Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

Notícias

UE rígida inspeção; pescadores capturam Pescadores fisgam Pintado de 23kg no Rio Grande; consumos de

Outros UE endurece inspeção de produto de origem animal

 

     A União Européia (UE) endurecerá suas exigências para a entrada de produtos de origem animal no mercado de seus 27 países para evitar doenças como febre aftosa, vaca louca e outros problemas relacionados à saúde animal. Ontem, a UE apresentou sua nova estratégia para o setor e que será válida até 2013 e que prevê até a identificação eletrônica do gado. Os europeus já deram ao Brasil até outubro para que o país prove que tem condições de rastrear o gado e que cumprirá com as exigências da UE para que as exportações de carne sejam mantidas. Em 2001, o surto de vaca louca na Inglaterra gerou 11 bilhões de euros em prejuízos e a destruição de 10 milhões de animais. Desde então, o tema passou a ter papel central na agenda dos europeus. Mas com os surtos que insistem em aparecer, a UE afirma que não há outra opção senão reforçar seus mecanismos de controle. Agora, a idéia dos europeus é de, nos próximos seis anos, colocar todo o foco em medidas de prevenção, tanto dentro do bloco como na importação. Os europeus são os maiores importadores de alimentos do mundo e, segundo o comissário de Saúde Animal da UE, Markos Kyprianou, o controle é fundamental tanto para a economia como para a saúde dos cidadãos. Mecanismos de monitoramente de doenças serão reforçados e instrumentos de controle serão implementados para minimizar os impactos de eventuais surtos, entre eles o da gripe aviária. Além disso, medidas de biossegurança serão exigidas de fazendas, nas fronteiras e mesmo no transporte de animais. Um maior controle também será implementado nos aeroportos para evitar que passageiros circulem com alimentos. A estratégia, segundo Bruxelas, é fruto de três anos de pesquisas e negociação tanto com os produtores europeus como estrangeiros e custará 2,8 bilhões de euros para ser implementada até 2013. Para entrar em vigor, as medidas ainda precisam contar com a aprovação do Parlamento Europeu, o que deve ocorrer nos próximos dois meses. Quanto às importações, a decisão da UE é a de rever seus mecanismos para permitir um acompanhamento maior em relação aos produtores considerados com mais sensíveis, entre eles a carne bovina, de frango e pescados. ‘O objetivo é o de ter o maior nível de proteção possível contra diferentes ameaças que certas importações possam representar à saúde humana e animal‘, informa a UE.

 

 

pesca

Página Rural

20/09 16:24

São Paulo: Projeto Robalo fecha parceria com Instituto de Pesca de SP

 

     São Paulo/SP - Com o objetivo de ampliar suas ações voltadas à recuperação de ecossistemas marinhos, o Projeto Robalo, iniciativa que estimula a geração de renda dos pescadores da cidade de Paraty (RJ) e promove o repovoamento marinho da região, acabou de firmar uma parceria com o Instituto de Pesca de São Paulo.

      Fotos: Divulgação O acordo de cooperação técnica prevê o fornecimento de matrizes de cerranídeos (badejos, garoupa e mero) e litujanus (vermelho caranha) por parte do Projeto Robalo, ao Instituto de Pesca. A entidade, por sua vez, entra com a estrutura, tecnologia e mão-de-obra para promover a reprodução dessas espécies em reservatórios especiais.

