Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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Camarão cinza e rosa, pescadores de Vigia são baleados pela polícia da Guiana; ABCC: licenciamento p

CLIPPING SINDIPI

ITAJAÍ, 02 DE DEZEMBRO DE 2007

 

Camarão cinza e rosa, pescadores de Vigia são baleados pela polícia da Guiana; ABCC: licenciamento para os produtores; MPF e MP/SC questionam terminal portuário na Baía da Babitonga

 

 

 

pesca

Jornal de Jundiaí Estilo

02/12 04:25

Camarão cinza ou rosa? Eis a questão

     A criação em cativeiro deixou o camarão mais acessível para grande parte da população brasileira. Mas, entre os jundiaienses, a preferência continua mesmo pelo sabor do tipo rosa. Com tamanho intermediário entre o sete barbas e o rosa, a espécie criada em cativeiro é conhecida como camarão cinza e seu preço no mercado nos últimos cinco anos caiu pela metade, aumentado a oferta. A informação é da Central de Abastecimento do Rio de Janeiro, principal fornecedora de camarão do país, que sinaliza o aumento de 40% do consumo da espécie nos últimos meses. Em Jundiaí, peixarias e restaurantes confirmam a diferença de preço entre o cinza e o rosa, mas são unÂnimes em afirmar a preferência do consumidor pelo rosa, mesmo que seu preço acarreta em um consumo mais moderado e sazonal.

      Restaurantes - "Os clientes preferem o sabor e o tamanho avantajado do rosa. Neste período de festas, por exemplo, o consumo aumenta", destaca Fabiano Roncoletta, proprietário de um dos mais tradicionais e renomados restaurantes da cidade, o Beira Rio, que há décadas trabalha com o camarão no cardápio. Roncoletta enfatiza que os preços do camarão rosa e sete barbas variam conforme a sazonalidade da temporada da pesca, mas explica que, no cardápio, os preços são mantidos sem alteração há algum tempo. Nos restaurantes da cidade, a maioria trabalha com o rosa e o preço do prato do crustáceo para duas pessoas, acompanhado de arroz e batata, atinge a média de R$ 80.

      Peixarias - Quem trabalha com o produto fresco ou congelado confirma a preferência pelo rosa, apesar da diferença de preço na faixa dos R$ 40 entre o quilo do rosa e do cinza. Enquanto o quilo do camarão rosa grande custa em média R$ 68, o preço do cinza é R$ 24 o quilo. "A diferença de preço é grande, vale lembrar que segue inclusive a sazonalidade do produto, mas entre os consumidores, a demanda é maior pelo rosa", afirma a vendedora Sônia Maria Amaral. "O tamanho propicia uma maior variedade de receitas com o produto."

      Na cozinha - "O sabor do rosa é diferente do cinza e na produção dos pratos, o rosa é meu preferido", enfatiza, Sandro Dias da Silva, cozinheiro do Beira Rio. "Ele é mais saboroso, seu tamanho propicia receitas mais criativas e o seu visual no prato faz toda a diferença." Sandro reconhece a diferença de preço, mas destaca que gastar um pouco mais vale a pena pelo resultado final. "Os dois são bons, mas eu prefiro o rosa tanto para cozinhar como para degustar." CAROLINA DENARDI

 

 

