Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região

Notícias

Apreensão de 3.200 quilos de camarão sete barbas; supermercados na BA se unem para ganhar competitiv

CLIPPING SINDIPI III

ITAJAÍ, 19 DE NOVEMBRO DE 2007

 

Apreensão de 3.200 quilos de camarão sete barbas; supermercados baianos se unem para ganhar competitividade; defeso no Amazonas; seminário:Carcinicultura e Sustentabilidade no RN.

 

pesca

Paraná-Online Anacreon de Téos

18/11 01:03

Cada vez mais peixe

     Ainda estamos muito longe do ideal, mas já cresce o consumo de peixe no País. E aí nada a ver com o "Ministério da Pesca" ou qualquer outro propósito do governo federal. É que o brasileiro, aos poucos, começou a apreciar os sabores dessa carne tão tenra e de sabores tão acentuados, que oferece variações pouco exploradas em outros tempos, quando havia somente duas ou três maneiras de se consumir pescados: ensopado, assado e recheado, frito à milanesa ou à doré (quase sempre com molho tártaro).A especialização de alguns restaurantes e a importação de chefs de cozinha contribuíram para maior difusão das variedades de peixe no mercado e a oferta começou a crescer na mesma proporção. Com isso, também as experiências com novas texturas e combinações de sabores, desde alguns tradicionais europeus até outros, mais ousados, orientais, tomaram conta da mesa do bom gourmet. E como o peixe é sempre associado ao verão, nada mais oportuno do que incluir algumas opções de cardápio para esses próximos dias, já projetando a temporada de férias que vem aí. Com peixes e frutos do mar à vontade, de todas as formas. E tantas foram as sugestões apresentadas nos últimos dias, que o tema se divide em dois, com os peixes formando o menu dessa semana e os frutos do mar ganhando espaço na semana que vem.

 

pesca

DN Online Últimas

17/11 13:48

Ministro volta a Natal para abrir a 2ª Fenopesca

     O Ministro da Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, anunciou que estará em Natal a fim de participar da abertura da 2ª Fenopesca, segunda-feira, na Rampa. Em debate, alternativas para o desenvolvimento sustentável do setor. Especificamente para o Rio Grande do Norte, o ministro vai confirmar para dezembro, o início dos cursos de alfabetização e formação profissional que serão oferecidos aos mais de 3 mil pescadores que deixaram a pesca da lagosta, aqui no Estado. A Fenopesca prossegue até o dia 21. Ah, sim: o ministro também vai fazer um balanço da ação de recolhimento de redes caçoeira e compressores de ar, que vem sendo empreendida no Nordeste e nos estados do Pará, do Amapá e do Espírito Santo, com o apoio do Exército. Esse recolhimento prossegue até o dia 20. Fonte: Blog do Paulo Tarcísio - acesse http://www.dnonline.com.br/int_colunas_interna_paulo.php

 

 

legislação

Dourados Agora Últimas

17/11 13:16

Pena para pesca com compressor de ar pode aumentar

     O Projeto de Lei 1532/07, do deputado Flávio Bezerra (PMDB-CE), aumenta a pena da pesca proibida (detenção de um a três anos e multa) em 1/3, se forem utilizados compressores de ar, cilindros ou aparato de mergulho autônomo. Em caso de reincidência, a pena será aumentada em 2/3. O projeto altera a Lei dos Crimes Ambientais (9.605/98).

      O projeto também aumenta as multas da pesca ilegal (nesse caso, para qualquer tipo de pesca, não apenas com uso de compressores). Atualmente, as multas vão de R$ 700,00 a R$ R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 10,00 por quilo de pescado. Pelo projeto, passam a ser de R$ 10 mil a R$ 300 mil, com aumento de R$ 100,00 por quilo do produto da pescaria.

      Compressores O deputado argumenta que muitos pescadores improvisam equipamentos de mergulho utilizando motores dos barcos, mangueiras, compressores de ar e até botijões de gás de cozinha. Segundo ele, esses pescadores trabalham sem vínculo empregatício, em condições subumanas, realizando mergulhos com freqüência e com duração superiores às recomendadas pela legislação. O deputado cita pesquisa do Ibama segundo a qual o uso de compressores na pesca causa, em média, um acidente a cada 45 dias e uma morte a cada seis meses.

