Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

Notícias

Peixe vende mais com alta da carne; exportações da lagosta em queda; ações para conservação das toni

CLIPPING SINDIPI II

ITAJAÍ, 23 DE DEZEMBRO DE 2007

 

 

Peixe vende mais com alta da carne; exportações da lagosta em queda; ações para conservação das toninhas; Projeto de recifes artificiais no RS.

 

 

pesca

Pernambuco.com

22/12 22:16

Peixe vende mais com alta da carne

     a da carne CONSUMO // Empresas do mercado de pescados apontam para crescimento entre 15% e 20% das vendas do item na região Nordeste Mirella Falcão Da equipe do Diario O aumento no preço da carne bovina está favorecendo a venda de peixe. Enquanto o quilo da carne está custando em média R$ 12, alguns peixes nobres como o salmão podem ser encontrados por R$ 9,98. O peixe ainda está em vantagem porque a ave, o primeiro substituto da carne bovina, também teve alta de 10%, segundo a Associação Pernambucana de Supermercados (Apes). Empresas do mercado de pescados apontam para crescimento entre 15% e 20% da venda do item na região Nordeste. Segundo Geraldo Silva, presidente da Apes, no último trimestre do ano, o preço da carne bovina acumulou alta de 12% por conta do aumento das exportações do item. 'A ave estava sofrendo queda desde julho, mas a partir de setembro começou a subir pela menor oferta do item do mercado', conta. Silva diz que o mercado já espera uma grande queda do consumo em dezembro. 'Normalmente, o consumo neste mês diminui 10%, mas acredito que neste ano esse índice será maior pois a tendência é que o preço da carne se mantenha', conta. A saca do milho praticamente dobrou de preço nos últimos meses devido a menor produção e a maior utilização do produto na fabricação de etanol em países como Estados Unidos. 'Isso motivou um acréscimo no preço das aves e dos suínos, que consomem essa ração. As exportações de aves também aumentaram, o que diminuiu a oferta neste ano. Inclusive recebemos uma menor quantidade de peru e chester para as vendas deste Natal', declara Silva. O peixe, no entanto, está abarrotando a área de frios dos supermercados. De acordo com Carlos Frederico Duarte, representante comercial da Qualimar Pescados, houve um aumento da produção devido a disseminação de técnicas mais desenvolvidas de pesca e da criação em cativeiro. A queda do dólar também influenciou a ampliação da oferta. 'Antes os nossos melhores pescados eram exportados. Com a menor cotação do dólar, não está compensando mais exportar. Por outro lado, isso favoreceu a entrada de peixes importados, o que aumentou a concorrência no mercado interno', declara. Aproveitando o momento, a indústria de pescados está com lançamentos para um preparo mais prático do peixe, como o bacalhau saithe sem sal, que ainda custa a metade do produto tradicional, R$ 18,98 (o quilo). O engenheiro Fernando Castor, 56 anos, ficou surpreso com o preço do salmão nesta semana. O quilo estava R$ 9,98. 'Há muito tempo passei a consumir apenas a carne de peixe por ser mais saudável. Mas o salmão era absurdamente caro por ser importado. O preço melhorou bastante', conta. De acordo com o diretor de vendas da Netuno, Eduardo Lôbo, 'quatro proteínas brigam pelo consumidor hoje: carne bovina, ave, suíno e peixe. Como as três primeiras sofreram alta e os peixes estão com preços melhores, o consumidor está migrando para os pescados, principalmente a baixa renda'. Enquanto a maminha está custando R$ 27, o quilo da tilápia é R$ 15. A pescada branca por R$ 7 está mais barata que a carne bovina tipo chã de dentro, que em média está saindo por R$ 8. Essa migração do consumo já foi registrada por alguns supermercados, como o Carrefour. Segundo o diretor regional de alimentos perecíveis da rede, Geraldo Cosentino, 'no último trimestre, o consumo cresceu entre 15% e 20% nas nossas lojas do Nordeste. Inclusive, estamos ampliando a área de pescados frescos em relação aos peixes congelados'.

pesca

Folha de Londrina Últimas

23/12 13:04

Polícia apreende 330 kg de camarão e material de pesca

     A força-tarefa, formada pelo Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, Polícia Federal e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), apreendeu dois barcos e recolheu 330 quilos de camarão, pescados em período de defeso, época em que é proibida a pesca. A apreensão ocorreu na noite de sexta-feira (21), em mar aberto, quase na divisa do Paraná com São Paulo. Dois pescadores, que já contavam com diversas denúncias junto a órgãos ambientais por pesca irregular e venda ilegal de camarão, foram presos e podem pegar de um a três anos de detenção.