piscicultura

Diário do Nordeste Regional

02/12 00:03

Tilápia tem valor agregado

     Orós. Os produtores de tilápia da localidade de Jurema, nas margens do açude Orós, descobriram que poderiam ampliar a oportunidade de trabalho e de renda, fazendo o processamento do pescado. Não bastava apenas criar e vender o peixe inteiro. Era preciso agregar valor ao produto. Nasceu então a idéia de implantar uma unidade de transformação e aproveitamento do pescado, em filé, bolinha, lingüiça, "fishburguer" e uma novidade, a "buchada", recheada de filé picados temperado com cheiro verde, alho, pimentão, cebola e pimenta, envolta na pele da tilápia. Deve ser servido cozido, em tempero caseiro. Segundo Marineide VenÂncio, que costura com paciência a pele da tilápia para colocar o recheio da "buchada", o produto teve boa aceitação em Fortaleza. "Se tivéssemos 200 quilos por semana, venderíamos tudo", disse. "Nunca imaginava que um dia iria fazer ‘buchada’ de peixe, mas dá certo e é gostoso", admite. As atividades de processamento de pescado não cessam. A unidade ocupa parte da escola da comunidade e envolve o trabalho de 16 pessoas. A maioria trabalha também na produção de tilápias em tanques-redes. A produção semanal é de dois mil quilos, incluindo 1.500 quilos por semana destinados para a merenda escolar, adquiridos pela Conab, por meio do programa de Compra Antecipada, em parceria com as associações comunitárias. Os produtos mais vendidos são filé e lingüiça. O grupo de produtor trabalha com o objetivo de obter financiamento para aquisição de equipamentos que possibilitem ampliar a produção da unidade de processamento de pescado. "O nosso objetivo é equipar melhor a unidade e obter um prédio próprio com melhor estrutura". O sucesso da criação de tilápias em tanques-redes e de processamento de pescado, que vem mudando a vida dos moradores da localidade Jurema, na bacia do Açude Orós, chamou a atenção de técnicos da Universidade das Nações Unidas (UNU), um organismo da ONU. Recentemente, dois consultores da instituição visitaram a comunidade, com o objetivo de ouvir relatos sobre o andamento do projeto. "A idéia é que essa experiência possa ser levada para outros países, regiões, cuja população necessita de trabalho e renda", explicou a consultora da UNU, Dulce Borges. A consultora do Banco do Brasil, Eliane Mattioli, destacou o projeto de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) que, no País, financia mais de cinco mil ações em diversas atividades produtivas. "Aqui é um exemplo do DRS que deu certo", observou. "Graças às ações dos parceiros e das famílias atendidas pelo programa", complementa. De acordo com o gerente regional do DRS do Banco do Brasil, Maurício Alencar, no Ceará, implantado em junho de 2004, o programa financia 350 projetos produtivos e mais 90 estão em implantação. O DRS atende a um leque de atividades — piscicultura, ovinocaprinocultura, apicultura, criação de galinha caipira, bovinocultura, biodiesel, cajucultura. Os recursos do DRS são oriundos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). "A estratégia é apoiar a atividade produtiva economicamente viável, promover a inclusão social, a partir da união dos parceiros, gerando trabalho e renda e a melhoria de vida da comunidade", observou ele. Além de Orós, a equipe vai visitar projetos nas cidades de Quixadá, Tururu e Fortaleza.

Amazônia Hoje Metrópole

01/12 04:06

Pescadores de Vigia são baleados, surrados e presos pela polícia da Guiana

     Doze pescadores tripulantes do barco 'Deus e Eu', do município de Vigia, na região do salgado paraense, foram baleados e espancados por mais de 100 policiais marinheiros da Guiana Francesa. Quatro deles foram feridos a bala. Um, identificado apenas pelo apelido de 'Raspa', está gravemente ferido. Ele foi atingido com cinco tiros na cabeça, na barriga, nas pernas e nos braços. 'Raspa' e os outros três pescadores conhecidos como Nazareno Oliveira de Souza, o 'Véia', baleado na perna e no braço, Genildo Cardoso dos Santos, o 'Branco', e 'Ribinha', atingidos nos braços e nas pernas, continuam internados em um hospital em Caiena.

      Jonas Márcio Rocha Ferreira, 20, Givanildo Cardoso dos Santos, comandante da embarcação, Anderson e 'Sassá' foram para o presídio Decalicano, distante do centro de Caiena. Os presos estão incomunicáveis e seus familiares desesperados em Vigia pela falta de notícias.