      Uma vez concluído este processo, os alevinos (filhotes) retornam aos mares de Paraty, Angra dos Reis e, a partir de agora, de Ubatuba. As matrizes encaminhadas aos cuidados do instituto não são alimentadas com ração, de modo a não causar poluição às águas onde estão armazenadas. Nesse caso, somente são utilizados restos orgÂnicos que passam por um processo de higienização antes de serem destinados à alimentação dos peixes. Para Alexandre Gomes Fonseca, técnico em aqüicultura e um dos responsáveis pelas ações do Projeto Robalo, ``esta iniciativa é uma importante saída para o restabelecimento marinho dos locais contemplados pelo acordo. Nossa proposta é buscar cada vez mais parceiros que viabilizem a realização deste tipo de trabalho em outros locais do litoral brasileiro´´, afirma Fonseca. Sobre o Projeto Robalo O Projeto Robalo, ação desenvolvida desde 2003 pelo Instituto Arruda Botelho (IAB), na cidade de Paraty (RJ), foi criado com o objetivo de suprir grandes necessidades da região e utilizar de forma racional e construtiva as potencialidades lá existentes. Diante dessas diretrizes, a iniciativa estimula o desenvolvimento sustentável da comunidade pesqueira local por meio da geração de renda, colabora para a recuperação do ecossistema marinho e apóia a realização de pesquisas científicas. A metodologia do Projeto baseia-se no fornecimento de tanques-redes para as comunidades que vivem da pesca. Eles funcionam como armazenadores submersos de peixes e acabam com a necessidade da utilização de gelo e outros custos de armazenamento e conservação, evitando que o pescado estrague antes mesmo de chegar aos pontos-de-venda, principalmente em grandes distÂncias. Conseqüentemente, a margem de lucro dos pescadores é ampliada e os restaurantes, por sua vez, passam a contar com um produto de melhor qualidade e mais fresco. O grande diferencial dos tanques é servir como um reservatório natural, mantendo os peixes vivos enquanto eles não são comercializados. Tal benefício social resulta em melhorias ambientais. Além de ampliar a renda dos pescadores, os tanques também agem, comprovadamente, na recuperação do ecossistema ao redor desses reservatórios. Uma vez instalados, os tanques são transformados em verdadeiros berçários marinhos, onde galhos de podas de árvores e vegetação são adicionados nestes compartimentos para simular um ambiente aquático natural. Em conseqüência desta prática, os peixes armazenados passam a se alimentar dos resíduos orgÂnicos gerados por este ambiente, dispensando a utilização de ração que, em larga escala, poderia poluir as águas. Tal processo acaba por alimentar também outros peixes que, por conta disso, passam a ficar em torno dos tanques. Experiências revelaram que, em regiões onde não havia mais peixes, o ecossistema foi recuperado após a instalação dos tanques-redes. Nessas localidades, a pesca predatória fica proibida, impedindo a prática do arrasto. Atualmente, o Projeto Robalo conta com três embarcações equipadas com modernos recursos de navegação, comunicação e iluminação, uma lancha que comporta cinco pessoas, quatro equipamentos de refrigeração, dois trituradores de capacidade industrial para o beneficiamento dos restos orgÂnicos, equipamentos completos para mergulho e um galpão de 130 m2. Sobre o Instituto de Pesca A entidade, com sede na cidade de Santos (SP), foi criada em 8 de abril de 1969 com o intuito de desenvolver pesquisas sobre ecossistemas aquáticos, biologia, pesca de organismos marinhos e de águas continentais, dinÂmica de frotas pesqueiras, tecnologia e aproveitamento integral de pescados. O objetivo é o aperfeiçoamento da cadeia produtiva pesqueira. Atualmente, o Instituto conta com 72 pesquisadores (sendo 41 com titulação de doutor e 20 com titulação de mestre), que desenvolvem 70 projetos de pesquisa. O Programa de Pós-graduação conta com 21 professores e 53 alunos. Mais informações sobre o Projeto Robalo: www.institutoarrudabotelho.org.br

 

pesca

Tribuna Catarinense

20/09 15:17

Estaleiro prepara-se para construção de atuneiro financiado pelo Profrota

 