      Bezerra espera que o aumento da pena para esse crime contribua para reduzir sua incidência e para diminuir a pesca predatória responsável pela queda da produção de lagosta no Nordeste.

      Tramitação O projeto será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, segue para o Plenário.

pesca

Portal Amazônia Globo.com Capa

17/11 12:53

Ibama apreende 600 ovos e 360 quelônios no Amazonas

     MANAUS - Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreenderam mais de 360 quelônios e 600 ovos de tartaruga, iaçá e tracajá, durante operação realizada no rio Branco, na divisa do Amazonas com Roraima e no rio Purus, nas proximidades de Novo Airão (115 quilômetros a oeste de Manaus). Alguns animais pesam mais de 50 quilos, segundo o chefe da Fiscalização do Ibama no Amazonas, Adilson Cordeiro.

      Oito pessoas que estavam com os quelônios foram presas e encaminhadas à sede da Polícia Federal (PF). A operação ocorreu nos últimos 12 dias e, segundo Cordeiro, teve como objetivo evitar a pesca predatória dos animais. "Estamos fazendo o monitoramento porque é uma época fácil para capturar esses animais. O rio está baixo. Além disso, com a chegada do final do ano também aumenta a procura".

      De acordo com o analista ambiental do Ibama, Marcelo Dutra, o dono da embarcação que transportava os pescadores, Gerôncio Oliveira, foi multado em R$ 800 mil por estar levando os pescadores e R$ 477 mil por maus-tratos.

      Grandes redes de pesca de nylon Cordeiro, utilizam grandes redes de pesca de nylon e, além dos quelônios, também apreendem botos e peixes-boi. Ele disse que a maioria dos quelônios comercializados em Manaus entra pela região dos bairros Compensa e São Raimundo, zona Oeste da cidade. "Na Manaus Moderna a fiscalização é maior".

      Ainda de acordo com o chefe da Fiscalização do Ibama, não há motivo para as pessoas comprarem quelônios de maneira ilegal, porque existem mais de 200 mil animais legalizados e prontos para serem vendidos no Estado.

     

legislação

Folha da Manhã Online

17/11 03:48

Ibama apreende camarão sete barbas

     Ibama apreende camarão sete barbas Leonardo Berenger FARTURA - O camarão apreendido foi doado ao Asilo do Carmo Fiscais do Ibama apreenderam na madrugada de ontem, em Barra do Furado, 3 mil e 200 quilos de camarão sete barbas, que foram doados ao Asilo Nossa Senhora do Carmo. Protegido pela legislação ambiental em virtude do defeso, que vai até 31 dezembro, o pescado foi encontrado em caixas de isopor, na margem do Canal das Flechas. No momento da apreensão, pescadores que estavam no local escaparam do flagrante de barcos. A captura do camarão sete barbas e dos caranguejos uçá e guaiamum está proibida em todo o litoral dos estados do Rio, Espírito Santo e São Paulo. A operação em Barra do Furado, considerada pelo Ibama como "de rotina", foi iniciada na noite de quinta-feira e se estendeu até ontem. A finalidade é verificar o cumprimento do defeso na região. "Estaremos acompanhando as atividades nos entrepostos e, se for constatada a captura, o comércio e o transporte do camarão, ele será recolhido e doado a entidades", disse a chefe do escritório do Ibama local, Rosa Maria Castelo Branco, que afirmou que a fiscalização na região conta com poucos funcionários.

