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Apreensão de camarões; certificado para as ostras catarinenses; cartilha do Pescado Fresco na 41º C
CLIPPING SINDIPI II
ITAJAÃ, 30 DE OUTUBRO DE 2007
pesca
Jornal Agora RS Geral
30/10 06:42
Ibama apreende 44 toneladas de camarões
Agentes do escritório regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Rio Grande apreenderam, no final de semana, 44 toneladas de camarões vermelho (santana, Pleoticus muelleri) e ferrinho (barba-ruça, Artemesia longinaris) que estavam em três embarcações pesqueiras que atuam no mar. A apreensão aconteceu no momento do desembarque no cais pesqueiro de uma empresa localizada próxima ao Porto Velho. Conforme o chefe do escritório, analista ambiental Sandro Klippel, as três embarcações têm permissão para captura do camarão sete-barbas, mas a espécie está em período de defeso, e não podem capturar outras espécies do crustáceo. Os proprietários foram autuados com base no artigo 21 do Decreto Federal 3.179/1999, que prevê multas de R$ 2 mil para cada embarcação. Por se tratar de uma grande quantidade, os responsáveis pelas embarcações ficaram como fiéis depositários dos camarões apreendidos. No final do processo administrativo do Ibama, o instituto deverá solicitar a restituição ou o valor monetário relativo à carga apreendida, R$ 116 mil.
Apreensão de redes Em operação de fiscalização na Lagoa Mirim, na região conhecida como Banhados Del Rey, em Santa Vitória do Palmar, realizada no período de 25 a 27 deste mês, agentes do escritório regional do Ibama e da Estação Ecológica (Esec) do Taim apreenderam 3.900 metros de redes predatórias e uma arma de caça. Os agentes encontraram apenas um pescador fazendo o recolhimento de redes. Segundo Sandro Klippel, metade das redes eram deste pescador, que foi multado em R$ 700 e vai responder inquérito administrativo junto ao Ibama por prática de pesca predatória e crime ambiental. As redes apreendidas são consideradas predatórias por terem malha com tamanho inferior ao permitido (que é 90 milímetros), as quais pescam peixes muito pequenos. A ação envolveu nove servidores do Ibama e três auxiliares, da Esec, com o uso de três lanchas e quatro veículos. Esta foi a última operação realizada antes do início do período de defeso na Lagoa Mirim, que se inicia no próximo dia 1º e irá se estender até 31 de janeiro. No período de defeso, nenhuma espécie pode ser pescada na Lagoa Mirim. Sandro Klippel relatou que, entre 1º de novembro e 31 de janeiro, serão realizadas operações específicas deste período. Carmem Ziebell
pesca
Diário do Nordeste Cidade
30/10 09:13
Produção pesqueira diminui até 30%
Ventanias prejudicam a produção dos pescadores e fazem subir o preço de produtos como pargo ou cavala O vento é aliado e inimigo dos pescadores artesanais. De julho a outubro ele é responsável pela diminuição da pesca e pelos prejuízos nas embarcações. Este ano, a intensidade dos ventos e o prolongamento da "quadra" de ventanias fizeram com que a produção dos pescadores diminuísse entre 20 e 30%. O vento é o motor e combustível das jangadas e outras embarcações artesanais. Mas, em excesso, eles podem acabar virando as embarcações, provocando acidentes e danos financeiros. Este ano, durante o mês de julho, por exemplo, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) chegou a registrar ventos de 53 km/h, que derrubaram árvores na cidade. No mar, segundo os pescadores, a situação piora, pois além dos ventos fortes, há ainda a instabilidade do oceano. Por conta disso, entrar no mar durante esses quatro meses é perigoso, são poucos os pescadores que se arriscam e mesmo estes acabam amargando o prejuízo das baixa produtividade. Como explica o presidente da Colônia Z-8, Possidônio Soares, em um período normal, uma jangada de sete metros vai ao mar entre três a quatro vezes em um mês. Com os ventos fortes, as jangadas estão realizando apenas duas viagens por mês. "A produção artesanal já não é muito grande e nesse período fica menor ainda", frisa o presidente da Colônia. Os pescadores já estão habituados a essas dificuldades provocadas pelas alterações da natureza. Seja por excesso de ventos, durante esses quatro meses, ou a falta dele com o início do período chuvoso, os pescadores estão sempre sujeitos à s ações do mar e dos ventos. Possidônio Soares conta que algumas embarcações foram resgatadas nestes meses e precisaram de reparos nos equipamentos de navegação, o que gera mais gastos para os pescadores que já contam com poucos rendimentos. A baixa produtividade dos pescadores artesanais se reflete na oferta de pescado no mercado. Como o produto fica escasso, a tendência é de que os preços aumentem, tanto que o pargo ou cavala que antes poderiam ser adquiridos entre R$ 8,00 e R$ 11,00; chegam a custar R$ 12,00 e até R$ 13,00. "Quem economiza sobrevive, mas para quem não faz isso, o período fica mais difícil", diz presidente da Colônia Z-8.
