Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

Notícias

Acordo da UE reduz pesca de bacalhau, mestrado em Recursos Pesqueiros, produção da Aqüicultura no B

CLIPPING SINDIPI I

ITAJAÍ, 19 DE DEZEMBRO DE 2007

 

 

Acordo da UE reduz pesca de bacalhau, mestrado em Recursos Pesqueiros,

a produção da Aqüicultura no BR pode chegar a 757 mil ton. em 2011, monitoramento na captura de tubarões.

 

 

pesca

Jornal da Midia

19/12 11:05

(09:37) Acordo da UE reduz pesca de bacalhau no AtlÂntico

 

      Bruxelas - Os ministros das Pescas da União Européia chegaram nesta quarta-feira a um acordo nas cotas de pesca para 2008, onde aumenta a redução de capturas de bacalhau no AtlÂntico entre 9 e 18%, anunciou a presidência portuguesa.A redução não se aplica ao Mar do Norte, onde uma subida de 11% das possibilidades de capturas já tinha sido previamente decidida no quadro de um acordo separado com a Noruega.O volume acordado para a redução da pesca do bacalhau no AtlÂntico fica aquém das propostas da Comissão Européia que, com base em informações científicas, defendia uma diminuição de 25%.O bacalhau tem se tornado consideravelmente raro nos últimos anos nas águas européias do AtlÂntico, obrigando a planos de proteção da espécie. No entanto, estudos recentes mostram que os cardumes têm vindo a reconstituir-se em algumas zonas, o que permitiu à Comissão optar por uma subida do 'total autorizado de capturas' (TAC) em 11% em 2008.

 

pesca

Agência Estadual de Notícias Índice Geral

19/12 15:48

MEC aprova mestrado em recursos pesqueiros na Unioeste - 19/12/2007 12:48:08

 

     A Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, aprovou o mestrado em Recursos Pesqueiros em Engenharia de Pesca, para o campus de Toledo da Universidade Estadual do Oeste (Unioeste). O curso começa no primeiro semestre de 2008, com doze vagas, inicialmente. Um dos pré-requisitos para aprovação desse mestrado – o primeiro na área numa universidade pública – foi a boa infra-estrutura de laboratórios, salas de treinamento e equipamentos, constatada durante visita de técnicos do MEC ao campus, em agosto deste ano, conforme explicou o professor e pesquisador do Grupo de Estudos de Manejo na Aqüicultura da instituição (GEMAq), Aldi Feiden. Uma fábrica-escola de ração para peixes e um frigorífico-escola fazem parte do projeto de infra-estrutura. Barcos e equipamentos também puderam ser adquiridos com os recursos da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior/Fundo Paraná. No total, para projetos de pesquisa que vão dar suporte aos cursos da área de Ciências Agrárias da Unioeste, entre os quais o de Zootecnia e Engenharia de Pesca, foram investidos R$ 1,5 milhão. Em todo o país, foram avaliados 65 cursos, sendo dez na Região Sul. Destes, quatro são do Paraná: dois nas universidades estaduais (Unioeste e UEM – Universidade Estadual de Maringá/Geografia), um na UFPR e outro numa instituição privada.

 

Secretaria Especial de Aqüicultura

Capital do Pantanal Últimas

19/12 14:07

Produção pode chegar a 757 mil toneladas em 2011

 