      Outros quatro, José Wilson Dias Mendonça, o 'Preto', Laércio, 'Gitinho' e 'Buru' foram deportados de Caiena para Belém na sexta-feira da semana passada. O pescador José Wilson Dias Mendonça, o 'Preto', contou que eles saíram de Vigia no dia 12 deste mês, uma segunda-feira, rumo à costa do Amapá, no barco 'Deus e Eu', com capacidade para 20 toneladas. Três dias depois já estavam na costa do Amapá, no limite das águas do Brasil com a Guiana Francesa, com 500 pescadas amarelas. Na madrugada do dia 15, quarto dia de pescaria, jogaram a rede na água, mas o vento e a maré forte afastaram a embarcação por meia hora, cerca de 5 milhas (9,2 km) para as águas francesas, perto de 'Pedra de Larjan'. Era por volta de 5h30 quando eles foram abordados por uma corveta armada com canhão e metralhadora, três lanchas médias, várias lanchas pequenas e um helicóptero da Marinha francesa. Com medo, ainda tentaram fugir. Mas já era tarde. A corveta encostou no 'Deus e Eu', um marinheiro francês pulou para o barco, foi empurrado e caiu em cima de uma rede de pesca no convés. Os outros marinheiros reagiram atirando nos pescadores. Gravemente ferido, 'Raspa' acabou caindo na água e foi resgatado.

      Wilson disse que ele e os três que foram deportados se esconderam atrás dos tambores de água. Por isso não foram atingidos. Todos foram algemados, espancados e pisoteados. Todo o pescado foi jogado na água. Os feridos foram resgatados pelo helicóptero. Os oito foram levados no barco até um rio próximo ao cais de Caiena, de onde passaram para uma lancha e ficaram um dia em uma delegacia a 12 km do centro de Caeina, até serem levados para o presídio.

      Os pais de 'Raspa' nem sabem que ele está baleado gravemete porque se mudaram de Vigia para Bragança. Os pescadores deportados e familiares dos outros pescadores vão denunciar o caso à Polícia Federal e ao Consulado Francês em Belém.

     

 

pesca

Secretaria de Comunicação Social RJ Notícias

01/12 01:27

 Estaleiro Mauá assina contratos com a Transpetro

      A assinatura do contrato entre a Transpetro e o Estaleiro Mauá realizada na tarde desta sexta-feira (30/11), em Niterói, acrescenta mais energia à renovação da indústria naval no Estado do Rio de Janeiro. Serão quatro navios, que, somados aos nove já contratados com o Consórcio Rio Naval, dinamizarão toda a cadeia produtiva do estado com geração de mais de 11 mil empregos diretos. Metade da frota de 26 petroleiros previstos nesta primeira fase do programa será construída no Rio.

      O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do governador Sérgio Cabral, ministros e presidentes de empresas, disse que os contratos representam a retomada definitiva da indústria naval brasileira e o Estado do Rio é o principal beneficiado.

      - Os trabalhadores da indústria naval aqui de Niterói têm garantia de mais quatro anos de atividade, mas a expectativa é que novos contratos sejam fechados com esta retomada sólida de nossa marinha mercante – disse o presidente – acrescentando que com isso o país vai economizar, no futuro, mais de US$ 10 bilhões em fretamento.

      O governador Sérgio Cabral disse que o momento de crescimento por que passa o Brasil também passa pelo Rio de Janeiro, que contribui e acompanha esse desenvolvimento.

      - O Rio de Janeiro tem um papel decisivo neste processo e também está se beneficiando por esse novo Brasil. Um Brasil que cresce, um Brasil que tem fundamentos econômicos sólidos e recebe novos investimentos como esse da indústria naval que geram empregos e receitas – observou o governador.

      Cabral acrescentou que está vibrando com este momento tão feliz para o país e especialmente para o Rio de Janeiro. Dentro desse novo marco de crescimento, o governador criticou a indústria brasileira de aço que, segundo ele não está contribuindo de maneira decisiva para também ser parceira.

