preço reduzido. O pescador Reginaldo de Jesus Santos, 46 anos, residente no bairro do Jaraguá, fez o cadastro e afirmou que atualmente, o valor do litro do óleo chega a quase R$ 3 reais, chegando a um custo mensal de mais de R$ 600 reais. "Tendo um custo desse com óleo, não conseguimos ter lucros, temos que pescar muito para ganharmos alguma coisa. O programa nos auxiliará muito", relatou. A Divisão de Pesca funciona das 9 às 17h e fica na avenida Januário do Nascimento, 213, no Centro de São Sebastião. Mais informações pelo telefone (12) 3892-6000, ramal 225. O Programa O Programa Nacional de Subvenção Econômica ao Preço do Óleo Diesel, autorizado pela Lei Federal n° 9445/97, concedeu através da Secretaria Especial de Agricultura e Pesca (Seap) do Governo Federal, a subvenção econômica ao preço do óleo diesel a mais de 15 mil pescadores cadastrados desde 2003. Só em 2006, cerca de 8 mil barcos de pesca foram cadastrados, sendo 40% das embarcações eram industriais e 60% artesanais em 18 Estados brasileiros. Ao todo, cerca de 140 milhões de litros de óleo diesel foram subsidiados no Âmbito do programa.

 

 

pesca

Cidade Virtual Notícias

17/10 20:31

Pedidos de alevinos devem ser feitos até o dia 20 de novembro

 

     A informação é do diretor da secretaria de agricultura de Cedro, Lírio Vendramin, estipulando prazo para recebimento de encomendas de alevinos até o dia 20 de novembro deste ano para posterior encaminhamento das encomendas à empresa Nossa Senhora Aparecida, do município de Ijuí, no Rio Grande do Sul. Vendramin esclarece que a secretaria atua como intermediador na negociação entre produtor e empresa, buscando melhores preços e qualidade para o produtor. "Temos conseguido preços bem acessíveis para os nossos produtores", afirmou Lírio.

      Ele explica que os filhotes de peixes são adquiridos para tratamento e engorda e, posteriormente, são repassados para comercialização. A maioria dos peixes são comercializados e o produtor acaba lucrando com o negócio. Alguns compram os alevinos apenas para lazer, para ter no açude e possibilitar a pesca restrita, destacou Vendramin. Para João Carlos Sopran, secretário de agricultura no município, a piscicultura é uma atividade que tem crescido bastante na região nos últimos. Ele justifica o crescimento na produção justamente pela lucratividade da atividade. Cerca de 60 açudes no município foram abastecidos três vezes no ano passado com 11 tipos de alevinos, entre eles carpas de todos os tipos, jundiás, dos tipos cinza e branco, tilápias, lambari, dourado, pintado e traíra, totalizando 33.877 alevinos entregados.

      Os preços variam R$ 0,11 à R$ 3,50 a unidade. O lambari, por exemplo, pode ser adquirido ao preço de R$ 100,00 o milheiro. Carpa e Jundiá a R$ 150,00. Piavuçú a R$ 160,00. Pintado e Dourado a R$ 3.500 o milheiro.

     

pesca

Agência Lusa Índice Geral

17/10 20:09

UE quer limitar pesca para proteger hábitats vulneráveis

 

     Bruxelas, 17 Out (Lusa) - A Comissão Européia (braço executivo da União Européia) quer limitar e proibir a pesca em alguns casos para proteger ecossistemas vulneráveis. As medidas foram incluídas em uma estratégia apresentada nesta quarta-feira em Bruxelas. Segundo um comunicado, a UE adota a resolução de dezembro da ONU, que pede a adoção de medidas para preservar hábitats marítimos em grandes profundidades. A Comissão Européia quer determinar uma licença prévia de um Estado-membro do bloco europeu para o exercício da atividade em regiões vulneráveis que não sejam ligadas a uma Organização Regional de Gestão das Pescas (ORGP). A UE propõe ainda que a política marítima européia tenha uma medida adicional proibindo a prática em profundidades superiores a 1.000 metros em áreas mais frágeis. O comissário europeu para as Pescas e Assuntos do Mar, Joe Borg, afirmou que serão criadas ORGP em regiões onde ainda não existam. Em entrevista coletiva, Borg disse ainda que as já existentes receberão "mais poderes para a aplicação de medidas de proteção eficazes". Caso encontrem ecossistemas vulneráveis durante as suas operações de pesca, os navios devem interromper imediatamente a atividade, abandonar o local e comunicar a localização às autoridades. Após a evidência científica da existência de um habitat vulnerável, a UE vai proibir a pesca no local para os navios de todos os países do bloco. Além de transportar os pesquisadores, os navios serão ainda obrigados a apresentar os dados sobre as suas capturas a cada semestre. Os hábitats mais vulneráveis à ação humana são estruturas como corais de águas frias, fontes hidrotermais, montes submarinos e leitos de esponjas em águas profundas. Atualmente são exigidas avaliações prévias de impacto antes da instalação de plataformas de gás ou de petróleo em alto mar, mas esta é a primeira vez que a exigência será aplicada também à pesca.

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Gomes da Costa

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