Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

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Ministro da Pesca defende a adoção do pescado na merenda escolar

Ministro da Pesca defende a adoção do pescado na merenda escolar

Altemir Gregolin visitou o Centro de Pesquisa em Gastronomia da Anhembi Morumbi e ressaltou a importÂncia de receitas baratas e práticas

 

 

Altemir Gregolin, ministro da Pesca e Aquicultura, defendeu nesta quarta-feira (09.09) a inclusão do pescado nas 37 milhões de refeições que são servidas por dia na merenda escolar de todo o País, assim como a capacitação das merendeiras para execução de novas receitas com pescados. ``Gostaria que o pescado fosse incluído nas refeições escolares´´, disse. Gregolin admitiu que o peixe ainda é um item caro para o bolso do brasileiro, mas ressaltou a importÂncia do desenvolvimento receitas mais baratas e de fácil preparo. O peixe é fonte de vitaminas A, B e D, além de minerais como cálcio e fósforo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é recomendável o consumo mínimo de 12 quilos de pescado per capita/ ano. No Brasil ele não passa de 6,8 quilos.

 

 

As declarações foram feitas em sua visita em São Paulo, na Universidade Anhembi Morumbi por ocasião do lançamento da 6º Semana Nacional do Peixe, promovida pelo governo federal. Gregolin conheceu o Centro de Pesquisa em Gastronomia Brasileira da Anhembi Morumbi onde professores e alunos se colocaram à disposição para desenvolver um receituário de acordo com suas instruções. Durante a visita à Universidade, o ministrou provou o prato com costela de tambaqui e elogiou as iniciativas da instituição para pesquisas que valorizam a culinária regional e produtos brasileiros, como os vários tipos de farinha de mandioca e a própria mandioca. ``Testamos para esta Semana do Peixe diversas receitas no laboratório do Centro de Pesquisas em Gastronomia Brasileira da universidade para oferecer receitas saborosas e práticas, que possam ser incluídas facilmente no cardápio dos paulistanos. A variedade de pescado vai de costela de tambaqui a camarão cinza, passando por tilápias, pirarucu, camarão grande, beijupirá, entre outras´´, declarou o coordenador do Centro de Pesquisa em Gastronomia da Anhembi Morumbi, Ricardo Maranhão.

Fonte:RP1 Comunicação

 

 

MS: estudo mostra elevado valor nutritivo de peixes da Amazônia, diz Embrapa

 

   

Comer peixe é saudável, e pouca gente questiona esse fato. Mas quando se pergunta por que, poucos têm resposta pronta, baseada em constatações científicas. Mas elas existem, e mostram o alto valor nutritivo da carne de peixe. E esse valor está presente tanto nos peixes da água doce quanto nas espécies marinhas. No Amazonas, estado brasileiro onde há o maior consumo de pescado por pessoa no país, estudo demonstra que a carne de diversos peixes da região possui elevados níveis de proteína, sais minerais e ácidos graxos para uma dieta saudável e balanceada.

 

As espécies estudadas foram pacu, jaraqui, branquinha, curimatã, pirapitinga, aracú e mapará. O amazonense consome cerca de 35 quilos de peixe por ano, enquanto a média nacional está entre 7 e 8 quilos. Os dados são do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), que em setembro promove em todo o país a Semana do Peixe, iniciativa para incentivar o consumo de pescado entre os brasileiros. O estudo ‘Caracterização Nutricional de Peixes da Amazônia’, realizado pelo pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Rogério de Jesus, traçou o perfil nutricional das espécies através da sua composição química básica, minerais, ácidos graxos e aminoácidos. O artigo foi publicado em 2007 na revista Infopesca Internacional, de Montevidéu, Uruguai.

 

Rogério e o Inpa atuam como parceiros da Embrapa e diversas outras instituições no projeto em rede ‘Bases Tecnológicas para o Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura no Brasil – Rede Aquabrasil’. A iniciativa, liderada pela pesquisadora Emiko Resende, da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, pretende desenvolver tecnologias inovadoras para a promoção de um grande salto tecnológico capaz de promover a sustentabilidade da aquicultura brasileira, do ponto de vista econômico, social e ambiental.

