Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

Notícias

Apreensão de camarão em SC; municipalização do Terminal Pesqueiro de Laguna e construção de trapiche

CLIPPING SINDIPI I

ITAJAÍ, 02 DE NOVEMBRO DE 2007

 

 

Apreensão de camarão em SC; municipalização do Terminal Pesqueiro de Laguna e construção de trapiches; negociações no Mercado de Pescados da Ceagesp; XIII Semana do Engenheiro de Pesca

 

 

pesca

Folha da Manhã - RJ Capa

01/11 18:21

Polícia apreende uma tonelada de camarão em SC

     A Polícia Militar Ambiental apreendeu uma tonelada de camarão na noite de quarta-feira (31), no litoral de Florianópolis. Três pescadores foram detidos em duas embarcações no momento que chegavam na praia com os barcos. Os policiais monitoravam o movimento dos pescadores há alguns dias. A proibição da captura, necessária para a reprodução do crustáceo, começou no mês de setembro no Sul do país. A pesca está proibida até 1º de janeiro de 2008. Apenas a captura do camarão rosa está liberada. De acordo com a polícia, a mercadoria será doada. Os três pescadores foram liberados depois do registro de um Termo Circunstanciado.

 

Folhablu

01/11 14:54

Maricultura inicia nova etapa em Santa Catarina

      No dia da abertura do mais importante evento da maricultura brasileira, a Fenaostra 2007, na quinta-feira, dia 25, o ministro da Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, percorreu em Florianópolis o Roteiro das Ostras, no Ribeirão da Ilha, para convidar o consumidor a provar da qualidade do produto cultivado e anunciar aos produtores os últimos avanços do processo de legalização e desenvolvimento da atividade. Foram concluídas as audiências públicas dos Planos Locais de Desenvolvimento da Maricultura (PLDMs), que definiram o plano diretor do crescimento da atividade no Estado, prevendo a criação de 156 parques aqüícolas (áreas de cultivo) no litoral catarinense. O governo federal também assegurou neste mês, por meio de uma série de instruções normativas conjuntas, a regulamentação do uso das águas da União para o cultivo de pescado, garantindo o acesso das comunidades tradicionais a "lotes d'água" destinados à criação de moluscos, peixes ou outros organismos aquáticos no mar, rios, lagos e reservatórios de hidrelétricas federais. Em Santa Catarina, a regulamentação da atividade dará aos maricultores condições de acelerar o processo de desenvolvimento do setor. O ministro iniciou o Roteiro das Ostras saindo do Centrosul em direção ao Ribeirão da Ilha, passando por áreas de cultivo e restaurantes. Representantes da prefeitura e governo do Estado e lideranças do setor pesqueiro acompanharam a visita. Além de estimular o setor, o Roteiro das Ostras será uma nova rota turística para a cidade, mostrando ao visitante a qualidade do produto catarinense, que é o mais vendido no País. Percorrendo os cultivos e as áreas de recolhimento e separação das ostras - todas monitoradas pelo projeto de controle higiênico-sanitário do governo federal -, consumidores e investidores puderam tirar dúvidas sobre a produção e ainda degustar o produto diretamente na fonte. Gregolin participou da abertura da 9ª Fenaostra. O evento destaca a maricultura catarinense, reunindo a gastronomia e as principais novidades do setor. Santa Catarina produz mais de 90% das ostras e mariscos consumidos no País, e pode multiplicar sua produção em poucos anos com a estruturação da atividade. Hoje são cerca de 800 produtores cultivando ostras e mexilhões em 12 municípios do Estado. A atividade envolve em torno de 8 mil pessoas, desde a produção até a comercialização. Com o planejamento e a ocupação ordenada e sustentável do espaço marinho, previstos pelos PLDMs, e adoção de novas tecnologias de cultivo, a produção poderia saltar de 14,8 mil toneladas/ano (em 2006) para 100 mil toneladas num período de 10 anos. Na avaliação de Gregolin, a recente regulamentação do uso das águas da União para o cultivo de ostras, mexilhões e peixes vai representar um grande avanço para o setor. "Temos condições de transformar o Brasil no país do pescado", disse. A partir de agora, com as novas regras, a Seap poderá liberar a autorização de uso aos produtores, permitindo a utilização das águas do mar, lagos ou reservatórios para cultivo por um período de 20 anos. As cessões de uso serão liberadas depois de processos seletivos a serem realizados pela secretaria, e poderão ser gratuitas quando destinadas a integrantes de comunidades tradicionais. Ainda na quinta-feira, à tarde, pescadores de camarão sete-barbas de Porto Belo e Balneário Camboriú receberam as permissões de pesca do crustáceo para suas embarcações, obtidas após processo de ordenamento pesqueiro realizado pela Seap. O ministro acompanhou a entrega das permissões, que aconteceu na Colônia de Pescadores de Balneário Camboriú e na Colônia de Pescadores de Porto Belo. Em agosto, a secretaria cancelou as permissões anteriormente em vigor e abriu inscrições para a concessão de novas licenças de pesca da espécie. O processo foi feito para ordenar a frota do camarão sete-barbas. Estima-se que havia mais de 4 mil embarcações pescando o crustáceo no Sul e Sudeste do País, mas apenas 1,3 mil tinham a permissão de pesca. Com isso, a Seap deu oportunidade de regularização a milhares de pescadores que atuavam na ilegalidade. Ao mesmo tempo, a atualização do cadastro dá ao governo federal mais condições de fazer fiscalização e gestão pesqueira efetivas do recurso. A partir de janeiro, quando terminar o defeso da espécie e a pesca for retomada, apenas as embarcações permissionadas poderão operar na captura. No Estado, 630 embarcações obtiveram a permissão de pesca, e outras dezenas, com pendências documentais, ainda poderão ser incluídas se apresentarem a documentação necessária. Fale conosco MSN: msn@folhablu.com.br Skype: skype@folhablu.com.br