     Embarcação de 38,5 metros de comprimento e equipamento de última geração está sendo construído em Itajaí Três anos depois de criado, o Programa de Financiamento da Ampliação e Modernização da Frota Pesqueira Nacional (Profrota), garante a construção de embarcações a cinco estaleiros entre o Sul e Sudeste do País. Destes, o Estaleiro Geraldo Felipe de Itajaí, iniciou em junho do ano passado, as obras da embarcação de 38,5 metros de comprimento e equipamento de última geração, apta a capturar entre 6 milhão e 1,8 milhão de toneladas de pescado, e com competência técnica parta estocagem de até 270 toneladas de pescados a cada faina. O barco, orçado em R$ 6 milhões, estará pronto em 2009. Equipada com rastreador via satélite, sonar, sonda, radar, rádios comunicadores, tanques de resíduos sólidos e líquidos, tudo de última geração, a embarcação que começa a ganhar formas e contornos levará a bordo ma tripulação de até 30 pessoas. A intenção, segundo estima o armador Geraldo Felipe é capturar, anualmente, entre 1,6 milhão e 1,8 milhão de toneladas de pescado, com a embarcação. Embora tenha completado três anos de criação, o Programa de Financiamento da Ampliação e Modernização da Frota Pesqueiro Nacional (Profrota) - instituído para permitir a formação de frota pesqueira oceÂnica nacional, ou seja, de embarcações habilitadas a operar na Zona Econômica Exclusiva (ZEE), região compreendida a 200 milhas além da costa brasileira - onde habitam peixes e outros frutos do mar de alto valor agregado que não são ou são pouco explorados por falta de equipamentos adequados, continua uma incógnita junto ao setor. Destinado a atender as necessidades de quem vai reformar ou comprar embarcações de pesca e embora tenha contemplado cinco armadores nas regiões Sul e Sudeste, o programa é visto com reservas porque o processo para acessar os recursos disponibilizados pelo Governo federal atravpes do Fundo da Marinha Mercante, é demasiadamente burocrático. Segundo informações da própria Secretaria da Aqüicultura e Pesca, em Brasília, a questão está sendo combatida por um grupo de trabalho especialmente criado para tal e integrado por representantes do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante, Marinha do Brasil, agentes financeiros e da própria Seap. Hoje, de acordo com os números da Seap, cerca de 20 embarcações afretadas, com bandeira e parte da tripulação estrangeira, atuam no litoral, número que deve subir para 30 a casco nu, o que produzirá, como uma das conseqüências, a mudança dos números do Profrota %u2014 o que indica o remanejamento do contingente previsto para o Programa. A frota considerada ideal é de cerca de 70 embarcações de porte, destinadas à pesca oceÂnica na Zona Econômica Exclusiva Brasileira. Movimentação no Porto de Itajaí cresce 5% de de janeiro a agosto O porto municipal de Itajaí registra a movimentação de 4,3 milhões de toneladas de mercadorias, no período entre janeiro e agosto deste ano - desempenho 5% superior ao anotado no ano passado, em mesmo período. Desse total o melhor desempenho foi verificado no berço três - administrado exclusivamente pela superintendência do porto municipal já que parte da estrutura portuária é arrendada pela empresa Teconvi. Nestes primeiros oito meses do ano o mesmo berço - que movimentava principalmente açúcar mas agora passa também a receber navios "full-container - acumula uma movimentação de 1,1 milhão de toneladas de mercadorias - desempenho 25% acima do registrado no mesmo período de 2006. Números Até agosto, 160 navios atracaram no berço público - 6% a mais em relação ao mesmo período de 2006. Os terminais privados também ampliaram os números de atracação e movimentação recebendo, atpé agosto passado, 112 atracações nos terminais da Braskarne e Dow Química, onde o crescimento na movimentação foi da ordem de 68% e a movimentação de mercadorias somou 511,1 mil toneladas totalizando um crescimento de 135%. EXPRESSAS Site da Sepesca Itajaí Além deste serviço, no site da Sepesca podem ser encontradas, ainda, diversas informações sobre os programas e projetos da pasta. Manoel Xavier de Maria, titular da Sepesca, destaca que o serviço é de grande importÂncia também para os familiares e parentes dos tripulantes das embarcações. "Além da localização diária, é fornecido também um histórico dos contatos da embarcação", indica Xavier de Maria. Mar sem peixe Com a pré-agonia do planeta Terra, também os mares estão moribundos e, com eles, vários estoques pesqueiros. No MediterrÂneo, doze espécies de tubarão estão comercialmente esgotadas. O estoque de atum reduziu-se a 10% do existente em meados do século passado. O bacalhau praticamente desapareceu do Mar do Norte. Em apenas quinze anos a produção de lagosta na costa brasileira caiu de 11.000 toneladas para 7.000 toneladas anuais. As razões, para a dizimação, são as mesmas que abatem outras espécies marinhas mundo afora: a exploração predatória do recurso para atender à demanda comercial crescente. Nas últimas cinco décadas, a população mundial dobrou, mas o consumo de alimentos do mar quintuplicou. Desperdícios No México, três em cada dez peixes fisgados com espinhel - linhas de pesca com milhares de anzóis - são devolvidos ao mar por terem pouco valor comercial. Desses, a maioria morre sufocada antes de chegar à água. Fining {Estima-se que 40 milhões de tubarões sejam capturados todo ano, apenas para a retirada das barbatanas-prática que leva o nome de "fining" e é proibida no Brasil, mas ninguém v} e ou sabe alguma coisa sobre o assunto. Produto de alto valor comercial, as barbatanas são a matéria prima de uma sopa servida nos melhores restaurantes japoneses e coreanos, a preços exorbitantes. Itajaí perfila-se na lista dos locais onde japoneses e coreanos buscam a macabra iguaria. Macabra porque depois de lhe arrancar as barbatanas, o tubarão é devolvido às águas para morrer. Atum azul A quantidade de atum-azul capturada todo ano no Mar MediterrÂneo é o dobro da permitida oficialmente. A carne da espécie, rica em gordura desse peixe é considerada ideal para sushis e é tão valiosa que a frota pesqueira empregada para a captura dessa espécie usa navios com sanares e aviões de reconhecimento para encontrar os cardumes.

