Notícias
Ação emergencial para pescadores atingidos pelas cheias da Lagoa
Ação emergencial para pescadores atingidos pelas cheias da Lagoa
O Ministério da Pesca e Aquicultura destinou 448 bolsas de alimentos não-perecíveis para atendimento aos pescadores de São José do Norte. As constantes cheias da Laguna dos Patos causaram a ausência de peixes e certamente comprometerão a safra do camarão que se reveste na principal atividade do Município, deixando milhares de pescadores sem alternativa de renda, já que o perigo de Seguro Defeso encerrou no mês de setembro de 2009. Conforme reunião realizada pelo Ministério da Pesca em Rio Grande, no dia 18 de dezembro, na qual foram estabelecidos os critérios de distribuição, assim como ficou também confirmada a formação de um comitê, em São José do Norte, integrado pelo Conselho de Desenvolvimento Rural, Colônia de Pescadores da Várzea (Cecov), Emater, Secretaria Municipal da Agricultura e Pesca, Secretaria Municipal da Saúde e Secretaria Municipal da Assistência Social, Cidadania e da Mulher, Coppanorte, associações de bairros e dos pescadores.
O comitê, nas reuniões que realizou, buscou a logística, agregando como parceiros o Banco do Brasil, secretarias municipais, Cooperativa dos Agricultores de São José do Norte, assim como lideranças de bairros e de associações comunitárias para proceder o transporte até o Município, com distribuição dos sacolões. Dia 6 último, foram efetuadas as entregas nos bairros e no interior do Município, onde existem comunidades pesqueiras. A entrega contou com a presença da superintendente estadual do Ministério da Pesca e Aquicultura, Adriane Lobo. Essa iniciativa do MPA visa à liberação futura de oito mil sacolões para a região, através dos municípios de São José do Norte, Rio Grande, Pelotas e São Lourenço do Sul.
Fonte:Jornal Agora
Pesca excessiva ameaça o pirarucu
Peixe é o maior da Amazônia e pode chegar a 3 metros e 200 quilos
Ele é grande, de carne saborosa e com poucos espinhos, e fácil de ser capturado. Em resumo, é presa fácil, o que pode fazer o pirarucu (o maior da Amazônia e um dos maiores de água doce do mundo) sumir do mapa em questão de tempo. A sua pesca descontrolada, somada a um comércio ilegal no Estado, pode ser, em breve, o seu atestado de extinção. Em pesquisa divulgada pelo Journal of Applied Ichthyology, sobre um estudo de Donald Stewart, da Universidade do Estado de Nova York, e de Leandro Castello, do Woods Hole Research Centre e do Instituto Mamirauá, que atua em reservas no Amazonas, um fato é notório: na reserva Mamirauá, onde a pesca é controlada, o lucro dos ribeirinhos com o pirarucu praticamente dobrou, enquanto a população de peixes aumentou. Segundo os cientistas, enquanto em 1999 havia apenas quatro comunidades ribeirinhas que pescavam o pirarucu de forma controlada, hoje já são mais de cem lugares. Mas o extremo oposto ainda acontece. E tem mais: a captura é feita da forma tradicional (entenda-se por isso com redes e arpões, técnica usada desde o século XIX).
O pirarucu, também conhecido como ``bacalhau da Amazônia´´, é um dos peixes mais apreciados na região Norte. Apesar do tamanho imponente, ele tem uma característica que pesa contra ele mesmo. Seu sistema respiratório o obriga a subir para a superfície para obter oxigênio em intervalos que variam entre 5 e 15 minutos. Resultado: é nessa hora que os pescadores o caçam. Há várias regras para limitar a pesca do pirarucu, como tamanho mínimo para a sua captura ou a proibição da pesca em alguns lugares, como o Tocantins. ``Mas a pesca ilegal do pirarucu é tão difundida que a maioria dos peixes é provavelmente capturada e vendida ilegalmente´´, reforçam os pesquisadores em artigo científico. A outra ameaça é que hoje o pirarucu é considerado uma espécie única (Arapaima gigas), mas os cientistas afirmam que pode haver até quatro espécies diferentes. Caso isso se confirme, há a possibilidade de algumas dessas variações do peixe já estarem ameaçadas e ninguém saber (já que não há pesquisas sobre a população dos diferentes tipos de pirarucu).
Fonte: Globo Amazônia
Previsão para a navegação e pesca - Região Sul Chuí a Laguna
Alertas: HOJE, SEM ALERTA, VENTOS FORTES.
Previsão para hoje Terça-feira, ventos de NW a SW, força 3 a 4 e rajadas de 50 a 70 km/h. Ondas de E de 1.0 a 1.5 m e picos de 2.0 a 2.5 m. Na terça-feira tempo instável com risco de temporal devido a passagem de uma frente fria pela a área de pesca.
Quarta-feira, ventos de S a SE, força 2 a 4 e rajadas de 60 a 80 km/h. Ondas de S de 1.0 a 2.0 m e picos de 2.5 a 3.0 m., mais elevadas no final do dia e ao sul de Mostardas. Na quarta-feira, chuva no início do dia, melhorando no decorrer do dia devido a chegada de uma nova massa de ar frio.
Tendência: Na quinta-feira na área de pesca do RS, vento de NE/SE com rajadas máxima de 40/60km/h, a agitação marítima diminui um pouco com ondas de S a SE. Na sexta-feira, vento de E a NE de intensidade moderada e mar com altura de ondas de 1 a 1 e meio metro.
Previsão para a navegação e pesca - Região Norte Laguna a Paranaguá
Entre segunda e terça-feira, um sistema de baixa pressão e a aproximação de uma nova frente fria atuan a área de pesca.
Previsão para hoje Terça-feira, ventos de NW a N, força 2 a 3 e rajadas de 30 a 50 km/h. Ondas de E a NE de 0.5 a 1.0 m e picos de 1.5 a 2.0 m. Na terça-feira tempo instável com risco de temporal devido a passagem de uma frente fria pela a área de pesca.
Quarta-feira, ventos de NW a S, força 3 a 4 e rajadas de 50 a 70 km/h. Ondas de E a S de 1.0 a 1.5 m e picos de 2.0 a 2.5 m. Frente fria se afasta do estado e o tempo só melhor ano final do dia.
Tendência: Na quinta e sexta-feira, sol entre muitas nuvens, devido a presença de um sistema de alta pressão. Vento de E/NE de 30/40km/h, o mar fica um pouco agitado com ondas de S/SE, com picos de 1.5 metro.
Fonte: Epagri/Ciram.