 

 

terminal pesqueiro

Prefeitura de Laguna - SC Notícias

01/11 12:28

Obras de retificação dos Molhes Sul serão retomadas neste mês

     Em viagem oficial a Brasília, o prefeito municipal Célio Antônio foi recebido na última quarta-feira,dia 31, na Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, pelo subsecretário de Portos, Sr. Fernando Victor Castanheira de Carvalho. Na reunião que foi acompanhada pelo Sr. João Paulo de Fáveri, assessor parlamentar da Senadora Ideli Salvatti (PT-SC), o prefeito recebeu a confirmação de que as obras de retificação dos Molhes Sul, serão retomadas neste mês de novembro. "Essa migração de empenhos e orçamento do Ministério dos Transportes para a Secretaria Especial de Portos e as condições do mar, paralisaram as obras durante alguns meses, mas agora as obras devem ser retomadas em ritmo acelerado a partir de novembro", afirmou Fernando Victor. O prefeito municipal, salientou a importÂncia desta obra para os lagunenses e solicitou ao subsecretário empenho neste processo. A conclusão da obra está orçada em 4 milhoes de reais e o prazo para término em março do ano que vem. O subsecretário de Portos, também manifestou a intenção da municipalização do Terminal Pesqueiro de Laguna. "Vamos estudar todo este processo com os técnicos da prefeitura para termos uma análise mais ampla e se for um bom negócio para o município, podemos sim , municipalizá-lo", disse Célio.

pesca

 

Tribuna Catarinense

31/10 16:35

PAC destinará mais recursos para os portos

     Os portos brasileiros receberão R$ 2,7 bilhões em investimentos, nos próximos dez anos O investimento com os portos brasileiros será de R$ 2,7 bilhões, segundo anúncio do ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, Pedro Brito, feito em Paranaguá (PR), no final da tarde de terça-feira última. Segundo ele, os recursos, serão destinados para execução de projetos de atualização da infra-estrutura portuária, além de melhoria dos acessos terrestres e marítimos, com pavimentação de vias e dragagem de canais, em todo o País. "O objetivo é reduzir os custos operacionais e tornar cada vez mais

 

UOL Últimas

31/10 16:19

Sirene abre negócios de peixe fresco na madrugada em São Paulo

      SÃO PAULO (Reuters) - Às 2h toca a sirene anunciando o início das negociações no Mercado de Pescados da Ceagesp, em São Paulo. Peixes estão expostos em tablados no chão chamados de "pedra". Os carregadores começam a tomar conta dos estreitos corredores transportando as 190 toneladas de peixes frescos comercializados diariamente no local: salmão do Chile, merluza argentina, cação uruguaio, atum brasileiro, sardinhas de toda parte.