     O estudo Aqüicultura no Brasil – O Desafio é Crescer estima que a produção da atividade pode chegar a 757 mil toneladas de produção em 2011, caso as potencialidades do país sejam aproveitadas nos próximos anos. A aqüicultura é a produção em cativeiro de peixes, moluscos, crustáceos, algas, ostras e outros organismos aquáticos. O estudo, realizado pela Universidade Federal do Paraná, foi lançado ontem (18), em cerimônia no Palácio do Planalto, pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap), em parceria com Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Para os pesquisadores, o Brasil tem condições de aumentar a produção aqüícola, ainda tímida em comparação à mundial. De acordo com o estudo, em 2004, o Brasil produziu 270 mil toneladas de pescado em cativeiro, enquanto a atual produção no mundo é de quase 150 milhões de toneladas. Eles apontam como potencialidades brasileiras o fato de o país ter 7.367 quilômetros de costa, 3,5 milhões de hectares de água represada em reservatórios de hidrelétricas e clima tropical, além de deter 13,8% da água doce mundial, dispor de água doce na maior parte das regiões e ser auto-suficiente na produção de grãos. A disponibilidade de mão-de-obra e demanda de mercado são outros pontos positivos. Conforme o estudo, o brasileiro consome de seis a sete quilos de pescado por ano, o que gera demanda de 1,1 milhão de toneladas anuais, sendo que a produção atual é de 270 mil toneladas. Segundo o estudo, a demanda de mercado no país já é cerca de quatro vezes maior que a produção aqüícola. "Obviamente, a aqüicultura não tem e nunca terá condições de suprir toda essa demanda, pois muitas espécies requeridas pelo mercado não apresentam características técnicas ou biológicas necessárias para serem cultivadas comercialmente", diz o estudo. Mesmo assim, acrescenta a publicação, grande parte da demanda interna poderá ser suprida pela aqüicultura, mesmo sem necessidade de abertura de novos mercados. "Para isso, é necessário que se tenha produção em escala e a preços competitivos." No entanto, o trabalho cita vários gargalos que impedem o desenvolvimento do setor, como falta de beneficiamento do pescado, burocracia no acesso a linhas de crédito e ausência de políticas públicas adequadas. Em um cenário pessimista, os pesquisadores estimam que a produção fique em 323 mil toneladas em 2011. "A determinação de qual das curvas [otimista ou pessimista] se tornará realidade dependerá fundamentalmente das ações a serem adotadas pelo governo brasileiro", alerta o estudo.

pesca

Prefeitura de Macaé - RJ Notícias

19/12 14:04

Pescadores dão continuidade ao Projeto Rio Limpo

 

      Diminuir o nível de poluição do rio Macaé e do canal Macaé-Campos. Este é o principal objetivo do projeto Rio Limpo, iniciado há um ano por determinação do prefeito Riverton Mussi. O projeto, desenvolvido pela secretaria executiva de Pesca e pela Associação Mista de Pescadores, consiste na instalação de galões para o depósito de óleo usado dos barcos de pesca, coleta de materiais como pneus, garrafas pet e outros entulhos, além da confecção de cartilha educativa com mensagem enfocando a defesa do meio ambiente. Segundo o diretor-financeiro da Associação Mista de Pescadores, Celso Monteiro Cardoso, entre a ponte velha e a ponte da Nova Holanda, cuja distÂncia é de três quilômetros, há sete galões com capacidade para conter 200 litros de óleo usado nos motores dos barcos. "Isso é resultado de parceria entre a secretaria de Pesca e a Associação Mista de Pescadores com a secretaria de Meio Ambiente e a Fundação Agropecuária, de Abastecimento e Pesca", afirma ele.

      O projeto Rio Limpo começou em novembro de 2006. O óleo deixa de ser jogado no mar e no rio "in natura" e passa a ser colocado nos galões. Celso disse que idéia é distribuir mais receptores até o Engenho da Praia. A segunda fase Projeto Rio Limpo refere-se ao trabalho de dois pescadores, que em barcos, navegam pelo rio tirando entulhos. Isso acontece da ponte antiga passando pela Barra de Macaé e Nova Holanda, terminando na Nova Esperança. Já foram retiradas cinco mil garrafas pet.

      - Em breve, confeccionaremos cartilhas educativas para crianças nas escolas, as quais terão mensagens sobre o fato de não ser válido jogar lixo no rio, além de buscar a defesa do meio ambiente – conta Celso.

      A quarta e última etapa do projeto é a informação, por intermédio da mídia, de mensagens e informações que conscientizem a população sobre a importÂncia do canal Macaé-Campos. "Pouca gente sabe que esse é o segundo maior canal do mundo feito pela mão do homem. Durou cerca de 20 anos para ser concluído", explica o diretor-financeiro.

      Além disso, a Associação Mista dos Pescadores tentará efetivar parcerias com empresas privadas com a finalidade de que essas confeccionem placas educativas em prol do canal. "Existe possibilidade de despoluir esse canal, uma vez que após 12 quilômetros a água deixa a coloração escura e passa a ficar limpa. O prefeito pretende fazer o tratamento de esgoto, evitando o mau cheiro e a poluição na área", comenta.

      Celso lembra que a limpeza em si só já motiva os pescadores a manter o rio limpo. Eles, inclusive, avisam os agentes de limpeza onde há entulhos. Os materiais pesados, como pneus e até sofás são transportados pelo caminhão de lixo, enquanto que as garrafas pet serão recicladas, ficando na Associação. O lucro com a reciclagem é revertido para a entidade.