Naiana Rodrigues Repórter ENQUETE Como fica a pesca no período de ventos fortes Afonso Lopes da Silva 60 ANOS Pescador A pesca não está boa. Às vezes, até em dezembro é difícil para a gente pescar por causa do vento, ele prejudica muito. Israel Reinaldo da Silva 60 ANOS Pescador Hoje, você passa um mês no mar e não traz nem a metade do que trazia antes. O vento derrota a vida da gente.
piscicultura
Jornal O Paraná
30/10 04:08
Nova Aurora terá abatedouro de peixes
Nova Aurora - Com a previsão de iniciar as atividades gerando 80 empregos, investimento inicial de R$ 5 milhões e faturamento anual de R$ 5 milhões, a Cooperativa Agroindústrial Copacol deu início à s obras do maior complexo integrado de peixes do País. Em um espaço de 15 mil metros quadrados, a Copacol vai construir uma estrutura física para iniciar as atividades de abate de peixe em março de 2008. O presidente da cooperativa, Valter Pitol, explica que os investimentos totais chegam a R$ 10 milhões e a produção inicial chegará a dez toneladas de peixe abatidos por dia. "No fim do projeto, em 2012, queremos estar abatendo 40 toneladas de peixe por dia", comenta. Em princípio, serão feitos filés e outros produtos industrializados com a carne da tilápia. Os primeiros alevinos já foram comprados e estão em fase de engorda. "A cooperativa vai dominar toda a cadeia produtiva. Vamos fornecer o peixe, a ração, a assistência técnica e comprar do produtor a tilápia pronta para o abate", explica. No início, serão entre 170 e 180 produtores integrados. "Queremos oportunizar uma atividade a mais para o associado sem que ele deixe de plantar milho, soja, ou criar frango e suínos", exemplifica Pitol. De acordo com o prefeito Pedro Leandro Neto, o município está cumprindo com a proposta feita à cooperativa. Em contrapartida, a empresa vai oferecer geração de empregos diretos e contribuir com aumento na arrecadação de ICMS, além de incentivar a piscicultura no município e região, contribuindo com a diversificação na propriedade rural. "Por meio do processo integrado, a Copacol oferece segurança ao criador de peixe", diz o prefeito. Segundo Neto, a Copacol é uma grande parceira do município. Agora, com a industrialização do peixe, ela vai oferecer emprego e renda e fomentar a economia do município em todos os sentidos. A prefeitura entra com a doação da área para a indústria.
Secretaria Especial de Aquicultura
Global 21 Notícias
30/10 03:08
SELO - Certificado garante qualidade a ostras catarinenses
O coordenador do programa pelo Sebrae em Santa Catarina, Denilson Coelho, afirma que a iniciativa representa um passaporte para a entrada das ostras catarinenses nos mercados nacional e internacional. As ostras produzidas no Estado de Santa Catarina que atendem aos critérios de qualidade e implantação de boas práticas no processo produtivo, com respeito ao meio ambiente e em adequadas condições de trabalho, vão ganhar selo de certificação.