      As duas embarcações transportavam camarão sete barbas. De acordo com a Instrução Normativa número 91 do Ibama, é proibida a pesca de camarão entre 1.º de outubro a 31 de dezembro. Além do camarão, foram apreendidas três redes e portas de arrasto. Os pescadores foram autuados pelo Ibama em R$ 3.900,00. Por estarem irregulares, as embarcações também foram retidas e entregues para a Capitania dos Portos, em Paranaguá, para as devidas providências.

      Denúncias de danos ao meio ambiente podem ser feitas para a Força Verde pelo número 0800 643 0304.

     

 Redação Bonde Londrina

aqüicultura

Correio do Povo (RS)

23/12 05:33

Aqüicultura esbarra no beneficiamento

     Estudo do Grupo Integrado de Aqüicultura e Estudos Ambientais (GIA) da Universidade do Paraná indicou que a falta de estruturas de beneficiamento de pescado é um dos principais entraves para o desenvolvimento do setor no país. Foi constatado que as fábricas se resumem a poucas filetadoras de peixes e processadoras de camarão e mexilhões. Com isso, o pescado chega ao mercado sem estar devidamente limpo e pronto para o preparo.O pesquisador Antônio Ostrensky destaca que o segmento é um dos poucos em que o consumidor ainda precisa limpar o produto em casa.

 

 

 

pesca

Prefeitura de Itapema - SC Notícias

23/12 02:59

Comerciantes devem se cadastrar no Serviço de Inspeção Industrial e Sanitária até o dia 31

     A Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca, relembra aos interessados que, de acordo com a Lei n o 2.448, de 1º de março de 2007, que instituiu o Serviço de Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal no Município de Itapema, todos os estabelecimentos que comercializam, manipulam, abatam, beneficiam, embalam, transformam, envasam, acondicionam, depositam e industrializam carne, leite e todos os seus subprodutos e derivados, mel e seus derivados, pescados e afins, ovos e outros produtos de origem animal, devem possuir registro no órgão especializado, sob pena de sofrer apreensões, multas, punições e até mesmo detenção. O prazo para requerer ou regularizar o registro no Serviço de Inspeção Industrial e Sanitária encerra no dia 31/12/2007; e após este período, os estabelecimentos que não se regularizarem estarão sujeitos à notificação, autuação e até mesmo apreensão dos produtos irregulares. Maiores informações pelo telefone 3268-2845.

 

 

pesca

Página 20 Capa

23/12 02:43

Apoio ao desenvolvimento do interior

     Deputada Perpétua Almeida (PC do B) alocou emenda de R$ 250 mil para renovação da frota pesqueira de cinco municípios no Orçamento Geral da União (OGU) 2008.

      Serão contemplados através das cooperativas de pescadores os municípios de Cruzeiro do Sul, Manoel Urbano, Bujari, Tarauacá e Rodrigues Alves.

      O objetivo é incentivar a pesca que sempre foi uma das principais atividades econômicas da Região, e seu alimento básico. No Acre cerca de 5 mil famílias sobrevivem dessa atividade.

      A pesca é uma das atividades humanas mais importantes na Amazônia, constituindo-se em fonte de alimento, comércio, renda e lazer para grande parte de sua população, especialmente a que reside nas margens dos rios de grande e médio porte.

      O próprio processo de colonização dessa região, desencadeado a partir dos séculos XVII e XVIII é, em certa medida, o reflexo da importÂncia dos rios e dos recursos pesqueiros na vida do homem amazônico.

      Mesmo em épocas mais remotas, há cerca de oito mil anos, quando a região era explorada apenas pelos índios, os peixes já se constituíam em recursos naturais importantes para a manutenção das populações humanas.

