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Conselho Nacional da Pesca organiza processo eleitoral
Conselho Nacional da Pesca organiza processo eleitoral
O Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (Conape), órgão consultivo e deliberativo do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), organiza neste mês de janeiro o processo de eleição que definirá os membros para gestão do terceiro mandato. Para isso, assembleias de três segmentos da sociedade civil, de todo País, acontecerão em Brasília, nos dias 3, 5 e 9 de fevereiro. Entre as exigências, de acordo com o edital publicado pelo Ministério no dia 21 de dezembro de 2009, podem participar das assembleias entidades de caráter nacional que tenham representação em, no mínimo, cinco estados e duas regiões do País. Devem representar os elos da cadeia produtiva - produção, comercialização, distribuição, beneficiamento e consumo - além de possuírem três anos de existência. O prazo para credenciamento vai até 20 de janeiro de 2010, sendo necessário o preenchimento da ficha cadastral e entrega da documentação junto à Secretaria Executiva do Conape, no MPA, em Brasília.
A realização da assembleia para o segmento empresarial será no dia 3 de fevereiro de 2010. Aos representantes de entidades da área acadêmica e de pesquisa, o evento será no dia 5, e para as organizações dos movimentos sociais e dos trabalhadores da pesca e da aquicultura, a assembleia acontece no dia 9 de fevereiro. Criado em 2004, o Conape tem como atribuições subsidiar a formulação e a implementação de políticas públicas para o setor aquícola e pesqueiro, propor estratégias de acompanhamento, monitoramento e avaliação, além de estimular a ampliação e o aperfeiçoamento dos mecanismos de participação e controle social no desenvolvimento da pesca e aquicultura nacionais. Com representação de pescadores, aquicultores, empresários, armadores, pesquisadores e órgãos governamentais, que têm intersecção com a área da aquicultura e pesca, o conselho é composto por 54 membros, sendo 27 de órgãos da administração federal e 27 de entidades da sociedade civil organizada.
Fonte:Jornal Agora
Livro faz inventário inédito de espécies invasoras marinhas no Brasil
O livro Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil, lançado em dezembro, é o mais amplo inventário científico produzido até hoje sobre essas espécies que frequentemente se tornam pragas, gerando prejuízos para o país. Segundo o professor Rubens Lopes, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), editor científico da obra, o objetivo é incentivar a prevenção, o controle e o monitoramento das espécies exóticas invasoras marinhas. A publicação é resultado de uma parceria entre a USP, a Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Marinha do Brasil.
``Desde a Convenção da Diversidade Biológica, assinada durante a conferência Rio 92, a questão das espécies exóticas invasoras começou a ser debatida internacionalmente. E o texto da convenção determinava que as nações deveriam impedir a introdução das espécies exóticas que ameaçassem os ecossistemas e realizar seu controle ou erradicação´´, disse à Agência FAPESP. Uma das decisões da convenção, de acordo com Lopes, que coordena o projeto ``Monitoramento de alta resolução de florações de algas tóxicas´´, apoiado pela Fapesp por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, foi a realização de inventários referentes à ocorrência das espécies exóticas invasoras, além da sua prevenção, erradicação e controle.
``Em função disso, em meados de 2003, o MMA decidiu realizar inventários sobre as espécies invasoras em cinco subprojetos: Ambientes Marinhos, águas Continentais, Ambientes Terrestres, Sistemas de Produção e Saúde Humana´´, explicou. O pesquisador ficou responsável por coordenar o grupo que faria o inventário das espécies marinhas. Em 2005, o MMA realizou, por meio do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica (Probio), um simpósio nacional sobre as espécies exóticas invasoras. ``Com isso, houve uma sinalização de que seria interessante publicar esses resultados. Até que no início de 2008 começou o projeto de publicação. O livro sobre os ambientes marinhos foi o primeiro a ser lançado, pois o relatório do nosso grupo estava mais adiantado. Atualizamos as informações que constavam no relatório do Probio e editamos a obra com apoio técnico do MMA´´, disse.
A publicação tem vários capítulos distribuídos em dois grandes conjuntos de dados: um deles relacionado à s espécies propriamente ditas e o segundo voltado à estrutura brasileira para enfrentá-las. ``São vários autores. Cada capítulo tem um ou mais coordenadores e a participação de estudantes´´, contou. O livro traz uma pequena parte conceitual introdutória, que explica os métodos utilizados para a prospecção das informações e apresenta estatísticas gerais sobre a ocorrência das espécies. ``Depois vêm os quatro capítulos temáticos que tratam de diferentes grupos – plÂnctons, macroalgas, zoobentos e peixes – e o capítulo final que é um diagnóstico sobre a estrutura de prevenção e controle existente no Brasil.´´
Em termos de volume de informação a maior parte do livro é composta pelas chamadas fichas de espécies. ``O livro traz as fichas de 58 espécies identificadas como exóticas, com todas as informações disponíveis sobre elas – a descrição de como ocorreu a introdução, dados sobre a ecologia e a biologia das espécies, informações sobre os registros delas no Brasil e sobre os seus possíveis vetores de introdução e dispersão´´, disse Lopes. Embora o livro apresente 58 espécies exóticas, apenas nove foram caracterizadas como invasoras de fato. ``Só definimos uma espécie como invasora quando se trata de um organismo que está causando algum tipo de impacto mensurável, seja ele ecológico, socioeconômico, cultural ou na saúde´´, explicou.