      Duas horas mais cedo, os primeiros funcionários já montavam seus módulos com tablados, caixas e balanças, à espera dos clientes, a maioria feirantes, compradores de restaurantes e proprietários de mercados. Ao todo, 85 empresas atacadistas vendem pescados na madrugada, a maioria de origem nacional.

      Uma hora depois do início das negociações, o chão do mercado está praticamente inundado com a água do gelo derretido e todos, exceto os desavisados, usam galochas brancas acima da canela. Para quem não está acostumado, o cheiro é forte.

      No balanço anual de 2006, o mercado registrou a venda de 45.810 toneladas de pescados, mais de 3,8 mil toneladas por mês, um acréscimo de 11,9 por cento frente às vendas de 2005, segundo dados da Ceagesp. Ainda assim, o movimento é menor que o registrado em meados da década passada.

      "De dez anos para cá as vendas vêm caindo. Até 1992, o consumo vinha crescendo. No auge, a gente vendia 350 toneladas ao dia", afirmou Jiro Yamada, 63 anos, presidente da Associação dos Comerciantes Atacadistas de Pescados do Estado de São Paulo (Acapesp), culpando os produtos industrializados pela queda nas vendas.

      O ambiente no mercado é frio e úmido, e quase todos usam jalecos brancos. Os caminhões refrigerados a cerca de 5 graus negativos que levam os peixes até a praça de venda tornam o local gelado mesmo na época de calor.

      A Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) foi criada em 1969, mas estima-se que o mercado de pescados tenha surgido em 1972, embora não haja uma data oficial.

      O PESCADO Os preços dos peixes podem variar durante a semana, de acordo com a demanda, o abastecimento, e até mesmo a qualidade. O quilo do atum oscila entre 10 e 15 reais, por exemplo.

      "Aqui não tem muito segredo, quem conhece chega e compra, não fica enrolando muito", disse um comprador que não quis se identificar. "Em geral, o peixe é muito bom."

      A rede Nakombi, com três restaurantes japoneses em São Paulo, compra no mercado por causa do preço e da qualidade.

      "A gente adquire uma grande quantidade para os restaurantes, então fica mais fácil a negociação", acrescentou uma representante do Nakombi.

      Não se pode confundir o mercado com um supermercado. Embora qualquer um que tenha interesse possa ir lá fazer compras, há que se levar em conta que é um atacado e não dá para levar somente um "peixinho". Assim, o consumidor tem a opção de uma peça de cação de 20 quilos ou a caixa de sardinha inteira.

      Os compradores, geralmente acompanhados de um carregador, passam pelos corredores vistoriando a mercadoria, perguntando preços e anotando tudo numa caderneta.

      Ao contrário do senso comum de que peixe tem odor forte, Jiro, da Acapesp, explica que "peixe bom não tem cheiro".

      "O odor ruim vem da limpeza inadequada do local, que acumula água de resíduos, e de alguns peixes começando a ficar ruins", explicou.

      OLHA A FRENTE É preciso prestar muita atenção para não ser atropelado. Carregadores apressados, geralmente autônomos, vagam velozes pelos estreitos corredores do mercado.

      Paulo Saturnino Ferreira, de 55 anos, 15 deles trabalhando como carregador autônomo na madrugada, já quebrou o pé direito quando um colega passou com um carrinho em cima dele.

      "Tem que tomar cuidado, senão atropela mesmo", disse.

      Ferreira não reclama da dor nas costas nem do horário de trabalho que enfrenta. O ruim, segundo ele, é o preço que os feirantes e outros consumidores pagam por seus serviços.

      "Aqui somos em cerca de 80 carregadores autônomos. Já é duro. E a gente recebe 1 real por caixa de peixe que cabe no carrinho. Na época boa... chegava a 3 reais", afirmou.

      Ferreira diz que em cada viagem leva o máximo de 25 caixas e que, no mês, consegue tirar cerca de 600 reais, incluindo nisso seus serviços em outro mercado da Ceagesp, o de flores.