      É práticamente impossível determinar com precisão o potencial pesqueiro da bacia Amazônica, entretanto, cálculos já divulgados dão conta de valores situados entre 270 mil e 902 mil toneladas/ ano, com base num rendimento médio de 40 a 60 kg/ ha/ ano. O Acre produz cerca de 3,5 mil toneladas de pescado ao ano, somando-se a pesca artesanal 1,6 mil toneladas e a criação de peixes.

      Essa nossa diversidade contribui para que a nossa seja a região que mais tem chamado a atenção do mundo e enfrentado os maiores desafios para se desenvolver de forma harmônica e sustentável" disse a deputada.

      Apesar das limitações de estimativas desse tipo, há um dado importante a considerar, que é justamente o fato de o potencial ser bem maior que a produção real atual, em torno de 200 mil toneladas/ ano, segundo estudos científicos.

      Tomando-se o preço médio do pescado, no início da cadeia de comercialização, a um valor médio de um dólar/ quilo, bem como o valor de 3,2 milhões oriundos do comércio de aproximadamente quinze milhões de peixes ornamentais, chega-se a mais de duzentos milhões de dólares/ ano no comércio pesqueiro amazônico.

      Bem mais significativo que esses valores financeiros, no entanto, é o número de pessoas que se dedicam à pesca como meio de subsistência, pois praticamente todas as famílias interioranas participam da atividade pesqueira.

      Assim, a pesca na Amazônia não é somente uma atividade comercial ou fonte de renda e alimentação, mas uma expressão cultural de suma importÂncia.

      No caso da pesca, praticamente toda a produção dos barcos pesqueiros é acondicionada, transportada e vendida em gelo. Como não há infra-estrutura suficiente para isso, ocorre normalmente que os peixes de segunda categoria capturados acabam sendo desbaratados ou mesmo lançados fora para ceder lugar às espécies mais importantes capturadas simultaneamente ou num momento posterior.

      Estimativas informais dão conta de até 30% de estrago do pescado, por atitudes desse tipo. . implementação de modelos alternativos capazes de contribuir para o aprimoramento da gestão dos recursos pesqueiros da região .

      "Precisamos encontrar o equilíbrio entre as duas principais vertentes políticas e socioeconômica, que tem de um lado a vertente produtivista orientada pelo mercado e de outro, a preservacionista, onde a floresta é vista como um santuário. Para nós a floresta é vida, tanto que deve ser preservada, mas também é fonte de vida, que nos fornece o que precisamos", esclareceu a deputada ao falar sobre os incentivos a pesca.

      "Não somos a favor de medidas extremas. Queremos o desenvolvimento e o bem estar de toda a população, mas com a responsabilidade de causar o menor impacto negativo possível, e isso se aplica também à atividade pesqueira. Os pescadores precisam também auxiliar contra o desmatamento das matas ciliares, a destruição de nascentes, o assoreamento, a poluição e o represamento de rios", alertou Perpétua.

      A ordenação da pesca deveria fomentar a manutenção da qualidade, a diversidade e a disponibilidade dos recursos pesqueiros em quantidade suficiente para as gerações presentes e futuras, no contexto da segurança alimentar, o alívio da pobreza e o desenvolvimento sustentável. As medidas de ordenação deveriam assegurar a conservação não somente das espécies objeto da pesca, mas também daquelas outras pertencentes ao mesmo ecossistema, dependentes ou associadas a elas.

      "Portanto, um dos maiores desafios que se apresenta a nós, é garantir a sustentabilidade também na pesca, através do assessoramento e apoio às cooperativas e organizações sociais, para torná-las autônomas, solidárias e produtivas", justificou a deputada comunista.

      Os municípios, e os pescadores já estão fazendo sua parte. Manoel Urbano por exemplo, realizou este ano, a 1a Feira do Pirarucu Manejado, que criou 11 pratos a base de pirarucu. No Estado, existem dois grandes pólos de aquicultura e pesca -o Panorama e o município de Bujari, que se tornará referência para as demais regiões.

     

aqüicultura

Universidade Católica de Goiás Notícias

23/12 01:42

UCG tem quatro projetos de cooperação aprovado pela Capes

     NF). O resultado foi divulgado, neste dia 17. A relação é a seguinte: -Desenvolvimento de ferramentas moleculares e levantamento da variabilidade genética em espécies nativas do Cerrado: vinculado ao Mestrado em Genética, com coordenação de Mariana Pires de Campos Telles e tendo como instituição de ensino superior (IES) associada a Universidade Católica de Brasília.