      - Espero que a indústria do aço do Brasil tenha juízo e parceria com a indústria naval brasileira. O governo do estado vai dar ICMS zero para a importação de aço se não houver por parte da indústria brasileira compreensão dessa necessidade. Estamos decretando, já na semana que vem, isenção, alíquota zero para a importação de aço para colocar juízo na cabeça do setor nacional da indústria do aço – disse Cabral.

      O governador também se posicionou favorável a aprovação da CPMF pelo Congresso Nacional e, em relação ao Senado, ele na condição de ex-senador fez um apelo para o bom senso na hora de votar a prorrogação do imposto.

      - Como ex-senador, faço um apelo ao Senado Federal. Tenho certeza absoluta que vai prevalecer o bom senso, a serenidade. Não podemos brincar com este país. Não podemos nos dar ao luxo de brincar com o Brasil. A questão da CPMF está acima do governo Lula. Essa é uma questão de Estado. O Brasil não se pode abrir mão de R$ 35 bilhões – completou Cabral.

      Participaram da solenidade entre outras autoridades e convidados os ministros das Cidades, Márcio Fortes; de Trabalho e Emprego, Carlos Lupi; da Secretaria Nacional de Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolim; e da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito; o presidente do BNDES, Luciano Coutinho; o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli; o presidente da BR Distribuidora, José Eduardo Dutra; o presidente da Transpetro, Sérgio Machado; os secretários de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno; de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes; e da Casa Cicil, Régis Fichtner; o prefeito de Niterói, Godofredo Pinto, deputados federais, prefeitos, representantes de entidades e sindicatos.

     

Associação Brasileira dos Criadores de Camarão

Correio da Tarde RN Capa

01/12 00:57

Aposta é na consolidação do mercado interno

     Alberto LeandroPara Itamar Rocha, um dos entraves do setor é a questão do licenciamento. O momento é de reestruturação. A carcinicultura potiguar, depois de sofrer uma queda de 10 milhões de dólares nas exportações desse ano, deve engatar uma recuperação a partir de janeiro de 2008. A estimativa é do presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC), Itamar Rocha, que se reuniu ontem no Cluster do Camarão para fazer um balanço anual do setor. De acordo com ele, ainda há muitos entraves que precisam ser discutidos, como a questão do licenciamento para os produtores. "Apesar de o Governo do Estado nos apoiar com a isenção do ICMS e nos pleitos de financiamento, tanto ele quanto o federal não ajudam na questão do licenciamento e inclusão dos pequenos e médios produtores", lamenta. No entanto, segundo o empresário, a implantação do mercado interno como primeiro consumidor do camarão local só se dará graças à isenção deste tributo concedido pelo executivo estadual. Para Rocha, este ainda é um dos gargalos do setor. Segundo ele, cada dia se dificulta mais a aquisição da licença e sem ela não há como ter acesso ao crédito. O resultado é a dificuldade em abastecimento e deficiência na estrutura operacional dos produtores, que de uma forma ou de outra, contribui para a queda na produtividade e exportação. Também pela instabilidade do cÂmbio, o mercado exportador perdeu competitividade, o que resultou em 7.250 toneladas de camarão exportadas de janeiro a outubro deste ano, 2 mil toneladas a menos que o mesmo período do ano anterior e 28,3 milhões de dólares no total, 10 milhões a menos que no ano passado. "Vamos apostar no mercado interno, que agora começa a se constituir com força", completa, emendando que "nós temos que desbravar e avançar nesse nicho, com ferramentas que a carcinicultura moderna tem hoje, como a agregação de valor". Mas segundo Rocha, muitas ações, financiamentos e apoio ainda são necessários para que as barreiras sejam transpostas. Na reunião do Cluster do Camarão, o presidente da ABCC mostrou os números e estatísticas das exportações e a realidade do setor em nível mundial. Relatou as dificuldades enfrentadas pelos produtores nos últimos três anos e as perspectivas do setor para o próximo ano. Segundo ele, o mercado de exportação está "indo ladeira abaixo", o que vem causando 40% de perda da receita com as vendas externas. "O produtor está interessado em investir para ampliar o mercado interno e diversificá-lo, começando sua consolidação e diminuindo a exportação, até que ela possa voltar a ser competitiva", destaca. Perguntado sobre a promissão do nicho interno, ele diz acreditar que o consumidor brasileiro pode aderir até 70% da produção nacional de camarão. Mesmo com todas as dificuldades, o balanço do setor em 2007 não é considerado negativo por Itamar Rocha. "Pelo contrário. Baixamos a densidade e o setor perdeu competitividade, mas passou por uma reestruturação e de junho pra cá houve uma melhora", aponta. O presidente da ABCC enxerga a fase como o final de um ciclo e aposta que no próximo ano irão recuperar o que perderam nos últimos três anos.