     

 

pesca

Tribuna da Bahia

20/09 14:49

Poluição ameaça recifes de coral

 

      Poluição ameaça recifes de coral De fundamental importÂncia para o equilíbrio ambiental e preservação da biodiversidade na Baia de Todos os Santos, BTS, os recifes de coral que bordejam a Ilha de Itaparica, denominados Recife das Pinaúnas, parte da Área de Proteção Ambiental (APA) Vera Cruz, vem sofrendo pressões naturais e antrópicas e exigem uma atenção especial dos especialistas, ambientalistas e poder público. O alerta é feito por ambientalistas, que destacam a necessidade de se preservar os recifes, berçários de várias espécies marinhas.

 

 

pesca

Prefeitura de Itapema - SC Notícias

20/09 12:40

Governo municipal promove curso de piscicultura de água doce em Itapema

 

     Sensível aos problemas enfrentados pelos agricultores e pescadores, e ciente da importÂncia da piscicultura de água doce como fonte alternativa de renda para o pequeno produtor rural do município de Itapema, o Governo Municipal, através da Secretaria de Agricultura e Pesca, em parceria com a Associação de Produtores Rurais de Itapema (APRI), promove nos dias 1 e 2 de outubro, gratuitamente, o curso de Piscicultura Básica.            Conforme o Secretário Joelson Marcon, o curso faz parte do Projeto de Capacitação de Produtores Rurais e Pescadores, e será ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). Durante as 16 horas de curso serão abordados os principais temas relativos ao cultivo de peixes, tais como: construção de viveiros e instalações, manejo de qualidade de água, alimentação de peixes, sistemas de cultivo e técnicas de manejo. Os interessados em conhecer a atividade poderão realizar a inscrição até o dia 28 de setembro, diretamente na Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca, localizada no bairro Alto São Bento, Rua 902 nº. 155 (anexo a Secretaria de Obras), durante o horário comercial. Mais informações Secretaria de Agricultura e Pesca: (47) 3368-2845

 

 

legislação

JVA Online Últimas Notícias

20/09 12:29

Minas inicia o zoneamento das áreas de piscicultura no Estado

 

     Até o ano de 2015 serão definidas as áreas e as condições propícias para exploração com a piscicultura e outras atividades aqüíferas nos principais reservatórios de águas de Minas Gerais. O anúncio foi feito na segunda-feira (17), durante reunião da CÂmara Técnica de Aqüicultura do Conselho Estadual de Política Agrícola (Cepa) da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais.

      Uma das bases do zoneamento aqüícola é o estudo das condições de exploração das novas áreas para criação de peixes de acordo com as normas ambientais. O secretário da Agricultura, Gilman Viana Rodrigues, destacou a importÂncia do programa para que o desenvolvimento da piscicultura no Estado se ajuste à preservação ambiental.

      ``A exigência do licenciamento ambiental é indispensável em todos os setores da produção´´, frisou. O secretário acrescentou que a aqüicultura do Estado se encontra em estágio avançado quanto à pesquisa científica e agora vai partir para a obtenção de melhores resultados no mercado.

      ``Minas precisa ser vista como produtor de peixe, apresentando produto em quantidade e qualidade e também informações consistentes sobre o setor´´, assinalou o secretário. Para ajudar na obtenção desses objetivos, o setor de criação de peixes pode contar com a Secretaria da Agricultura, que oferece os serviços de suas vinculadas com suas atuações, com a intermediação da CÂmara Técnica de Aqüicultura do Cepa.

      O ponto de partida para o zoneamento da aqüicultura de Minas Gerais é o Programa de Gestão Tecnológica em Recursos Hídricos, apresentando na reunião pela pesquisadora Magda Greco, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O estudo técnico científico que ela expôs aos integrantes da CÂmara Técnica de Aqüicultura definiu as áreas em que poderão ser desenvolvidas atividades de produção, sobretudo de peixes, nos lagos das usinas hidrelétricas de Furnas e Três Marias. No caso de Furnas, poderão ser criados parques aqüícolas em 4,9 mil hectares, e no de Três Marias, em 4 mil hectares. Magda Greco, coordenadora do programa, também destacou como ponto central do trabalho os aspectos ligados à preservação ambiental na indicação das áreas com potencial para o cultivo de peixes e outras atividades aqüíferas. Para o coordenador do Comitê de Gestão da CÂmara Técnica de Aqüicultura, Lucas Rocha Carneiro, com base no zoneamento, será possível atender às demandas da piscicultura mineira, pois entre as principais carências do setor se encontra a falta de informação, estudos e diagnósticos. ``O setor, que conta principalmente com empresários privados, ainda não tem uma política própria e as atividades são desenvolvidas de forma isolada´´, explicou.