      -A consolidação do mestrado profissional para o desenvolvimento da aqüicultura no Estado de Goiás, com ênfase para tecnologias de produção do tambaqui (Colossoma Macropomum) : vinculado ao Mestrado em Tecnologia em Aqüicultura Continental, com coordenação de Delma Machado Cantisani Pádua e tendo como IES associada a Universidade Estadual Paulista (Unesp).

      -Biotecnologia industrial farmacêutica: vinculado ao Mestrado Profissional em Tecnologia Farmacêutica, com coordenação de Hamilton Napolitano Barbosa e tendo como IES associada a Universidade de São Paulo (USP).

      -Avaliação da resistência primária genotípica em indivíduos recém infectados ou com infecção estabelecida pelo HIV em Goiás: vinculado ao Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde, com coordenação de Irmtraut Araci Hoffmann Pfrimer e tendo como ies associada a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

      O Procad-NF tem o objetivo de apoiar projetos conjuntos de ensino e pesquisa, em instituições distintas, que estimulem a formação pós-graduada, a mobilidade docente e discente e a fixação de pesquisadores-doutores nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

      Os projetos terão duração e financiamento de quatro anos, com possibilidade de ampliação para cinco anos, sem implicar em complementação financeira. A previsão orçamentária, por projeto, ficou em torno de R$ 250 mil, para os quatro anos previstos, para o conjunto das IES participantes.

 

pesca

Trigo

22/12 13:49

Cooperativas exportam 23% a mais este ano

     "A produção foi normal e os preços a partir de agosto cresceram muito por conta de problemas climáticos da Europa", diz o presidente da Coamo, José Aroldo Galassini. Segundo ele, o destaque continuam sendo as exportações de soja em grão, óleo e farelo, e o milho, que somados contabilizaram R$ 420 milhões.

      Para o próximo ano a perspectiva é ainda melhor. "Esta safra que está plantada tem um custo de produção mais baixo; se os preços atuais de confirmarem, teremos um ótimo ano. O produtor se capitalizou, pagou as contas, esperamos um crescimento muito bom", afirma Galassini.

      A Coamo começou com 79 agricultores e hoje conta com mais de 20 mil cooperados que atuam nos Estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina e possui mais de 3% da produção agrícola do Brasil.

      Aurora Alimentos: O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e diretor administrativo e financeiro da Aurora Alimentos, Neivor Canton, atribui à alta das cotações no mercado externo o aumento do faturamento em 2007 que deve chegar a R$ 2,3 bilhões, superando o R$ 1,7 bilhão registrado no ano passado. "O que tivemos de especial foi um comportamento mais animador na área de avicultura, principalmente no mercado externo, que foi a nossa alavanca de crescimento", avalia Canton.

      O aumento do volume comercializado no Brasil também é apontado como um dos fatores de crescimento. Para isso a empresa investiu na ampliação da capacidade total de abate e no primeiro trimestre de 2008 irá iniciar a construção de mais uma fábrica, no Município de Canoinhas, em Santa Catarina, que irá abater 300 mil aves por dia.

      Para a construção da nova planta será necessário um investimento da ordem de R$ 427 milhões que serão aplicados na forma de recursos próprios e financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

      A Aurora é uma central de 17 cooperativas que englobam 60 mil produtores. "Nosso modelo está embasado na valorização dos produtores, que, na forma de cooperativa, conseguem se manter competitivos na sua atividade", afirma Canton.

      Mercado: Em 2007, os Estados Unidos deixam de ser o principal destino das commodities exportadas pelas cooperativas e o Brasil ganhou mercado nos Emirados Árabes, na Holanda e na China, que passa a ser agora o maior importador. A queda das vendas para o mercado norte-americano foi de 30% só nos primeiros nove meses do ano, enquanto a Holanda e os Emirados Árabes avançaram 121,6% e 112,7%, respectivamente. Somados, os dois países importaram US$ 478,2 milhões.