pesca

Folha de Londrina Flora Guedes Equipe da Folha

17/11 02:24

Projeto quer mais vida nos rios do Paraná

     Curitiba - Particularidades da Bacia do Alto Iguaçu, eleva o risco de muitas espécies endêmicas entrarem em extinção, segundo estudos do Museu de História Natural de Capão da Imbuia, em Curitiba. A bacia, cujos limites são as nascentes, na Serra do Mar, e o início de suas corredeiras, no município de Porto Amazonas, tem limitado potencial de dispersão espacial, favorecendo a ocorrência de espécies de pequeno porte e pouca variação genética. Some a isso, que os trechos em áreas urbanas da Região Metropolitana de Curitiba, em regra geral, não oferecem condições de sobrevivência para a vida aquática. ''Os parÂmetros que temos são experimentos da qualidade da água para saber se estava em condições de receber peixes. Coletamos 13 amostras em pontos aleatórios da bacia, das quais apenas cinco apresentaram condições de vida. Isso nos leva a acreditar que a bacia está debilitada. Sua riqueza hídrica atraiu o povoamento para suas proximidades e trouxe junto a poluição e a degradação'', contextualiza o zootecnista e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Peter Garbez Kirschnik. Ele coordena o projeto de ''Repovoamento de peixes como indutor de processos de recuperação ambiental da Bacia do Alto Rio Iguaçu'', desenvolvido desde 2005, com recursos do governo do estado orçado em R$ 640 mil. Apesar do nome do projeto, seu principal objetivo não é o repovoamento, mas aprofundar os conhecimentos sobre a ictiofauna ou população de peixes de ocorrência natural da região do Alto Iguaçu, gerar informações científicas que sirvam para elaborar estratégias futuras de recuperação e conservação do meio ambiente pelo uso da biotecnologia e contribuir para o desenvolvimento da piscicultura de espécies nativas do Paraná. Parte fundamental do projeto, que seria uma espécie de repovoamento-piloto, é realizada no Setor de Piscicultura da PUC-PR, em São José dos Pinhais, na RMC. Lá é feita a reprodução em cativeiro do jundiá (Rhamdia sp) ou bagre, espécie nativa da bacia. O processo, bastante delicado, inicia com a captura das matrizes ou indivíduos fêmeas e machos adultos, cerca de 50 para garantir a diversificação dos peixes juvenis, no período natural de acasalamento (de outubro até dezembro). Depois é feita a reprodução artificial até a soltura dos peixes, dentro de três meses. ''É muito difícil reproduzir espécies nativas em cativeiro, o peixe fica muito estressado, muitas vezes não sobrevive nos tanques, é acometido por fungos, sem falar nas técnicas de captura. A que nos deu melhores resultados foi a pesca com anzol, que não é o ideal'', conta Kirschnik. ''Para reproduzir em cativeiro é preciso substituir estímulos naturais que o animal teria para o acasalamento, como a água corrente, por isso injetamos hormônios naturais para maturação das gônadas, que são os testículos e ovários'', acrescenta ele, que realiza todo o processo também como aula expositiva para os estudantes da PUC-PR. Espécies - Dentre todas as espécies encontradas na Bacia do Alto Iguaçu, cerca de 80 - no Paraná, estima-se que existam 400 espécies de água doce -, o jundiá e o lambari foram selecionados por serem nativas e bastante apreciadas pela população. Ao contrário do jundiá, o lambari se encontra em abundÂncia na natureza e é mais resistente, não sendo necessário desenvolver manejos para seu repovoamento. Sobre o jundiá, não se sabe se sua população está em declínio, apenas que não é abundante e que é mais afetado pela poluição, por isso foi escolhido para desenvolver técnicas de manejo e repovoamento.

pesca

Paraná-Online Nájia Furlan

17/11 01:42

Peixes foram vítimas de vírus no litoral

Grupo Integrado de Aqüicultura e Estudos Ambientais (GIA), da Universidade Federal do Paraná (UFPR) encontrou a causa da mortandade de peixes em Guaratuba, no litoral do Estado. Segundo o estudo, não foi poluição nem outro motivo senão uma doença provocada por vírus: Necrose Pancreática Infecciosa (IPN). A investigação vinha sendo feita desde agosto, quando grande quantidade dos animais apareceu morta na baía. O problema durou até setembro e, atingindo várias espécies, prejudicou a pesca na região. Como o GIA divulgou esta semana, até se chegar a este resultado foi preciso muita pesquisa e análise. As simples investigações da água não apontaram nada significativo para a questão. O que o grupo fez, então, foi coletar os peixes mortos e, depois de análises macroscópicas e de histopatologia, chegaram à conclusão. O diagnóstico foi confirmado pelo laboratório da universidade canadense Prince Edward Island.