      De acordo com o coordenador, o programa estadual que a cÂmara técnica vai propor atenderá, em sua primeira fase, os empresários que já estão produzindo e buscam apoio público. Além de recursos financeiros, serão propostos estudos para a concessão de incentivos na área tributária, que deverão resultar, por exemplo, na redução do custo da ração para peixes no Estado. Outra proposta será a criação de uma lei e decreto de regulamentação da aqüicultura.

      Lucas Carneiro informou também que, para garantir informação atualizada e a integração dos profissionais da área de aqüicultura, a cÂmara técnica está desenvolvendo um site. A ferramenta apresentará um cadastro dos produtores, compradores, associações do setor e legislação. Haverá também informações técnicas, de mercado e diagnósticos da aqüicultura.

      Piscicultura em Minas A produção anual de peixes, em Minas, é da ordem de 8 mil toneladas, 5% da produção nacional. A meta é produzir 23 mil toneladas em uma área de 4,5 mil hectares para atender à recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), de consumo per capita de 16 quilos de peixe por ano. O consumo per capita em Minas Gerais, atualmente, é de cinco quilos. A margem de lucro da piscicultura fica entre 20% e 22% e existe bom mercado potencial de consumo em Minas.

 

 

pesca

Extra Online

20/09 11:56

Pescadores da Ilha vão fazer uma manifestação no Centro

 

     Pescadores da Ilha vão fazer uma manifestação no Centro RIO - Pescadores de Tubiacanga e de outros bairros da Ilha do Governador realizam no dia 1º de outubro, uma barqueata pela Baía de Guanabara para protestar contra a diminuição do número de licenças de exploração e uso de trechos do local para a pesca. O protesto começa às 7h, com concentração na Praça Quinze, em frente ao Ibama, entre 11h e meio-dia. Os manifestantes seguirão dali até a Assembléia Legislativa do Rio, na Rua Primeiro de Março, e, depois, até o Tribunal de Justiça. Segundo o presidente da Associação de Pescadores de Tubiacanga, Alex Sandro dos Santos, os pescadores têm perdido espaço para as empresas de petróleo.

      - O panorama vem piorando nos últimos 25 anos. Só as petrolíferas conseguem licença para explorar a baía e são as que mais a degradam. Os pescadores chegaram ao local antes dessas empresas, mas não conseguem mais renovar suas licenças e nem obter outras novas. Estamos ficando sem mar - reclama Santos.

     

 

 

pesca

Yahoo! Brasil Economia

20/09 11:48

Baleias roubam a cena na Praia do Rosa

 

     Praia do Rosa (SC), 20 de Setembro de 2007 - Um dos mais belos cenários do litoral sul brasileiro revela toda sua beleza em dunas, morros e mar. Praias, dunas, lagoas, trilhas ecológicas, cachoeiras, pousadas charmosas, um sem fim de atrativos turísticos, cuja personagem principal é a dócil e amistosa baleia franca. Tudo isso num dos mais belos cenários do litoral brasileiro, a Praia do Rosa. A baía, única brasileira a figurar no seleto "Club des Plus Belles Baies du Monde", Ong pertencente a Unesco com sede em Vannes, França, faz parte do município de Imbituba, localizado no litoral sul de Santa Catarina a 70 quilômetros de Florianópolis.

 

Secretaria Especial de Aquicultura

Gazeta Mercantil Restrito

20/09 08:14

Consumo de pescado ainda é pequeno

 

     Brasília, 20 de Setembro de 2007 - O DF conta com 350 piscicultores criando peixe em vários municípios da região. Aumentar o consumo de peixe no Brasil é o objetivo principal da quarta edição da Semana do Peixe, realizada pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) da Presidência da República e pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O consumo de pescado no Brasil é abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde. São apenas 6,8 quilos por habitante ao ano. O ideal seria 12 quilos. Com um consumo de 13 quilos por habitante ao ano, Brasília está acima da média nacional.

     De acordo com o ministro da Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, presente ontem na abertura oficial da Semana do Peixe em Brasília, o Brasil tem condições de aumentar a produção do pescado e atender à parte da demanda crescente do mercado interno e também mundial.