      "No de flores a viagem custa 15 reais. Por mim, eu ficava só no de flores", desabafou. "Mas o de flores funciona só de terça e sexta..."

      A madrugada de Ferreira e do mercado chega ao fim às 6h, quando já está claro e os tablados com pescados no chão começam a ser retirados para dar lugar à equipe de limpeza com seus rodos e vassouras.

     

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Extra Online

31/10 16:18

Recifes de corais do Caribe correm o risco de serem invadidos por algas

     Recifes de corais do Caribe correm o risco de serem invadidos por algas LONDRES - Os recifes de corais do Caribe correm o risco de se transformar em um novo tipo de ecossistema, dominado pelas algas, segundo alerta um estudo publicado esta semana pela revista científica "Nature". A pesquisa, realizada por especialistas em ecologia britÂnicos e americanos, mostra que os abalos sofridos pelas estruturas de corais nas últimas décadas os tornaram vulneráveis à invasão. Mas outra vítima também está envolvida no problema: os coloridos peixes-papagaio, que funcionam como predadores das algas.

      Os peixes-papagaio são presas fáceis das redes de pesca e também costumam ser vistos nos cardápios de restaurantes caribenhos. Com a extinção do ouriço do mar do tipo Diadema antillarum, nos anos 1980, os peixes se tornaram os únicos responsáveis por controlar a expansão das algas. Agora, a combinação da pequena quantidade de peixes-papagaio com outros fatores que tornaram os recifes de coral mais frágeis faz os cientistas temerem pelo pior: se nada for feito, os recifes vão continuar diminuindo nos próximos 50 anos.

      - O futuro de alguns dos recifes do Caribe está em jogo e, se continuarmos da maneira como estamos, os recifes vão mudar para sempre. Isso será devastador para o rico ambiente marinho do Caribe, que abriga uma vasta quantidade de espécies, além de ser central para o sustento de milhões de pessoas - disse o autor da pesquisa, Peter Mumby, professor da Universidade de Exeter.

     

pesca

Universidade Federal Rural de Pernambuco Acontece

31/10 15:51

A Universidade

      UFRPE promove XIII Semana do Engenheiro de Pesca O Programa de Educação Tutorial (PET) de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) promove, entre os dias 10 e 14 de dezembro de 2007, a XIII Semana do Engenheiro de Pesca (SEP). Com o tema Engenharia de Pesca: Um mundo de oportunidades, o evento será realizado no Anfiteatro do Centro de Ensino de Graduação (Cegoe), na UFRPE.

      A SEP contará com palestras, mesas-redondas e minicursos com carga horária de 8 horas. Os interessados poderão fazer as inscrições na sala do PET de Pesca, localizada no Departamento de Pesca e Aqüicultura (Depaq).

      Para mais informações: 3320-6525 ou petpesca@yahoo.com.br Confira os minicursos oferecidos

      1. Produção de Zooplancton em escala comercial para Aqüicultura (Eng. de Pesca Wanessa de Melo Costa- Mestranda PPG-RPAq/UFRPE) 2. Técnicas de coleta e identificação de ictioplancton (Prof. Dr. William Severi) 3. Criação de peixes ornamentais (Anita-UFPE) 4. Técnicas de censo e identificação de peixes recifais (Eng. de Pesca Drausio Pinheiro Véras-UFRPE) 5. Princípios de nutrição de peixes e camarões (Dr. Ronaldo Cavalli-DEPAq/UFRPE) 6. Larvicultura de Camarão de Água Doce( Macrobrachium rosembergii e M. carcinus) (MSc Edson Pereira dos Santos) 7. Rações alternativas de baixo custo para peixes : teoria e pratica (Doutorandos Elton Lima Santos e Waleska de Melo Costa) 8. Piscicultura: manejo de viveiros escavados. ( Eng. de Pesca Marco Gonçalo Almeida Chagas) 9. Ecologia de Peixes de Rios Temporários - Ictiofauna Pernambucana. (MSc Elton José de França).