     "Os peixes enfermos apresentam pontos hemorrágicos na região ventral e nas nadadeiras, olhos saltados e hemorrágicos, brÂnquias e fígado esbranquiçados. Microscopicamente, o pÂncreas está ausente ou em avançado processo de necrose. Animais moribundos nadam em círculo, sem equilíbrio e morrem rapidamente", afirma a pesquisa do GIA.De acordo com o pesquisador Walter Boeger, esta é a primeira vez que a IPN - que é provocada pelo vírus IPNV - é registrada no Brasil. "Hoje, no Paraná, esse já é um vírus estabelecido. Infelizmente é um problema que não tem controle. Existem condições que favorecem o aparecimento da patologia como a temperatura da água e a baixa imunidade do peixe, mas o que pode ser feito é apenas o acompanhamento para verificar se há e qual é a origem e se pode ser relacionada a alguma atividade humana", afirma o professor da UFPR.De acordo com Boeger, uma das importÂncias de se identificar as causas é eliminar outras e "acabar com os mitos acerca do problema". Outro benefício é a possibilidade de solução mais pontual. "Identificada a causa, podemos agora buscar soluções, mas não será fácil. Este foi o primeiro passo, temos muita pesquisa pela frente", diz. Ele ainda alerta que "é de se esperar novas mortandades".

     Segundo ele, o vírus é muito "geral" e atinge diversas espécies, entre elas; de água salgada, como a salteira, o linguado, a tainha e o robalo. Boeger explica ainda que apesar de se tratar da doença, não existe nenhum motivo que impeça o consumo. No entanto, segundo ele, os prejuízos da doença são ambientais e econômicos.

piscicultura

 

Política Real Últimas

16/11 22:33

Bahia. Supermercados baianos se unem para ganhar competitividade e lutar contra redes nacionais.

     ( Brasília-DF, 16/11/2007) A Política Real teve acesso. Onze supermercadistas da Grande Salvador formaram a rede Mix Bahia. Com bandeira única e o apoio do Sebrae, por meio do projeto Centrais de Negócios, os supermercados querem usufruir de uma série de benefícios proporcionados pela atuação em grupo, como reforçar estratégias de marketing e buscar preços mais competitivos. Na verdade essa rede é uma tentativa de lutar contra a concorrência dos grandes grupos nacionais e internacionais. O surgimento da Mix Bahia se relaciona a um conceito moderno incentivado pelo Sistema Sebrae e por outras instituições: as Centrais de Negócios. Desenvolvido pelo Sebrae Nacional, o projeto Centrais de Negócios existe em 24 estados e no Distrito Federal. Essa ferramenta tem como foco principal as compras conjuntas e ações de comercialização. As Centrais se baseiam em elementos essenciais assumidos coletivamente, como a confiança nos parceiros, o comprometimento e a troca de experiências. Josué Telles, presidente da Mix Bahia, enxerga duas vantagens principais na associação dos supermercados. A primeira, segundo ele, está na realização de negócios de forma coletiva. "Em grupo podemos comercializar um volume maior, com uma grande massa crítica em relação ao processo e o aumento no poder de barganha", diz. Outra vantagem da Central de Negócios, na visão do presidente da rede, diz respeito às possibilidades de desenvolver ações de marketing mais intensas. "Para um dono de supermercado sozinho fica muito caro investir em publicidade. Em conjunto sobram mais recursos para financiar uma propaganda na televisão ou para produzirmos um encarte em um jornal", exemplifica Telles. Josué vê ainda no trabalho em rede benefícios na troca de informações e conhecimentos e na obtenção de assessoria jurídica e prestação de serviços. FUSÕES - Segundo Leonídio Freitas, vice-presidente da Mix Bahia, a atuação em conjunto pode deixar os estabelecimentos mais competitivos e em condição de concorrer com as grandes redes nacionais e internacionais. "As fusões no setor estavam nos esmagando", desabafa. Leonídio revela que um dos diferenciais da Mix Bahia para competir com as grandes redes será o atendimento personalizado ao cliente. "Queremos escutar melhor os nossos consumidores e saber a opinião deles sobre nossos produtos e serviços", afirma. Freitas aproveita para ressaltar o papel na economia dos pequenos negócios: "são os que mais geram empregos. No nosso setor, enquanto para cada R$ 15 mil de receita empregamos uma pessoa, nas grandes redes surge um novo posto de trabalho com uma receita entre R$ 80 e R$ 100 mil". Quando decidiram formar a rede Mix Bahia, os proprietários desses pequenos empreendimentos imediatamente pensaram no Sebrae para dar suporte à iniciativa. "A Mix Bahia é a primeira rede a nascer de maneira profissionalizada e isso tem tudo a ver com o apoio do Sebrae" afirma Josué Telles. O Sebrae tem oferecido uma série de capacitações aos proprietários e trabalhadores dos supermercados em assuntos como formação de preço e boas práticas no manuseio dos alimentos. Leonídio Freitas afirma que com a Central de Negócios o Sebrae/BA trouxe nova visão de mercado para os supermercadistas da Mix Bahia. "Estamos nos reciclando e aprendendo a não sermos apenas comerciantes, mas gestores de nossas empresas", conta. A Rede Mix Bahia foi lançada durante a Feira do Empreendedor de Salvador, realizada de 8 a 11 de novembro. No estande montado na Feira, os supermercadistas da Central de Negócios comercializaram mais de 700 itens e receberam mais de 200 fornecedores e representantes comerciais. Na feira foram distribuídos cerca de nove mil folders divulgando a rede e houve mais de 70 propostas e fechamentos de negócios no local. O estande da Mix Bahia serviu para a venda de produtos de outros expositores que participaram da Feira do Empreendedor, de áreas como a mandiocultura, a apicultura e a piscicultura. A rede também vai participar da Feira Internacional da Agropecuária (Fenagro), que acontecerá de 24 de novembro a 2 de dezembro em Salvador. ( da redação com informações de assessoria)