Os novos padrões que o setor deve seguir para receber o selo fazem parte do Programa de Certificação de Qualidade das Ostras da Grande Florianópolis, que acaba de ser lançado na capital catarinense. O lançamento aconteceu na Fenaostra 2007, realizada de 26 de outubro até o dia 4 de novembro.
Durante o evento, serão distribuídos cerca de 200 exemplares do Caderno de Normas - Melhores Práticas para Produção de Ostras de Florianópolis junto com o software do Sistema de Gestão para Produção, contendo os métodos de implementação e suporte para os maricultores.
Pelo programa, serão certificados, além de produtores da capital do Estado, empresários dos municípios de Biguaçu, Palhoça e São José. De acordo com o coordenador do programa pelo Sebrae em Santa Catarina, Denilson Coelho, os objetivos são melhorar a qualidade dos processos e dos produtos, associados à promoção da saúde, segurança e bem-estar do trabalhador, e garantir a satisfação dos clientes. As propriedades certificadas vão utilizar o selo em notas fiscais, catálogos, folders e placas indicativas dos produtos Segundo o coordenador, a iniciativa reflete o esforço conjunto de ampliar a produção e a lucratividade dos produtores locais, além de representar um passaporte para a entrada das ostras catarinenses nos mercados nacional e internacional. "Pelo lado comercial, o programa demonstra a qualidade que o consumidor exige e, para os produtores, garante profissionalização e um diferencial competitivo no mercado", disse.
Desde 2005, o Sebrae apóia os produtores da região, por meio do Projeto Desenvolvimento do Cultivo de Ostras da Grande Florianópolis. O objetivo do projeto é promover o acesso a mercados e a sustentabilidade dos maricultores da região. Entre as ações estão capacitações, consultorias, promoção mercadológica, feiras, missões, desenvolvimento de máquinas e a criação do programa de certificação.
O certificado é conferido pelo Sebrae, em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional da Mesorregião da Grande Florianópolis (SDR), Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
Fonte: ASN
pesca
Yahoo! Brasil Política
29/10 23:43
Navios de EUA e Reino Unido rebocam barco com cocaína para Venezuela
Caracas, 29 out (EFE).- Uma embarcação dos Estados Unidos e outra do Reino Unido rebocam em direção à Venezuela um barco de pesca no qual acharam um carregamento de 3 toneladas de cocaína na quarta-feira passada, informou hoje o Escritório Nacional Antidrogas (ONA).
O pesqueiro "Doña Antonieta", com bandeira venezuelana, foi surpreendido em águas internacionais do AtlÂntico, a 1.200 milhas náuticas do litoral venezuelano e a 1.000 de Cabo Verde, detalhou em entrevista coletiva o presidente da ONA, coronel Néstor Reverol.
"Neste momento o barco pesqueiro com bandeira de nosso país vem rebocado para as costas venezuelanas, onde se espera a chegada na próxima segunda-feira", quando "serão aprofundadas as investigações", destacou.
As embarcações britÂnica e americana realizavam operações conjuntas no último dia 24, quando perceberam que os tripulantes do "Doña Antonieta" lançavam "pacotes no mar". Por isso, um de seus helicópteros o abordou e se presume que a carga era maior.
"Eles se comunicaram com o serviço de guarda costeira da Venezuela, que autorizou a abordagem. Uma vez registrada a embarcação apreenderam, mais de três toneladas de cocaína. Por isso, o barco está sendo rebocado para a Ilha Margarita", no Caribe venezuelano, acrescentou o diretor.
Reverol também disse que só este ano as autoridades venezuelanas apreenderam em todo o país 44 toneladas de drogas, desmantelaram 13 laboratórios onde era processada cocaína e prenderam 2.000 pessoas.