      Confira a programação: 10/12/2007 (Segunda-feira)

      · Inscrições e Entrega de material · Solenidade de Abertura (Auditório do Cegoe), a ser presidida pelo magnífico reitor da UFRPE, com a presença do diretor do Depaq e demais convidados · Palestra: A Estatística Pesqueira no Brasil. Engo de Pesca GeovÂnio Oliveira/IBAMA · Apresentação de Maracatu

      11/12/2007 (Terça-feira)

      · Continuação das Inscrições e Entrega de material · Mini-cursos (1 a 4)

      · Mesa redonda: Alternativas de diversificação para as fazendas de camarão (Mediador: Dr. José Milton Barbosa - DEPAq/UFRPE) · Intervalo (cafezinho)

      · Palestra: Sobre Lagostas. (Dr. Sérgio Matos - SEAP-PE) 12/12/2007 (Quarta-feira)

      · Continuação dos Mini-cursos (1 a 4) · Mesa redonda: Ordenamento e Licenciamento das Atividades de Pesca e Aqüicultura (Mediador: Dr. Eudes Correia - DEPAq/UFRPE) · Intervalo (cafezinho)

      · Palestra: Pesca e Recursos Pesqueiros do Pantanal - Dr. Agostinho Catella- Pesquisador EMBRAPA Pantanal.

      13/12/2007 (Quinta-feira) · Minicursos (5 a 9)

      · Mesa redonda: Pirarucu: piscicultura, produção e beneficiamento (Mediadora: Dra. Maria do Carmo F. Soares- DEPAq-UFRPE) · Intervalo (cafezinho)

      · Mesa redonda: Tilapicultura no São Francisco (Mediador: Dr. Athiê Jorge Guerra Santos) 14/12/2007 (Sexta-feira)

      · Continuação dos Minicursos (5 a 9) · Mesa-redonda: Sistema CONFEA/CREA na habilitação do Profissional Engenheiro de Pesca (Mediador: Dr. Vanildo Souza Oliveira - DEPAq-AEP/PE) · Intervalo (cafezinho)

      · Palestra: Parque dos naufrágios artificiais de Recife. Por. Dra. Elizabeth Araújo - UFRPE · Encerramento da XIII SEP

      · Jantar de Adesão em Homenagem ao Dia do Engenheiro de Pesca -AEP-PE

Tribuna Catarinense

Números Santa Catarina é o Estado que mais pesca, em termos de volumes, em todo o País: 151 mil toneladas ao ano. O Estado também ostenta com orgulho o fato de abrigar o maior pólo pesqueiro do Brasil assumindo também a liderança no cultivo de peixes, moluscos e mexilhões. Além disso, o estado detém a maior produção e as melhores condições e tecnologias de produção de ostras e mexilhões do País. A frota pesqueira catarinense atua em toda a extensão da Zona Economiza Exclusiva e nas águas internacionais. O setor é protagonista da reversão da tendência de redução da produção pesqueira, constatada até 2003, por participar de pescarias consideradas fundamentais para o desenvolvimento do setor, como a dos atuns, por exemplo, e por investir na recuperação da frota pesqueira oceÂnica. Participou também das discussões e acordos que permitiram o reordenamento da pesca da sardinha e a conseqüente recuperação da pescaria - importante matéria prima da indústria pesqueira de enlatados.

pesca

A Notícia Restrito Robson Bonin

31/10 10:38

Impasses serão negociados

     A um mês de concluir a redação do decreto-lei que torna a baía da Babitonga a primeira reserva de fauna do País, o Instituto Chico Mendes, responsável pelo estudo do território, resolve abrir a caixa-preta do projeto. Pela primeira vez, o órgão ligado ao Ibama marca os setores que serão afetados e diz estar disposto a negociar alguns pontos polêmicos.

     No entendimento dos técnicos, além dos grandes poluidores, devem se preocupar prefeitos e empresários interessados no funcionamento de marinas, portos e unidades de extração de areia e pesca industrial na baía. Embasada no calhamaço de documentos reunidos sobre a mesa do especialista em bioma marinho costeiro do instituto, Eduardo Godoy, a mudança de postura do governo troca a cautela inicial pela discussão em torno de possíveis restrições.

     "Esse estudo dá como certo que a pesca industrial será abolida, e as marinas, portos e empresas de extração de areia terão de se adequar", relata Godoy, que não detalha quais adequações serão necessárias. Considerado pelos técnicos um tema de interesse nacional, a necessidade de proteção da área é ponto pacífico e não está mais em debate. Aos descontentes, resta a contrapartida de poder discutir uma forma mais tranqüila de conviver com a nova realidade.