 

 

Secretaria Especial de Aquicultura

DN Online Últimas

16/11 20:50

MP debate em Mossoró carcinicultura no Estado

     O Ministério Público Estadual realiza na próxima quinta e sexta-feira (dias 22 e 23), no auditório da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), em Mossoró, o seminário regional "Carcinicultura e Sustentabilidade Sócio-Ambiental no RN". O seminário temático tem o objetivo de debater os sérios problemas inerentes à atividade no Rio Grande do Norte e as relações da carcinicultura com o meio ambiente. "Perspectiva da Carcinicultura no RN, sob a visão do Ministério da Pesca" é o tema da conferência de abertura do seminário a ser proferida pelo Coordenador-Geral de Maricultura da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP), do Governo Federal, Felipe Suplicy. Irá mediar os debates da conferência de abertura o superintendente do IBAMA no Estado, Alvamar Costa Queiroz. O seminário regional "Carcinicultura e Sustentabilidade Sócio-Ambiental no RN" terá como palestrantes Promotores de Justiça com atuação na área do meio ambiente, técnicos do IDEMA, representantes de empresa de carcinicultura, professores da UFRN, UERN e UFERSA, além de conselheiros do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). O seminário é aberto a todos os interessados sobre a temática e as inscrições podem ser feitas através do site do Ministério Público na Internet: www.mp.rn.gov.br. A taxa para a inscrição é um quilo de alimento não-perecível.

 

 

pesca

Amazônia

16/11 20:42

Defeso no Amazonas exclui pesca científica e artesanal

     O período de defeso dos peixes matrinchã, pirapitinga, mapará, sardinha, pacu e aruanã começou no dia 15, no Estado e, por determinação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), até 15 de março de 2008 está proibida a pesca dessas espécies, ameaçadas de extinção pela captura excessiva.

      Ainda assim, estão de fora da proibição a pesca científica autorizada por órgão ambiental competente e a pesca realizada de forma artesanal, com linha de mão ou vara, linha e anzol. O limite de captura e transporte durante o defeso é de 5 quilos de peixe, mais um exemplar, para os pescadores amadores licenciados ou isentos de licenciamento, e de até dez quilos de peixe por dia, para os pescadores de subsistência.