 

De acordo com o estudo, a maioria das espécies apresentou concentrações de proteína entre 18 e 20 gramas para cada 100 gramas de carne. Segundo o pesquisador, os perfis de aminoácidos observados sugerem um alto valor biológico das proteínas nas espécies analisadas. ``São proteínas nobres, de alto valor nutricional´´, afirma.A concentração de lipídios – gordura – variou entre 1,4 e 3,1 gramas por 100 gramas de carne. O mapará foi a única espécie estudada que se diferenciou das demais, com concentrações de gordura mais altas (21g/100g) e menor valor protéico (11g/100g).

 

Nos peixes estudados, o trabalho mostra ainda que a presença de minerais como cálcio, ferro, zinco, sódio, potássio e selênio podem suprir as principais deficiências minerais das populações vulneráveis da Amazônia. ``Todas as espécies são capazes de atender às recomendações diárias, mesmo para um adulto´´, diz Rogério. Minerais prejudiciais, como mercúrio, arsênio e cromo, ocorreram em níveis bem abaixo do limite máximo recomendado para pescado.

 

Foram observadas no estudo altas concentrações de ácido palmítico (19,8 a 31,8%), e ácido oléico ou ômega 9 (17,0 a 53,9%), fundamentais para o metabolismo humano, pois atuam na síntese de hormônios e na absorção de vitaminas. Outra importante descoberta foi a ocorrência de ácidos linoléico e linolênico em conentrações similares às dos peixes marinhos brasileiros. O ácido linléico foi estudado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP) e apresenta efeitos importantes no metabolismo das gorduras do corpo. Já o ácido linolênico, do grupo ômega 3, auxilia no sistema imune e reprodutivo e no metabolismo do colesterol, entre outras qualidades.

Fonte: Embrapa Pantanal

 

 

Período de defeso do camarão começa nesta terça em BA

 

 

A pesca de camarão será proibida a partir desta terça-feira, 15, até 31 de outubro. O chamado período de defeso abrange o sul do estado, entre Mata de São João e Camaçari e a divisa da Bahia com o Espírito Santo. De acordo com o Ibama, a proibição vale para os camarões rosa, sete-barbas e branco. Os pescadores devem informar até o quinto dia útil a partir do início do defeso o estoque quem têm de cada espécie. Infratores serão multados de 700 a 100 mil reais, mais R$20 por quilo de camarão irregular, podendo culminar em detenção de um a três anos.

Fonte:A Tarde On Line

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Região Sul Chuí a Laguna

 

 

Na segunda-feira um sistema de alta pressão próximo ao Litoral do RS mantém variação de nebulosidade com chuva fraca e isolada, altenando com aberturas de sol. Durante a noite e início da manhã os nevoeiros serão densos na área de pesca, dificultando a visibilidade. Alertas: HOJE, mar agitado. AMANHÃ, VENTOS FORTES E MAR AGITADO.

 

Previsão para hoje (14/09/2009) - tarde e noite: Segunda-feira, ventos de E a NE, força 2 a 3 e rajadas de 40 km/h. Ondas de SE de 1.0 a 1.5 m e picos de 2.0 a 3.0 m. Nevoeiros ao amanhecer, com aberturas de sol e mais nuvens no início e fim do dia, na área de pesca.

 

Previsão para amanhã Terça-feira, ventos de NE, força 3 a 4 e rajadas de 50 a 60 km/h. Ondas de SE a E de 1.0 a 1.5 m e picos de 2.0 a 2.5 m. Nevoeiros, aberturas de sol com mais nuvens no início e fim do dia.

 

 

 

Previsão para a navegação e pesca - Região Norte Laguna a Paranaguá

 

 

 

Um sistema alta pressão no Litoral do RS mantém variação de nuvens, com chuva fraca por alguns momentos na área de pesca de SC e PR. Alertas: HOJE, SEM ALERTA. AMANHÃ, SEM ALERTA.

 

Previsão para hoje (14/09/2009) - tarde e noite: Segunda-feira, ventos de SE a E, força 2 a 3 e rajadas de 30 km/h. Ondas de E a SE de 0.5 a 1.0 m e picos de 1.5 a 2.5 m. Variação de nuvens com chuva fraca na mior parte da área de pesca.

 

Previsão para amanhã Terça-feira, ventos de E a NE, força 2 a 3 e rajadas de 40 a 50 km/h. Ondas de E a SE de 0.5 a 1.0 m e picos de 1.5 a 2.0 m. Tempo estável com formação de nevoeiros, variação de nuvens e aberturas de sol na área de pesca.

Fonte: Epagri/Ciram.