      Com a previsão de redução na produção de carnes em 2008 as vendas dos produtos desse setor devem crescer ainda mais. O conselheiro de Agricultura, Pesca e Alimentação da Embaixada da Espanha, Jesús Salas Zapatero, e o representante da União Européia em Bruxelas na área de suínos, Jordi Ciuraneta i Riu, se reuniram ontem com o superintendente adjunto do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Nelson Costa, para negociar sobre uma futura parceria com as cooperativas do Paraná.

      Fonte: DCI - Diário do Comércio & Indústria

 

 

Secretaria Especial de Aqüicultura

Diário do Nordeste Negócios

22/12 07:55

Exportações continuam em queda

     Apesar da queda no volume exportado, o faturamento cresceu 12,68%, nos 11 primeiros meses deste ano Em crise há mais de dez anos, as exportações da lagosta continuam em queda. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, as vendas externas do crustáceo recuaram 1,12%, em relação ao mesmo período de 2006. Em compensação, o faturamento cresceu 11,68% no mesmo período em análise, devido ao aumento no preço do quilo do crustáceo, que saltou este ano de US$ 38 para U 42, equivalente a 10,5%. ´Se fecharmos o ano com o mesmo volume exportado do ano passado, já será uma vitória´, estima o assessor especial da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da (Seap), Elói de Sousa Araújo, ao avaliar os números do Sistema Alice, que aponta as exportações do setor. Apesar da menor quantidade exportada, ele avalia como positivo o resultado, já que este ano o período do defeso da lagosta foi 45 dias superior ao aplicado em 2006. Os resultados das exportações também foram considerados positivos pelo ministro da Pesca, Altemir Gregolim, que ontem esteve em Fortaleza, prestigiando o encerramento do primeiro módulo dos cursos de alfabetização e qualificação profissional de pescadores de lagosta. No Ceará, cerca de 300 pescadores concluíram o curso de alfabetização. Na oportunidade, Gregolim fez um rápido balanço do projeto de reordenamento da pesca iniciado este ano. Entre os resultados apontados, ele citou a elevação de mil para três mil no número de barcos licenciados, a regularização de 15 mil pescadores e o recolhimento, mediante pagamento, de 12,5 mil quilômetros de redes (caçoeiras), para serem substituídas por manzuás. ´Implantar esse reordenamento foi o nosso maior desafio, porque há mais de dez anos vivíamos em crescente prática predatória da lagosta´, declarou o ministro. Conforme disse, a ação só foi possível devido a um acordo com representantes de toda a cadeia produtiva do crustáceo e o governo federal. ´Ou faríamos um acordo agora, onde todos teriam de ceder, ou entrávamos (a pesca da lagosta) em colapso´, declarou Gregolim, diante de pescadores entusiasmados com a alfabetização, mas insatisfeitos com o número de profissionais regularizados e de embarcações licenciadas. O ministro reconhece as queixas dos pescadores, mas disse que o reordenamento era necessário para deflagrar o processo de recuperação da produção lagosteira no País. Ele alerta no entanto, que o incremento na produção só deve começar a ocorrer daqui a uns cinco anos. ´O ciclo de reprodução da lagosta é de três anos e seis meses´, lembra Elói Araújo. Ambos reconhecem que sem fiscalização mais eficiente dos barcos ´piratas´, todo o projeto pode naufragar.

      LICENCIAMENTO Pescadores mostram insatisfação Representados pelo pescador Raimundo de Sena Soares, os cerca de 300 concludentes do curso de alfabetização, manifestaram ontem à tarde, durante a solenidade na Universidade Estadual do Ceará (Uece), insatisfação quanto aos três mil barcos licenciados para a pesca da lagosta no ano que vem, após o defeso, e quanto a regularização de apenas 15 mil pescadores para a captura do crustáceo. A categoria pediu ainda, aposentadoria aos 55 anos de idade e o pagamento do seguro desemprego, para os participantes do curso. Sem licença para pescarem lagosta, os concludentes começaram a receber ontem, R$ 380,00, por um período de três meses. Em contrapartida, não terão direito a seguro desemprego em 2009, mesmo ficando desocupados e sem carteiras assinadas, no próximo ano. ´Eu acho que isso não está certo´, protestou Soares. Ele disse que ainda não sabe o que vai fazer para alimentar a família após fevereiro, quando irá receber a última parcela de R$ 380,00. ´Vou procurar emprego nos barcos registrados, ou pescar peixe com linha´, declarou Soares. Diante dos pedidos, o ministro falou que novas licenças e regularizações serão analisadas, mas para 2009.