      História do Canal Macaé-Campos O Canal Macaé–Campos é um canal artificial com 100 quilômetros de extensão, entre Macaé e Campos na região norte do estado do Rio de Janeiro.

      Aberto para facilitar o escoamento do açúcar produzido na região, até então transportado em carros de bois até ao porto de Macaé, é considerado como uma das maiores obras de engenharia do Brasil na época do Império. A opção natural de transporte pelo rio Paraíba até ao mar foi descartada porque o percurso era mais extenso, e, principalmente, porque a rota não atendia às fazendas de Quissamã.

      As suas obras consumiram dezenove anos, entre 1843 e 1861, e a mão de obra de um número desconhecido de escravos africanos. Foi o segundo canal artificial do mundo - o primeiro foi o Canal de Suez - e foi abandonado com a chegada da ferrovia à região. Os trabalhos foram inspecionados pessoalmente pelo imperador D. Pedro II em 1847, que, na ocasião, se hospedou na Fazenda Mantiqueira, cortada pelo canal.

      O seu percurso se estendia do porto de Macaé à margem direita do rio Paraíba, na altura de Campos, passando pela Lagoa Feia, cortando os atuais municípios de Quissamã e Carapebus, e o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. Com uma largura média de 15 metros, ainda hoje é navegável em vários trechos, como o de Quissamã, onde se localizam diversas fazendas históricas e o parque natural.

      Além de escoar a produção de açúcar, o canal também serviu para sanear a região pantanosa de Quissamã, na época infestada de mosquitos transmissores da febre palustre.

      Atualmente, um projeto para a recuperação do canal vem sendo o ponto de partida para incentivar o turismo histórico e ecológico no Norte Fluminense, incentivando o desenvolvimento sustentável da região.

     

pesca

Bonde News Paraná

19/12 13:27

PR investe R$ 5,5 milhões em ações ambientais no litoral

 

     Para garantir a temporada tranqüila e o Litoral do Paraná preservado para as futuras gerações, o Governo do Paraná vai investir R$ 5,5 milhões para desenvolver ações ambientais durante a temporada de verão. A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos vai fiscalizar e coordenar todos os trabalhos para garantir a limpeza das praias, evitar danos contra a fauna e a flora e o monitorar a qualidade da água para banho nas praias.

           Cerca de R$ 670 mil serão investidos nos projetos de fiscalização do Instituto Ambiental do Paraná. São ações como a Operação Sossego, que fiscaliza o nível de poluição sonora em estabelecimentos comerciais. Além disso, o IAP continuará a promover "blitzes" de fiscalização contra a pesca predatória em mar aberto. A idéia é evitar que barcos pesqueiros de outros Estados promovam a pesca com redes de arrasto, destruindo espécies marinhas.

      O programa "Nossa Praia É Limpeza" vai estimular a separação dos resíduos durante a Operação Verão. Quarenta pessoas vão trabalhar na distribuição de sacolas biodegradáveis para a coleta de material reciclável. O material coletado será encaminhado a associações e cooperativas de catadores.

      Toda quinta-feira o IAP vai divulgar o relatório de balneabilidade, que avalia a qualidade das águas do mar. O monitoramento é feito durante o ano todo e o trabalho é intensificado durante a temporada. "Além disso, reforçaremos o atendimento aos veranistas e visitantes que optarem por conhecer ou descansar na Ilha do Mel. Contratamos 74 pessoas, todos moradores locais, que atuarão nos serviços de informações ao turista, educação ambiental aos visitantes, fiscalização da entrada de animais e contagem de visitantes na ilha, fiscalização de poluição sonora, coleta de lixo, limpeza de trilhas e informações sobre balneabilidade", diz o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko.

      Também serão investidos R$ 4,5 milhões para promover a coleta seletiva do lixo nos municípios do Litoral. Serão 350 novas lixeiras, 40 caminhões que recolhem os lixos nas ruas e mais 24 compactadores que coletam os resíduos das residências. Além disso, a Suderhsa conta com o apoio de mais 20 caminhões que fazem o suporte da limpeza das vias públicas e das praias. Três caminhões-baú de empresas contratadas pela Suderhsa vão recolher materiais recicláveis. "Para evitar enchentes, a Suderhsa vai continuar promovendo obras de drenagem no Litoral. Isto facilita o fluxo das águas e impede alagamentos", destaca o presidente da Suderhsa, Darci Deitos, que coordenará as ações.