 

rastreamento de embarcações

Informe MS Últimas

30/11 21:49

Presidente faz crítica a normas ambientais que afetam projetos

     O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou hoje (30/11) algumas exigências do Ministério do Meio Ambiente que acabam por afetar projetos de desenvolvimento do país. Sem mencionar o local, Lula falou sobre divergência entre a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), ligada à Presidência da República, e o ministério sobre uso do lago de uma represa. "Eu acho impensável você ter um lago imenso guardando água para produzir energia e para ajudar a evaporação, e você tem gente próximo, precisando trabalhar e comer, e não permitir que crie peixe", disse o presidente, ao inaugurar a central do Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (Preps), no Rio de Janeiro. De acordo com a Presidência da República, a central vai monitorar operações pesqueiras no Oceano AtlÂntico e combater a atividade ilegal. O sistema por satélite acompanha, atualmente, 870 barcos pesqueiros brasileiros. Com a central, a meta é, nos próximos meses, rastrear mais 400 embarcações. A Seap coordena o programa.

 

 

peixes

Notícias do Ministério Público Federal Últimas

30/11 19:07

MPF e MP/SC questionam construção de terminal portuário na Baía da Babitonga

     Os Ministérios Públicos Federal (MPF/SC) e Estadual de Santa Catarina (MP/SC) ingressaram com ação civil pública para requerer a imediata suspensão das licenças ambientais concedidas pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e a imediata paralisação de todas as obras e trabalhos em curso relativos ao Terminal Marítimo Mar Azul, na Baía da Babitonga, em São Francisco do Sul. Entre os pedidos da liminar, os MPs pedem que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) assuma todo o procedimento administrativo de licenciamento ambiental da obra, com a imediata e conseqüente exclusão da Fatma. Assinada pelo procurador da República em Joinville Eduardo Barragan S. da Motta e pela promotora de Justiça em São Francisco do Sul Simone Cristina Schultz, a ação busca a proteção do meio ambiente e o ressarcimento de todos os danos ambientais já causados até agora pelo empreendimento. A ação foi proposta contra a Fatma; o município de São Francisco do Sul; a Mar Azul Logística, Armazenamento, Terminais e Transportes Ltda.; a Companhia de Navegação Norsul (Norsul); a Vega do Sul S.A.; e a Arcelor Mittal Tubarão - Aços Planos (antiga C.S.T. Companhia Siderúrgica de Tubarão). Caso a liminar seja julgada procedente, os empreendedores deverão ser obrigados a complementar o estudo prévio de impacto ambiental (EIA), a ser elaborado por equipe técnica integrada por, pelo menos, um cientista social (antropólogo ou sociólogo) e um etnobiólogo ou etnoecólogo. O objetivo do MPF e do MP/SC é de que o EIA-Rima contemple as análises dos impactos ambientais que o empreendimento provocará nos municípios atingidos e nas comunidades afetadas pela obra. A intenção é garantir a proteção do patrimônio cultural material e imaterial das comunidades atingidas, bem como sobre os sítios históricos e arqueológicos. Para o procurador Barragan, é fundamental a análise dos efeitos cumulativos com os demais empreendimentos em curso na região, especialmente os Portos de Itapoá e Laranjeiras, a duplicação da BR-280, o Projeto Costa do Encanto, o funcionamento da Vega do Sul e a criação da Reserva de Fauna da Baía da Babitonga. O pedido para que o Ibama assuma o licenciamento decorre de o empreendimento causar significativos impactos ambientais em área de preservação permanente, Mata AtlÂntica, restingas, cursos d'água e estuário sujeitos à influência da maré e zona costeira. Outro motivo apontado é de que há uma proposta para se criar, na área afetada, a unidade de conservação federal "Refau da Babitonga". Conforme a promotora Simone, a Baía da Babitonga e seu entorno foram classificados, pelo Ministério do Meio Ambiente, como de importÂncia biológica "extremamente alta", para onde se recomenda prioridade de ação de manejo e criação de unidades de conservação. Considerada o principal estuário de Santa Catarina, a Baía da Babitonga possui uma área de 170 quilômetros quadrados de água e mais de seis mil hectares de mangue, que serve de berçário e fonte de alimento para peixes, crustáceos e moluscos. Além disso, a Babitonga é o refúgio de muitas espécies ameaçadas de extinção, como o gigante mero, um parente da garoupa, que pode pesar até 400 quilos, e a toninha, o menor dos golfinhos brasileiros. Concessão - A Lei nº 8.630 estabelece que a exploração de porto e das operações portuárias compete à União, que pode fazê-lo diretamente ou mediante concessão. ì concessionária é dada a opção de explorar o porto de forma exclusiva ou mista, ou seja, com carga própria e de terceiros. Acontece que o empreendimento que as empresas Norsul e Mar Azul pretendem construir não movimentará carga própria. O objetivo do futuro terminal marítimo é atender, prioritariamente, as empresas Vega do Sul e Arcelor, mediante o armazenamento e o transporte das bobinas de aço laminadas e galvanizadas, produzidas por elas, para posterior distribuição aos clientes das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do País. Assim, como o porto será de natureza e uso privados, para os MP's a sua criação fica inviabilizada. Ação nº 2007.72.01.005185-6 Cléria Nunes Assessoria de Comunicação Procuradoria da República em Santa Catarina Fone: (48) 2107-2466 ou 2107-2479

