Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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Retiradas mais de duas toneladas de peixes mortos em lagoa

Retiradas mais de duas toneladas de peixes mortos em lagoa no

 Rio de Janeiro

 

 

 

Mais de duas toneladas de peixes mortos apareceram no dia 30 de dezembro na Lagoa de Araruama, que cobre cinco municípios da Região dos Lagos. Somente na Praia Seca, em Araruama, foram recolhidas mais de uma tonelada de peixes mortos. A outra quantidade, a maioria savelhas e perumbebas, foi recolhida nos municípios de São Pedro da Aldeia e Iguaba Grande. De acordo com o presidente da Colônia de Pescadores de São Pedro da Aldeia, Haroldo Pinheiro, essa nova mortandade pode ter sido provocada pelo forte calor e o excesso de chuva na região, que baixa a salinidade da água e diminui a oxigenação da lagoa.

 

Em janeiro de 2009, mais de 400 toneladas de peixes morreram na Lagoa de Araruama, provocando o maior desastre ecológico na região.A mortandade revoltou os pescadores da região, que na tarde do dia 24 de janeiro levaram um caminhão cheio de peixes mortos para a porta da concessionária ProLagos, responsável pelo sistema de água e pela captação e tratamento de esgotos em toda a região. A concessionária tem permissão para abrir as comportas e despejar esgoto na lagoa toda vez que a estação de tratamento estiver operando acima da capacidade normal. A ProLagos informou, na ocasião, que teve de optar pelo procedimento por causa do excesso de chuvas no início do ano.

Fonte:Carbono Brasil

 

 

 

 

Prefeitura irá recuperar trapiches pesqueiros e construir novos

 

 

 

Os trapiches públicos pesqueiros do Rio Grande serão recuperados em 2010 pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Pesca (SMP). Além da recuperação serão construídos novos. O projeto de autoria do Executivo Municipal foi aprovado pelo Ministério da Aquicultura e Pesca (MPA), em Brasília. O valor da obra chega a R$ 632,7 mil, com recursos do governo federal e contrapartida da Prefeitura. O titular da SMP, Jandir Martins, informou que a previsão é de que a obra comece já no início do ano. A intenção é recuperar 31 trapiches públicos e construir outros seis novos. O projeto consiste na substituição das atuais estruturas de madeira destes locais, atingidas pelo molusco Bankia fimbriatula, que causa sua deterioração, por trapiches com apoio em pilares de concreto e PVC. Conforme o secretário, as estruturas de concreto e PVC garantem uma vida útil maior aos trapiches, sem se esquecer da questão ambiental. Além de facilitar o acesso aos pescadores, estes locais garantem a segurança das embarcações.

 

 

Também protocolado pelo prefeito Fábio Branco em agosto, continua tramitando no MPA o projeto de construção de um terminal pesqueiro público na 4ª Seção da Barra. Pela proposta, o local terá capacidade para atracação de 80 embarcações de pequeno e médio porte, junto à orla do estuário da Lagoa dos Patos, além de um galpão para acondicionamento do material de pesca e manejo do pescado. A iniciativa prevê ainda a construção de uma fábrica de gelo junto ao entreposto, com capacidade de produção de 60 toneladas/dia e de uma cÂmara fria para estocagem de 100 toneladas de pescados.

 

 O custo do empreendimento gira em torno de R$ 4,6 milhões. Conforme o secretário municipal da Pesca, esse projeto, por ser de maior porte, é bem mais complexo e depende ainda de vários estudos, como os de impacto ambiental. O prefeito Fábio Branco comentou que a construção do entreposto e a recuperação dos trapiches visa a dar mais condições aos pescadores artesanais e aos empresários do setor, gerando mais renda e emprego para a comunidade local. A pesca artesanal envolve hoje cerca de três mil famílias no Rio Grande. O Município é responsável por uma grande fatia do pescado consumido no País.