     Ainda segundo dados da Seap, a alta demanda por pescado no Distrito Federal tem incentivado a produção pesqueira, que conta hoje com 350 piscicultores criando peixe em municípios da região.

     De acordo com o diretor da Abras, Alexandre Seabra, a oferta de pescado em supermercados tem crescido 25% ao ano. Cerca de 40% dos supermercados já trabalham com venda de pescados.

     " A procura por peixes em supermercados cresceu, hoje o consumidor quer encontrar tudo em um mesmo lugar. Mas nem todos os supermercados ainda conseguem suprir essa demanda", afirmou. " É difícil trabalhar com peixe, ele é mais perecível que a carne vermelha. É preciso que as lojas tenham mão-de-obra qualificada para saber tratar o produto," complementa.

     Mas segundo o ministro Altemir Gregolin, o preço do pescado ainda é um limitador para um consumo maior e regular. A média de preço do peixe fica acima das carnes bovinas e de frango. Na Semana do Peixe, um acordo entre governo e Abras permitirá a venda de peixes nos supermercados de todo o País com até 30% de desconto.

     Uma das propostas do governo é mostrar ao brasileiro que é possível levar à mesa um bom pescado sem gastar muito e que o Brasil tem inúmeras opções de peixes que podem fazer sucesso em qualquer cardápio.

     " Precisamos estruturar melhor a cadeia produtiva, ampliar e ter regularidade na oferta, para reduzir o preço do pescado e ter preços mais acessíveis e melhor qualidade para o consumidor. Se aumentarmos a oferta, conseguiremos vender com menor preço", disse Gregolin.

     O ministro lembrou que águas de rios, lagos e hidrelétricas colocam o Brasil entre os países com o maior potencial de desenvolvimento nesse setor. De acordo com Gregolin, o Brasil serve 37 milhões de refeições por dia nas escolas e é importante que esse público tenha acesso ao pescado.

     (Gazeta Mercantil/Gazeta do Brasil - Pág. 11)(Flávia Lima)

 

 

pescados

Bompreço

20/09 05:41

Semana do Peixe Pelo quarto ano, as lojas Bompreço e Hiper participam da iniciativa, que tem como proposta estimular o consumo do produto entre a população

 

     Quinta-feira, 20 de Setembro de 2007 - 05:20h Bompreço adere à campanha pelo consumo de peixe Pelo quarto ano, as lojas Bompreço e Hiper Bompreço participam da 4ª Semana do Peixe, iniciativa do governo federal que tem como proposta estimular o consumo deste tipo de carne entre a população. A ação, que começa hoje (17) e segue até o próximo dia 30, envolverá variedades de pescados com preços mais baixos. A expectativa é vender 20% a mais no País, em relação ao mesmo período de 2006. Para isso, as unidades do Nordeste contam com diversos tipos de pescados, entre nacionais e importados, como filé de merluza, corvina, cavalinha e salmão. Além disso, nos finais de semana - de 22 e 23 e 29 e 30 de setembro - será aumentada a oferta dos itens anunciados e os preços ficarão ainda mais baixos que nos dias normais. Mais que estimular as vendas, a proposta do Bompreço é difundir o valor nutricional e degustativo do peixe. O Wal-Mart, rede varejista que controla as lojas Bompreço e Hiper Bompreço no Nordeste, vende 1.500 toneladas de peixe por mês nas 302 lojas presentes nos 17 estados e Distrito Federal. Nas unidades da rede, são comercializados 80 tipos de pescados, sendo 70 espécies de origem brasileira e dez tipos importados. Uma exclusividade é o filé de Merluza Fripur, produto importado do Uruguai. Entre os mais vendidos destacam-se a corvina, filé de merluza, cação em posta e salmão. No ranking de produtos perecíveis mais consumidos nas seções de peixaria e açougue, os pescados e frutos do mar representam cerca de 15%, enquanto carnes (aves, suíno e bovinos) ficam com o restante de 75%. O consumo per capita no país ainda é muito baixo, enquanto a média no mundo é de 16kg/ano, no mercado nacional a média é de 7kg/ano. A quantidade é muito inferior à recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 12kg/ano.