rastreamento de embarcações

Agência Rio de Notícias

30/11 18:59

Pesca ganha sistema de rastreamento por satélite

     O governador Sérgio Cabral e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram, nesta sexta-feira (30), da cerimônia de inauguração do Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (Preps) no 1º Distrito Naval, na Praça Mauá. O Comando de Controle do Tráfico Marítimo, localizado no Centro do Rio, será o responsável pelo sistema informatizado e pelo monitoramento das operações da frota pesqueira no Brasil. A central de rastreamento vai identificar cada embarcação por tamanho, frota, e área de atuação. Além disso, identificará os alarmes de pedidos de socorro acionados pelos tripulantes das embarcações. Para o presidente Lula, a pesca precisa entrar no panorama produtivo do Brasil e a inauguração de um sistema moderno, construído a partir de uma tecnologia de ponta, é a prova de que o governo federal está apostando no setor pesqueiro. A criação de uma secretaria especial de Aqüicultura e Pesca também comprova que o governo sabe a importÂncia do Brasil no setor. Na cerimônia, Lula anunciou a construção do terminal Pesqueiro e Atracadouro do Rio de Janeiro, reivindicação antiga de pescadores e do Conselho Nacional de Pesca e Aqüicultura.

 

 

pesca

IBAMA Notícias

30/11 18:57

 Operação Litoral Legal apreende 10 toneladas de peixes no litoral de SC

     Brasília (29/11/07) - O Escritório Regional do Ibama em Itajaí/SC apreendeu, no último fim de semana, 10 toneladas de peixes e de 02 barcos pesqueiros. A ação faz parte da Operação Litoral Legal, realizada em parceria com a Marinha do Brasil e o Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (Cepsul).