Todos os laboratórios foram achados nos estados de Táchira e Zulia, na fronteira com a Colômbia. EFE
Secretaria Especial de Aquicultura
Super Hiper Capa
29/10 21:31
Encontro de LÃDERES gera conhecimento para todo o setor
Conceito renovado de evento, um modelo que visa interação e tem como objetivo a disseminação de conhecimento dos assuntos que estão na ordem do dia das empresas. A 41ª Convenção Abras, que reuniu as principais lideranças do setor supermercadista e discutiu temas importantíssimos, é um marco para o desenvolvimento do setor no País.
A 41ª Convenção Abras atingiu seus objetivos ao inovar o seu formato e gerar conhecimento em alto nível. Com o tema "Encontro de Líderes do Setor Supermercadista", empresários de todos os Estados do País trocaram informações, falaram sobre soluções para problemas pertinentes a todos e levaram na bagagem novos conhecimentos, proporcionados pelas palestras com ministros de Estado e especialistas de renome internacional.
A 41ª Convenção, realizada entre os dias 25 e 27 de setembro, no Hotel WTC, em São Paulo, contou com a presença de mais de 500 empresários e executivos do setor. "Para nós, a 41ª Convenção é o primeiro passo para trabalharmos temas estratégicos para o desenvolvimento futuro do setor", disse o presidente da Abras, Sussumu Honda. Segundo ele, a partir desse evento serão disseminados os conteúdos estratégicos e outros assuntos de grande relevÂncia ao setor pela entidade, por meio da Escola Nacional de Supermercados, da revista SuperHiper, e das convenções das 27 associações estaduais de supermercados.
Os convencionais aprovaram o novo formato da convenção, assim como os patrocinadores – as maiores e mais importantes empresas fornecedoras do País – e já procuraram reservar vaga para a edição do próximo ano, conforme apurou pesquisa realizada pela GfK Indicator (veja reportagem).
Autoridades O evento também contou com a presença de personalidades ilustres do governo. Quatro ministros de Estado compareceram e não somente prestigiaram o setor com suas presenças, mas também disseminaram conhecimento. No Jantar de Cerimônia de Abertura, realizado em 25 de setembro, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio, Miguel Jorge, realizaram palestras sobre temas relacionados à economia do País (veja os conteúdos a seguir).
Para uma comercialização saudável do pescado O ministro Altemir Gregolin, da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap-PR), lançou na solenidade de Abertura da 41ª Convenção Nacional Abras a Cartilha do Pescado Fresco, voltada aos profissionais de peixarias dos supermercados, e assinou com o presidente da Abras, Sussumu Honda, acordo de Cooperação para a Criação do Curso de Peixaria, que será desenvolvido e ministrado pela Escola Nacional de Supermercados (ENS), da Abras. Na ocasião, Gregolin destacou ainda a 4a Semana do Peixe, que estava sendo realizada concomitantemente aos dias do evento, nos supermercados do País. O ministro da Pesca falou ainda da importÂncia do setor em se reunir para discutir o desenvolvimento da atividade. Ele disse que a Seap se irmana com a Abras nessa tarefa. "Só assim se constroem ações de desenvolvimento", afirmou.
pesca
Imirante Plantão
29/10 18:47
Seminário discute gestão dos recursos pesqueiros
HUMBERTO DE CAMPOS - A partir do próximo dia 5 de novembro, a cidade de Humberto de Campos será palco do I Seminário de Gestão Compartilhada da Pesca. Durante três dias, serão discutidos assuntos como a crise do setor e os processos de gestão participativa dos recursos pesqueiros.
O evento será realizado no Centro de Capacitação Profissionalizante daquele município, e tem por objetivo elaborar um planejamento estratégico com a participação de todos os atores sociais envolvidos naquela atividade: pescadores artesanais e comerciais, empresários, governo e consumidores.
O Seminário tem como organizadores o IBAMA e o Instituto Chico Mendes, contando ainda com a colaboração da prefeitura de Humberto de Campos, de colônias de pescadores e do Sindicato dos Pescadores do município de Icatu.