 

 

pesca

Diário de Natal

20/09 05:07

Ministro propõe reserva de emendas para obras

 

     A bancada federal esteve reunida, ontem, com o ministro da Pesca, Altemir Gregolin, para discutir projetos do setor para o estado. A reunião contou com a presença do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB), dos deputados federais Felipe Maia (DEM) e Fábio Faria (PMN), e as deputadas federais Sandra Rosado (PSB) e Fátima Bezerra (PT). O ministro apresentou as perspectivas para o setor até 2011 e pediu apoio dos parlamentares através da destinação de emendas individuais e de bancada para projetos de pesca. Entre os projetos prioritários citados por ele, estão a aquisição de equipamentos para o terminal pesqueiro de Natal e estruturar a cadeia produtiva da pesca. Gregolin também apresentou outros projetos específicos para o estado, como a implantação de Centros Integrados da Pesca Artesanal e Aquícola na praia da Redinha; Terminal Pesqueiro de Areia Branca; unidades de ensino pesqueiro e Aquícola em Macaíba e unidades demonstrativas de Aqüicultura no médio e alto oeste, Vale do Assu e Seridó. Gregolin destacou o projeto do terminal pesqueiro de Natal, fruto da união de emendas da bancada, orçado em pouco mais de R$ 13 milhões já está em processo de licitação. O deputado Felipe Maia foi o primeiro a falar, pediu uma contra partida do governo federal para ampliar os investimentos na pesca do estado, alegando que as emendas não são suficientes para suprir as necessidades do setor. O coordenador da bancada, deputado Fábio Faria, informou que o valor solicitado pelo ministro somam R$ 35 milhões. ‘‘Nós mostramos a nossa dificuldade porque, para as emendas individuais, os senadores e deputados já têm compromissos assumidos e, para emendas coletivas, temos outras prioridades. A ministra do Turismo, Marta Suplicy, já nos pediu emendas para o setor. Mas, assim que for encerrada a votação da CPMF, no Congresso, vou convocar uma reunião da bancada para que possamos discutir melhor essa questão’’, afirmou Fábio Faria.

 

 

pesca

Folha de São Paulo Restrito

20/09 04:11

Barcos se guiam pela mudança das marés

 

     Pescador ou não, todo maranhense acaba aprendendo um pouco sobre o movimento das águas. É que a maré muda quatro vezes ao longo do dia -e tão drasticamente que chega a oscilar oito metros entre a cheia e a vazante. Quando o rio está baixo, é possível caminhar quase dois quilômetros por lugares normalmente submersos. Por isso, nada de cinco minutos de lambuja na cama: os passeios de barco respeitam as marés.

     Josias Brandão, 38, já se acostumou a essa rotina. Pescador desde criança, sabe que, se sair depois das 9h do porto de Tutóia (MA), terá dificuldade para chegar de barco às ilhotas mais distantes do delta das Américas. "Se atrasar, acabo encalhado em algum lugar."

     Enquanto atravessa o rio Preguiças em busca da foz, ele fala sobre o consumo de maconha nas embarcações que vão para alto-mar. Vários guias comentam veladamente sobre essa prática e chegam a descrever detalhes, como o hábito de fritar as folhas em uma frigideira, para deixar a erva seca. "Nunca usei nem vi usarem, mas deve ter quem use, sim. O barco fica dois, três meses sem atracar. Tem gente que pira..."

     Quando o assunto é pesca predatória, no entanto, ele não poupa comentários. "Sou o cara mais chato que tem por aqui, ligo todo dia para a prefeitura para denunciar rede de arrasto. O mar é meu sustento, se eu não brigar por ele, ninguém briga."

     Toda vez que passa pelo mangue, ele observa os barcos de catadores, cada vez em menor quantidade. Segundo ele, isso acontece porque o catador não respeita o ciclo de reprodução do crustáceo. "Quem cata 150 caranguejos num dia, enfiando o braço no mangue, na época de acasalamento pega 500. Eles ficam na superfície, dando bobeira" lamenta. "Por isso que eu trago meus filhos para o mar sempre que posso. Daqui a pouco, acabou tudo."

     O saber de Josias é esse. "Da escola não sei quase nada." Danado mesmo é com as contas. "Um quilo de camarão custa de R$ 5 a R$ 6; se for do branco, chega a R$ 8. Peixe é mais barato, um quilo de espada sai por R$ 1 direto para o atravessador que, mal o barco volta do mar, já coloca a mão no peixe."

     Um comerciante do Ceará chega a comprar 120 mil caranguejos por semana. "Maranhense nem sabe o que é caranguejo." Se o mar estiver generoso, Josias consegue tirar entre R$ 300 e R$ 400 por mês, o que, com o salário de professora da mulher, dá apertado para manter os dois filhos. A rede de pesca custa uns R$ 2 mil. "Imagina quanto peixe e camarão eu tenho de pescar para comprar uma rede da simplezinha."