      No estado, as empresas que trabalham com pescado têm até segunda-feira (19) para registrar seus estoques no Ibama, que prometeu agilidade na recepção, conferência e regularização da produção. Já em Manaus, devido a um feriado municipal, o prazo se estenderá até quarta-feira (21).

      O analista ambiental Marcelo Dutra alerta para as penalidades previstas para quem desrespeitar a probição: "Quem tentar comercializar, beneficiar, transportar ou armazenar os peixes de forma ilegal está sujeito à apreensão do produto, multa que vai de R$ 700 a R$ 100 mil pelo ato, mais R$ 10 por quilo de peixe apreendido. E se o peixe ilegal estiver acobertado por outro de espécie não proibida, o pescador perderá todo o lote. A embarcação também poderá ser apreendida e ficar à disposição da Justiça Federal."

      Desde 1º de outubro, o tambaqui também está em período de defeso, juntamente com o pirarucu, cuja pesca é proibida o ano inteiro e só pode ser feita com autorização do Ibama.

pesca

16/11 16:40

Relatora vê impacto de obra em porto no RS

     A ampliação do quarto maior porto em movimentação de cargas do Brasil pode resultar na remoção de cerca de 2 mil famílias no município de Rio Grande (RS), segundo a relatora nacional para o Direito Humano à Moradia, Lúcia Moraes. Em 18 e 19 de novembro, ela visita cinco bairros pobres que vivem há décadas na região portuária e serão afetados pelas obras. Somada, a população das comunidades – Santa Tereza, Barra Nova, Barraquinhas, Mangueira e Getúlio Vargas – chega a quase 10 mil pessoas.

      A relatora assinala que os moradores das cinco comunidades vivem em lotes irregulares que pertencem ao governo federal. "A SPU [Secretaria de Patrimônio da União] manifestou interesse em regularizar os terrenos, mas as obras do porto irão expulsar as famílias", diz.

      As obras do porto de Rio Grande, município gaúcho mais antigo, vão incluir ampliação dos molhes (paredões dos portos marítimos) e aprofundamento do canal de acesso. Serão investidos R$ 400 milhões em recursos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento); a previsão é que o empreendimento esteja concluído em 2009, segundo o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. O objetivo é melhorar a infra-estrutura de transportes do Rio Grande do Sul.

      O chefe da divisão de planejamento da Superintendência do Porto do Rio Grande, Darci Tartari, admite que a expansão portuária obrigará a retirada das famílias. "É necessário expandir o porto e reformar as instalações antigas, mas nada será feito apressadamente". Ele diz que a Prefeitura, o Ministério das Cidades e a administração do porto planejam remover as pessoas com o menor impacto social possível e de forma organizada. "Estas famílias vivem em condições precárias, sem energia elétrica e sem saneamento. Serão erguidos conjuntos habitacionais próximos à área do porto para abrigar quem for retirado", afirma Tartari.

      Apesar da proposta de realocar moradores para conjuntos habitacionais, o líder comunitário Gilmar Ávila, do MNLM (Movimento Nacional de Luta por Moradia), diz que a maioria das famílias dos bairros perderá sua principal fonte de renda: a pesca. "Só alguns terrenos adquiridos pela prefeitura são no entorno do porto. As pessoas das comunidades trabalham como pescadores e a expansão portuária está sendo feita sem que haja discussão com eles", critica.

      "Uma parte dos recursos do PAC deveria ser investida na fixação das famílias e na infra-estrutura das casas destas comunidades", ressalta Lúcia. Ela considera que a melhor saída para as famílias é negociar com a Prefeitura e o governo federal.

      Uma das providências da Relatoria Nacional pelo Direito à Moradia será realizar uma audiência pública, em 19 de novembro, com líderes das comunidades e com representantes do município, o Estado, do governo federal e do Ministério Público. "O diálogo talvez leve a consensos sobre como ampliar e reformar as áreas do porto de forma a não afetar os bairros de pescadores", diz a relatora.