De acordo com a analista ambiental Carolina Alvite, o evento está ligado a um projeto iniciado pelo Ibama no ano passado, que vem realizando uma série de levantamentos e estudos nas áreas dos municípios de Icatu, Primeira Cruz e Humberto de Campos – que têm na atividade pesqueira uma de suas principais atividades econômicas, sendo responsável pela sobrevivência de centenas de famílias.
A iniciativa do Simpósio faz parte de um esforço ainda maior, rumo à criação de uma Reserva Extrativista que envolva toda a área abrangida pela Baía de Tubarão, uma idéia surgida entre os pescadores de Icatu, que, por intermédio de seu sindicato, encaminharam a proposta ao IBAMA. O órgão está agora em fase conclusão do laudo sócio-ambiental. A próxima etapa é o envio do projeto à sede do IBAMA, em Brasília.
"Além de apresentarmos e discutirmos com a sociedade o resultado dos levantamentos realizados nos últimos meses, iremos debater a Reserva Extrativista como um instrumento de gestão próprio para aquela realidade, já que se trata de um modelo que prima pelo gerenciamento coletivo dos recursos naturais", avalia Carolina.
Entre os principais problemas enfrentados na região da Baía de Tubarão estão a tapagem de igarapés e o fato de que muitos pescadores vêm de outros municípios, como São José de Ribamar, Raposa e até Barreirinhas, para praticar pesca predatória. Some-se a isso a exploração da carcinicultura (criação de camarão), inapropriada por se tratar de uma área de manguezal, um problema sério principalmente em Primeira Cruz , localizada no entorno do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
IBAMA
pesca
Cosmo
29/10 18:15
Senado vota benefício ao setor
A comercialização de carne suína poderá ser incluída na Política de Garantia de Preços Mínimos, conforme projeto de Valdir Raupp (PMDB-RO), em exame na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal, que se reúne amanhã (30/10), a partir das 11h. O senador destaca que o setor, importante na geração de empregos, tem acumulado prejuízos nos últimos anos, requerendo apoio dos mecanismos de regulação de oferta e garantia de preços. Em sua proposta (PLS 348/07), o senador estabelece que a medida será direcionada a "pequenos e médios produtores rurais e suas cooperativas". No entanto, o relator, senador Raimundo Colombo (DEM-SC), apresentou emenda retirando esta restrição de beneficiários.
Também consta da pauta do colegiado o projeto do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) que institui o Estatuto do Produtor Rural. Após debate da matéria em audiência pública, e por sugestão das entidades participantes, o autor apresentou 11 emendas ao texto, todas acolhidas pelo relator na CRA, senador Jonas Pinheiro (DEM-MT). O projeto terá decisão terminativa no colegiado.
A comissão de Agricultura deve deliberar ainda sobre o substitutivo da CÂmara dos Deputados ao projeto (PLS 57/01) do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que obriga proprietários ou concessionários de represas a adotar medidas para incentivar a pesca e a aqüicultura nas áreas das barragens. O relator, senador João Durval (PDT-BA), é favorável à s mudanças sugeridas pelos deputados.