      Carlos Eugênio Repórter

Secretaria Especial de Aquicultura

 

Jornal Agora RS Geral

22/12 06:59

Projeto de recifes artificiais é incluído no plano de pesca do RS

     O projeto de implantação de Zona de Proteção Marinha (ZPM) na costa oceÂnica da região do Rio Grande, que consiste na construção de recifes artificiais, foi apresentado pelo vereador Jair Rizzo, recentemente, à atual chefe do escritório regional da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap/RS), Miriam Bozeto. E teve boa receptividade. Tanto que Miriam Bozeto o apresentou como modelo na reunião dos coordenadores da Seap/RS, ocorrida durante esta semana, na qual foi feito o planejamento da Seap para a pesca no Estado no período de 2008 a 2011. Segundo ela, trata-se de um projeto muito bom e o planejamento realizado nesta semana tinha como meta propostas de alternativas para redução da pesca predatória, como os recifes artificiais. Assim, a proposta de implantação de ZPM foi incluída no plano traçado pelos coordenadores da Seap, que será encaminhado a Brasília para avaliação. Ela apenas solicitou o acréscimo de algumas informações importantes no projeto, como o valor necessário para sua implementação. "O nosso parecer é favorável", salientou. O projeto, apresentado ao vereador pelo Instituto de Preservação Ambiental e Cultural (IPAC), já vem tramitando na Seap e no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília, desde 2006. A proposta é criar uma espécie de Banco Genético natural, com condições especiais para garantir a reposição do estoque de peixes, mantendo o nível econômico da atividade pesqueira na região. A implantação da ZPM é prevista para três pontos: área frontal ao Parque Nacional da Lagoa do Peixe; entorno dos Molhes da Barra do Rio Grande, e área frontal à Estação Ecológica do Taim. Os recifes artificiais idealizados no projeto consistem em cubos de concreto, com aberturas circulares, fixados no fundo do mar e sinalizados com bóias. Os cubos acabarão abrigando diferentes espécies e servirão como locais para reprodução destas e obstáculos no fundo do mar, evitando a ação das redes de arrasto. Rizzo informou à Miriam Bozeto sobre sua intenção de realizar, em março, uma audiência pública para discutir a viabilidade do projeto e ela pediu para ser convidada a comparecer. Ela também orientou o vereador a fazer contato com os deputados da região buscando conseguir recursos, por meio de emendas parlamentares para a viabilização da proposta. "Em 2008, já vou fazer estes contatos", falou o vereador, acrescentando entender que a ZPM também poderá receber recursos de compensações ambientais de empreendimentos desenvolvidos na região. Carmem Ziebell

piscicultura

 

ComuniWeb Índice Geral

21/12 15:48

Piscicultura ganha investimentos

     O setor de piscicultura no DF vai receber mais investimento. O governo federal e o GDF assinaram nesta semana acordo para a liberação de recursos, num total de R$ 493 mil para investimentos.

 

 

pescados

Agência de Notícias Brasil-Árabe Últimas Notícias

21/12 14:08

Omã vai ampliar infra-estrutura aeroportuária

      Mascate (Omã) – O governo de Omã deu início este ano a um plano para construir novos aeroportos no país e ampliar os que já estão em operação. O investimento específico nestas obras não foi informado.

      Segundo o governo do país árabe, a ampliação do Aeroporto Internacional de Seeb, em Mascate, é o principal projeto, com previsão para término em 2010. Será construído um novo terminal, ampliando a capacidade do aeroporto para 12 milhões de passageiros ao ano, também há planos para fazer do aeroporto o maior da região. Em 2006, segundo a página de internet da Empresa de Administração Aeroportuária de Omã (OAMC), passaram por Seeb 4,8 milhões de passageiros e 99,6 mil toneladas de carga.

      Já o Aeroporto Internacional de Salalah, no sul do país, será ampliado e receberá um terminal capaz de receber dois milhões de passageiros ao ano, com planos para expansão futura para 10 milhões, segundo informa a OAMC. Em 2006 o aeroporto recebeu 303 mil passageiros e 1,5 mil toneladas de carga.