     Ã€s 17h, o pôr-do-sol tinge as nuvens com cores psicodélicas. A maré continua baixa, o que obriga Josias a manter o barco a cem metros do mangue. Desliga o motor e espera os guarás surgirem para um último lanche, mas os célebres pássaros vermelhos, nesse dia, resolvem comer em outras praças. "Agora que são estrelas, ficam fazendo doce", brinca Josias. (CC)

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Tribuna da Imprensa

20/09 03:46

Peixes no mar e na serra

 

      Pesquisa da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) - revela que o Rio é o Estado brasileiro que mais gosta de peixe, apresentando um consumo de 23kg por habitante/ano. Número maior do que o de muitos países desenvolvidos da Europa. Terceiro em produção, produz quase 70 mil toneladas de peixes. O primeiro é Santa Catarina (115 mil), seguido do Pará (cerca de 84 mil toneladas).

      A principal vantagem no consumo do pescado é o alto teor de gorduras benéficas para a saúde como o Ômega 3, que previne doenças coronarianas, avaliam os pesquisadores. Sendo amplamente divulgados os benefícios da carne do peixe para o consumo, principalmente de crianças e idosos, a procura nos mercados e restaurantes vem aumentando anualmente.

      Mesmo conhecido por suas carnes suculentas e grelhadas, o Demi-Glace, no Centro, vem investindo fortemente nos peixes, principalmente, no salmão e no linguado. A nova mania não aconteceu por acaso. A proprietária Marta Martins observou que a clientela, sempre preocupada com qualidade de vida, pedia carnes mais leves. E o resultado foi um cardápio com mais peixe.

      A chef Cida Araújo criou, então, três pratos de salmão e dois de linguado. Salmão com risoto ao molho balsÂmico (38,90); Salmão ao honey mustard, com purê de batata crocante e abobrinha (R$ 35,50) e Salmão ao maracujá, com arroz de amêndoas (R$ 36). Já o linguado vem grelhado sobre leito de palmito ao molho de castanha de caju e passas (R$ 35,80) e ao molho de tomate fresco, vinho branco, ervas, alcaparras e azeitonas pretas.

      A rede La Mole, especializada em massas, rendeu-se, também, aos pescados, oferecendo dois pratos: Salmão grelhado com molho de alcaparras e creme de espinafre (R$ 25,50) e o Filé de tilápia com capponata de legumes, preparado no cartoccio e temperado com manjericão e azeite extravirgem.

      E no Pestana, o restaurante Cais da Ribeira aposta no bacalhau e no polvo. A chef Sabrina Mahler, que dirige também a cozinha da filial do hotel em Angra, preparou vários pratos com destaque para o bacalhau com natas e vinho do Porto branco e a entrada de polvinho frito (R$ 25): "Dois pratos que não vão deixar nunca mais o cardápio da casa", promete o maître Cláudio Barboza.

      No mesmo bairro, um festival inteiro para se apreciar o custáceo mais querido do Brasil. É tempo de camarão no Spaccanapoli, que apresenta, até o final do mês, um menu-degustação com cinco pratos a R$ 70, por pessoa. Entre as receitas do chef Gino Solamena, Risotto al gamberi.

      Na Região Serrana, hotéis, pousadas e restaurantes começam a investir na iguaria, criando festivais e outras atrações. O Hotel Bucsky, em Friburgo, aposta nas trutas. Festivais do peixe aportam para alegria dos comensais, durante a primavera. Nos fins de semana, as trutas podem ser degustadas em pastas e também no prato propriamente dito, com diferentes molhos. Muitas receitas, além das inusitadas trutas recheadas, saem da cozinha do chefíssimo Paulo Ezer. Os peixes são da região e estão sempre frescos.

      Na área de proteção ambiental da Serrinha, uma enorme criação de trutas é a atração do local. O restaurante Trutas do Rocio, na Serra das Araras, em Petrópolis, tem só 20 lugares, mas todos bem distribuídos por mesas feitas de troncos de madeira de onde se vê a cozinha integrada. As trutas da casa são criadas ali mesmo em tanques alimentados por água cristalina da serra. Entre inúmeras opções de pratos estão o bolinho de aipim com truta defumada e a truta com molho de amêndoas, alcaparras, laranja e alho-poró. É possível também comprar e levar para casa.

      Na Bocaina, localizada na Serra do Mar, entre Rio e São Paulo, a maior área preservada de mata atlÂntica, a Pousada Estalagem oferece o filé de trutas ao molho de amêndoas, champignon e alcaparras. Os visitantes e hóspedes podem apreciar a culinária local debruçados na vista espetacular da represa.

 

 

 

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Folha de Rondônia Política

20/09 03:12

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