      As embarcações apreendidas não apresentaram licença de pesca e capturavam espécies protegidas pelo período do defeso. Uma delas foi autuada em R$ 102 mil. O flagrante ocorreu no porto de Itajaí/SC, maior terminal pesqueiro do país. Com uma lancha do Cepsul, os agentes de fiscalização do Ibama vistoriam há três meses a costa de Santa Catarina, onde vêm descarregar embarcações do estado e de outros como Rio Grande do Sul, Paraná e Espírito Santo.

      A finalidade da operação é comprovar a legalidade do pescado e das embarcações. A marinha constatou falta de documentação e equipamentos de segurança em alguns barcos. "A atuação do Ibama e da Marinha na região desestimula novas irregularidades", observa Bruno Barbosa, chefe da Divisão de Controle e Fiscalização de Santa Catarina. Os peixes foram doados para instituições filantrópicas. Uma das espécies encontradas, o Cação Viola, cuja pesca é proibida, foi enviada para o Cepsul para pesquisas científicas.

      Kézia Macedo/Luciana Melo Ibama/ sede

 

 

pesca

IBAMA Notícias

30/11 18:57

Operação Fronteira começou hoje no sul do país

     Porto Alegre (30/11/07) - Vinte e cinco servidores do Ibama/RS participam em conjunto com o Comando Militar do Sul do Exército Nacional de uma ação especial, a Operação Fronteira. A operação de fiscalização começou ao meio-dia de hoje e encerra na segunda-feira (3) ao meio-dia e deverá abranger várias localidades do Estado, em especial a região da fronteira.

      A ação deve reunir servidores do Ibama, soldados do Exército além de integrantes de diversos órgãos de segurança pública (entre eles a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Marinha, Aeronáutica e Batalhão Ambiental da Brigada Militar) para investigar a ocorrências de irregularidades diversas e também questões ligadas ao meio ambiente (transporte de fauna, flora, caça, pesca e agrotóxicos, entre outros).

      Serão montados postos em diferentes pontos, cercando os acessos de fronteira, durante 24 horas. Também serão realizadas ações na água (no Rio Uruguai) e aéreas (de helicóptero). A ação envolve servidores da Supes/RS e dos escritórios de Santa Maria, Passo Fundo, Bagé, Uruguaiana, Rio Grande  e Tramandaí.

      Maria Helena Annes Ibama/RS

camarão

Gazeta Online

30/11 17:49

Mais de 100Kg de camarão são apreendidos na Praia do Suá

     LETÍCIA GONÇALVES lgoncalves@redegazeta.com.br Mais de 100Kg de camarão sete-barbas foram apreendidos na manhã desta sexta-feira (30) na colônia de pescadores de Maria Ortiz, na Praia do Suá, Vitória, em uma ação do Ibama e da Polícia Militar Ambiental. O crustáceo está em período de defeso e não pode ser pescado nem comercializado. O fiscal do Ibama José Ronaldo Pinheiro, que também coordena a operação Lagosta Legal, explica que a apreensão se deve à presença do camarão no comércio. De acordo com ele um auto de infração foi lavrado e uma multa de mais de R$ 3 mil vai incidir sobre a Associação dos Pescadores de Maria Ortiz. Ao todo, foram 115 Kg de camarão apreendidos. Uma denúncia levou os fiscais e policiais ao local. A captura e comercialização do camarão sete barbas e dos caranguejos uçá e guaiamum está proibida no Espírito Santo até 31 de dezembro. De acordo com a Superintendência do Ibama no Espírito Santo, os mariscos foram doados a uma instituição de caridade do município da Serra. Na manhã desta quinta-feira (29) foi feita na Praia do Suá, também após uma denúncia, que resultou na apreensão de cerca de 4 toneladas de camarão rosa, mais de 3,5 toneladas de pescado e 45Kg de lagosta irregulares. As ações de fiscalização da Operação Lagosta Legal no Estado tiveram início em setembro e seguem até o fim do ano. De acordo com o Ibama, a operação pretende impedir a captura e o desembarque ilegal de lagostas das espécies verde e vermelha. Também são alvos dos fiscais outras fases da cadeia produtiva como a comercialização e a exportação desse e de outros crustáceos.