pesca
Agência Lusa Ãndice Geral
29/10 16:34
Noruega faz acordo e eleva cota de pesca do bacalhau
Lisboa, 29 Out (Lusa) - A Noruega conseguiu aumentar sua cota de pesca do bacalhau para 202.650 toneladas em 2008, contrariando a tendência de queda dos últimos anos, anunciou o Conselho de Exportadores de Produtos do mar da Noruega (Norge). De acordo com a Norge, a parcela para a espécie no mar da Noruega e no mar de Barents aumentou em 6 mil toneladas em relação a 2006, atingindo um total de 451 mil toneladas. A medida foi tomada por meio de um acordo entre a Noruega e a Rússia, que permite a divisão da pesca entre os dois países. Em 2008, a Noruega poderá capturar 202.650 toneladas de bacalhau e a Rússia 248.350 toneladas. Parte da cota da Noruega será atribuída à União Européia. "Por tradição, parte será para a frota portuguesa", afirmou a Norge. No ano passado, a quantidade de pesca de bacalhau autorizada registrou uma redução de 47 mil toneladas, ficando abaixo de 445 mil toneladas, uma das quedas mais acentuadas dos últimos anos. As importações portuguesas de bacalhau norueguês aumentaram 46,4% até setembro, em relação ao mesmo período de 2006, para 205 milhões de euros (R$ 520,7 milhões). De acordo com a Norge, Portugal comprou cerca de 47 mil toneladas de bacalhau da Noruega nos nove primeiros meses de 2007. No ano passado, a quantidade foi de 32 mil toneladas. Pesca Os representantes do governo norueguês têm chamado a atenção da comunidade internacional para o problema da sobrepesca - capturas acima da capacidade de renovação das espécies - e da pesca ilegal. Para a ministra norueguesa das Pescas, Helga Pedersen, o aumento das cotas é "resultado direto da redução da sobrepesca e mostra que os esforços para combater a prática ilegal deram resultados". Helga Pedersen participou nesta segunda-feira da conferência internacional sobre o combate à pesca ilegal, realizada em Lisboa. Na reunião, a ministra defendeu a cooperação entre os países para acabar com uma atividade que afeta o meio ambiente e pediu que os pescadores cumpram as regras estabelecidas.
pesca
iParaíba Ãndice Geral
29/10 13:11
Conferência em Lisboa discute combate a pesca ilegal
Lisboa recebe nesta segunda-feira uma conferência internacional em que participam ministros de diversos países. Será defendido o reforço da política européia de combate à pesca ilegal e a sensibilização de outras nações para a necessidade de defender os recursos marítimos. Em comunicado, o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas de Portugal afirma que o tema da conferência foi escolhido tendo em conta a "importÂncia crescente que as práticas de pesca ilegais vêm adquirindo no contexto das pescas mundiais". A Conferência Ministerial de Lisboa terá a presença de 38 responsáveis ministeriais ou governamentais do setor das pescas dos Estados-membros da União Européia (UE) e dos seus parceiros internacionais no Âmbito das pescas, em especial os Países de Língua Oficial Portuguesa. O encontro visa promover a cooperação dos países participantes na aplicação de mecanismos consoantes com o direito internacional, que impeçam a pesca ilegal e a entrada nos seus territórios de produtos provenientes desta pesca. A pesca ilegal "constitui uma séria ameaça à sustentabilidade dos recursos e à biodiversidade marinha" e tem conseqüências econômicas "muito nefastas" para os pescadores que exercem a sua atividade de forma legal e que estão sujeitos à concorrência desleal, declara Jaime Silva, ministro português ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. Segundo o ministro, a conferência internacional vai lançar a discussão sobre o combate ao procedimento propondo novas medidas e troca de informações e opiniões. Jaime Silva afirma que, ao mesmo tempo, o objetivo do encontro é sensibilizar os países de outros pontos do mundo e, em especial, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), para a necessidade de adotarem regras contra a pesca ilegal e a comercialização de produtos da pesca e derivados obtidos por meios ilícitos. A UE tem, desde 2002, uma política de combate à pesca ilegal, mas "como o mar não tem fronteiras, somos afetados pelas atuações dos restantes países", afirmou Jaime Silva, realçando que "a sustentabilidade dos recursos marítimos depende de todos". Para Jaime Silva, como a "abordagem tem de ser global", é importante que os outros países sigam regras similares à quelas vigentes na UE. A UE é, simultaneamente, um dos principais produtores, o maior mercado de consumo e o maior importador mundial de pescado. Em 2005, as importações européias foram de 14 bilhões de euros (R$ 35,7 bilhões). Deste total, estima-se que 1,1 bilhão (R$ 2,8 bilhões) seja pesca ilegal, sublinhou Jaime Silva. "Tem de haver cooperação internacional para monitorar e controlar a pesca ilegal", insiste Jaime Silva, salientando esperar que, no final da conferência internacional, seja possível ter uma proposta para que os países participantes adotem boas práticas e passem a ter uma pesca legal e regulada. A UE se propõe ainda a apoiar a aplicação de regras de boas práticas em países em vias de desenvolvimento, como já faz com a Guiné-Bissau.