      Redação Bonde Londrina

     

 

 

legislação

Jornal da Cidade SE Caderno B

19/12 09:49

Órgãos vão monitorar a captura de tubarões

 

     Uma força tarefa, comandada pelo Ibama, vai estabelecer parÂmetros, métodos e metas de pesquisa científica para realizar um diagnóstico para apurar a aproximação e captura de tubarões na costa sergipana, algo que vinha sendo denunciado desde outubro pela imprensa sergipana. A decisão foi tomada ontem, durante a primeira audiência do inquérito civil público instaurado em conjunto pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual com o intuito de acabar com a matança dos tubarões. A reunião foi conduzida pela procuradora da República, Eunice Dantas, e pelo promotor de Justiça, Sandro Luiz Costa, do MPE.

      Até o final da primeira quinzena de janeiro, com a participação do engenheiro de pesca e professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Fábio Hazin, um dos grandes especialistas no estudo do tubarão, haverá outra reunião dos ministérios públicos com órgãos integrantes da força tarefa, que conta com o apoio da UFS e Unit, ITP da Unit, Instituto dos Mamíferos Aquáticos, Capitania dos Portos, Adema, entre outros. O convite ao professor foi feito pelo Ibama, após ter sido indagado pela imprensa sobre a incidência dos tubarões. O esperado é que até a próxima reunião os parÂmetros de pesquisa já estejam estabelecidos.

      Além disso, até essa próxima reunião, ficou decidido também que o Ibama fica responsável ainda por fiscalizar o manejo da pesca dos tubarões na costa, melhorar as estatísticas no que concerne a identificação dos tubarões capturados, pesquisar a legislação concernente à captura dos tubarões e pesquisar a prática do "finning", quando os pescadores apenas retiram as barbatanas dos tubarões, que têm alto valor no mercado, e jogam fora todo o resto do animal no mar. Essa prática do "finning", segundo opinião dos pesquisadores presentes, seria a grande causadora da recente onda de pesca de tubarões.

      A informação publicada na edição do dia 5 de novembro deste ano, pelo JORNAL DA CIDADE, mostrando a preocupação com a pesca predatória dos tubarões em Sergipe, possivelmente estimulada pelo comerciante Lou Chiang, que exporta barbatanas da costa sergipana para Santos (SP), Belém (PA), Belo Horizonte (MG) e o Estado de Santa Catarina, foi o que mais alertou os órgãos participantes da reunião para a possível captura do animal na costa de Sergipe para o "finning". O comerciante Lou, que há 15 anos trabalha com essa prática em Sergipe, colocou Aracaju na rota da comercialização da barbatana de tubarão e chega a conseguir 80 kg ao mês de barbatana original seca.

      Veneno No momento, uma grande preocupação dos órgãos ambientais envolvidos na força tarefa é a identificação da ingestão, principalmente na região do Jatobá, da carne dos tubarões capturados. A questão é que a carne contém elevados níveis de metais pesados, como mercúrio, e podem desencadear um grande problema de saúde pública. "A carne é altamente neurotóxica. Em São Paulo já se identificou carne de tubarão com nível de mercúrio 24 vezes mais alto do que o indicado pela Organização Mundial de Saúde", explica o biólogo Fábio Neves, do Grupo de Estudo de ElasmobrÂnquios de Sergipe (Gees), uma Organização Não Governamental conveniada à Unit.

      Outra identificação alarmante é a de que 60% dos encalhes de boto-cinza, encontrados mortos no último ano, é resultado justamente da interação com essa pesca negativa. As suspeitas de que os pescadores andam infringindo a lei e utilizando redes de pesca que chegam até a 25 km para conseguir capturar os tubarões pode ser a causa de tantos animais mortos. "Foram encontradas marcas de rede nos animais. Também muitos mortos a pauladas e até com a mandíbula fraturada", diz Shéron Morales, bióloga do Instituto de Mamíferos Aquáticos. "Além disso, a carne dos botos também serve de isca para os tubarões", completa.