      O país também está construindo três novos aeroportos: Sahar, na cidade de Al-Batena, no norte de Omã; Al-Daqm no centro do país; e Ras Al-Had, no leste. O objetivo por trás da construção destes aeroportos é ampliar as atividades turísticas e econômicas em todo o país.

      Perfil Omã é um país árabe localizado no extremo leste da Península Arábica. Ele faz fronteira com a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Iêmen e é membro do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Liga dos Estados Árabes. Sua economia é baseada na exportação de petróleo.

      O país tem população de 2,6 milhões de pessoas, Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 34,7 bilhões e renda per capita de US$ 16 mil. Em 2006, segundo informa o World Factbook, o país exportou o equivalente a US$ 21,2 bilhões (incluindo petróleo, pescados, metais e produtos têxteis, além dos produtos reexportados pelo país) e importou US$ 9,9 bilhões (principalmente maquinário e equipamento de transporte, bens manufaturados, alimentos, animais vivos e lubrificantes).

      *Tradução de Mark Ament

 

 

pesca

Jornal Agora RS Geral

21/12 07:15

Centro Nacional lança ações para conservação das toninhas

     O Centro Nacional de Pesquisa, Conservação e Manejo de Mamíferos Aquáticos, órgão pertencente ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, lançou, na tarde de ontem, em Rio Grande, um pacote de ações objetivando a conservação das toninhas (pontoporia blainvillei). As ações serão realizadas em toda a área de ocorrência da espécie no Brasil - entre o Rio Grande do Sul e o Espírito Santo. A toninha é possivelmente a espécie de pequeno cetáceo mais ameaçada de extinção na região do AtlÂntico Sul Ocidental (ASO). No Rio Grande do Sul, a estimativa é de mais de 700 mortes por ano devido à interação com a pesca. Conforme o oceanólogo Henrique Ilha, essa espécie tem ciclo de vida frágil, pois vive muito na zona costeira - de cinco a 30 metros de profundidade - e interage com a pesca de redes de emalhe, uma vez que se alimenta de peixes, como a corvina e a castanha. E o Rio Grande do Sul é um ponto importante para ser trabalhado, tanto devido à pesca quanto por ter organizações de renome internacional na área de pesquisa e conservação. As ações anunciadas ontem incluem a contratação de um consultor para fazer um projeto de estimativa populacional e de mortalidade da espécie, em toda sua área de distribuição no Brasil; criação de projeto de Educação Ambiental; diagnóstico e proposta de áreas para criação de unidades de conservação, e apoio direto à estimativa populacional por sobrevôo e monitoramento de praia. Dentro desta proposta, o Centro Nacional, que conta com uma base junto ao Centro de Pesquisas do Ibama (Ceperg) em Rio Grande, está repassando R$ 130 mil ao Laboratório de Mamíferos Marinhos (Departamento de Oceanografia) e Museu Oceanográfico, ambos da Furg, a serem investidos no levantamento da estimativa populacional das toninhas, por meio de sobrevôos, entre Santa Catarina e Espírito Santo. "Vamos nos juntar à Furg para fazer os sobrevôos. Os recursos são provenientes de um programa de conversão de multas de empresas sísmicas (que fazem prospecções sísmicas para encontrar jazidas petrolíferas)", relatou o oceanólogo. A Furg iria fazer este levantamento populacional até Santa Catarina e, a partir do apoio financeiro do Centro Nacional, vai estendê-lo até o Espírito Santo. Durante o lançamento das ações, no auditório do Ceperg, foi assinado um termo de compromisso com a Furg neste sentido. Também foi repassada uma viatura (um Land Rover) ao Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (Nema) para uso no monitoramento de praia voltado aos mamíferos marinhos, especialmente às toninhas. "O Centro está renovando sua frota e doando uma viatura antiga ao Nema, pois precisamos ter presença na praia", destacou Henrique Ilha.

     

      A espécie

      A toninha vive cerca de 20 anos. Sua reprodução ocorre a cada dois anos. Tem gestação de 11 meses e amamenta durante nove meses. Sua alimentação principal é peixes. Concentra-se em áreas de cinco a 30 metros de profundidade e distribui-se entre o Rio Grande do Sul e o Espírito Santo. A estimativa da população que ocorre no Rio Grande do Sul é de 17 mil toninhas. Carmem Ziebell