pesca
Diário do Sul Capa
27/10 09:39
Camarão e marisco clandestinos são apreendidos
IMARUÃ - A Polícia Ambiental de Laguna descobriu uma empresa que beneficiava clandestinamente camarões e mariscos para o mercado consumidor da região em Imaruí. A operação também teve o objetivo de intensificar os patrulhamentos de fiscalização de pesca em época de defeso.
O trabalho do 3º Pelotão da PM Ambiental contou com o apoio da Cidasc e da VigilÂncia Sanitária e apreendeu, na localidade de Prainha, aproximadamente três toneladas de marisco e 150 quilos de camarão, que eram beneficiados sem nenhuma autorização ou fiscalização dos órgãos competentes.
A Cidasc vai tomar medidas administrativas e a PM Ambiental lavrou os procedimentos penais em relação aos responsáveis pelo local.
A origem dos pescados não pôde ser comprovada pelas unidades que atenderam a ocorrência e o local foi interditado.
Segundo o comandante do pelotão, capitão Jefer Francisco Fernandes, as ações de fiscalização em estabelecimentos que vendem ou beneficiam pescados irregularmente serão intensificadas até o final do defeso do marisco e do camarão. "Nosso policiais vão orientar e autuar quem persistir em pescar e comercializar os pescados em época de defeso".
barco pesqueiro
Cruzeiro do Sul Online Últimas
27/10 03:25
Lula com 4 metros de cumprimento e 130 quilos é capturada
Uma lula gigante, com 4 metros de cumprimento e 130 quilos, foi capturada por um barco pesqueiro na costa de Macaé, norte fluminense, nesta 6ª feira (26/10). Dono de um frigorífico em Niterói, Alessandro Melo pagou R$ 5 no quilo do molusco e quer vendê-lo por R$ 9. Ele está acostumado a vender lulas que não pesam mais de 200 gramas.
"Não sei se vou conseguir vender pelo preço que quero, porque realmente não é muito barato, já que tem que comprá-la inteira. Mas se um grupo de amigos se juntar e pagar o que eu quero, vai pode dividir a lula, congelar e fazer muitos pratos diferentes", sugeriu Melo.(AE)
pescado
Correio da Tarde RN Correio de Natal
26/10 23:16
Três marcas de pescado já foram reprovadas
A rotina de avaliação do pescado segue até o final do mês. O Instituto de Pesos e Medidas do Estado (Ipem-RN) realizou três exames até ontem e promete o resultado de mais dois nessa tarde. O atum e a Piramutaba recolhidos no supermercado Atacadão apontou um pequeno erro. Na embalagem que constava 750 gramas continha na verdade 720. O órgão considerou irrisória a diferença, mas reprovou os produtos. A mercadoria recolhida no Hiper (Ponta Negra) foi totalmente reprovada, na manhã de ontem. Foram analisadas seis caixas de pescado- das nove apreendidas - da empresa Albano de Oliveira e Cia Ltda. A caixa que constava um peso de 15 quilos, na verdade apresentava 12,361 quilos. A verificação de 200 quilos de filé de pescado recolhidos das grandes redes de supermercado de Natal faz parte das ações da operação "Olho no pescado", que vai analisar todos os pescados congelados até o final do mês. Extra, Hiper, Atacadão, Nordestão (Avenida Salgado Filho) e Makro foram os estabelecimentos que tiveram o peixe recolhido no último sábado. A multa aplicada à empresa fabricante pelo produto reprovado pode variar entre R$ 50 e R$ 1,5 milhões, dependendo do volume apreendido. Os valores serão impostos pelo setor jurídico do Ipem.