      Responsável pela dissertação de mestrado "Pesca de Tubarão no Litoral de Sergipe e Contaminação do Mercado por Mercúrio", o biólogo do Gees, Thiago Menezes, salienta que Sergipe está vivendo um momento de captura de tubarão e não de ataque. "Não podemos aqui relacionar o problema de captura com o de ataque. A nossa situação é diferente de Recife. Desde 2001 até hoje, a única diferença é a pesca predatória. Tubarões sempre existiram na costa". Thiago, em sua pesquisa, descobriu que das 21 espécies de tubarões registradas no litoral sergipano, 17 estão em extinção, como o tubarão baleeiro, o que tem concentração de mercúrio e vem sendo capturado e consumido na região do Jatobá. Em Recife, um dos grandes causadores do desequilíbrio ambiental que levou ao ataque de tubarões foi justamente a expansão imobiliária na área costeira.

     

pesca

JB Online Economia

19/12 08:25

UE estabelece cotas para pesca em 2008

 

     Os países membros da União Européia anunciaram hoje um acordo sobre a distribuição das cotas para pesca em 2008, após intensas negociações. O acerto inclui a manutenção do veto à pesca da anchova no Golfo de Vizcaya para o primeiro semestre do próximo ano, assim como uma redução de 9% a 18% das pescas de bacalhau no AtlÂntico, com cláusulas de revisão.

      O acordo foi fechado após 20 horas de negociações e a apresentação de várias propostas para obtenção de um consenso. As negociações aconteceram em meio à pressão de organizações ecológicas, como por exemplo o Greenpeace, que exigiam o fim das pescas excessivas.

 

pesca

Gazeta do Povo ADRIANA BRUM

19/12 01:02

VERÃO: Guaratuba ganha depuradora de ostras

 

     Hedeson Alves/Gazeta do Povo Zeferino Gonçalves Neto faz parte de uma das 17 famílias que vão utilizar a depuradora de graça Guaratuba - Os produtores de Guaratuba poderão depurar as suas ostras antes de comercializá-las. Além de garantir mais qualidade para o produto, o processo de depuração aumenta a renda dos pescadores e dos comerciantes: o cálculo mostra que cada dúzia de ostras, depois da depuração, pode aumentar de preço em R$ 1,50. A inauguração da depuradora de ostras de Guaratuba está marcada para as 14 horas desta quarta-feira, no Mercado Municipal de Guaratuba. O sistema foi desenvolvido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Guaratuba em parceria com a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e com o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Experiência - Paranaguá foi a cidade pioneira A implantação de um equipamento para a limpeza das ostras e que as tornasse próprias para consumo em Guaratuba segue o exemplo de Paranaguá, que em janeiro deste ano inaugurou a sua depuradora. Na época, o sistema adotado - o mesmo de Guaratuba - era inédito no país. Quase um ano após sua implantação, muitos produtores de ostras em Paranaguá e região ainda não querem utilizar a depuradora. "Muitos têm medo de perder seu produto, não confiam no sistema", diz o pescador e ostreiro Antônio Bento Alves, que vende suas ostras - todas depuradas - semanalmente em Curitiba. Para diminuir essa resistência, uma campanha de conscientização sobre os benefícios da depuração vai ser feita, afirma a secretária da Semapa, Maria Célia Bindi. Uma das medidas já adotadas é a isenção de taxa para a depuração, que era de R$ 0,30 por ostra. Adriana Brum - Gazeta do Povo"Nosso objetivo é tornar Guaratuba referência na cultura de ostras paranaense, oferecendo um produto com qualidade sanitária comprovada", diz o diretor do Departamento de Pesca e Aqüicultura do município, Fabiano Cecílio da Silva.

 

pescado

Portal Amazônia Globo.com Capa

18/12 21:51

Obras de terminal pesqueiro não serão entregues em 2007

 

     MANAUS - O governo federal anunciou neste fim-de-semana a liberação de mais dois milhões de reais para a conclusão das obras do Terminal Pesqueiro de Manaus.

      O orçamento inicial do projeto era de 13 milhões de reais. O local, que deveria ser entregue em dezembro de 2007, inclui área para atracação de 51 embarcações. A obra começou em 2004 e já houve várias previsões para o prazo de entrega.

      De acordo com os representantes da Federação dos Pescadores, o projeto que foi feito em acordo entre poder público e pescadores não é cumprido. Os pescadores apontam a falta de espaço apropriado para manter o estoque de pescado como principal dificuldade dos profissionais. Atualmente os produtos são colocados em caixas de madeira.