O professor do Instituto Oceanográfico da USP destaca que os principais vetores de introdução das espécies marinhas exóticas estão ligados ao transporte marítimo. ``Isso ficou muito claro para nós. O impacto do transporte marinho é muito grande na introdução dessas espécies. E ele ocorre por meio da água de lastro – despejada em quantidades imensas na costa brasileira –, como por incrustação nos cascos de navios e plataformas de petróleo´´, disse. ``A atividade traz organismos exóticos que acabam sendo lançados no ambiente natural e se tornam invasores´´, afirmou.
Fonte:TN Sustentável
Com fome, gaivotas atacam baleias francas na Patagônia
Cobiçadas por sua gordura, as baleias francas austrais, que vivem no sul da Argentina, sempre foram alvo de caçadores. Agora, enfrentam um novo tipo de predador: as gaivotas. A proporção de cetáceos que aparecem feridos e até mortos tem aumentado. Pesquisas científicas mostram que, 35 anos atrás, os ataques afetavam 1% desses animais. Hoje, afetam 78%.
O biólogo Marcello Bertelotti, do Centro Nacional da Patagônia, explica que a origem deste fenômeno está ligada aos lixões. Nos anos 1990, um efeito colateral da indústria pesqueira local foi o acúmulo de restos de peixe em terrenos baldios a céu aberto. O alimento fácil fez com que muitas gaivotas que normalmente morreriam nos primeiros meses de vida sobrevivessem. A consequência foi o aumento da população de gaivotas.
Fonte:Olhar Direto
Previsão para a navegação e pesca - Região Sul Chuí a Laguna
Frente fria que atua no litoral Sul do Brasil ainda mantém a nebulosidade sobre a área de pesca. Ao longo do dia se afasta para Sudeste do País retornado a estabilidade ao sul da área de pesca. Alertas: HOJE, MAR AGITADO. AMANHÃ, MAR AGITADO.
Previsão para hoje (13/01/2010) - tarde e noite: Quarta-feira, ventos de S a NE, sendo que ao norte de Mostardas a variação do vento fica de S a E, força 2 a 4 e rajadas de 40 a 50 km/h. Ondas com variação de SW a S, com predomínio de Sul em áreas próximos a costa e de SW a leste de 49ºW, com altura entre 1.5 a 2.0 m e picos de 2.5 m. Na quarta-feira a instabilidade se afasta para sudeste do país e o avanço de uma massa de ar mais seco começa a atuar ao sul da área de pesca deixando o tempo estável com predomínio de sol. Ao norte da área de pesca maior nebulosidade e podendo ocasionar chuva fraca e isolada.
Previsão para amanhã Quinta-feira, ventos de SW a SE, força 2 a 4 e rajadas de 40 km/h. Ondas de S em áreas próximas da costa e de SW em alto mar (áreas afastadas de 50ºW) de 1.5 a 2.0 m e picos de 2.5 a 3.0 m. Na quinta-feira, o sistema de alta pressão (massa de ar seco) se posiciona na região da área de pesca ocasionando tempo firme com presença de sol na área de pesca.
Sexta-feira, ventos de SE a NE, força 2 a 3 e rajadas de 40 km/h. Ondas de S de 2.0 a 2.5 m e picos de 2.5 a 3.5 m. Na sexta-feira, tempo estável com presença de sol em toda a área de pesca.
Previsão para a navegação e pesca - Região Norte Laguna a Paranaguá
Frente fria que atua no litoral Sul do Brasil ainda mantém a nebulosidade e a condição de chuva nesta quarta-feira, sobre a área de pesca. Ao final do dia e na madrugada e manhã de quinta-feira se afasta para Sudeste do País retornado a estabilidade a área de pesca. Alertas: HOJE, VENTOS FORTES. AMANHÃ, MAR AGITADO E VENTOS FORTES.
Previsão para hoje (13/01/2010) - tarde e noite: Quarta-feira, ventos de N a S, força 2 a 3 e rajadas de 40 a 60 km/h. Ondas de SE a NE de 1.0 a 1.5 m e picos de 2.0 m. Tempo instável com muita nebulosidade e com condição para chuva fraca e isolada devido a atuação de uma frente fria sobre o litoral de SC.
Previsão para amanhã Quinta-feira, ventos de NW a SE, força 3 a 4 e rajadas de 40 a 60 km/h. Ondas de S a SE de 1.0 a 2.0 m e picos de 2.5 m. Na quinta-feira, o sistema de alta pressão (massa de ar seco) se posiciona na região da área de pesca ocasionando tempo firme com presença de sol na área de pesca. Chance de chuva fraca e isolada no ínicio do dia em áreas próximas de Paranaguá.
Sexta-feira, ventos de S a SE, força 3 a 4 e rajadas de 40 km/h. Ondas de S de 1.5 a 2.0 m e picos de 2.5 a 3.0 m. Na sexta-feira, tempo estável com presença de sol em toda a área de pesca.
Fonte: Epagri/Ciram.