     A implantação da reserva de fauna, segundo Godoy, permite reavaliar como será a política de licenciamento na área da baía e na zona de entorno, que compreende dez quilômetros ao redor do território protegido. "Não é do interesse do Ibama se ocupar com pequenos licenciamentos. Nesse caso, podemos dividir com o órgão de fiscalização estadual (Fatma) a tarefa", explica.

     Temas como a exploração da pesca artesanal, navegação, turismo e gestão da reserva ficam para um segundo momento, quando o plano de manejo e o conselho gestor da área estiverem criados. O alto índice de poluição causado pelo esgoto doméstico na baía é o problema que, para o Ibama, deve ser resolvido o quanto antes. "Depois de a reserva ser criada, os municípios estarão jogando esgoto em território do governo federal, uma área que o governo diz que deve ser preservada", alerta.

     Somente os casos de poluição ocorridos após a criação da reserva serão considerados. As novas regras, porém, obrigam a Prefeitura de Joinville a dotar de saneamento básico o entorno dos rios Cachoeira e Cubatão, atualmente os maiores poluidores da baía, segundo atesta o estudo que embasa parte do projeto elaborado pelo governo.

     Na lógica do Ibama, a Prefeitura teria até o fim do primeiro semestre de 2008 para corrigir o impacto ambiental, cumprindo o prazo estimado pelo órgão para que a criação da reserva seja assinada pelo presidente Lula. Antes disso, o decreto-lei redigido pelo Instituto Chico Mendes deve passar pela análise jurídica do Ibama para depois ser entregue ao Ministério do Meio Ambiente, que fará os ajustes finais antes de submeter o projeto ao presidente.

 

 

pesca

O Jornal - TO De Hora em Hora

30/10 22:53

Ministro diz que governo federal quer investir em pesca no TO

     O ministro Altemir Gregolin, titular da Secretaria Especial da Aqüicultura e Pesca (SEAP), reuniu-se com os parlamentares federais do Tocantins, hoje, 30, no gabinete do senador Leomar Quintanilha (PMDB), coordenador da bancada. "Temos a decisão de investir no Tocantins", afirmou Gregolin. Ele sugeriu emendas para fortalecer o Plano de Desenvolvimento da Aqüicultura e da Pesca e ganhou o apoio do senador Quintanilha, para quem "o Tocantins tem um enorme potencial pesqueiro que não é aproveitado. É necessário incentivar a pesca e o criatório, pois temos como crescer muito nesse setor". Segundo o ministro, "as emendas são fundamentais e a Secretaria se compromete a trabalhar pela liberação dos recursos".

      Gregolin garantiu que 98% do orçamento foram cumpridos nos anos de 2005 e 2006. As usinas de Lajeado e Peixe Angical poderão ser utilizadas por aqüiculturas em águas paradas, "com a ocupação das águas e a democratização do acesso", disse o titular da SEAP. O encontro com o ministro abriu a reunião da bancada do Tocantins para discutir as propostas que serão apresentadas ao Plano Plurianual (PPA) 2008/2011. As emendas devem ter piso de R$ 20 milhões cada, pois se destinam a obras de grande porte.       Carlos Pompe/Assessor de Comunicação do Senador Leomar Quintanilha

 

 

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Prefeitura de Laguna - SC Notícias

30/10 22:42

Secretaria Nacional da Pesca e do Governo Municipal irão construir 18 trapiches

     Através de um projeto apresentado pelo Governo Municipal, a Secretaria Nacional da Pesca aprovou a liberação de recursos para a construção de 18 trapiches nas comunidades pesqueiras de Laguna. O Governo Federal irá fornecer R$ 289 mil. De acordo com o prefeito Célio Antônio, que está em Brasília e recebeu a notícia da Secretaria, o município fornecerá uma contrapartida de R$ 62 mil. A Secretaria de Pesca, Aqüicultura e Agricultura do município irá avaliar, juntamente com os pescadores os locais dos trapiches, que irão servir de ponto de apoio para embarcações nas comunidade ribeirinhas.