Fonte:Jornal Agora

 

 

 

 

Novos limites mínimos para pesca em vigor

 

 

 

Os novos tamanhos e pesos mínimos para a captura de goraz, congro e boca negra nos mares dos Açores entraram a 1 de Janeiro vigor, numa decisão do governo regional que divide os pescadores do arquipélago. Para o governo, esta medida justifica-se com a necessidade de ``suster o declínio da biodiversidade´´ nas águas do arquipélago, o que os pescadores aceitam, apesar de se dividirem quanto aos novos limites fixados.A partir deste ano, os tamanhos e pesos mínimos permitidos passam a ser de 250 milímetros ou 250 gramas para o boca negra, 1300 milímetros ou 5000 gramas para o congro e 300 milímetros ou 400 gramas para o goraz.

 

Para Liberato Fernandes, presidente da Cooperativa Porto de Abrigo, que representa pescadores e armadores de S. Miguel, ``o governo tomou uma decisão acertada´´ para a preservação das espécies, ainda que os profissionais do sector não estejam totalmente de acordo quanto aos novos mínimos fixados.A concordÂncia com a medida do governo existe apenas nos limites fixados para o boca negra, enquanto a divergência relativamente aos valores para o goraz assume especial significado, já que os profissionais de S. Miguel entendem que os mínimos deveriam ser inferiores.A proposta da Porto de Abrigo era de 250 milímetros ou 300 gramas, tendo o governo fixado os limites mínimos em 300 milímetros ou 400 gramas.

 

Esta divergência assume particular importÂncia porque o goraz é uma espécie cuja captura tem um peso significativo nos rendimentos dos pescadores, o que justifica a necessidade de a proteger. ``O goraz é a espécie que dá mais rendimento aos pescadores de pesca de anzol, representando cerca de 30 por cento do seu rendimento global´´, salientou Liberato Fernandes. As divergências dos pescadores de S. Miguel relativamente à decisão do governo ainda são maiores no que se refere aos limites fixados para o congro. ``A portaria do governo é um exagero´´, frisou o presidente da Porto da Abrigo, recordando que o limite mínimo a nível nacional é de 580 milímetros, os pescadores de S. Miguel propuseram 1000 milímetros e o governo fixou 1300 milímetros.

 

A Federação das Pescas dos Açores, de que Liberato Fernandes também é presidente, não tomou posição sobre este assunto devido à impossibilidade de ouvir as associações de pescadores de todas as ilhas em tempo útil. Este responsável admitiu, no entanto, que existem ``opiniões diferentes´´ entre os pescadores das várias ilhas, atendendo às especificidades da pesca em cada local. Na prática, os pescadores açorianos estão todos de acordo com a necessidade de se adoptarem medidas para proteger as espécies, mas dividem-se quanto aos limites que devem ser fixados.

 

A decisão do governo é, no entanto, válida para todos, abrangendo as capturas efectuadas por embarcações registadas nos portos dos Açores, seja em actividade de pesca comercial ou meramente lúdica. Nos Açores existem actualmente 697 embarcações de pesca licenciadas, distribuídas por 46 portos e 15 núcleos de pesca nas nove ilhas do arquipélago.

Fonte:A União

 

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Região Sul Chuí a Laguna

 

 

 

Previsão para  Segunda-feira, ventos de NE, força 3 a 4 e rajadas de 60 km/h. Ondas de E a NE de 1.0 a 1.5 m e picos de 2.0 m, os poicos mais altos ao sul de Mostardas. Sol com nuvens e condições de pancadas de chuva entre principalmente na tarde e noite, co a intensificação de áreas de baixa pressão.

 

Terça-feira, ventos de NE a NW, força 3 e rajadas de 50 a 60 km/h. Ondas de NE de 0.5 a 1.0 m e picos de 1.5 a 2.0 m. Tempo encoberto com chuva forte por alguns momentos. Risco de temporal com descarga elétrica na área de pesca.

 

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Região Norte Laguna a Paranaguá

 

 

Previsão para Segunda-feira, ventos de SE a NE, força 2 a 3 e rajadas de 30 a 40 km/h. Ondas de SE a E de 0.5 m e picos de 1.5 a 2.0 m. Muita nebulosidade e condições de chuva isolada à noite em toda a área de pesca.

 

Terça-feira, ventos de NE a N, força 3 e rajadas de 40 km/h. Ondas de E a NE de 0.5 m e picos de 1.5 m. Mais nuvens pela manhã, presença de sol e tempo mais encoberto com chuva a partir da tarde em toda a área de pesca.

Fonte: Epagri/ Ciram.